06/06/2020

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Segui-lo-ás em tudo o que te pedir


Se de verdade desejas que o teu coração reaja de um modo seguro, aconselho-te que te metas numa Chaga de Nosso Senhor: assim terás intimidade com Ele, pegar-te-ás a Ele, sentirás palpitar o seu Coração... e segui-lo-ás em tudo o que te pedir. (Forja, 755)

Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral relaxada, sem freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com uma disciplina de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que propague contra os que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações falsas, ofensas, maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género.
Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos esconder, sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com esse Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos a elas como as pombas que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das rochas na hora da tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a intimidade de Cristo: e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu rosto formoso, porque os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que receberam a graça do Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida eterna.
Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as paixões se calam definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia de procurar Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do seu amor nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência disso, deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem, Satanás, não se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a alma arde inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais difícil, mas que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que seja em pouco – poderá lançar naquela consciência a grave tentação do desespero. (Amigos de Deus, ns. 301–303)


LEITURA ESPIRITUAL

COMENTANDO OS EVANGELHOS


São Marcos

Cap. XV


1 Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos. 2 Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.» 3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. 4 Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!» 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto. 6 Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso que eles pedissem. 7 Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurrectos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. 8 A multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder. 9 Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?» 10 Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado. 11 Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás. 12 Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: «Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?» 13 Eles gritaram novamente: «Crucifica-o!» 14 Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?» Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!» 15 Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado. 16 Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é, para o pretório, e convocaram toda a coorte. 17 Revestiram-no de um manto de púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido. 18 Depois, começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!» 19 Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20 Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar. 21 Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. 22 E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer ‘lugar do Crânio’. 23 Queriam dar-lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não quis beber. 24 Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um. 25 Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram. 26 Na inscrição com a condenação, lia-se: «O rei dos judeus.» 27 Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda. 28 Deste modo, cumpriu-se a passagem da Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores. 29 Os que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o constrói em três dias! 30 Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!» 31 Da mesma forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmo! 32 O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!» Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam. 33 Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra, até às três da tarde. 34 E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste? 35 Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Elias!» 36 Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu-lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» 37 Mas Jesus, com um grito forte, expirou. 38 E o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. 39 O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!» 40 Também ali estavam algumas mulheres a contemplar de longe; entre elas, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé, 41 que o seguiam e serviam quando Ele estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com Ele a Jerusalém. 42 Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera do sábado, 43 José de Arimateia, respeitável membro do Conselho que também esperava o Reino de Deus, foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. 44 Pilatos espantou-se por Ele já estar morto e, mandando chamar o centurião, perguntou-lhe se já tinha morrido há muito. 45 Informado pelo centurião, Pilatos ordenou que o corpo fosse entregue a José. 46 Este, depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em seguida, depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a entrada do sepulcro. 47 Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde o depositaram.

Comentários:


Este relato da Paixão de Cristo, que São Marcos faz, segue, de alguma forma, os Sinópticos. Nalguns detalhes difere um pouco e omite outros como, por exemplo, o diálogo entre Jesus Cristo e o ladrão crucificado à sua esquerda. Detenho-me, no entanto em numa frase que considero singular: «Pilatos espantou-se por Ele já estar morto». Deve, seguramente, ter colhido esta “informação” do próprio José de Arimateia. Mas, podemos perguntar: a que se deve o espanto de Pilatos? Talvez na sua perturbada consciência  houvesse alguma dúvida acerca da Divindade do Crucificado? Os sonhos que Cláudia – a sua mulher – lhe relatou terão, de alguma forma, levado o seu espírito a interrogações e perplexidades? Ter-se-à informado sobre Jesus e, tomando conhecimento dos Seus milagres, chegado a alguma “conclusão” sobre a verdadeira Natureza do homem que condenara? Poderia, de facto, O Homem que condenara, Ser Alguém com poderes extraordinários: curar enfermos de toda a ordem, multiplicar pães e peixes, andar sobre as águas, ressuscitar mortos? O centurião ter-lhe-à exposto a conclusão a que chegara: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!»? Mas qual Deus? O Deus dos Israelitas? O Tal Messias? O Rei dos Reis? O que lhe dissera claramente: «Sou Rei!». Quando mandou colocar aquela inscrição na Cruz «O rei dos judeus» te-lo-à feito por “ironia”, “acinte” para com os Chefes do Povo? A verdade, também, é que a propósito, dissera:«Quod scripsit secripsit»! Seria uma “teimosia” ou um prenúncio da verdade? Mas… ele, não sabia o que era a Vedade? A sua pergunta a Jesus Cristo, foi de facto uma declaração de ignorância ou, pelo contrário, uma afirmação de que, no seu entender, a verdade poderia ser diferente para alguns? A própria postura de Herodes – que a partir de então se tornou seu amigo – não revelaria uma convicção que Jesus Cristo poderia Ser O Tal Messias Salvador e Rei dos Judeus? Pilatos era um homem culto e inteligente, embora calculista, e com uma única preocupação: a sua “carreira no aparelho” do Império Romano, mas, este “espanto”, leva-me realmente a pensar… O facto é que Jesus Cristo, pendente da Cruz da Salvação, pediu ao Pai que perdoasse os responsáveis pela Sua Crucifixão porque «não sabem o que fazem» e, eu, não posso mais que concluir que, nestes, O meu Salvador, incluía Poncio Pilatos. Assim, terei “mais uma razão” para não fazer juízos nem me atrever em considerações sobre a culpabilidade do Pretor Romano. Consta na história que, caído em desgraça junto do Imperador Romano,  terá cometido suicídio pelos anos 38/39 DC. e, também constam os inúmeros atropelos contra os judeus, nomeadamente assassínios em massa dos Samaritanos. Mas, a verdade, também, estes actos não “destoam”  em muito dos praticados por outros responsáveis de governo do povos naquela época como, nas posteriores. Realmente, é muito comum que o  poder – quanto mais absoluto pior – pode corromper a consciência ao ponto de levar quem possui a cometer actos de inimaginável crueldade e desrespeito pela vida dos que governa. Pilatos foi “pior” que Hitler; ou Estaline; ou… ?









El reto del amor

Doutrina – 535

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS

318. Como se celebra este sacramento?

CIC:  1520 – 1523 - 1532

A celebração deste sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo Bispo, na fronte e nas mãos do doente (no rito romano, ou também noutras partes do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora a graça especial deste sacramento.

São Pio de Petrelcina


São Pio de Petrelcina


O grande amor de Deus



Olhemos primeiro para o alto e depois para nós mesmos. A infinita distância entre o azul do céu e o abismo que gera a humildade.

(365 dias com São Pio de Petrelcina)

Pequena agenda do cristão

SÁBADO

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Orações sugeridas: