26/04/2019

Temas para reflectir meditar

Identificação com Deus


A criatura é mais autenticamente humana na medida em que aperfeiçoa a imagem e a semelhança de Deus. Nesta determinação o homem e a mulher encontram o sentido mais profundo e mais feliz da sua existência. 
Temos que rejeitar a ideia, desgraçadamente difundida, de que imitar Cristo supõe um nível de conduta que nos supera. 
Nada mais longe da verdade. 
Enquanto não nos persuadirmos de que, com a graça de Deus, podemos conseguir essa identificação, significa que continuamos a pactuar com a mediocridade, renunciando à incomparável aventura de tratar Cristo de perto, como Amigo, Irmão, Mestre, Médico.

(javier echevarríaGetsemani, Planeta, 3ª Ed. Pg. 157)


El Reto del Amor










por El Reto del amor

Temas para reflectir e meditar.


O amor de Deus

Valha-me Deus!

De que me serve este constante exame a que me dedico com uma espécie de autoflagelação como um “condenado” a não ser mais que um miserável.

Sim… de me serve?

Eu não sou nenhum miserável, sou um filho de Deus com enormes defeitos e algumas virtudes e, tenho a certeza, é assim, apesar de ser assim, que Ele me ama.
Amar-me-ia mais se fosse diferente, melhor, sem defeitos nenhuns, só com virtudes?

Julgo que não porque então eu seria como que um Anjo, um espírito puro e simples e não creio que Deus Meu Senhor e Criador ame mais um que outro.

Ambos, somos, por exemplo, o Anjo da Minha Guarda e eu, somos criação Sua, diferentes – quase infinitamente diferentes – mas frutos do Seu Amor Eterno e Inexcedível.

Logo, os frutos do Amor de Deus não hão de ter consideração diferente por parte de Quem os Criou.

AMA, reflexões, 20.06.2018


Evangelho e comentário



TEMPO DE PÁSCOA




Evangelho: Jo 21, 1-14

1 Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo: 2 estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3 Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. 4 Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. 5 Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.» 6 Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar. 7 Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. 8 Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros. 9Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. 10 Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» 11 Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 12 Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. 14 Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.

Comentário:

No apostolado não há que temer a quantidade, o número de pessoas com quem desenvolvemos o nosso trabalho.

Cento e cinquenta e três ou apenas um ou dois.
Nem eles são “nossos” nem o que fazemos é por nós ou para nós.

O apostolado seja discreto ou espectacular, pleno de resultados ou vazio de êxitos é sempre - deve ser - obra divina dirigida por e para Cristo


(AMA, comentário sobre Jo 21, 1-14, 04.05.2013)


É preciso que sejas homem de vida interior


É preciso que sejas "homem de Deus", homem de vida interior, homem de oração e de sacrifício. – O teu apostolado deve ser uma superabundância da tua vida "para dentro". (Caminho, 961)

Vida interior. Santidade nas tarefas usuais, santidade nas coisas pequenas, santidade no trabalho profissional, nas canseiras de todos os dias...; santidade para santificar os outros. Numa certa ocasião, um meu conhecido – nunca hei-de chegar a conhecê-lo bem – sonhava que ia a voar num avião a uma grande altura, mas não dentro da cabine; ia montado nas asas. Coitado do desgraçado: como sofria e se angustiava! Parecia que Nosso Senhor lhe dava a conhecer que assim andam pelas alturas – inseguras, inquietas – as almas apostólicas que não têm vida interior ou que a descuidam: com o perigo constante de caírem, sofrendo, incertas.

E penso, efectivamente, que correm um sério risco de se extraviarem os que se lançam à acção – ao activismo – prescindindo da oração, do sacrifício e dos meios indispensáveis para conseguir uma piedade sólida: a frequência dos Sacramentos, a meditação, o exame de consciência, a leitura espiritual, a convivência assídua com a Virgem Santíssima e com os Anjos da Guarda... Tudo isto contribui, além disso, com uma eficácia insubstituível, para que o caminho do cristão seja tão agradável, porque da sua riqueza interior jorram a doçura e a felicidade de Deus como o mel do favo.

Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente. Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes. Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo. (Amigos de Deus, 18–19)

Leitura espiritual


BUDISMO

B. PRÁTICA BUDISTA

3. O caminho óctuplo.

- No budismo é chamado assim a estrada que leva à cessação do sofrimento através da elevação da mente. Isto é para purificar as opiniões, ideias, linguagem, acção, memória, meditação, etc. Resumindo: sabedoria, conduta ética e meditação pura.

