03/07/2020

Publicações em 03 Julho 2020

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Vazio de todo o meu eu, enche-o de Ti


Pede ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, e à tua Mãe, que te façam conhecer-te e chorar por esse montão de coisas sujas que passaram por ti, deixando – ai! – tanto depósito... E ao mesmo tempo, sem quereres afastar-te dessa consideração, diz-lhe: – Dá-me, Jesus, um Amor como fogueira de purificação, onde a minha pobre carne, o meu pobre coração, a minha pobre alma, o meu pobre corpo se consumam, limpando-se de todas as misérias terrenas... E, já vazio de todo o meu eu, enche-o de Ti: que não me apegue a nada daqui de baixo; que sempre me sustente o Amor. (Forja, 41)

É a hora de clamar: Lembra-Te das promessas que me fizeste, para me encher de esperança; isto consola-me no meu nada e enche o meu viver de fortaleza. Nosso Senhor quer que contemos com Ele para tudo: vemos com evidência que sem Ele nada podemos e que com Ele podemos tudo. E confirma-se a nossa decisão de andar sempre na Sua presença.
Com a claridade de Deus no entendimento, que parece inactivo, torna-se-nos indubitável que, se o Criador cuida de todos – mesmo dos inimigos –, quanto mais cuidará dos amigos! Convencemo-nos que não há mal nem contradição que não venham por bem: assim assentam com mais firmeza, no nosso espírito, a alegria e a paz que nenhum motivo humano poderá arrancar-nos, porque estas visitas deixam sempre em nós algo de Seu, algo divino. Louvaremos o Senhor Nosso Deus que efectuou em nós coisas admiráveis e compreenderemos que fomos criados com capacidade de possuir um tesouro infinito.
Tínhamos começado com orações vocais, simples, encantadoras, que aprendemos na nossa meninice e que gostaríamos de não perder jamais. A oração, que começou com essa ingenuidade pueril, desenvolve-se agora em caudal largo, manso e seguro, porque acompanha a nossa amizade com Aquele que afirmou: Eu sou o caminho. Se amarmos Cristo assim, se com divino atrevimento nos refugiarmos na abertura que a lança deixou no Seu peito, cumprir-se-á a promessa do Mestre: qualquer que me ame observará a minha doutrina e meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos morada. (Amigos de Deus, 305–306)

Temas para reflectir e meditar


Solidão 4


Uma outra consequência da vida solitária é o egoísmo pessoal o que é um contra senso porque exactamente afasta de Si as pessoas que poderiam ajudar na solução dos problemas que mais ou menos amiúde se levantam.
Recordo que estou a falar de uma pessoa solitária que vive em solidão e não necessariamente de alguém que vive sozinho.

Evidentemente que a idade da pessoa joga um papel importante em tudo isto.

Há pessoas ainda jovens que são solitárias independentemente de viverem ou não sozinhos.

Acontece, até, que podem ser solitários vivendo no seio de uma família com todas as relações de intimidade que tal pressupõe.


(AMA, reflexões, Carvide, 14.08.2019)

LEITURA ESPIRITUAL


ACTOS DOS APÓSTOLOS 

I. A IGREJA DE JERUSALÉM

3 Cura de um aleijado –
1 Pedro e João subiam ao templo, para a oração das três horas da tarde. 2 Era para ali levado um homem, coxo desde o ventre materno, que todos os dias colocavam à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola àqueles que entravam. 3 Ao ver Pedro e João entrarem no templo, pediu-lhes esmola. 4 Pedro, juntamente com João, olhando-o fixamente, disse-lhe: «Olha para nós.» 5 O coxo tinha os olhos nos dois, esperando receber alguma coisa deles. 6 Mas Pedro disse-lhe: «Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!» 7 E, segurando-o pela mão direita, ergueu-o. No mesmo instante, os pés e os artelhos se lhe tornaram firmes. 8 De um salto, pôs-se de pé, começou a andar e entrou com eles no templo, caminhando, saltando e louvando a Deus. 9 Todo o povo o viu caminhar e louvar a Deus. 10 Bem o conheciam, como sendo aquele que costumava sentar-se à Porta Formosa do templo a mendigar; ficaram cheios de assombro e estupefactos com o que lhe acabava de suceder. 11 E, como ele não deixasse Pedro e João, todo o povo, cheio de assombro, se juntou a eles sob o chamado pórtico de Salomão.

