29/01/2017

A dor de corrigir

Esconde-se uma grande comodidade – e às vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em jogo a felicidade eterna – a deles e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros pecados. (Forja, 577)


O santo, para a vida de muitos, é "incómodo". Mas isto não significa que tenha de ser insuportável.

O seu zelo nunca deve ser amargo; a sua correcção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser uma bofetada moral, arrogante, na cara do próximo. (Forja, 578)


Portanto, quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.


Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto. Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)

Evangelho e comentário

Tempo comum

Evangelho: Mt 5, 1-12

1 Vendo Jesus aquelas multidões, subiu a um monte e, tendo-Se sentado, aproximaram-se d'Ele os discípulos. 2 E pôs-Se a falar e ensinava-os, dizendo: 3 «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4 «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 5 «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. 6 «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8 «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9 «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.10 «Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. 11 «Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem, e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós por causa de Mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois também assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.

Comentário:

Este discurso de Jesus Cristo deve ter tido tal impacto naqueles que O escutaram que não admira que, terminado este, quisessem fazê-lo rei.

Ainda hoje em dia, com toda a sabedoria e conhecimentos que fomos acumulando, os cristãos encontram nestas palavras inúmeros temas de reflexão e, sobretudo, de esperança.

Sentimos que, de uma forma ou outra, o Senhor se referiu a cada um de nós em particular, às nossas dificuldades e problemas e, também, à forma de encarar as múltiplas circunstâncias que se nos vão depa­rando ao longo da vida.

Não admira… Ele, é o Senhor da Vida e da Morte, do passado, do pre­sente e do futuro; tudo sabe e tudo conhece e, sobretudo, conhece-nos a nós, a cada um individualmente e sabe muito bem o que neces­sitamos para ser felizes.


(ama, comentário sobre Mt 5, 1-12)

Leitura espiritual


Leitura espiritual



A Cidade de Deus 


Vol. 1

LIVRO V

CAPÍTULO V

Como é que os astrólogos foram levados a professar uma ciên­cia vã.

Porque é que o exemplo dos indivíduos, cujas doenças surgiam em ambos ao mesmo tempo, ora mais graves, ora mais leves, e levaram Hipócrates, ao examiná-los como médico, a suspeitar de que se tratava de gémeos, não bastaram para rebater os que pretendem atribuir aos astros o que provém de uma semelhante compleição dos corpos? Porque é que foram atingidos na mesma ocasião por idêntica doença e não um depois do outro, tal como nasceram, pois, naturalmente não podiam nascer ao mesmo tempo?

Ou então, se o facto de terem nascido em diversos momentos nada tem a ver com o facto de adoecerem em momentos diferentes — porque é que se pretende que esta diferença, quando se verifica no nascimento, comporta a diversidade dos outros acontecimentos? Porque é que eles puderam viajar em momentos diferentes, casar em momentos diferentes, procriar filhos em momentos diferentes e muitas coisas mais, porque nasceram em momentos diferentes — e não puderam pela mesma razão estar doentes em momentos diferentes? Porque, se a diferente hora de nascimento mudou o horóscopo e tomou diferentes os outros acontecimentos, porque é que se mantém nas doenças um efeito da simultaneidade das concepções? Mas, se os destinos das doenças estão na concepção e os dos outros acontecimentos estão no nascimento — não se deveria dizer nada acerca da saúde segundo o estado das constelações à nascença se não se tem os indícios requeri dos acerca da hora da concepção. Se se predizem as doenças sem se conhecer, o horóscopo da concepção, porque o instante do nascimento é indicado — como predizer a um dos gémeos, pela hora do seu nascimento, quando é que estava doente, ao passo que outro, que não teve a mesma hora de nascimento, deveria estar necessariamente doente da mesma forma?

