18/06/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em 18 de Junho

O que pode ver em NUNC COEPI em Jun 18

Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente
São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Quem faz o que deve fazer

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 6 7-15, Francisco (Papa) - Misericaordiae Vultus

Adão, Descendência de Adão e Eva, Eva


Agenda Quinta-Feira

Evangelho, comentário, L. Espiritual



Tempo comum XI Semana


Evangelho: Mt 6, 7-15

7 Nas vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavras. 8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós Lho peçais. 9 «Vós, pois, orai assim: Pai-nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. 10 «Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu. 11 O pão nosso supersubstancial nos dá hoje. 12 Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14 «Porque, se vós perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará. 15 Mas, se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não perdoará as vossas ofensas.

Comentário:

Penso que o próximo Pai Nosso que rezar será para pedir ao Senhor que me proteja de o rezar com rotina.

(ama comentário sobre Mt 6, 7-15, 2015.02.24)



Leitura espiritual



Misericordiae Vultus

BULA DE PROCLAMAÇÃO 
DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
FRANCISCO
BISPO DE ROMA
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
A QUANTOS LEREM ESTA CARTA
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ


1.   Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai.


14. A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência.

A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estrada até à meta anelada.

Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação.
Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício.
Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco.

O Senhor Jesus indica as etapas da peregrinação através das quais é possível atingir esta meta:

«Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.
Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço.
A medida que usardes com os outros será usada convosco» [1].
Ele começa por dizer para não julgar nem condenar.
Se uma pessoa não quer incorrer no juízo de Deus, não pode tornar-se juiz do seu irmão.
É que os homens, no seu juízo, limitam-se a ler a superfície, enquanto o Pai vê o íntimo.
Que grande mal fazem as palavras, quando são movidas por sentimentos de ciúme e inveja!
Falar mal do irmão, na sua ausência, equivale a deixá-lo mal visto, a comprometer a sua reputação e deixá-lo à mercê das murmurações.

 Não julgar nem condenar significa, positivamente, saber individuar o que há de bom em cada pessoa e não permitir que venha a sofrer pelo nosso juízo parcial e a nossa pretensão de saber tudo.

Mas isto ainda não é suficiente para se exprimir a misericórdia. Jesus pede também para perdoar e dar.
Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de Deus.
Ser generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade.

Misericordiosos como o Pai é, pois, o «lema» do Ano Santo.

Na misericórdia, temos a prova de como Deus ama.
Ele dá tudo de Si mesmo, para sempre, gratuitamente e sem pedir nada em troca.
Vem em nosso auxílio, quando O invocamos.
É significativo que a oração diária da Igreja comece com estas palavras:

«Deus, vinde em nosso auxílio! Senhor, socorrei-nos e salvai-nos» [2].

O auxílio que invocamos é já o primeiro passo da misericórdia de Deus para connosco.
Ele vem para nos salvar da condição de fraqueza em que vivemos. E a ajuda d’Ele consiste em fazer-nos sentir a sua presença e proximidade.
Dia após dia, tocados pela sua compaixão, podemos também nós tornar-nos compassivos para com todos.

15. Neste Ano Santo, poderemos fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais, que muitas vezes o mundo contemporâneo cria de forma dramática.

Quantas situações de precariedade e sofrimento presentes no mundo actual!
Quantas feridas gravadas na carne de muitos que já não têm voz, porque o seu grito foi esmorecendo e se apagou por causa da indiferença dos povos ricos.

Neste Jubileu, a Igreja sentir-se-á chamada ainda mais a cuidar destas feridas, aliviá-las com o óleo da consolação, enfaixá-las com a misericórdia e tratá-las com a solidariedade e a atenção devidas.
Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói.
Abramos os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda.
As nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo-los a nós para que sintam o calor da nossa presença, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo.

É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual.
Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina.
A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos.
Redescubramos as obras de misericórdia corporal:

Dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos, visitar os presos, enterrar os mortos.

E não esqueçamos as obras de misericórdia espiritual:

Aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos.

Não podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; se reservamos tempo para visitar quem está doente e preso [3].

De igual modo ser-nos-á perguntado se ajudamos a tirar da dúvida, que faz cair no medo e muitas vezes é fonte de solidão; se fomos capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas, sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas de ressentimento e ódio que levam à violência; se tivemos paciência, a exemplo de Deus que é tão paciente connosco; enfim se, na oração, confiamos ao Senhor os nossos irmãos e irmãs.

Em cada um destes «mais pequeninos», está presente o próprio Cristo.
A sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga ... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós.

Não esqueçamos as palavras de São João da Cruz:

«Ao entardecer desta vida, examinar-nos-ão no amor» [4].

16. No Evangelho de Lucas, encontramos outro aspecto importante para viver, com fé, o Jubileu.

Conta o evangelista que Jesus voltou a Nazaré e ao sábado, como era seu costume, entrou na sinagoga.
Chamaram-No para ler a Escritura e comentá-la.
A passagem era aquela do profeta Isaías onde está escrito:

«O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu: enviou-me para levar a boa-nova aos que sofrem, para curar os desesperados, para anunciar a libertação aos exilados e a liberdade aos prisioneiros; para proclamar um ano de misericórdia do Senhor» [5].

«Um ano de misericórdia»: isto é o que o Senhor anuncia e que nós desejamos viver.

Este Ano Santo traz consigo a riqueza da missão de Jesus que ressoa nas palavras do Profeta: levar uma palavra e um gesto de consolação aos pobres, anunciar a libertação a quantos são prisioneiros das novas escravidões da sociedade contemporânea, devolver a vista a quem já não consegue ver porque vive curvado sobre si mesmo, e restituir dignidade àqueles que dela se viram privados. A pregação de Jesus torna-se novamente visível nas respostas de fé que o testemunho dos cristãos é chamado a dar.

