04/03/2011

Viver a oração no dia-a-dia

Duc in altum
Apesar do ritmo acelerado da vida moderna, ainda há quem não dispense a oração e, precisamente no dia Mundial da Oração, que hoje se assinala, a Renascença falou com três trabalhadores que não dispensam rezar durante o seu dia.
Na central de Camionagem de Viseu, já sentado no autocarro com direcção a Lisboa, o condutor José Carlos Carneiro cumpre a sua rotina. Não põe o pé no acelerador sem se benzer primeiro. “Está aqui o terço para me benzer, quando começo a viagem e quando termino. É a fé que tenho”, diz o condutor, católico, que acredita que, desse modo, o seu dia corre melhor.
Já no quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, é a imagem de S. Marçal que acompanha os soldados da paz. Bruno Boto é chamado para mais uma urgência e, à velocidade da luz, também ele tem o seu momento de oração: “Temos de orar, normalmente uma vez por dia, para as pessoas acreditarem em nós”, explica, adiantando que a oração lhe concede “muita calma, muita paciência, muita crença acima de tudo. Quando vamos buscar crianças ou pessoas idosas, gostam muito de rezar um Pai Nosso”.
Do outro lado da cidade de Viseu, na sala de partos da urgência da maternidade do Hospital S. Teotónio, duas imagens de Nossa Senhora iluminam o nascimento de uma nova vida.
O obstetra João Morgado explica que reza, sobretudo, para agradecer:
“Entrego todo o meu trabalho, todas as pessoas que trabalham na maternidade, a Nossa Senhora, para que ela nos ajude no nosso trabalho a servirmos melhor as mães e os bebés que vão nascer nesse dia”.

Pag 1 2011.03.04

Diálogos apostólicos

Diálogos




Nunca questiona a Vontade de Deus mesmo quando o assunto se apresenta com elevadíssimo grau de dificuldade, como, por exemplo, a ida para o Egipto.

Não te parece extraordinário?











AMA, 2011.03.04


cont dos diálogos sobre S. José

MESTRE DE BOM HUMOR


Entrevista ao Pe. José Luís Soria

O Pe. José Luís Soria conheceu São Josemaria no ano de 1953. Médico, ordenou-se sacerdote em 1956 e, desde esse momento até ao último dia que São Josemaria passou na terra, viveu a seu lado, em Roma. Actualmente desenvolve o seu trabalho sacerdotal no Canadá.

Considera que um dos traços mais característicos da personalidade de São Josemaria é o seu bom humor, até ao ponto de ter escrito um livro com esse título: Mestre do bom humor. Como se manifestava esta característica?

Efectivamente, no livro explico o que – em meu entender – foi uma característica da personalidade de São Josemaria. Por um lado, a sua atitude optimista e sorridente perante a vida, que dava um tom tão atractivo e positivo à convivência com ele. É o que se pode chamar, com propriedade, o seu bom humor, a sua alegria. Era uma consequência do seu temperamento, reforçado pelo modo sincero e radical como se sabia filho de Deus.

Por outro lado, a rapidez com que costumava responder a um interlocutor, com um comentário engraçado ou espirituoso, também indica um sentido de humor especial e desenvolvido, que é mais do que simples alegria. Parece-se ao que os ingleses chamam wit, ou seja a capacidade de perceber rapidamente o incongruente, o ambíguo ou o indelicado, e de reagir perante essa realidade de um modo - frase ou gesto - inesperado e divertido. São Josemaria era também um mestre neste sentido. Quando o víamos num ambiente familiar e à vontade era fácil sorrir ou mesmo rir francamente perante as suas saídas cheias de humor inteligente e carinhoso.

Contudo, São Josemaria possuía uma personalidade forte e um carácter vigoroso, dizia as coisas com muita clareza. Isto não poderia criar, em certas ocasiões, situações mais tensas? Como era a sua maneira de corrigir?