Pergunto ainda: se no nascimento dos gémeos é de tão grande importância o intervalo de tempo para que seja necessário assinalar-lhes constelações diferentes já que diferente é o horóscopo e diferentes são, portanto, as linhas celestes de demarcação (Cardines), nas quais eles põem tanta ênfase, até ao ponto de dizerem que elas originam diversos destinos — como pôde isso acontecer quando é impossível uma diferença de tempo na concepção? Ou então, se dois concebidos no mesmo tempo puderam ter, para nascer, destinos diferentes — porque é que dois nascidos no mesmo momento não poderiam ter, para viver e para morrer, destinos diferentes? De facto, se um só momento, em que ambos foram concebidos, não os impediu de nascerem um depois do outro — porque é que, se os dois nasceram no mesmo momento, isso os impedirá de morrer um depois do outro? Se a concepção num só momento permite aos gémeos uma sorte diferente no ventre materno — porque é que um nascimento no mesmo momento não lhes permite que tenha qualquer dos dois uma sorte diferente na Terra, desvanecendo-se assim todas as invencionices desta arte, ou melhor, desta vacuidade? Como é isso? Porque é que os concebidos na mesma ocasião, no mesmo instante, sob uma única e mesma posição dos astros, têm um diferente destino que os faz nascer a horas diferentes, e os nascidos de mães diferentes, no mesmo momento e sob uma única e mesma posição do céu, não podem ter destinos diferentes que os levem a fatal diversidade de vida e de morte? Será que os concebidos ainda não têm destino e não o poderão ter senão quando nascem? Para que é que se diz, então, que, se fosse possível descobrir a hora da concepção, os astrólogos poderiam, como os adivinhos, predizer muitas coisas? Daí o que muitos dizem: que certo sábio escolheu a hora em que se uniria a sua mulher para gerar um filho maravilhoso. Daí, por fim, o parecer do grande astrólogo Posidónio, também filósofo, acerca de dois gémeos que padeciam no mesmo momento da mesma doença: isso, respondia ele, é devido a terem sido concebidos e nascidos na mesma ocasião. E acrescentava a «concepção» para que se não dissesse: não é evidente que tenham nascido no mesmo momento os que incontestavelmente foram conce­bidos no mesmo momento. O facto de sofrerem na mesma ocasião da mesma doença, não o atribuía à compleição corporal, em ambos muito semelhante, mas ligava esta semelhança de saúde à influência dos astros. Se, portanto, a concepção é bastante, tem força tamanha para determinar a igualdade dos destinos — o nascimento não deveria alterar destinos idênticos. Ou então, se os destinos dos gémeos se diferenciam porque nascem em momentos diferentes — porque não havemos antes de entender que eles já estavam mudados para nascerem em tempos diferentes? Será que a vontade dos vivos não altera os destinos da natividade, ao passo que a ordem do nascimento altera os destinos da concepção?

CAPÍTULO VI

Os gémeos de sexo diferente.

De resto, nas concepções dos gémeos em que, sem dúvida, são os mesmos os momentos dos dois, como é que acontece que sob a mesma constelação fatal seja concebido um varão e uma fêmea?

Conhecemos gémeos de sexo diferente. Ambos ainda vivos, ambos na força da idade. Tanto quanto o permite a diferença de sexo, muito se parecem um com o outro. Mas já são tão diferentes quanto ao género de vida e aos gostos que, além dos actos que são necessariamente diferentes no homem e na mulher (ele é funcionário nos servi­ços de um conde e anda quase sempre fora de casa a viajar, enquanto ela nunca abandona a terra dos pais nem a sua propriedade) e ainda por cima (o que mais custa a acreditar se se crê na fatalidade astral, mas não é de admirar, se se pensar na vontade dos homens e nos benefícios de Deus), ele é casado, e ela é uma virgem consagrada; ele gerou numerosa prole, ela nem sequer casou. Não há dúvida de que é enorme a força do horóscopo! Já demonstrei à saciedade até que ponto é nula. Mas, qualquer que ela seja, é, segundo dizem, no nascimento que ela influi. Não influi também na concepção? É manifesto que esta resulta de uma só união carnal. A aptidão da natureza é tal que, quando uma mulher concebe, deixa de estar apta para outra concepção. Conclui-se daí que o momento da concepção dos gémeos é necessariamente o mesmo. Será que por terem por acaso nascido sob a influência de di­ferente horóscopo, ao nascerem, ele se transformou em varão e ela em mulher? Não é absolutamente absurdo admitir que mudanças, mas apenas quanto às diferenças do corpo, sejam devidas à influência sideral: vemos assim que o Sol pela sua aproximação ou pelo seu afastamento provoca as estações do ano; a Lua, conforme vai para crescente ou para minguante, assim faz crescer ou minguar certas categorias de seres, tais como os ouriços do mar e as conchas, e ainda as maravilhosas marés do oceano. Mas a vontade, faculdade do espírito, não depende da posição dos astros. E quando eles tentam ligar aos astros os nossos actos, estão a convidar-nos a que procuremos as razões por que não se pode manter a sua teoria mesmo no mundo corporal. Que mais pertence ao corpo do que o sexo do corpo? E todavia, gémeos de sexo diferente puderam ser concebidos sob a mesma posição dos astros. Que é que se pode dizer de mais insensato do que querer que a posição dos astros, idêntica para ambos no instante da concepção, não pôde impedir que a irmã, tendo a mesma constelação, tenha um sexo diferente do irmão — e que a posição dos astros no momento do nascimento pôde fazer com que ela dele tanto se distinga pela santidade virginal?

