31/03/2022

Quaresma Semana 4 Quinta F 31

 


 

Dentro do Evangelho

 

(Re Jo III, 16)

 

O Evangelista deixa bem claro a necessidade da entrega pessoal.

Jesus Cristo, deu-me o exemplo ao entregar-Se de forma total, completa – a própria Vida – para a salvação da humanidade, da minha salvação.

Eu, pobre homem, mereci que o meu Deus e Senhor desse a Sua Vida por mim!

Que posso fazer para expressar o meu agradecimento por tão grande dádiva?

O que posso fazer? Pois… parece-me queo justo será retribuir de igual modo oferecendo a minha vida por Ele.

Estou, no entanto, bem ciente que só o poderei fazer, ou melhor, a minha oferta só poderá ser aceite se for uma vida digna, de trabalho esforçado e perseverante por fazer, em tudo, a Sua Vontade Santa.

Estou confiante que o conseguirei porque não me hão-de faltar ajudas… da minha Mãe Maria Santíssima, do Anjo da Minha Guarda, dos Santos e Santas que interpelo.

Confio e espero.

 

 

 

Reflectindo na Quaresma

 

Para quem deu algo que lhe foi pedido, a gratidão do que recebeu é uma das manifestações mais gratas; sente-se como que "pago" e feliz.

Eu, que recebo continuamente graças daquEle de Quem sou filho, também continuamente deverei agradecer.

Será de justiça e... muito conveniente.

É próprio de um filho ser bem agradecido!

 

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30/03/2022

Quaresma Semana 4 Quarta F 30

 


 

(Re Jo I, 5-17, 30)

O Evangelho que hoje consideramos leva-me directamente ao que penso deve ser o meu objectivo principal: A unidade de vida.

Estou, diz o Senhor, destinado a ser sal da terra e luz do mundo, ou seja, temperar e guiar os que me rodeiam, não como mestre ou “enviado especial” mas como simples cristão que, com a sua vida, deve dar o exemplo.

Em primeiríssimo lugar tenho de praticar quanto apregoo, os meus actos, por mais pequenos ou triviais têm de estar de acordo com o que digo; depois manter um laço estreitamente apertado com o meu Senhor, através da oração persistente, confiada.

Abandonando-me nas Suas Mãos, deixar que Ele guie os meus passos no caminho correcto sem me deter em coisas que possam ser estorvo para fazer o que devo fazer: Apostolado!

 

Reflectindo na Quaresma

 

A Santa Missa

Alguns dizem: Assistir à Missa pela televisão, o computador… não interessa nada, não “vale”.

O conceito é profundamente errado porque, “assistir” à Missa não faz sentido nenhum.

Se vamos à Igreja “assistir” à Missa, porque não o poderemos fazer pela Televisão ou telemóvel?

O que está em causa é “assistir” quando o que deveria ser era: PARTICIPAR!

É aqui que  reside a diferença… assistir e participar são duas coisas completamente diferentes. Assisto à projecção de um filme, a uma peça de teatro e digo bem porque não participo nem no filme nem nas cenas teatrais.

Mas, a Santa  Missa não é para “assistir” é para participar. «Fazei isto em minha memória» foi o que Jesus disse clarissímamente e que os Apóstolos e os que se lhes seguiram entendenderam perfeitamente.

Donde, concluo: se pela televisão ou computador… “assisto” à celebração da Santa Missa, e a minha atenção, a minha alma tudo o que sou, quer, verdadeiramente quer, participar, então a única coisa que diferencia uma Missa da outra será a Comunhão Eucaristica, mas, esta é perfeitamente “substituida” pela Comunhão Espiritual, que é a que verdadeiramente interessa.

Uma Comunhão Eucaristica presencial, física, só é verdadeiramente Comunhão se no íntimo do nosso coração tivermos esses “sentimentos de pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos”.

Donde…

 

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29/03/2022

Quaresma Semana 4 Terça F 29

 


 

(Re Mc IV, 26-34)

 

Este cego Bartimeu é, para mim, o exemplo da fé, da confiança e luta por melhoria.

Não obstante a sua condição de não poder ver o que se passa à sua volta, limitação terrível que mal posso imaginar, não desiste de procurar cura para o seu mal e, persistentemente implora, pede, pressiona.

A sua atitude é compensada pelo Jesus que passa que, condoído pela sua doença sente no Seu Coração Amantíssimo um impulso para fazer o que Bartimeu deseja.

Eu, que tenho tanta dificuldade em ver mais do que eu próprio como centro merecedor de todas as atenções, deixo de ver os outros que em condições muito piores que a minha não têm nem fé nem esperança.

É meu estrito dever de rezar por esses, tantos e tantos, que não sabem, não conhecem, esse Médico Divino sempre disponível e pronto a socorrer, a ajudar, a curar.

 

Reflectindo

 

Desejar e Querer


Desejar faz parte da condição humana, logo, é comum, natural e legítimo.

Mas, o desejo em si mesmo, é volúvel e altera-se, diminui ou extinge-se, se o tempo passa sem se o satisfazer ou, naturalmente, deixa de ter razão de existir. Logo, o desejo é um sentimento.

Para querer o quer que seja, é necessário começar por desejar algo.

Aqui será conveniente examinar a conveniência e bondade do desejo. Se vale a pena, se contribui para alguma melhoria do que for.

Não se deve querer "só porque sim", mas porque se impõe.
Logo, querer, é um acto da vontade.

 

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28/03/2022

Quaresma Semana 4 Segunda F 28

  


(Re Lc XI, 1-3)

 

A oração pessoal é, deve ser, uma prática constante  de qualquer cristão.

Não faria sentido que um filho que ama o seu pai não tivessesse com ele frequente, assídua conversa com ele.

E, a oração, é isso mesmo, uma conversa com o meu Pai do Céu.

Como numa conversa, também a minha oração pessoal deve ser simples e despida de artifícios.

Claro, penso, esta conversa tem de ser falar e escutar e, para tanto, precisa de um tempo reservado, tranquilo em que de facto nada perturbe essa intimidade. Posso dizer o que for, mas tenho, sobretudo, de escutar o que o meu Pai tem para me responder, me dizer.

Se assim não for, não passará de um monólogo, estéril e sem o fruto que deverá ter.

 

Reflectindo

 

O amor próprio

É difícil conviver com ele e admitir que o tenho.

E, de facto, está na raíz de muitos sentimentos errados como, por exemplo, o sentir-me ofendido por alguém não reconhecer os meus méritos ou predicados.

Talvez que a solução esteja em pensar: ‘O que diria se me conhesse bem... muito pior seguramente...’

Pode ser... e é, quase sempre, esmagador.

A minha  "imponência" e estatuto "impecável" não são  imediatamente reconhecidos!

E fico dando voltas e mais voltas ao assunto numa irritação crescente e juízos lapidares.

De facto...

 

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