21/04/2019

Temas para reflectir e meditar

Juventude


Sede sempre amigos de Jesus e levai à família, à escola, ao bairro, o exemplo da vossa vida cristã, limpa e alegre. 

Sede sempre jovens cristãos, verdadeiras testemunhas da doutrina de Cristo. 

Mais ainda, sede portadores de Cristo nesta sociedade conturbada, hoje mais que nunca necessitada d’Ele. 

Anunciai a todos com a vossa vida que só Cristo é a verdadeira salvação da humanidade.

são joão paulo ii Homília 1978.12.03,

Evangelho e comentário


TEMPO DE PÁSCOA



Domingo da Ressurreição do Senhor

Evangelho: Jo 20, 1-9

1 No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. 2 Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» 3 Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. 4 Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5 Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou. 6 Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, 7 ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. 8 Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, 9 pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Comentário:

Neste trecho escrito por São João ele próprio relata como percebera perfeitamente a escolha feita por Jesus ao considerar Pedro como o chefe dos Apóstolos.
De facto, como ele próprio relata, tendo chegado primeiro ao túmulo não entrou esperando que Pedro o fizesse em primeiro lugar.

Trata-se de um pormenor?

Não!

Trata-se sim da primeira demonstração de que a Igreja de Jesus Cristo não é uma democracia mas sim uma hierarquia.

Não se trata de subserviência mas de obediência, respeito e deferência.

A humilíssima figura de Pedro não se modifica nem altera pela categoria ou “posto” em que está investido pelo próprio Jesus Cristo, antes se considera como um obediente servo do seu Mestre e Senhor, sem enjeitar as suas responsabilidades nem sob o pretexto de não ser digno, há-de conduzir aqueles Doze e os que se seguirão a cumprir o mandato recebido: Ensinar a todas as gentes; a instalar o Reino de Deus na terra.

(AMA, comentário sobre Jo 20, 1-9, 12.01.2019)

Encherás o mundo de caridade


Não podes destruir, com a tua negligência ou com o teu mau exemplo, as almas dos teus irmãos os homens. – Tens – apesar das tuas paixões! – a responsabilidade da vida cristã dos que te são próximos, da eficácia espiritual de todos, da sua santidade! (Forja, 955)


Longe fisicamente e, contudo, muito perto de todos: muito perto de todos!... – repetias feliz.
Estavas contente, graças a essa comunhão de caridade, de que te falei, que tens de avivar sem cansaço. (Forja, 956)

Perguntas-me o que é que poderias fazer por aquele teu amigo, para que não se encontre sozinho.
Dir-te-ei o que sempre digo, porque temos à nossa disposição uma arma maravilhosa, que resolve tudo: rezar. Primeiro, rezar. E, depois, fazer por ele o que gostarias que fizessem por ti, em circunstâncias semelhantes.
Sem o humilhar, é preciso ajudá-lo de tal maneira que se lhe torne fácil o que lhe é difícil. (Forja, 957)

Põe-te sempre nas circunstâncias do próximo: assim verás os problemas ou as questões serenamente, não terás desgostos, compreenderás, desculparás, corrigirás quando e como for necessário, e encherás o mundo de caridade. (Forja, 958)

Leitura espiritual


DISCRIMINAÇÃO

-Somos todos iguais?

Em parte sim, em parte não.

Enquanto pessoas humanas somos iguais.

Em relação às qualidades somos diferentes.

Se duas coisas são diferentes, como as devemos tratar?
Se são distintas, é correcto trata-las de modo diferente.
O problema surge quando são semelhantes em certas partes e diferentes noutras.

Então, deve-se procurar equilíbrios tratando igualmente o que é igual e diferentemente o que é diferente.

Por exemplo: um homem sem conhecimentos de química não deve ser Professor Doutor nesta disciplina, mas tal não afecta a sua dignidade como pessoa.

– 2 Quando existe discriminação?

Há discriminação se se faz distinção onde há igualdade e se essa diferenciação é injusta.
Não há descriminação se se distingue o que realmente é diferente. 
Da mesma forma, não há discriminação se não se falta à justiça.

4. Exemplos de situações discriminatórias.


- Aqui há diferenças em alguns aspectos, mas é injusto alargar essas qualidades a outros casos.

A mulher é diferente do homem, mas ambos são seres humanos com os direitos e deveres correspondentes.
Se esses direitos fundamentais não se respeitam, estamos perante uma discriminação.
Um embrião humano é diferente de uma criança e de um adulto, mas são pessoas humanas com tudo o que isto significa.
Há diferenças nos deveres e capacidades, mas não deve haver discriminação enquanto homens.
Um doente é diferente de um homem são e terá distinções laborais, uma vez que se altera a sua capacidade de trabalho.
Mas não são distintos enquanto pessoas e se não recebem um tratamento humano estamos perante uma discriminação.

5. Exemplos onde não há discriminação.

- Aqui temos diferenças reais e é correcto distinguir:

A verdade não discrimina o erro.
Simplesmente é o verdadeiro. E o outro não é.
São realmente distintos e é justo distingui-los.
A bondade não discrimina a maldade. Apenas a primeira é um acto bom e a segunda não o é.
São realmente distintos e é correcto diferenciá-los.
Quem escolhe não discrimina.
Simplesmente escolhe.
Somente se discrimina se se cria ou mantém uma injustiça.

6. Exemplo de escolha justa?

Quando há liberdade de escolha, é justo escolher arbitrariamente o que se deseje.

Por exemplo, quem compra um carro escolhe o que quer, sem que isto seja uma discriminação face às outras marcas, ainda que sejam melhores.

7. Como se origina uma discriminação?

Pode haver vários motivos.
Talvez uma causa seja o exagero de um aspecto acidental.

Exemplos:

Discriminação racista: exagera-se a importância da cor da pele.
Discriminação nacionalista: acentua-se a importância de ter nascido num determinado lugar.
Discriminação qualitativa: entre um recém-nascido e um embrião há diferenças, mas não tantas que justifiquem matá-lo (aborto).

Entre um doente e uma pessoa saudável há distinções, mas não exageremos (eutanásia).

8. Discriminação face à síndrome de Down?

Um amigo pede-me que acrescente algo sobre este tema.
Estes doentes, têm umas capacidades reduzidas, mas continuam a serem humanos e muito carinhosos.
Deve-se tratá-los de acordo com a dignidade humana.

Por exemplo, o aborto nestes casos, continua a ser um crime. A origem da possível discriminação pode ser dupla: necessitam de cuidados especiais; e não fica nada bem ter um filho assim, pois está na moda ter filhos perfeitos.

Estas discriminações seriam do tipo qualitativo - devido a terem qualidades distintas -, ou racistas se se suprimissem para melhorar a raça.



Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?