Discurso de Pedro ao povo –
12 Ao ver isto, Pedro dirigiu a palavra ao povo: «Homens de Israel, porque vos admirais com isto? Porque nos olhais, como se tivéssemos feito andar este homem por nosso próprio poder ou piedade,? 13 O Deus de Abraão, de Isaac e Jacob, o Deus dos nossos pais, glorificou o seu servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos, estando ele resolvido a libertá-lo. 14 Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação de um assassino. 15 Destes a morte ao Príncipe da Vida, mas Deus ressuscitou-o dos mortos, e disso nós somos testemunhas. 16 Pela fé no seu nome, este homem, que vedes e conheceis, recobrou as forças. Foi a fé que dele nos vem que curou completamente este homem na vossa presença. 17 Agora, irmãos, sei que agistes por ignorância, como também os vossos chefes.18 Dessa forma, Deus cumpriu o que antecipadamente anunciara pela boca de todos os profetas: que o seu Messias havia de padecer. 19 Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados; 20 e, assim, o Senhor vos conceda os tempos de conforto, quando Ele enviar aquele que vos foi destinado, o Messias Jesus, 21 que deve permanecer no Céu até ao momento da restauração de todas as coisas, de que Deus falou outrora pela boca dos seus santos profetas. 22 Moisés disse: 'O Senhor Deus suscitar-vos-á um Profeta como eu, de entre os vossos irmãos. Escutá-lo-eis em tudo quanto vos disser. 23 Quem não escutar esse Profeta, será exterminado do meio do povo.' 24 E, por outro lado, todos os profetas que falaram desde Samuel anunciaram igualmente estes dias. 25 Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus concluiu com os vossos pais, quando disse a Abraão: 'Na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da Terra.' 26 Foi primeiramente para vós que Deus suscitou o seu Servo e o enviou para vos abençoar e para se afastar cada um de vós das suas más acções.»

Porque é que o Papa é Pedro?
Os católicos professam obediência ao Papa como legítimo sucessor de Pedro, e consideram-no representante de Nosso Senhor Jesus Cristo aqui na terra. Perante esta afirmação, hoje alguns questionam-se: de onde vem a autoridade do Papa? Não é ele apenas um homem? Ser infalível significa que o Papa não se pode enganar?

1. Se Cristo é a Cabeça da Igreja, porque dizemos que S. Pedro é o Chefe da Igreja?
Por várias passagens da Escritura, sabemos que Cristo nomeou S. Pedro Chefe da Igreja: Cristo, ao instituir os Doze, «deu-lhes a forma de um corpo colegial, quer dizer, de um grupo estável, e colocou à sua frente Pedro, escolhido de entre eles» ( LG 19). (Catecismo da Igreja Católica, nº 880).
Foi só de Simão, a quem deu o nome de Pedro, que o Senhor fez a pedra da sua Igreja. Confiou-lhe as chaves desta (cf Mt 16, 18-19). Instituiu-o pastor de todo o rebanho (cf Jo 21, 15-17). «Mas o múnus de ligar e desligar, que foi dado a Pedro, também foi dado, sem dúvida alguma, ao colégio dos Apóstolos unidos ao seu chefe»(LG 22). Este múnus pastoral de Pedro e dos outros apóstolos pertence aos fundamentos da Igreja e é continuado pelos bispos sob o primado do Papa (Catecismo da Igreja Católica, 881).

Contemplar o mistério
O Papa é chamado Vigário de Cristo porque ocupa o Seu lugar no governo da Igreja.
‘O teu maior amor, a tua maior estima, a tua mais profunda veneração, a tua obediência mais rendida, o teu maior afecto há-de ser também para o Vice-Cristo na terra, para o Papa.
Os católicos têm de pensar que, depois de Deus e da nossa Mãe a Virgem Santíssima, na hierarquia do amor e da autoridade, vem o Santo Padre’. (Forja, 135)
Esta é a única Igreja de Cristo, que professamos no Credo como Una, Santa, Católica e Apostólica, aquela que o nosso Salvador, depois da Sua Ressurreição (1 Tim. 3,5), entregou a Pedro para que a apascentasse (Jo21,17), confiando também a ele e aos outros Apóstolos a sua difusão e governo (cf. Mt 28,18 ss.), e erigindo-a para sempre em «coluna e fundamento da verdade». Confiou-a aos cuidados pastorais de Pedro, encarregando-o, e aos outros apóstolos, de a difundir e a governar, e erigiu-a para sempre como o pilar e fundamento da verdade (Concílio Vaticano II, Const. Dogm. Lumen gentium, nº 8). (cf .Amar a Igreja, 19)

2. Porque é o Papa sucessor de S. Pedro?
O Papa é o legítimo sucessor de S. Pedro, porque Cristo nomeou S. Pedro chefe da Sua Igreja. Pedro, por vontade divina, estabeleceu a sua residência em Roma. E assim, por disposição divina, quem lhe sucede como Bispo de Roma, sucede-lhe também no supremo governo da Igreja. (cf Catecismo da Igreja Católica, 882)

