Erradamente e com frequência confunde-se critério com escrúpulo.
Quando se diz que determinada pessoa não tem escrúpulos o que na maioria dos casos se deveria dizer é que não tem critério.
O escrúpulo é uma forma de pensar que leva à inibição de fazer uma determinada coisa, levar a cabo uma acção específica que por alguma razão repugna a quem se lhe depara.
Ora este sentimento só é possível se existir critério.
Por outras palavras poderíamos dizer que o escrúpulo é uma consequência da avaliação de qualquer coisa feita pelo critério.
Por outras palavras poderíamos dizer que o escrúpulo é uma consequência da avaliação de qualquer coisa feita pelo critério.
Evidentemente que o que é mau para uma determinada pessoa pode não o ser tanto ou mesmo de todo, para outra.
O facto de alguém considerar perigoso e, portanto evitar, envolver-se com um louco pode ser uma atitude recorrente para um profissional qualificado.
Não se pode estabelecer como que uma 'tabela' única de comportamento aplicável a qualquer pessoa a não ser que se trate de princípios da Lei Natural.
Não roubar, por exemplo, aplica-se a qualquer um, é da Lei Natural, e, portanto, não tem excepções nem prevê que alguém seja a que título for, esteja isento de a cumprir.
Já trabalhar que é - deve ser - uma obrigação comum a todo o ser humano, tem uma infinidade de particularidades que dependem das características pessoais e das circunstâncias em que se encontra.