10/01/2022

Publicações em Janeiro 10

 


O preconceito é um dos piores defeitos e frequentemente gera juízos e atitudes que toldam a justiça e ferem a caridade para com o próximo. Quase sempre está associado a um orgulho pessoal que leva a um egreijamento próprio que exclui liminarmente um são critério.

Estas pessoas vão pela vida como sendo detentores da verdade absoluta e consideram-se a si próprios como modelos e paradigma. A sua visão distorcida nem sequer os deixa ver nem o ridículo nem o repúdio que normalmente se desenvolve a sua volta.

O milagre do apostolado é exactamente estarmos dispostos e disponíveis fazer o que convém e segundo as sugestões que nos são dadas na direcção espiritual. Milagre porque é o Espírito Santo que nos urge e insinua a vencer a nossa resistência e, não poucas vezes, apatia. Sim, é sempre preciso um esforço da nossa parte em dar o que recebemos de graça, em trazer outros para o reino de Deus.

 

Não há outro caminho para conseguir do Senhor o que pedimos: Ter Fé!

Aliás, não faria muito sentido, pedir algo sem ter a certeza de que Ele no-lo pode conceder. Mas, ter fé, não é algo adrede, que se tem “mais ou menos”. Ter fé – e tenhamos bem claro que a Fé só Deus a pode dar – é acreditar sem reservas ou dúvidas no poder de Deus e na Sua infinita misericórdia de nos conceder o que pedimos.

É algo enigmática esta recomendação de Jesus: «Tende cuidado, para que ninguém o saiba». Talvez Jesus achasse que não seria conveniente que quem O procurasse o fizesse movido pela curiosidade do milagre que efectuara.

Cristo não quer atrair as pessoas como “milagreiro” mas unicamente como o Salvador, o Messias de Deus. Os milagres se bem que convenientes para consolidar a fé das pessoas, não podem ser o essencial da Sua missão que é, como bem sabemos, a conversão dos homens ao Reino de Deus.

O Senhor olha para a vastidão do mundo e os milhões de almas que não O conhecem porque nunca ouviram falar a Seu respeito e sente uma enorme compaixão. Vê, também, os muitos milhões de homens e mulheres atraídos por falsos profetas que prometem o que não podem e acenam com maravilhosas profecias. Talvez que, estes, sejam os mais dignos de dó.

São necessários homens e mulheres dedicados a evangelizar usando os meios que melhor se adaptem à sua maneira de ser, à sua vida pessoal, à sua cultura e conhecimentos. Não são tão necessários “pregadores” esclarecidos e inflamados como pessoas de todas as condições e origens que, no meio em que vivem, transmitam, sobretudo pelo exemplo, as verdades da Fé Cristã, e conduzam por caminhos seguros os que não sabem onde ir – hesitam – para alcançar o que é o “fim último” de qualquer ser humano: A salvação!

O Senhor foi o primeiro a “arregimentar” os trabalhadores para a Sua messe, deu-nos o exemplo. Foi uma escolha pessoal do Fundador da Igreja, do Dono da messe que é o mundo. Aqueles primeiros Doze empenharam-se totalmente nesse trabalho e, o resultado, está à vista: três séculos de evangelização sem paragens nem tréguas até aos confins do mundo. Do exemplo destes homens e mulheres dedicados e empenhados em espalhar a Palavra de Deus temos de tirar lições para a nossa vida e pensar – seriamente pensar – que não estamos excluídos, ninguém está dispensado - deste trabalho na Messe Divina. Com os meios e capacidades que temos sob a direcção de guias seguros e de são critério, conseguiremos trabalhar de forma tal que os frutos abundantes surgirão, para glória de Deus e nossa salvação.

Estar com Jesus é viver a alegria mais completa que se pode aspirar.

 

 

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