Quinta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Participar na
Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria
por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e
amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não
como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei
porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o
direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens,
Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me: Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
REDEMPTORIS
CUSTOS
IV.
O TRABALHO EXPRESSÃO DO AMOR
24.
Trata-se, em última análise, da santificação da vida quotidiana, no que cada
pessoa deve empenhar-se, segundo o próprio estado, e que pode ser proposta
apontando para um modelo acessível a todos: “São José é o modelo dos humildes,
que o Cristianismo enaltece para grandes destinos; ... é a prova de que para
ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessitam ‘grandes coisas’,
mas requerem-se somente virtudes comuns, humanas, simples e autênticas”. (São
Paulo VI, Alocução (19/03/1969).
EUCARISTIA
1. Natureza sacramental da Santíssima
Eucaristia 1.1. O que é a Eucaristia?
A Eucaristia é o sacramento que torna presente, na
celebração litúrgica da Igreja, a Pessoa de Jesus Cristo (Cristo total: Corpo,
Sangue, Alma e Divindade) e o seu sacrifício redentor, na plenitude do Mistério
Pascal, da sua paixão, morte e ressurreição. Esta presença não é estática ou
passiva (como a de um objecto num lugar), mas activa, porque o Senhor Se torna
presente com o dinamismo do seu amor salvador: na Eucaristia Ele convida-nos a
acolher a salvação que nos oferece e a receber o dom do seu Corpo e do seu
Sangue como alimento de vida eterna, permitindo-nos entrar em comunhão com Ele
– com a sua Pessoa e o seu sacrifício – e em comunhão com todos os membros do
seu Corpo Místico que é a Igreja.
Com efeito, como afirma o Concílio
Vaticano II, «O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi
entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar
pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à
Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de
piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se
recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória
futura». (Concílio Vaticano II, Const. Sacrosanctum
Concilium, 47)
SÃO JOSEMARIA - textos
Vinde,
ó Deus santificador, eterno e omnipotente
Sê
alma de Eucaristia! - Se o centro dos teus pensamentos e esperanças está no
Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado! (Forja, 835)
Na
Santa Missa, a oração ao Pai é constante. O sacerdote é um representante do
Sacerdote eterno, Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo a Vítima. E a acção do
Espírito Santo não é menos inefável nem menos certa. Pela virtude do Espírito
Santo, escreve S. João Damasceno, dá-se a conversão do pão no Corpo de Cristo. Esta
acção do Espírito Santo exprime-se claramente, quando o sacerdote invoca a
bênção divina sobre a oferenda: Vinde, ó Deus santificador, eterno e
omnipotente, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo nome, o
holocausto que dará ao Nome santíssimo de Deus a glória que lhe é devida. A
santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos
enviam. Reconhecemos também essa presença activa do Espírito Santo no
sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho
de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com
a vossa morte destes a vida ao mundo... (Cristo
que passa, 85)