É verdade, o seu carácter era vigoroso, e o seu temperamento muito aragonês. Costumava dizer que essa era uma das razões pelas quais Deus o tinha escolhido para Fundador do Opus Dei, tendo em conta os obstáculos de toda a espécie que iria encontrar na sua tarefa de fazer a Obra. Isso podia originar às vezes situações mais tensas, principalmente se a pessoa não conhecia bem São Josemaria ou tinha um temperamento tímido. Toda a correcção dói, porque o nosso amor-próprio se sente sempre ferido. Mas ao longo de vinte e dois anos, recordo unicamente uma ocasião em que São Josemaria me corrigiu sem motivo. E quando se deu conta, pediu-me desculpa e manifestou-me com obras o seu carinho de sempre.

Diria que, qualquer correcção que fizesse, ia logo acompanhada de um detalhe especial de afecto, embora fosse insignificante para um observador externo. Recordo, por exemplo, o que costumava fazer se algum dos que trabalhavam com ele tinha sofrido alguma repreensão durante a manhã de trabalho. Às vezes, quando São Josemaria chegava à tertúlia que tínhamos com ele depois do almoço, fazia-o sorrindo e mostrando um rebuçado – só um – entre o polegar e o indicador da mão direita. Quando o víamos chegar assim, já sabíamos que o destinatário da guloseima ia ser alguém que tinha recebido nessa manhã uma repreensão. A entrega ia sempre acompanhada de algum dos carinhosos epítetos que São Josemaria usava em família: toma, meu malandro.

A vida a seu lado era agradável? Por vezes podemos pensar que não é fácil viver perto de um santo. Que nos diz a este respeito?

O próprio São Josemaria costumava repetir a mesma ideia com palavras diferentes, quando nos dizia, incluindo-se a si próprio, que devíamos evitar aquela noção de que “para aguentar um santo, são necessários dois santos”. Sempre interpretei essa ideia como expressão de quão difícil deve ser viver com alguém que se acha santo, porque então, aquilo que na realidade são manias ou opiniões pessoais podem quase converter-se em dogmas de fé. Mas isso não sucedia com São Josemaria, por duas razões principais. Primeiro, porque a sua santidade – e portanto a sua humildade e a sua caridade – era genuína. O Magistério da Igreja é agora o testemunho supremo e definitivo desse facto, embora São Josemaria se definisse como um pecador que ama Jesus Cristo. E segundo, porque tinha um grande amor à liberdade pessoal, sem impor dogmas, rectificando quando se dava conta que se tinha enganado e defendendo ardentemente a liberdade de cada um na Obra.

De facto, o bom humor não só é compatível com a caridade, pode ser até uma das suas formas mais delicadas. Entre os carismas que Deus concedeu ao Fundador do Opus Dei, há um que – para quem não o conheceu – poderia passar quase despercebido: o de aproximar as pessoas de Deus pelo plano inclinado do bom humor. Em Caminho escreveu que: a verdadeira virtude não é triste e antipática, mas amavelmente alegre, e assim procurou sempre viver. Por isso, era um prazer estar perto dele, embora não faltassem momentos em que o cansaço ou a doença se fizessem notar na vida em família. Talvez pudessem ser duros, mas todos sabíamos que eram como escolhos isolados num imenso oceano de carinho, paz e alegria.

Como reagia perante os acontecimentos objectivamente maus: calúnias, falta de fidelidade a Jesus Cristo, ou a doença grave ou morte de alguma pessoa querida?

Sempre o vi reagir com um grande sentido sobrenatural, como um homem de grande coração e de uma fé autêntica. Conforme a natureza da contradição, podia reagir com tristeza, se o acontecimento envolvesse uma falta de fidelidade a Jesus Cristo, quer fosse uma calúnia ou uma falta de generosidade com Deus. Mas aplicava a fórmula que sempre nos aconselhava: rezar, calar, sorrir, perdoar. Recordo a sua dor e, ao mesmo tempo, a sua paz, quando recebeu a informação médica acerca da doença que sofria (e de que veio a falecer) o Pe. José Maria Hernández Garnica, um dos três primeiros sacerdotes do Opus Dei. Pediu-me que lhe explicasse detalhadamente a informação, que estava redigida com termos técnicos. Estávamos só os dois numa sala, e quando comecei a explicar o significado do diagnóstico e do grave prognóstico clínico, São Josemaria começou a chorar desconsoladamente. Quando acabei de ler, disse-me: perdoa, filho, pelo mau exemplo que te dei, mas assim também viste que o Padre tem coração. E seguidamente recitou, muito devagar, como saboreando-a, a oração que tinha incluído no ponto 691 de Caminho: Faça-se, cumpra-se, seja louvada e eternamente glorificada a justíssima e amabilíssima Vontade de Deus sobre todas as coisas. -Amen.- Amen.