Contemplar o mistério
O amor pelo Romano Pontífice há de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos Cristo. Se convivemos com o Senhor na oração, caminharemos com um olhar claro que nos permite distinguir, também nos acontecimentos que às vezes não entendemos ou que nos causam pranto ou dor, a acção do Espírito Santo. ( cf. Amar a Igreja, 30)
‘Católico, Apostólico, Romano! Gosto que sejas muito romano. E que tenhas o desejo de fazer a tua "romaria", videre Petrum, para ver Pedro’ (Caminho, 520).
‘Venero com todas as minhas forças a Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro de onde tantos saíram para difundir por todo o mundo a palavra salvadora de Cristo. Ser romano não inclui nenhum sinal de particularismo, mas de autêntico ecumenismo: pressupõe o desejo de ampliar o coração, de o abrir a todos com os anseios redentores de Cristo, que a todos busca e a todos acolhe, porque a todos amou primeiro’. (Amar a Igreja, 28)

3. Qual é a missão do Papa?
As cidades antigas eram cercadas por muralhas. E entregar as chaves que davam acesso às muralhas equivalia a entregar o poder sobre a cidade. A expressão dar as chaves equivale a dar-lhe o poder supremo sobre a Sua Igreja, a que muitas vezes chama "o reino dos céus".
O Papa, Bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, é o princípio perpétuo e visível e fundamento da unidade da Igreja. É o Vigário de Cristo, cabeça do colégio dos Bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual tem, por instituição divina, poder pleno, supremo, imediato e universal. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 182)

O Bispo da Igreja de Roma, em quem permanece a função que o Senhor confiou singularmente a Pedro, o primeiro entre os Apóstolos, e que tinha de a transmitir aos seus sucessores, é Cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja Universal na terra. Portanto, em virtude de sua função, ele tem o poder ordinário, que é supremo, pleno, imediato e universal na Igreja, e que pode sempre exercer livremente ". (Código de Direito Canónico, c. 331).

Contemplar o mistério
Qual é a missão permanente de S. Pedro? Fazer que a Igreja nunca se identifique apenas com uma única nação, com uma única cultura, com um único Estado. Que seja sempre a Igreja de todos. Que reúna a humanidade acima de todas as fronteiras e, no meio das divisões deste mundo, torne presente a paz de Deus, a força reconciliadora do Seu amor. Graças à tecnologia, que é idêntica em toda a parte, graças à rede mundial de informações, e também graças à união de interesses comuns, existem hoje no mundo novas formas de unidade, mas que podem também gerar novos contrastes e dão novo impulso aos antigos. No meio dessa unidade externa, baseada em coisas materiais, temos grande necessidade de unidade interior, que provém da paz de Deus, unidade de todos aqueles que, através de Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs. Esta é a missão permanente de S. Pedro, e também a tarefa particular confiada à Igreja de Roma. (cf. Bento XVI, Homilia de 29 de Junho de 2008).
O caminho de S. Pedro para Roma, como representante dos povos do mundo, rege-se principalmente pela palavra una: a sua tarefa é criar a unidade católica da Igreja formada por judeus e pagãos, da Igreja de todos os povos. S. Pedro, que segundo a ordem de Deus tinha sido o primeiro a abrir a porta aos pagãos, deixa agora a presidência da igreja cristã-judaica a Tiago, o Menor, para se dedicar à sua verdadeira missão: o ministério para a unidade da única Igreja de Deus formada por judeus e pagãos. (cf. Bento XVI, Homilia de 29 de Junho de 2008)

4. Que significa dizer que o Papa é o vigário de Cristo?
O Papa é chamado Vigário de Cristo porque faz as Suas vezes no governo da Igreja. Vigário vem das palavras latinas: vices agere, fazer as vezes. É a cabeça visível da Igreja, porque a governa com a mesma autoridade de Cristo, que é a Cabeça invisível. (Catecismo da Igreja Católica, 882)

5. Porque é chamado Sumo Pontífice?
Sumo Pontífice significa sumo sacerdote, porque tem em seu poder todos os poderes espirituais com os quais Cristo enriqueceu a Sua Igreja. O Sumo Pontífice, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, "é o princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade, tanto dos bispos como da multidão de fiéis" (LG 23).

Contemplar o mistério
‘Esta Igreja Católica é romana. Eu saboreio esta palavra: romana! Sinto-me romano, porque romano significa universal, católico, porque me leva a amar carinhosamente o Papa, il dolce Cristo in terra, como Santa Catarina de Sena gostava de repetir’. (Amar a Igreja, 28)
‘Para tantos momentos da História (que o diabo se encarrega de repetir) parecia-me muito acertada aquela consideração que me escrevias sobre a lealdade: "Trago todo o dia no coração, na cabeça e nos lábios, uma jaculatória: Roma! "’(Sulco, 344)
‘A nossa Santa Mãe, a Igreja, em magnífica extensão de amor, vai espalhando a semente do Evangelho por todo o mundo. De Roma à periferia.
- Ao colaborares nessa expansão, pelo orbe inteiro, leva a periferia ao Papa, para que a terra toda seja um só rebanho e um só Pastor: um só apostolado!’ (Forja, 638)