CAPÍTULO VII

Escolha do dia em que se casa, em que se planta alguma coisa no campo, em que se semeia.

Quem poderá admitir que pela escolha do dia cada um fabrique com os seus próprios actos novos destinos? O tal homem douto sem dúvida que não tinha nascido para ter um filho maravilhoso mas antes para gerar um desprezível — e por isso escolheu a hora em que se uniria a sua mulher. Criou, pois, um destino que não tinha e pelo seu próprio acto começou a cair numa fatalidade que não se verificava na sua natividade, ó que singular estultícia! Escolhe-se um dia para casar, porque, creio eu, se pode, se se não escolher, cair num dia mau e fazer um casamento infeliz. Onde pára, então, o que os astros decretaram ao que nasce? Pode um homem mudar, por escolha do dia, o destino que lhe foi determinado — e o que ele próprio fixou pela escolha de um dia não poderá ser alterado por um outro poder? Depois, se só os ho­mens, e não tudo o que está abaixo do Sol, estão submetidos às constelações, porque é que se escolhem certos dias como mais acomodados, para o plantio das vides ou das árvores ou para as sementeiras, e outros dias para domar ou cobrir o gado ou para se fecundarem as récuas de éguas e as manadas de vacas e outras coisas que tais? Mas, se os dias escolhidos valem para esses casos porque todos os seres terrenos inanimados ou vivos estão submetidos, segundo a diversidade dos momentos, à influência da -posição dos astros — considerem então quão inumeráveis seres nascem, se ori- ginam e começam no mesmo instante, e têm destinos tão diferentes que estas observações astrais fariam rir uma criança.

Quem será, na verdade, tão insensato que ouse afirmar que todas as árvores, todas as ervas, todas as feras, todas as serpentes, aves, peixes, vermes, têm, cada um, um diferente momento para nascer? Todavia, homens há que, para provarem o talento dos astrólogos, lhes costumam apresentar as constelações de animais mudos cujo nascimento observaram cuidadosamente em casa na mira de esta consulta — e preferem aos demais os astrólogos que, pelo exame das suas constelações, declaram que não foi um homem mas um animal que acabou de nascer. Atrevem- -se mesmo a afirmar de que espécie de animal se trata — se de um animal de tiro ou lanígero, apto para o arado ou para guardar a casa. Consultam-nos até acerca do destino dos cães e as suas respostas levantam grandes aclamações dos seus admiradores. De tal maneira enlouquecem os homens que chegam a pensar que, quando um homem nasce, se suspendem todos os demais nascimentos, e que sob a mesma zona do céu nem mesmo uma mosca pode nascer ao mesmo tempo que ele. De facto, se isto admitiram para uma mosca, o raciocínio levar-nos-á gradualmente das moscas aos camelos e aos elefantes. Não querem notar que, uma vez escolhido o dia para semear o campo, muitos grãos caem ao mesmo tempo na terra, germinam ao mesmo tempo, despontam ao mesmo tempo e ao mesmo tempo crescem e se douram; e, todavia, destas espigas da mesma idade e a bem dizer do mesmo género, umas são destruídas pela alforra, outras devoradas pelas aves e outras arrancadas pelos homens. Como é que poderão afirmar que estes grãos com tão diversos destinos tiveram constelações diferentes? Será que lhes pesa terem escolhido datas para estas coisas e declaram que essas datas não implicam com as decisões do céu para não submeterem aos astros senão os homens, únicos seres a quem Deus deu na Terra uma vontade livre?