E perante as pequenas coisas da vida normal, que podem ser difíceis e incómodas?

Nesse aspecto, a minha experiência é que habitualmente não se notava que essas pequenas coisas o afectassem, se se tratava de pequenas avarias mecânicas, faltas de luz, incómodos de saúde pessoais, etc. Penso que essa – digamos – aparente falta de reacção, era na realidade o resultado de um processo sobrenatural, em que entravam a aceitação da vontade de Deus, a fortaleza perante a incomodidade e o desprendimento de elementos de conforto pessoal, entre outras coisas. Estava consciente de que se encontrava perante uma mortificação passiva, e recebia-a de bom grado, com o desejo de santificar as coisas pequenas e habituais, que são tão próprias da espiritualidade do Opus Dei.

As coisas eram um bocado diferentes quando na contradição havia algum elemento humano que implicava falta de responsabilidade, negligência, preguiça, etc. A maior parte das vezes reagia, e, em algumas ocasiões energicamente, para corrigir e assim ajudar a pessoa em causa, mas fazia-o não porque o sucedido o incomodasse a ele, mas porque isso implicava uma ofensa ao Senhor ou, pelo menos, uma falta de amor a Deus.

Que gostaria de transmitir da sua experiência pessoal no Opus Dei, àqueles que chegaram depois?

Gostaria de lhes dizer que entendam bem a insistência com que São Josemaria exortava a cumprir as normas de piedade 1, que fazem parte do plano de vida espiritual dos fiéis da Prelatura: cumpri-me as Normas, dizia sem cessar. Mas é necessário, como também ensinou D. Álvaro del Portillo, seu sucessor imediato à frente do Opus Dei, que não seja meramente cumprir. Com um jogo de palavras, D. Álvaro explicava que “cumplimiento” (= cumprimento) não deve ser "cumplo-y-miento" (=cumpro e minto): faço-as como tarefas que têm de ser feitas, fazê-las com exactidão em quantidade, mas talvez sem cuidar tanto da sua qualidade. São Josemaria dizia que cada norma de piedade tem de ser um verdadeiro encontro com Jesus Cristo, quer dizer, não um simples acto piedoso, que se cumpre por obrigação, como quem se livra de uma tarefa para poder dedicar-se a outras coisas. Essa é a minha experiência: que descubram o valor santificador de cada uma das normas, fazendo-as com fidelidade e grande amor de Deus e com a maior atenção possível. Diria que as façam de tal modo que o seu nível de presença de Deus aumente depois de terem cumprido uma das normas. Assim, e só assim, chegarão a ser almas contemplativas no meio do mundo, como foi São Josemaria.

P. josé luís soria, Canadá 2009

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1 Estas normas de piedade, que os fiéis do Opus Dei praticam, têm como finalidade conhecer, ganhar intimidade e amar mais Jesus Cristo. Por exemplo, participar na Santa Missa, comungar, confessar-se com frequência, ler a Sagrada Escritura e outros textos espirituais, rezar o Terço, dedicar um tempo à oração, etc.

Carnaval e Retiros

Conta, peso e medida
Começa amanhã o fim-de-semana prolongado do Carnaval.

São dias "estranhos" em que, nuns locais mais que outros, parece que uma histeria colectiva toma foros primeira importância.

Os excessos e loucuras que se praticam sob o influxo dessa histeria são evidentes e têm honras de transmissão televisiva.

Assistimos a cortejos de multidões ataviadas de incríveis artefactos cuja confecção ocupou dias e dias de trabalho insano.
Parece ser obrigatória a rizada alvar e destemperada, a palhaçada e o faz de conta e, claro, a nudez corporal, independentemente do frio ou do calor, do sol ou da chuva, numa demonstração de claríssima falta de vergonha e ausência de pudor, em demonstrações de erotismo evidente e descarado desrespeito pela dignidade do ser humano.

