21/10/2012

Leitura espiritual para 21 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 30


Questão 110: Do governo dos anjos sobre a criatura corpórea.
Em seguida devemos considerar o governo dos anjos sobre a criatura corpórea.


E sobre esta questão quatro artigos se discutem:
Art. 1 — Se a criatura corpórea é governada pelos anjos.
Art. 2 — Se a matéria corpórea obedece à vontade dos anjos.
Art. 3 — Se os corpos obedecem aos anjos quanto ao movimento local.
Art. 4 — Se os anjos podem fazer milagres.


Mártires de Espanha 56

Rainha dos Mártires








por Jorge López Teulón

Vida de Maria (IV) - A VOZ DO MAGISTÉRIO


«O evangelho de Lucas, ao apresentar Maria como virgem, acrescenta que estava "desposada com um varão chamado José, da casa de David" (Lc 1, 27). Estas informações parecem, à primeira vista, contraditórias».

«Há que notar que o termo grego utilizado nesta passagem não indica a situação de uma mulher que contraiu matrimónio e, portanto, vive no estado matrimonial, mas a de noivado. Mas, de forma diferente do que acontece nas culturas modernas, no costume judaico antigo a instituição do noivado previa um contrato e tinha normalmente valor definitivo; efectivamente, introduzia os noivos no estado matrimonial embora o matrimónio se cumprisse plenamente apenas quando o jovem conduzia a noiva para sua casa».

«No momento da Anunciação, Maria encontra-se pois, na situação de esposa prometida. Podemos perguntar-nos porque razão tinha aceite o noivado, dado que tinha feito o propósito de permanecer virgem para sempre. Lucas tem consciência desta dificuldade, mas limita-se a registar a situação sem dar explicações. O facto do evangelista, mesmo pondo em relevo o propósito de virgindade de Maria, a apresente igualmente como esposa de José, constitui um sinal de que ambas as notícias são historicamente dignas de crédito».

«Pode supor-se que entre José e Maria, no momento do compromisso, existisse um entendimento sobre o projecto de vida virginal. Além disso, o Espírito Santo, que tinha inspirado a Maria a opção da virgindade com vista ao mistério da Encarnação e que queria que esta acontecesse num contexto familiar idóneo para o crescimento do Menino, pôde muito bem suscitar também em José o ideal da virgindade».

«O anjo do Senhor, aparecendo-lhe em sonhos, diz-lhe: "José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria tua esposa porque o que n’Ela foi concebido é obra do Espírito Santo" (Mt 1, 20). Desta forma recebe a confirmação de estar chamado a viver de modo totalmente especial o caminho do matrimónio. Através da comunhão virginal com a mulher predestinada para dar Jesus à luz, Deus chama-o a cooperar na realização do Seu desígnio de salvação».

«O tipo de matrimónio para o qual o Espírito Santo orienta Maria e José é compreensível apenas no contexto do plano salvífico e no âmbito de uma elevada espiritualidade. A realização concreta do mistério da Encarnação exigia um nascimento virginal que pusesse em evidência a filiação divina e, ao mesmo tempo, uma família que pudesse assegurar o desenvolvimento normal da personalidade do Menino».

«José e Maria, precisamente tendo em vista o seu contributo para o mistério da Encarnação do Verbo, receberam a graça de viver juntos o carisma da virgindade e o dom do matrimónio. A comunhão de amor virginal de Maria e José, embora constituindo um caso especialíssimo, vinculado à realização concreta do mistério da Encarnação, foi, no entanto, um verdadeiro matrimónio».

«A dificuldade de se aproximar do mistério sublime da sua comunhão esponsal induziu alguns, já desde o século II, a atribuir a José uma idade avançada e a considerá-lo o custódio de Maria, mais do que seu esposo. É caso para supor, pelo contrário, que não fosse um homem idoso, mas que a sua perfeição interior, fruto da graça, o levasse a viver com afecto virginal a relação esponsal com Maria».

«A cooperação de José no mistério da Encarnação abarca também o exercício do papel paterno relativamente a Jesus. Esta função é-lhe reconhecida pelo anjo que, aparecendo-lhe em sonhos, o convida a pôr o nome ao Menino: "Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados" (Mt 1, 21)».

(Btº joão paulo II, Catequese mariana na audiência de 1996.08.21)

Milagre do Rosário


Condição 2

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a


Como se eu pudesse esquecer

olham para mim
doces e compassivos.

Têm dó.

E eu,
sem poder esquecer,
fico só,
com pensamentos lascivos
de orgias que não tive,
na agonia calma
de quem já não vive.

Coimbra,  61

Pede a São Rafael

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Ris-te porque te digo que tens "vocação matrimonial"? – Pois é verdade: assim mesmo, vocação. Pede a São Rafael que te conduza castamente ao termo do caminho, como a Tobias. (Caminho, 27)
Dizes-me que tens no teu peito fogo e água, frio e calor, paixõezinhas e Deus...; uma vela acesa a São Miguel, e outra ao Diabo.

