PLANO DE VIDA; (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre
e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que
me propus ontem?
Leitura espiritual
Evangelho
Lc XXIV, 36-53
Aparição em
Jerusalém
36 Enquanto isto diziam,
Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» 37
Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. 38
Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos
vossos corações? 39 Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e
olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» 40
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E como, na sua alegria, não
queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí
alguma coisa que se coma?» 42 Deram-lhe um bocado de peixe assado; 43 e,
tomando-o, comeu diante deles. 44 Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras
que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se
cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos
Salmos.» 45 Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras 46
e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar
dentre os mortos, ao terceiro dia; 47 que havia de ser anunciada, em seu nome,
a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
48 Vós sois as testemunhas destas coisas. 49 E Eu vou mandar sobre vós o que
meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a
força do Alto.»
Ascensão
50 Depois, levou-os até
junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. 51 Enquanto os abençoava,
separou-se deles e elevava-se ao Céu. 52 E eles, depois de se terem prostrado
diante dele, voltaram para Jerusalém com grande alegria. 53 E estavam
continuamente no templo a bendizer a Deus.
Considerações
Jesus Cristo Ressuscitado é
um verdadeiro Homem em carne e osso, não é meramente um espírito como serão a
grande maioria dos “habitantes do Céu”.
Ou seja, pode dizer-se que
Jesus Cristo É, depois da Sua Ressurreição gloriosa, o que todos os que
tivermos a ventura de alcançar o Céu seremos depois do “final dos tempos” em
que os nossos corpos se unirão ás nossas almas para sempre.
Sabemos que não é o único,
Elias foi directamente arrebatado ao Céu num carro de fogo, a Santíssima Virgem
foi assumpta – verdade de Fé – em corpo e alma e muitos outros.
No Apocalipse São João menciona
Pessoas completas – corpo e alma - e Espíritos – almas.
Tudo isto só o conseguimos
entender com a insinuação do Espírito Santo na nossa alma, não nos seria
possível, só com a nossa inteligência ou entendimento, alcançar esse
conhecimento.
Daqui que, uma vez mais, se
destaca a verdadeira e imprescindível acção do Divino Espírito Santo nas nossas
almas para podermos apaziguar as dúvidas ou “sossegar” as apreensões quanto à
Vida Eterna.
Evidentemente que muitas questões
nos podem acorrer como, por exemplo, com que corpo nos uniremos ás nossas
almas. De homem jovem na força da vida, adulto, no final da vida terrena… ou
logo após o nascimento?
Mas… essas sendo
interrogações “legítimas” não devem ser consentidas porque, parece evidente,
são questões sugeridas pelo tentador para nos desviar do caminho correcto a que
nos conduz a Fé nas Verdades que Jesus nos revelou e a Santa Igreja nos ensina.
VIRTUDES
Em geral, “a virtude é uma
disposição habitual e firme para praticar o bem”. (Cf. Catecismo, 1803)
As virtudes teologais
referem-se directamente a Deus e dispõem os cristãos para viverem em relação
com a Santíssima Trindade. (Cf.
Catecismo, 1812).
São infundidas por Deus na
alma dos fiéis para os tornar capazes de proceder como filhos seus. (Catecismo, 1813)
As virtudes teologais são
três: fé, esperança e caridade (cf.
1 Cor 13, 13).
A fé é a virtude teologal
pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a santa
Igreja nos propõe para acreditarmos. (Cf.
Catecismo, 1814) Pela fé o homem entrega-se completa e
livremente a Deus, e esforça-se por conhecer e fazer a vontade de Deus (cf. Rm 1, 17).
O discípulo de Cristo, não
somente deve guardar a fé e viver dela, como também professá-la, dar testemunho
dela e propagá-la. (Cf.
Catecismo, 1816; cf. Mt 10, 32-33)
A esperança é a virtude
teologal pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa
felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e
apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo.
(Cf. Catecismo 1817).
A caridade é a virtude
teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao
nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. (Cf. Catecismo, 1822).
REFLEXÃO
A minha cruz de todos os dias
A minha
cruz de todos os dias, aquela que tenho de carregar – quer queira quer não –
sobre os meus ombros e que me pesa e causa dor!
Que
cruz é esta?
Reflicto
e chego à triste conclusão que a maior parte das vezes sou o primeiro e
principal responsável pela sua existência.
Poderia
aplicar-me com toda a propriedade aquela máxima de São Filipe de Néri: Sou
carpinteiro das minhas próprias cruzes.
Não me
orgulho, bem pelo contrário, desta minha “profissão” na qual me envolvo de
forma tão contumaz que me espanta.
Vejo
com clareza que não tenho outra “saída” que pedir ao Crucificado que me ajude a
transportá-las de forma digna e meritória.