Mas - graças a Deus - em muitos outros locais espalhados pelo mundo, estes dias de descanso são propícios a que muitas mulheres e homens, jovens e não tão jovens, se reúnam para considerarem as realidades da vida cristã, para um exame interior sério e, evidentemente, muita oração na presença de Deus.

São os Retiros Espirituais que, Deus seja louvado, proliferam cada vez mais por todo o orbe.

Não são alvo de noticia nem referidos nas televisões e...deveriam sê-lo para que o grande público anónimo se desse conta que, felizmente, há muitíssima gente que não se deixa arrastar pela parvoíce carnavalesca.

Esperemos que, desta forma, se equilibrem os pratos da balança.

ama, 2011.03.04

O Demónio e as tentações 8



Muitíssimo claro este texto e, também, didáctico porque, na verdade, a maioria das pessoas sabe que estas coisas de adivinhação, etc., não passam de um artifício para apanhar os menos cautos.
Deve ser lido com vagar e atenção.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

 2011/03/04
Tu és sal, alma de apóstolo. – "Bonum est sal" – o sal é bom, lê-se no Santo Evangelho; "si autem sal evanuerit" – mas se o sal se desvirtua... de nada serve, nem para a terra, nem para o esterco; deita-se fora como inútil. Tu és sal, alma de apóstolo. – Mas se te desvirtuas... (Caminho, 921)

Os católicos têm de andar pela vida como apóstolos: com luz de Deus, com sal de Deus. Sem medo, com naturalidade, mas com tal vida interior, com tal união com Nosso Senhor, que iluminem, que evitem a corrupção e as sombras, que repartam o fruto da serenidade e a eficácia da doutrina cristã.
(Forja, 969)

Em momentos de desorientação geral, quando clamas ao Senhor pelas suas almas!, parece que não te ouve, que está surdo aos teus apelos. Inclusivamente chegas a pensar que o teu trabalho apostólico é vão.
– Não te preocupes! Continua a trabalhar com a mesma alegria, com a mesma vibração, com o mesmo afinco. Permite-me que insista: quando se trabalha por Deus, nada é infecundo! (Forja, 978)

– Filho: todos os mares deste mundo são nossos, e lá onde a pesca é mais difícil é também mais necessária.
(Forja, 979)

Com a tua doutrina de cristão, com a tua vida íntegra e com o teu trabalho bem feito, tens que dar bom exemplo, no exercício da tua profissão e no cumprimento dos deveres do teu cargo, aos que te rodeiam: os teus parentes, os teus amigos, os teus companheiros, os teus vizinhos, os teus alunos... – Não podes ser um embusteiro
(Forja, 980). 



© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO E MÚSICA

Benedictis:




Benedictis, qui venit in nomine Domini.
Osanna in excelsis.

São José: Correspondência


Duc in altum

São José meu Pai e Senhor, ajuda-me a que eu saiba corresponder às graças recebidas de Deus, tantas são! 


Constantemente me mantém vivo, tão amiúde perdoa os meus pecados, sem descanso vela por mim apontando-me o caminho da salvação. 


Que eu não me feche em mim mesmo, com os meus problemas por graves ou importantes que possam parecer, mas que me dê aos outros transmitindo aquilo que Ele me deu e de que sou apenas um miserável intermediário.


Ponho nas tuas mãos de Pai Adoptivo de Jesus Cristo tudo quanto tenho, porque nada é verdadeiramente meu mas sim, Sua pertença.


Ajudai-me a ter bem presentes estes propósitos.

(ama, meditação, 2002.10.23)

