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O perdão de Deus é uma constante que apenas precisa
do nosso arrependimento e propósito de emenda para ser alcançado, para ser
efectivo.
E o perdão de Deus é sim uma reconciliação, ou
seja, a relação com Deus é restabelecida exactamente como antes, porque Deus nos
ama com amor infinito.
Algumas pessoas dizem que se confessam directamente
a Deus, ou seja, não precisam de uma sacerdote para se confessarem.
Realmente ninguém pede perdão a quem ofende
servindo-se de um intermediário, ou seja, ninguém manda outra pessoa pedir
perdão por uma ofensa que fizemos àquele que ofendemos.
O perdão e o pedir perdão é algo que é feito cara a
cara, não pode ter intermediários.
Pode quando muito haver alguém que prepare o caminho
para se chegar ao ofendido e pedir perdão, mas esse pedido de perdão é sempre
pessoal, intimo e presencial.
Ora, as pessoas que afirmam confessar-se
directamente a Deus, pretendem ver no sacerdote um intermediário entre nós e
Deus e tal não corresponde de modo nenhum à realidade do Sacramento, à realidade
do que Jesus Cristo quis e instituiu.
Se o sacerdote fosse um simples intermediário entre
nós e Deus, então, depois de ouvir os nossos pecados e o nosso pedido de perdão,
teria que ir “consultar” em oração, digamos assim, o que Deus tinha para lhe
dizer sobre o nosso pedido de perdão e se Deus estaria disposto a perdoar os
nossos pecados.
Mas não é isso que o sacerdote faz!
(cont)
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