23/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 23

 




DOMINGO

 

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


PENTECOSTES

Solenidade de Pentecostes

 

 



Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, Vida e doçura, Esperança nossa, A vós bradamos, Degredados filhos de Eva, A vós suspiramos

 

Que atendas o que vos pedimos, que oiças o nosso apelo, que leves ao teu Filho as nossas ânsias e preocupações.

(ama, meditações de Maio, Salve Rainha, 2015)

 

Santo Rosário - Meditação sobre o Terceiro Mistério Luminoso

 

Pregação de Jesus

 

  Neste terceiro mistério contemplamos a vida pública do Salvador. Tomamos consciência de quanto nos diz, uma e outra vez, com infinita paciência, para que guardemos com especial cuidado as Suas palavras.

Onde encontrá-las: No Evangelho que o Espírito Santo escreveu pela mão de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Com a leitura diária, pausada, - diria - detida e reflectida, encontraremos sempre algo novo, uma ideia, uma inspiração, um detalhe.

Quanto o Evangelho contém não é fruto nem do acaso nem da inspira­ção do evangelista. Não!

Cada palavra, expressão ou pormenor, tem um "peso" um objectivo muito concreto: Conduzir-nos pelo Caminho, que conduz à Verdade que nos garante a Vida que É o próprio Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador.

  Fazer do Evangelho o livro da nossa vida de cristãos, lendo e meditando e, como aconselhava São Josemaria Escrivá, tentando introduzir-nos nas cenas que os textos descrevem como um personagem mais.

  E, de facto, não é difícil fazê-lo, bem ao contrário acabamos por envol­ver-nos de tal forma que chegamos a compreender que Jesus Cristo está ali, ao nosso lado acompanhando a nossa leitura-meditação e abrindo-nos a alma e o entendimento para melhor compreender e guar­dar como tesouro precioso o que nos oferece. 

Na Sua pregação Jesus Cristo dirige-se a todos os homens, os de então e todos os outros que se hão-de seguir ao longo dos tempos.

  Dirige-se, também, e de modo especial, aos Apóstolos, os que O acompanhavam e, também, a quantos hão-de ter esse múnus até ao fim dos tempos.

Estes homens dedicados a um trabalho exigente, cuidado e coeerente, precisam sempre de Conselho, Fortaleza, Sabedoria para que a sua acção arreigue nas almas e o seu exemplo dê abundantes frutos.

Têm de ter – sempre – bem presente que a palavra que têm de pregar, transmitir, é A Palavra de Deus tal qual é e, nunca, da sua lavra ou fruto de interpretação.

Por isso mesmo O Senhor lhes explica em “privado” muitas das Suas palavras ou expressões que não entendem ou percebem, para que não tenham dúvidas mas,  sim, certezas.

  O verdadeiro apóstolo – seja quem for – tem de pedir com insistência Luz que ilumine a sua mente para que possa agir em conformidade.

  Sem esta Luz, que só O Senhor pode dar, corre sério risco de ir perdendo o Norte e desviar-se pelo perigoso caminho das idéias próprias e interpretações particulares.

 

 



São José Maria textos

Não ponhas o coração em nada caduco

Não ponhas o coração em nada caduco: imita Cristo, que se fez pobre por nós e não tinha onde reclinar a cabeça. Pede-lhe que te conceda, no meio do mundo, um desprendimento efectivo, sem atenuantes. (Forja, 523)

Somos homens da rua, cristãos correntes, metidos na corrente circulatória da sociedade e o Senhor quer-nos santos, apostólicos, precisamente no nosso trabalho profissional, isto é, santificando-nos nesse trabalho, santificando esse trabalho e ajudando os outros a santificarem-se com esse trabalho. Convencei-vos de que Deus vos espera nesse ambiente, com solicitude de Pai, de Amigo. Pensai que com a vossa actividade profissional realizada com responsabilidade, além de vos sustentardes economicamente, prestais um serviço directíssimo ao desenvolvimento da sociedade, aliviais as cargas dos outros e ajudais a manter muitas obras assistenciais – a nível local e universal – em prol dos indivíduos e dos povos mais desfavorecidos. Ao comportarmo-nos com normalidade – como os nossos semelhantes – e com sentido sobrenatural, não fazemos mais que seguir o exemplo de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Reparai que toda a sua vida está cheia de naturalidade. Passa trinta anos oculto, sem chamar a atenção, como qualquer outro trabalhador e conhecem-no na sua aldeia como o filho do carpinteiro. Ao longo da sua vida pública, também não se nota nada que destoe, que pareça estranho ou excêntrico. Rodeava-se de amigos, como qualquer dos seus concidadãos, e no seu porte não se diferenciava deles. De tal maneira que Judas, para o denunciar, precisa de combinar um sinal: aquele a quem eu beijar, é esse. Não havia em Jesus nenhum indício extravagante. A mim, emociona-me esta norma de conduta do nosso Mestre, que passa como mais um entre os homens. (Amigos de Deus, 120–121)