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - VIII Semana
Mc 11, 11-26

11 Entrou em Jerusalém, no templo, e, tendo observado tudo, como fosse já tarde, foi para Betânia com os doze. 12 Ao outro dia, depois de saírem de Betânia, teve fome. 13 Vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi lá ver se encontrava nela algum fruto. Aproximando-Se, nada encontrou senão folhas, porque não era tempo de figos. 14 Então disse à figueira: «Nunca mais alguém coma fruto de ti». Os discípulos ouviram-n'O. 15 Chegaram a Jerusalém. Tendo entrado no templo, começou a expulsar os que vendiam e compravam no templo e derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam as pombas.16 E não consentia que ninguém transportasse nenhum objecto pelo templo; 17 e os ensinava dizendo: «Porventura não está escrito: “A minha casa será chamada casa de oração por todas as gentes”? Mas vós fizestes dela “um covil de ladrões”». 18 Ouvindo isto os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuravam o modo de O matar; porque O temiam, visto todo o povo admirar a Sua doutrina. 19 Quando se fez tarde, saíram da cidade.20 No outro dia pela manhã, ao passarem, viram a figueira seca até às raízes.21 Então Pedro, recordando-se, disse-Lhe: «Olha, Mestre, como se secou a figueira que amaldiçoaste». 22 Jesus, respondendo-lhe, disse-lhes: «Tende fé em Deus.23 Em verdade vos digo que todo aquele que disser a este monte: “Tira-te daí e lança-te no mar”, e não hesitar no seu coração, mas tiver fé de que tudo o que disse será feito, assim acontecerá. 24 Por isso vos digo: Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de conseguir e o obtereis. 25 Quando estiverdes a orar, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe os vossos pecados. 26 Porque, se vós não perdoardes, também o vosso Pai que está nos céus, não perdoará os vossos pecados».~

Comentário:

Com excesso de familiaridade, pareceria que, para o Senhor, o dia ''começara mal''. 
Como qualquer ser humano, estaria Jesus, sujeito aos ''humores'', volúveis, dos homens?
Evidentemente, não, já que a Doutrina diz ''igual a nós em tudo excepto no pecado'' e, também, que era ''Homem Perfeito''. Ora, sem dúvida, o mau humor é uma falta, um defeito, um pecado.

Estas duas atitudes de Jesus, também não são avulsas, repentinas. Tudo quanto o Senhor faz tem um objectivo e encerra uma lição.
Aqui o objectivo é a lição: obrigação de dar os frutos que o Senhor tem o direito de esperar e o respeito pela Sua casa.

Que não era tempo de figos! Sim; é verdade, mas, no nosso caso, não podemos esperar por uma ocasião propícia, um tempo oportuno para dar fruto. À sazonalidade da figueira corresponde a nossa vida inteira. Teremos que dar contas de cada minuto.

Que o negócio era consentido e os comerciantes autorizados a estabelecerem-se no Templo? É verdade mas, nem por o ser deixa de ser mal.
Ninguém, absolutamente, tem autoridade para permitir outra utilização da casa de Deus que não seja para a reverência o louvor e a oração.
A actividade comercial, mesmo de medalhas e outros objectos de culto, não é, seguramente nenhuma delas.


(AMA, Meditação sobre o Evangelho, Mc 11,1-26, 2008.05,29) 

Tema para breve reflexão - A imoralidade do aborto

Tema para breve reflexão




A impossibilidade moral de recorrer ao aborto resulta do facto de que, uma vez concebida uma nova vida, estamos já na presença de um ser humano, de um sujeito de direitos e portador de valores eternos.


(Javier abad gómez, Fidelidade, Quadrante, 1991 nr. 25)


2011.03.04

Um olhar sobre a vida humana - E o que acrescenta o matrimónio católico?


Doutrina




O sacramento do matrimónio:
  • aporta ajudas divinas para cumprir os deveres matrimoniais.
  • fortalece a estabilidade, dando maior seriedade ao compromisso. Acrescenta um vínculo espiritual comparável ao de Cristo com a Sua Igreja.
2011.03.04

Darwin e Deus

Observando



Outro motivo da minha crença na existência de Deus (...) é a impossibilidade radical de conceber o universo, prodigioso e imenso, incluindo o homem, com a faculdade de se reportar ao passado e de prover o futuro, como resultado de um destino casual ou de uma neces­sidade cega. 
Reflectindo nisto, sou forçado a admitir uma Causa Primeira, um Espírito inteligente, sob certos aspectos análogo ao do homem e mereço por isso, que me acreditem, quando eu digo que creio em Deus. 
Esta conclusão estava fortemente radicada no meu espírito ao escrever a Origem das Espécies.

(Ch. darwin, On the Origin of Species, J. Murray, London, 1859, pg. 363 trad ama)