Bem consideradas todas estas coisas, há motivos para crer que, se os astrólogos dão tantas respostas surpreendentemente verdadeiras, isso acontece devido a uma oculta inspiração dos maus espíritos que põem todo o cuidado em infundir e firmar nos espíritos humanos essas falsas e nocivas opiniões acerca das fatalidades astrais, e de forma nenhuma devido à arte de estabelecer e de examinar os horóscopos: — tal arte não existe.

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)


Marcha pela vida em Washington com o Vice-Presidente dos EUA - vídeo


Actos dos Apóstolos

Actos dos Apóstolos

III. MISSÕES DE PAULO [i]

Capítulo 15

1.ª Viagem Missionária: [ii]

Discurso de Tiago

13Quando acabaram de falar, Tiago tomou a palavra e disse:

«Irmãos, escutai-me. 14Simão contou como Deus, desde o princípio, se dignou intervir para tirar de entre os pagãos um povo que fosse consagrado ao seu nome. 15E com isto concordaram as palavras dos profetas, conforme está escrito:

16Depois disto, hei-de voltar
a reconstruir a tenda de David, que estava caída;
reconstruirei as suas ruínas
e erguê-la-ei de novo,
17a fim de que o resto dos homens procure o Senhor,
bem como todos os povos
que foram consagrados ao meu nome
- diz o Senhor, que dá a conhecer
18estas coisas desde a eternidade.

19Por isso, sou de opinião que não se devem importunar os pagãos convertidos a Deus. 20Que se lhes diga apenas para se absterem de tudo quanto foi conspurcado pelos ídolos, da imoralidade, das carnes sufocadas e do sangue. 21Desde os tempos antigos, Moisés tem em cada cidade os seus pregadores e é lido todos os sábados nas sinagogas.»



[i] (13,1-28,31)
[ii] 13,1-14,28

Hoy el reto del amor es orar un ratito

DEJA QUE TU LAPICERO EXPRESE LO QUE TIENE TU CORAZÓN

Ayer llegué a la oración con muchas cosas en la cabeza y en el corazón. Estuve un buen rato hablando con Jesús, entregándole cada cosa para que Él me fuera indicado dónde estaba la luz en cada situación. La paz fue volviendo a mi ser, ya que había algunos temas que me preocupaban y no acababa de encontrar paz en ellos. Y, según fui entregándole a Jesús uno a uno todos los asuntos que me pesaban, dejándolos en su cruz, me di cuenta de cómo Él se los quedaba y cómo me devolvía una paz impresionante.

Lo que me brotaba del corazón después de estar un rato con Él era una acción de gracias muy fuerte por experimentar su amor, por ver cómo está pendiente de nosotros en todo momento.

Así pues, cogí un lapicero, mi cuaderno de dibujos... y dejé que el lápiz continuará mi oración. En cada trazo quería expresar todo lo que mi corazón tenía. El resultado final fue el rostro de Jesús...

Y es que en Cristo encontramos todo lo que necesitamos, lo único que nos pasa es que muchas veces no acudimos a Él. El otro día, un matrimonio joven, con dos niños, nos preguntaron: "¿Qué podemos hacer para ser mejores cristianos?" La respuesta salió del corazón con certeza: ORAR.

Sí, orar es dejar tu vida en manos de Cristo, con la certeza de que Él te da todo lo que necesitas, y todo es todo. El poder amar, el poder perdonar, el poder ser cercano, cariñoso, acogedor, sonriente... Jesús, en la cruz, te propone un cambio: te invita a que le entregues lo que no te da vida, Él muere por ello para resucitarlo y darte la Vida que sale de la Cruz y la Resurrección.

Hoy el reto del amor es orar un ratito, dejar que tu corazón le comparta al Señor lo que siente. Yo te invito a que dibujes, que tu lápiz exprese lo que tengas dentro. No pienses en si sabes dibujar o no, lo importante es darle gracias al Señor por el don de la vida y vida en abundancia.

Muchas veces me preguntan que qué hago con los dibujos, y la verdad es que nada: se los quedan quien me los pide, porque la finalidad de haber pintado no es hacer un buen dibujo, sino dejar que se exprese el corazón por medio del lapicero. ¡Deja que hoy tu oración quede plasmada en un dibujo! Feliz día.

VIVE DE CRISTO
Año del Señor 2016, Lerma,9 de diciembre


Doutrina – 221

Doutrina


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS

«JESUS CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»


O que são «os infernos», aos quais Jesus desceu?