4. O que é praticado no budismo?

- Um praticante budista é caracterizado por duas actividades: o estudo dos ensinamentos de Buda e o exercício do caminho óctuplo, a meditação principalmente.

5. Como é a meditação no budismo?

- É importante e peculiar. Às vezes é uma técnica de yoga, às vezes um esforço para não pensar em nada. Difere da oração ou meditação cristãs.

6. O que é o Nirvana?

- No budismo, o Nirvana é o objectivo final perseguido por um budista. Depois de anos de yoga, sacrifícios e meditação, o budista sai em cima dele, todo desejo, até mesmo da vida, e está entrando em um novo estado chamado Nirvana, que superou o sofrimento.

C. TEORIAS DO BUDISMO

1. Onde está a doutrina do budismo?

- Os 84.000 ensinamentos de Buda estão contidos nos textos chamados sutras ou suttas. A coleção pali está completa. Eles também são abundantes em textos sânscritos.

2. Como é a existência no budismo?

- No budismo nada é permanente, tudo flui. Não há Deus nem nada, nem indivíduos nem seres. Há apenas mudança, junto com o sofrimento que você quer mudar.

3. Como é o indivíduo no budismo?

- No budismo, todo homem é um composto de matéria, sensação e percepção, subconsciente e consciência. E essas coisas são removidas e se associam a cada momento sob a lei do karma, de modo que o indivíduo não permanece.

4. O que é karma?

- O karma é a lei de causa e efeito que rege a mudança. Se isso acontecer, a nova composição humana será aprimorada. Assim, a reencarnação é contínua sem morte para impedi-la.

5. A cadeia de doze causas.

- Além das quatro nobres verdades, esta cadeia de geração condicional ocupa um lugar central na teoria budista. Por isso, em alguns mosteiros budistas representou uma roda dividida em doze sectores. Essas causas ou condições se originam no homem interior: a ignorância, o inconsciente e a consciência, os sentidos e sensações e o desejo sexual. A saída para o exterior é bastante óbvia: do desejo sexual vem o casamento e, daí, a existência; da existência vem o nascimento, a velhice e a morte, com o sofrimento que os acompanha.

D. PERGUNTAS FREQUENTES

1. O budismo é uma religião ou filosofia?

- O budismo busca a perfeição da mente do homem e do amor pelos outros, mas não faz referência a Deus. Portanto, não é religião, mas filosofia. Pode ser confundido com uma religião porque abrange toda a vida e aponta um objectivo final do homem sem Deus. O budismo é uma escola de sabedoria que desenvolve métodos que levam ao nirvana seguindo caminhos de meditação e penitência.

2. O sofrimento e a morte no budismo.

- A morte e a dor são os maiores problemas que precisam ser resolvidos pelo budismo. E em ambos os casos, a solução é a eliminação do desejo.

O caminho óctuplo é a meditação e técnicas de sacrifício que buscam alcançar a insensibilidade à dor, de modo que, mesmo que o sofrimento esteja presente, não há insatisfação em uma pessoa.

Para resolver o problema da morte, o budismo chega à teoria contínua da reencarnação, que termina quando se vai além do desejo de viver.

3. Alguns problemas do budismo.

- Há várias questões em que o budismo tem dificuldade:

A ausência do eu se obscurece na mudança contínua. A ausência de seres igualmente borrados em um fluxo sem fim. (As coisas e as pessoas estão determinadas a afirmar sua existência real contradizem essas teorias budistas).
A visão um tanto negativa do mundo e da perfeição humana: o mundo está cheio de dor e sua perfeição consiste, por sua vez, em desejos. O objectivo final também é um pouco pobre, não sofrer. (A realidade é que o mundo tem muitas coisas bonitas e muitos desejos nobres que não devem ser apagados).
A ausência de referências a Deus removeu a categoria em comparação com as religiões do budismo.

4. Escolas budistas.

- Desde os tempos antigos, o budismo foi dividido em muitas escolas, que são dois ramos principais: o budismo Hinayana e Mahayana. Este último introduziu importantes mudanças feitas em parte do hinduísmo. Aqui estão dois:
Para o Budismo Mahayana, o santo que consegue alcançar o nirvana não vai para lá, mas por compaixão, é deixado de fora ajudando os outros a serem libertados.
Esse budismo transformou o Buda em um deus e despertou Budas em salvadores. Para o Budismo Vajrayana, os Budas seriam seres sobrenaturais que criaram o mundo para os poderes mágicos de sua mente, como deuses em várias escalas.

Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?