Sábado
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família
em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo
de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que
os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
Ano
de São José
A
figura de São José no Evangelho
Das
narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de São José:
em nenhum momento nos aparece como um homem diminuído ou assustado perante a
vida; pelo contrário, sabe enfrentar-se com os problemas, superar as situações
difíceis, assumir com responsabilidade e iniciativa os trabalhos que lhe são
encomendados. Não estou de acordo com a forma clássica de representar São José
como um homem velho, apesar da boa intenção de se destacar a perpétua virgindade
de Maria. Eu imagino-o jovem, forte, talvez com alguns anos mais do que a
Virgem, mas na pujança da vida e das forças humanas.
Mês de Maio - Santíssima Virgem
Meditações
de Maio
Neste Sábado desejo fazer algo
especial pela minha Mãe do Céu.
O que poderia fazer que lhe fosse agradável
e reflectisse o meu amor, carinho e veneração pela Excelsa Mãe de Deus e minha
Mãe?
Ocorre-me, então, que, seguramente, o que
lhe dará maior alegria, é participar na Santa Missa com todo o meu empenho, as
minhas forças e potências para, assim, dar maior glória a Deus e receber as
abundantes graças que me tem reservadas.
Santa Maria, ajuda-me neste propósito.
Santo
Rosário - Meditação sobre o Quarto Mistério Glorioso
Assunção de Nossa Senhora ao Céu
A Santíssima Virgem morreu de facto?
Não é, quanto a mim, fundamental sabê-lo mas,
embora revestida das mais excelentes qualidades e perfeições, sobre as quais
avulta a sua Imaculada Conceição, era uma criatura humana e não custa admitir
que – sim – terá morrido.
Muitos Padres da Igreja chamam a esse
momento: “A Dormição da Santíssima Virgem”
o que, a meu ver, está absolutamente certo, pois que é a morte senão um adormecer
para esta vida terrena para logo acordar para a verdadeira Vida: A Vida Eterna?
Algumas vezes – por exemplo a filha de Jairo
ou Lázaro – os Evangelhos relatam que Jesus Cristo, perante o choro e
lamentações dos presentes, afirmou: «Não choreis! Não morreu mas dorme».
Mas, morte, não implica necessariamente
corrupção do corpo e há muitos casos em que tal acontece.
Mas, no que respeita à Nossa Mãe do Céu, foi
ainda mais diferenciado do comum, como um relâmpago que cruza os céus e logo se
desvanece.
A Assunção de Nossa Senhora ao Céu é um Dogma
de Fé e, como tal, nós, cristãos, acreditamos e professamos como verdade
absoluta que imediatamente a sua alma voltou a unir-se ao corpo e foi elevada
ao Céu.
Tal implica uma ressurreição? Que importa
esse detalhe perante a definição dogmática? [1]
Sinceramente penso que Jesus não poderia
deixar na terra a Sua Santíssima Mãe e haveria de querer que estivesse no Céu
com Ele, com o Pai e com o Espírito Santo, em corpo e alma.
Afinal… a Santíssima Mãe de Deus não haveria
de estar – sempre - junto do Seu Filho? O
seu Filho não haveria de querer a Sua Santíssima Mãe junto de Si?
Nas suas vindas ao mundo – como nas aparições
de Fátima – a Senhora apresenta-se como quem é, quem está, quem vive no Céu.
Não se apresenta como um espírito, uma visão
surreal mas sim como uma criatura humana de “carne e osso”, real… viva! Sim, a Santíssima Virgem, foi Assumpta ao
Céu, em corpo e alma: Esta é uma Verdade da nossa Fé Cristã.
São José Maria textos
O
Senhor socorre-nos e levanta-nos
Tu não podes tratar ninguém
com falta de misericórdia; e, se te parecer que uma pessoa determinada não é
digna dessa misericórdia, tens de pensar que tu também não mereces nada: não
mereces ter sido criado, nem ser cristão, nem ser filho de Deus, nem pertencer
à tua família... (Forja, 145)
Ficaram também muito
gravadas em nós, entre muitas outras cenas do Evangelho, a clemência com a
mulher adúltera, a parábola do filho pródigo, a da ovelha perdida, a do devedor
perdoado, a ressurreição do filho da viúva de Naim. Quantas razões de justiça
para explicar este grande prodígio! Era o filho único daquela pobre viúva; era
ele quem dava sentido à sua vida; só ele poderia ajudá-la na sua velhice! Mas
Cristo não faz o milagre por justiça; fá-lo por compaixão, porque interiormente
se comove perante a dor humana. Que segurança deve produzir-nos a comiseração
do Senhor! Se ele clamar por mim, ouvi-lo-ei, porque sou misericordioso. É um convite,
uma promessa que não deixará de cumprir. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do
trono da graça a fim de alcançar misericórdia e o auxílio da graça, no tempo
oportuno. Os inimigos da nossa santificação nada poderão, porque essa
misericórdia de Deus nos defende. E se caímos por nossa culpa e da nossa
fraqueza, o Senhor socorre-nos e levanta-nos. Tinhas aprendido a afastar a
negligência, a afastar de ti a arrogância, a adquirir piedade, a não ser
prisioneiro das questões mundanas, a não preferir o caduco ao eterno. Mas, como
a debilidade humana não pode manter o passo decidido num mundo resvaladiço, o
bom médico indicou-te também os remédios contra a desorientação e o juiz
misericordioso não te negou a esperança do perdão. (Cristo
que passa, 7)