Os «infernos» (não confundir com o inferno da condenação) ou mansão dos mortos, designam o estado de todos aqueles que, justos ou maus, morreram antes de Cristo. Com a alma unida à sua Pessoa divina, Jesus alcançou, nos infernos, os justos que esperavam o seu Redentor para acederem finalmente à visão de Deus. Depois de com a sua morte, ter vencido a morte e o diabo «que da morte tem o poder» (Heb 2,14), libertou os justos que esperavam o Redentor, e abriu-lhes as portas do Céu.

Tratado da vida de Cristo 145

Questão 51: Da sepultura de Cristo

Em seguida devemos tratar da sepultura de Cristo. E nesta questão discutem-se quatro artigos:

Art. 1 — Se foi conveniente Cristo ser sepultado.
Art. 2 — Se Cristo foi sepulto de modo conveniente.
Art. 3 — Se o corpo de Cristo se reduziu a cinza, no sepulcro.
Art. 4 — Se Cristo permaneceu no sepulcro só um dia e duas noites

Art. 1 — Se foi conveniente Cristo ser sepultado.

O primeiro discute-se assim. — Parece que não foi conveniente Cristo ser sepultado.

1. — Pois, de Cristo diz a Escritura: Chegou a ser homem como sem socorro, livre entre os mortos. Ora, nos sepulcros são encerrados os corpos dos mortos, o que, parece, é o contrário da liberdade. Logo, parece que não foi conveniente fosse o corpo de Cristo sepultado.

2. Demais. – Nada, devia ser feito, em relação a Cristo, que não fosse salutífero. Ora, parece que em nada contribuía para a salvação dos homens Cristo ter sido sepultado. Logo, não foi conveniente que fosse sepultado.

3. Demais. — Parece inconveniente que Deus, o excelso sobre os céus, fosse sepultado na terra. Ora, o que convém a Cristo morto é atribuído a Deus, em virtude da união. Logo, parece inconveniente que Cristo fosse sepultado.

Mas, em contrário, diz o Senhor, da mulher que o tenha ungido: No que me fez, fez uma boa obra. E depois acrescenta: Porquanto derramar ela este balsamo sobre o meu corpo foi ungir-me para ser enterrado.

Era conveniente que Cristo fosse sepultado. — Primeiro, para comprovar a verdade da sua morte; pois, ninguém é posto num sepulcro senão quando consta que está verdadeiramente morto. Por isso no Evangelho se lê que Pilatos, antes de permitir que Cristo fosse sepultado, procurou saber por uma inquisição diligente, se estava morto. - Segundo, porque tendo ressurgido do sepulcro, deu a esperança de ressurgir, por meio dele, aos que estão sepultas segundo o Evangelho: Todos os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho de Deus. - Terceiro, para exemplo dos que, pela morte de Cristo, morreram espiritualmente aos pecados, conforme a Escritura: Estão escondidos contra a turbação dos homens. Por isso diz o Apóstolo: Já estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. E assim também os baptizados, que pela morte de Cristo morreram aos pecados, são como consepultos com Cristo, pela imersão, segundo o Apóstolo: Nós fomos sepultados com Cristo para morrer pelo baptismo.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. - Cristo, mesmo sepulto, mostrou que entre os mortos era livre, pelo facto da inclusão no sepulcro não ter podido impedi-lo de sair dele pela ressurreição.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Assim como a morte de Cristo obrou eficientemente a nossa salvação, assim também a sua sepultura. Por isso diz Jerónimo: Ressurgimos pela sepultura de Cristo. E sobre o dito na Escritura: E dará os ímpios pela sepultura, diz a Glosa: isto é, as gentes, que não tinham a piedade, da-los-á a Deus Pai, porque os ganhou pela sua morte e sepultura.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Como se diz num Sermão do concílio Efesino, nenhuma das coisas que servem a salvação dos homens fazem injúria a Deus; pois, mostram que ele não é passível, mas clemente. E noutro sermão do mesmo Concílio lemos: Deus não considera como injurioso nada do que pode ser para o homem ocasião de salvar-se. Pois, não irias ter por vil a natureza de Deus, admitido que ela possa jamais considerar-se sujeita a injúrias.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Pequena agenda do cristão



DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé.

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?