24/10/2019

Põe tudo nas mãos de Deus


Além da sua graça abundante e eficaz, Nosso Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos. Deus quer realizar milagres constantes – ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos cegos, possibilidades de andar aos coxos... –, através da tua actuação profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às almas. (Forja, 984)

A tua barca – os teus talentos, as tuas aspirações, os teus êxitos – não vale para nada, a não ser que a ponhas à disposição de Jesus Cristo, que permitas que Ele possa entrar nela com liberdade, que não a convertas num ídolo. Sozinho, com a tua barca, se prescindires do Mestre, sobrenaturalmente falando, encaminhas-te directamente para o naufrágio. Só se admitires, se procurares a presença e o governo de Nosso Senhor, estarás a salvo das tempestades e dos reveses da vida. Põe tudo nas mãos de Deus: que os teus pensamentos, as aventuras boas da tua imaginação, as tuas ambições humanas nobres, os teus amores limpos, passem pelo coração de Cristo. De outra forma, mais tarde ou mais cedo, irão a pique com o teu egoísmo. (Amigos de Deus, 21)

Temas para reflectir e meditar

FIDELIDADE


Encontrar a felicidade que reside no caminho fiel, de percorrê-lo sem ruído, dia após dia, na juventude e na velhice, passo a passo. 

Convencidos que não existem grandes homens, mas grandes desafios. 

E o maior é o da fidelidade: à vocação recebida de Deus, à verdade, à Igreja, à família, ao trabalho – sem decaimento.

(Javier Abad GómezFidelidade, Quadrante 1989, pg. 123)

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Lc 12, 49-53

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? Tenho de receber um baptismo e estou ansioso até que ele se realize. Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. A partir de agora, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois e dois contra três. Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra».

Comentário:

Que "programa"!

Quem poderá estar interessado?

A verdade é que ao longo dos tempos não têm faltado tantos e tantas que de alma e coração se têm entregue a segui-lo.

Serão loucos?

E o amor de um Deus Nosso Senhor que Se entregou por nós não é uma "loucura"?


(AMA, comentário sobre, Lc 12, 49-53, 12.07.2019)


Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

Rm 6


O baptismo, vida em Cristo

1 Que havemos de concluir? Que vamos permanecer no pecado, para que aumente a graça? 2 De maneira nenhuma! Como iríamos nós, que morremos para o pecado, viver ainda nele? 3 Ou ignorais que todos nós, que fomos baptizados em Cristo Jesus, fomos baptizados na sua morte? 4 Pelo Baptismo fomos, pois, sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova. 5 De facto, se estamos integrados nele por uma morte idêntica à sua, também o estaremos pela sua ressurreição. 
6 É isto o que devemos saber: o homem velho que havia em nós foi crucificado com Ele, para que fosse destruído o corpo pertencente ao pecado; e assim não somos mais escravos do pecado. 7 É que quem está morto está justificado do pecado. 8 Mas, se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos. 9 Sabemos que Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não morrerá; a morte não tem mais domínio sobre Ele. 10 Pois, na morte que teve, morreu para o pecado de uma vez para sempre; e, na vida que tem, vive para Deus. 11 Assim vós também: considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. 12 Portanto, que o pecado não reine mais no vosso corpo mortal, de tal modo que obedeçais às suas paixões. 13 Não entregueis os vossos membros, como armas da injustiça, ao serviço do pecado. Pelo contrário, entregai-vos a Deus, como vivos de entre os mortos, e entregai os vossos membros, como armas da justiça, ao serviço de Deus. 14 Pois o pecado não terá mais domínio sobre vós, uma vez que não estais sob a Lei, mas sob a graça.


Libertos do pecado

15 Então? Vamos pecar, porque não estamos sob a Lei, mas sob a graça? De modo nenhum! 16 Não sabeis que, se vos entregais a alguém, obedecendo-lhe como escravos, sois escravos daquele a quem obedeceis, quer seja do pecado que leva à morte, quer da obediência que leva à justiça? 17 Demos graças a Deus: éreis escravos do pecado, mas obedecestes de coração ao ensino que vos foi transmitido como norma de vida. 18 E libertos do pecado, tornastes-vos escravos da justiça. 19 Estou a falar em termos humanos, devido à fraqueza da vossa carne. Do mesmo modo que entregastes os vossos membros, como escravos, à impureza e à desordem, para viverdes na desordem, entregai agora também os vossos membros como escravos à justiça, para viverdes em santidade. 20 Quando éreis escravos do pecado, éreis livres no que toca à justiça. 21 Afinal, que frutos produzíeis então? Coisas de que agora vos envergonhais, porque o resultado disso era a morte. 22 Mas agora, que estais libertos do pecado e vos tornastes servos de Deus, produzis frutos que levam à santificação, e o resultado é a vida eterna. 23 É que o salário do pecado é a morte; ao passo que o dom gratuito que vem de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, Senhor nosso.


Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?