6. Infalível significa que o Papa não se pode enganar em nada?
Para garantir que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta, Cristo dotou os Seus pastores com o carisma da infalibilidade em matéria de fé e de costumes. (Catecismo da Igreja Católica , 890).
«Desta infalibilidade goza o pontífice romano, chefe do colégio episcopal, por força do seu ofício, quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar na fé os seus irmãos, proclama, por um acto definitivo, um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes [...] (Catecismo da Igreja Católica, 891)

Contemplar o mistério
A potestade supremo do Romano Pontífice e a sua infalibilidade, quando fala ex cathedra, não são uma invenção humana: baseiam-se na explícita vontade fundacional de Cristo. Que pouco sentido tem então confrontar o governo do Papa com o dos bispos, ou reduzir a validade do Magistério pontifício ao consentimento dos fiéis! Nada mais estranho que o equilíbrio de poderes: os esquemas humanos não nos servem aqui, por mais atraentes ou funcionais que possam ser. Ninguém na Igreja goza por si mesmo de poder absoluto, enquanto homem: na Igreja não há mais nenhum chefe senão Cristo. E Cristo quis constituir um vigário Seu - o Romano Pontífice - para a Sua esposa peregrina nesta terra.(Amar a Igreja, 30)

7. Quando se exerce a infalibilidade do Magistério?
A infalibilidade exerce-se quando o Romano Pontífice, em virtude da sua autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio Episcopal, em comunhão com o Papa, sobretudo reunido num Concílio Ecuménico, proclamam com um ato definitivo uma doutrina respeitante à fé ou à moral, e também quando o Papa e os Bispos, no seu Magistério ordinário, concordam ao propor uma doutrina como definitiva. A tais ensinamentos, cada fiel deve aderir com o obséquio da fé. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 185),

Contemplar o mistério
‘Cada dia hás-de crescer em lealdade à Igreja, ao Papa, à Santa Sé ... Com um amor cada vez mais teológico!’ (Sulco, 353)
‘A fidelidade ao Romano Pontífice implica uma obrigação clara e determinada: a de conhecer o pensamento do Papa, manifestado nas Encíclicas ou noutros documentos, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance para que todos os católicos acolham o magistério do Santo Padre e acomodem a esses ensinamentos a sua actuação na vida’ (Forja, 633).
‘Acolhe a palavra do Papa, com uma adesão religiosa, humilde, interna e eficaz: serve-lhe de eco!’ (Forja, 133).


Virtudes 10


Humildade 3
Sem por isso ser considerado ingénuo, o cristão tem boa disposição habitual para tudo o que vier do próximo, pois realmente cada pessoa vale, cada pessoa conta; cada forma de inteligência, quer seja especulativa, quer venha do coração, ilumina. A consciência da dignidade dos outros evita cair na indiferença que humilha (Papa Francisco, Bula Misericordiae Vultus (11-IV-2015), 15). O cristão, por vocação, está virado para os outros: manifesta-se a eles sem preocupações excessivas por cair no ridículo ou ficar mal visto. Há pessoas que provocam intimidação, por serem tímidas, em vez de comunicarem luz e calor: pensam demasiado em si mesmas, no que hão-de dizer os outros, talvez por um excessivo sentido de honra, da própria imagem, que poderia encobrir orgulho ou falta de simplicidade.
Polarizar a atenção sobre si mesmo, expressar repetidamente desejos excessivamente concretos e singulares, enfatizar problemas de saúde mais ou menos comuns; ou, pelo contrário, esconder de modo exagerado uma doença que os outros poderiam conhecer para ajudar-nos melhor, com a sua oração e o seu apoio: tudo isto são atitudes que precisam provavelmente de uma purificação. A humildade manifesta-se também numa certa flexibilidade, num esforço por comunicar o que vemos ou sentimos. Tu não podes ser mortificado se és susceptível, se só vives os teus egoísmos, se dominas os outros, se não sabes privar-te do supérfluo e, por vezes, até do necessário e, enfim, se te entristeces quando as coisas não correm como tu tinhas previsto. Serás, pelo contrário, mortificado se souberes fazer-te tudo para todos para salvar a todos. (1 Cor 9, 22). ((São Josemaria, Cristo que passa, 9).

Perguntas e respostas


O FIM DO MUNDO 2

Pergunto:

2. O que sucederá ao fim do mundo? Conhecem-se várias coisas que acontecerão:

Respondo:

Terá lugar a ruína do mundo actual dando lugar a um novo mundo.
Os corpos ressuscitarão para unir-se de novo às suas almas (ressurreição).
Jesus Cristo virá glorioso e terá lugar o juízo final.

Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?