19/10/2010

Canonização na Austrália

Something peculiar happened in the past week here in Australia. The media went into a frenzy about a girl from Melbourne: liftouts, wrap-arounds, TV specials, live coverage - the demand for features was insatiable. And it wasn't Nicole Kidman. It was a nun who founded a teaching order and died a hundred years ago.
I have heard it rumoured that in the days when the Pope was merely Cardinal Ratzinger he remarked that Australia was the most secular nation on the planet. It's nice to be noticed, but I thought that places like New Zealand or Finland had that distinction sewn up. Whatever the truth of this is, the Australian media has a reputation for robust hostility towards Christianity and the Australian public for indolent indifference. Over the past few years the Catholic Church, especially, has taken a shellacking over some egregious sex abuse cases.
But on Sunday Mother Mary MacKillop (1842-1909) was canonised in St Peter's Square - Australia's first saint -- and the nation was mesmerised. The papers were full of descriptions of her charity, compassion, fortitude and holiness - not to mention detailed descriptions of her miracles. It was a continent-wide Sunday school.
Forgotten were all the scandals. There was no venom, no ridicule. The national joy in celebrating the flowering of virtue and love of God in a dusty, distant land was heartfelt. There seems to be a lesson here. If the Church wants better PR, it needs more saints. I hope that a few more are on the way Down Under.

Good reading! Enjoy!
Michael Cook
Editor /Mercator net

Bom Dia! Outubro 19, 2010


Quando alguém se debruça sobre si mesmo, procurando, num esforço sério e desinibido por traçar um quadro que corresponda ao seu carácter, está a procurar no seu íntimo, aquilo que o levará a concluir o que interessa muito ou pouco, o que convém manter e fazer progredir e o que interessa banir. Está, decididamente, a tentar construir uma vida interior orientada para o que verdadeiramente é e não o que, talvez, pretenda ser.
Normalmente deste exercício, não nasce a auto-satisfação mas o desejo de conseguir progredir naquilo que considera pontos fracos do seu carácter.
A aparência, o que os outros possam pensar de si, deixa de ter tanta importância como o desejo de melhorar naquilo que tem de bom e expurgar o não o seja tanto.

Poderíamos dizer que, a vida interior, é a estrutura sobre o qual assenta o projecto de vida de cada um e como, qualquer construção, não se começa nunca pela cobertura mas pelos alicerces sobre os quais se vai erguendo aos poucos o edifício importa que a formação do carácter comece desde os primeiros anos da razão.
Dar à criança uma educação estruturada em valores perenes e indispensáveis é uma obrigação grave. Ir “formatando” o seu carácter para que entenda que a vida não se limita a actos exteriores de mera reacção física, empírica ou não, mas sim a fruto de reflexão e amadurecimento.

Actuar como numa cedência aos ímpetos, aos impulsos não passa de reacções mais ou menos estéreis, sem raiz ou autenticidade. Fazê-lo com a consciência de que se aplicou o melhor que se tem para agir correctamente traz consigo uma satisfação e tranquilidade íntimas mesmo que se tenha errado. Mais, nestas circunstâncias a pessoa está preparada para emendar ou pelo menos tentar corrigir, o que está mal, obtendo com isso um ganho pessoal e uma credibilidade social. 

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Tema para breve reflexão - 2010.10.19

A Grande Igreja

A grande Igreja será porventura uma exígua parte da Terra? A grande Igreja é o mundo inteiro. Aonde quer que te dirijas, aí está Cristo. Tens por herança os confins da Terra.
Vem! Toma posse dela toda comigo.

(Stº. Agostinho, Enarrationes in Psalmos, XX1 II 30 (P l36, 180)

Textos de Reflexão para 19 de Outubro

Evangelho: Lc 12, 35-38
35 «Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas. 36 Fazei como os homens que esperam o seu senhor quando volta das núpcias, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. 37 Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingirá, os fará pôr à sua mesa e, passando por entre eles, os servirá. 38 Se vier na segunda vigília, ou na terceira, e assim os encontrar, bem-aventurados são aqueles servos.
Comentário:

Na verdade o Senhor não faz mais que avisar algo que todos, mesmo os despreocupados, sabemos: A morte virá em momento que não sabemos!
Estar preparado para morrer?
Sim, parece-me lógico. Se não me preparar para o que tenho como certo como farei para aquilo que não sei?
Diria: preparo-me para amanhã ir a determinado local, o próximo mês em que terei de ir ao médico, aquele exame daqui a algum tempo, a viagem que programei… enfim, coisas que, muito provavelmente acontecerão mas que, na realidade, não tenho a certeza que venham a realizar-se.
E, no entanto, preparo-me, vou “arranjando as coisas” para o momento previsto.
Mas, para a morte que não sei quando chegará, não faço nada?
Não quero sequer pensar no assunto?
Acho desnecessário?
Talvez mórbido?
Preparar-se para morrer não quer dizer de forma nenhuma desejar morrer. Pelo contrário, o desejar viver, o melhor possível, deve levar-nos a esse descanso e tranquilidade de espírito que é estar, sempre, preparado para o momento derradeiro. 

(ama, comentário sobre Lc 12, 35-38)  

Tema: Virtudes - Pureza 3

A pureza é requisito indispensável para amar. Ainda que não seja a primeira nem a mais importante das virtudes, nem a vida cristã se pode reduzir a ela, todavia, sem a castidade não há caridade, e esta é a primeira virtude e a que dá a sua perfeição e fundamento a todas as outras.

(J. L. Soria, Amar y vivir la castidad, Palabra, Madrid 1976, pg. 45, trad ama)

Doutrina: CCIC – 434: «Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a
                                         vida eterna?» (Mt 19,16)
                   CIC – 2052-2054; 2075-2076

Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde: «Se queres entrar na vida, observa os mandamentos», e acrescenta: «Vem e segue-me» (Mt 19,16-21). Seguir Jesus implica observar os mandamentos. A Lei não é abolida, mas o homem é convidado a encontrá-la na pessoa do divino Mestre, que em si mesmo a cumpre perfeitamente, lhe revela o pleno significado e atesta a sua perenidade.