Acompanhem-nos as palavras do Apóstolo: «Quem pratica a misericórdia, faça-o com alegria» [6].

17. A Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus.
Quantas páginas da Sagrada Escritura se podem meditar, nas semanas da Quaresma, para redescobrir o rosto misericordioso do Pai! Com as palavras do profeta Miqueias, podemos também nós repetir:      Vós, Senhor, sois um Deus que tira a iniquidade e perdoa o pecado, que não Se obstina na ira mas Se compraz em usar de misericórdia.
Vós, Senhor, voltareis para nós e tereis compaixão do vosso povo. Apagareis as nossas iniquidades e lançareis ao fundo do mar todos os nossos pecados [7]).

As páginas do profeta Isaías poderão ser meditadas, de forma mais concreta, neste tempo de oração, jejum e caridade.

«O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão.
Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se.
A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti.
Então invocarás o Senhor e Ele te atenderá, pedirás auxílio e te dirá: “Aqui estou!”
Se retirares da tua vida toda a opressão, o gesto ameaçador e o falar ofensivo, se repartires o teu pão com o faminto e matares a fome ao pobre, a tua luz brilhará na escuridão, e as tuas trevas tornar-se-ão como o meio-dia.
O Senhor te guiará constantemente, saciará a tua alma no árido deserto, dará vigor aos teus ossos. Serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas inesgotáveis» [8].

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)







[1] Lc 6, 37-38
[2] Sal70/69, 2
[3] cf. Mt 25, 31-45
[4] Ditos de luz e amor, 57.
[5] 61,1-2
[6] Rm 12, 8
[7] cf. 7, 18-19
[8] 58, 6-11

Adão e Eva - Descêndencia

Como Adão e Eva tiveram descendentes?

Se Adão e Eva foram as primeiras pessoas do mundo, como tiveram netos? Será que seus filhos se casaram entre si?

Pergunta:

Como Adão e Eva tiveram descendentes? Foi por meio de relações incestuosas?

Resposta:

A Bíblia não explica como se desenvolveu a descendência de Adão e Eva.

Sabemos que Adão e Eva tiveram muitos filhos [1], dos quais os primeiros foram Caim e Abel [2], e conhecemos também o facto do fratricídio [3] que levou uma descendência de Caim (malvada e irreligiosa [4] - separada da descendência de Set (boa e religiosa – [5], o filho “escolhido” por Deus [6] para substituir Abel, do qual depois se chegará a Noé e o dilúvio.

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[1] Gn 5, 4
[2] Gn 4, 1-2
[3] Gn 4, 3-16
[4] Gn 4, 17-24
[5] Gn 5, 6-32
[6] Gn 4, 25-26. 5, 3-4

Reflectindo - 86

Quem faz o que deve fazer


…/2

Aquele samaritano que socorreu o viandante que uns bandidos assaltaram e abandonaram meio morto na berma do caminho não se limitou a cumprir um dever de solidariedade, de auxílio tratando-lhe das feridas e ajudando-o a recompor-se. Foi mais além levando-o para uma estalagem e pagou do seu bolso para que o estalajadeiro tratasse dele até que regressasse.

Este procedimento é frequente?

Julgo que sim.
A enorme multidão de pessoas que andam pelas ruas das grandes cidades levando comida quente, agasalho, algum conforto a milhares de seres humanos que vivem em condições marginais impróprias de autêntico aviltamento da sua dignidade humana fazem exactamente o mesmo.

Pouco se fala deles, poucos sabem os seus nomes, nada cobram e não recebem nada de ninguém, muitas vezes são tidos como gente estranha que durante umas horas abandonam o conforto das suas casas, a companhia da sua família para prestarem esse incrível serviço de solidariedade e misericórdia.

Como devem sentir-se felizes!
Como se sentirão recompensados quando ouvem um "obrigado"!

De tal forma deve ser assim que muitos desses “samaritanos” dos dias de hoje se devem ter metido “nisso” atraídos pela satisfação, alegria e paz - a alegria e a satisfação trazem sempre a paz de espírito - que constaram em alguém que conheceram.


Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente

Sê alma de Eucaristia! – Se o centro dos teus pensamentos e esperanças está no Sacrário, filho, que abundantes os frutos de santidade e de apostolado! (Forja, 835)

Falava de corrente trinitária de amor pelos homens. E onde poderá alguém aperceber-se melhor dela do que na Missa? Toda a Trindade actua no santo sacrifício do altar. Por isso agrada-me tanto repetir na colecta, na secreta e na oração depois da comunhão aquelas palavras finais: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, – dirigimo-nos ao Pai – , que conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus por todos os séculos dos séculos. Ámen.

Na Santa Missa, a oração ao Pai é constante. O sacerdote é um representante do Sacerdote eterno, Jesus Cristo, que é ao mesmo tempo a Vítima. E a acção do Espírito Santo não é menos inefável nem menos certa. Pela virtude do Espírito Santo, escreve S. João Damasceno, dá-se a conversão do pão no Corpo de Cristo.

Esta acção do Espírito Santo exprime-se claramente, quando o sacerdote invoca a bênção divina sobre a oferenda: Vinde, ó Deus santificador, eterno e omnipotente, e abençoai este sacrifício preparado para o vosso santo nome, o holocausto que dará ao Nome santíssimo de Deus a glória que lhe é devida. A santificação, que imploramos, é atribuída ao Paráclito, que o Pai e o Filho nos enviam. Reconhecemos também essa presença activa do Espírito Santo no sacrifício quando dizemos, pouco antes da comunhão: Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, com a cooperação do Espírito Santo, com a vossa morte destes a vida ao mundo.... (Cristo que passa, 85)


Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?