Tranquiliza-te; enquanto quiseres lutar, não haverá duas velas acesas no teu peito, mas uma só, a do Arcanjo. (Caminho, 724)

Como te rias, nobremente, quando te aconselhei a pores os teus anos moços sob a protecção de S. Rafael!; para que te leve a um matrimónio santo, como ao jovem Tobias, com uma mulher que seja boa e bonita e rica – disse-te, gracejando.

E depois, que pensativo ficaste quando continuei a aconselhar-te que te pusesses também sob o patrocínio daquele Apóstolo adolescente, João, para o caso de o Senhor te pedir mais! (Caminho, 360)

A Virgem Santa Maria, Mestra da entrega sem limites! Lembras-te? Com um louvor dirigido a Ela, Cristo afirmou: "Quem cumpre a vontade de Meu Pai, esse – essa – é Minha mãe!...".

Pede a esta boa Mãe que na tua alma ganhe força – força de amor e de libertação – a sua resposta de generosidade exemplar: "Ecce ancilla Domini!", eis aqui a escrava do Senhor! (Sulco, 33)

Não há católicos progressistas: HÁ CATÓLICOS


Dignidade humana
Cada vez que surge um tema fracturante na sociedade (aborto, eutanásia, utilização de meios contraceptivos, educação sexual, casamento homossexuais, etc.) surgem logo na praça pública uma série de católicos auto-intitulados de “progressistas”, julgando e contraditando as opiniões dos bafientos católicos conservadores. As ideias por si defendidas − objectivamente contrárias à doutrina da Igreja – surgem com uma áurea de atractivo modernismo, criando uma imagem (falsa) progressista dos seus protagonistas.
A comunicação social, sedenta de controvérsia e de alvoroço, oferece habitualmente uma enorme projecção mediática a este tipo de declarações. É frequente ouvirem-se tolices como: “Eu sou católico, mas sou a favor da despenalização do aborto”. “ Eu sou católica, mas entendo que o casamento até ao fim da vida é coisa do passado”. “ A Igreja católica tem de mudar as suas posições relativamente à homossexualidade, caso contrário não consegue captar os mais jovens”. Os exemplos seriam infindáveis. Infelizmente, na maioria dos casos, os protagonistas destas declarações são figuras públicas, respeitadas e ouvidas pelos seus doutos conhecimentos em outras áreas do saber, o que torna mais grave o seu comportamento.
Vivemos em democracia, por conseguinte, todos são livres de dizer o que pensam (ainda que sejam disparates). Mas afinal quais são as consequências destas declarações públicas? Confusão. As pessoas ficam confundidas sobre estas matérias, achando que se trata de uma questão de teimosia, de uma atitude retrógrada e que o pensamento moderno obriga a que a Igreja adopte novas ideias, mais consentâneas com a realidade actual. Deste modo, a doutrina da Igreja é reduzida a um conjunto de pensamentos voláteis, passíveis de serem contraditados, negando-se que neles exista a Verdade de Deus.
Em síntese, é preciso afirmar com clareza de que não há católicos conservadores e católicos progressistas, há católicos. E esses católicos devem não apenas respeitar, como procurar ser coerentes com a doutrina da Igreja. De outro modo, é inadequado e abusivo auto-intitularem-se como “católicos”, gerando confusão nas pessoas menos esclarecidas.
Daqui lançamos o apelo para que, das cidades aos campos, sejam urgentemente organizadas por todas as paróquias do país (por leigos, religiosos e sacerdotes) sessões de esclarecimento dirigidas aos católicos, com o propósito de auxiliar a elucidar as dúvidas sobre os “temas fracturantes”. Numa altura de eleições como a actual, o voto deve ser esclarecido: o voto católico é um voto responsável.

(In oinimputavel.blogspot.com)

Evangelho do dia e comentário








   T. Comum – XXIX Semana





Evangelho: Mc 10, 35-45

35 Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». 36 Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». 37 Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». 38 Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». 39 Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; 40 mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». 41 Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. 42 Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. 43 Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, 44 e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. 45 Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos».

Comentário:

Outro Evangelista, relata este episódio de forma ligeiramente diferente dizendo que foi a Mãe dos discípulos quem fez o pedido para os filhos.
Não interessa esse detalhe mas sim constatar, se preciso fora, a verdade do Evangelho, do que nos diz e nos conta.
Este acontecimento terá ficado gravado na memória dos discípulos, não pelo insólito da petição, mas pelos ensinamentos, que aproveitando o ensejo, não deixou de lhes dar. No fundo, bem lá no fundo, qualquer um deles desejava que lhe fosse concedido o que Filipe e João tinham pedido para si mesmos.
O desejo explica-se pela vontade - a necessidade - de estarem junto de Cristo. O que os move é o amor e não a vanglória.

Jesus diz-lhes que, fundamentalmente, amor é desprendimento.

(ama, meditação sobre Mc 10, 32-45, 2012.05.30)