19/04/2021

NUNC COEPI: Publicações em Abril 19

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

 

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 

Leitura espiritual 

 

Evangelho

Lc XXIV, 36-53

Aparição em Jerusalém

36 Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» 37 Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. 38 Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações? 39 Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.» 40 Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?» 42 Deram-lhe um bocado de peixe assado; 43 e, tomando-o, comeu diante deles. 44 Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» 45 Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras 46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; 47 que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas destas coisas. 49 E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.»

 

Ascensão

50 Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. 51 Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu. 52 E eles, depois de se terem prostrado diante dele, voltaram para Jerusalém com grande alegria. 53 E estavam continuamente no templo a bendizer a Deus.

 

Considerações

 

Jesus Cristo Ressuscitado é um verdadeiro Homem em carne e osso, não é meramente um espírito como serão a grande maioria dos “habitantes do Céu”.

Ou seja, pode dizer-se que Jesus Cristo É, depois da Sua Ressurreição gloriosa, o que todos os que tivermos a ventura de alcançar o Céu seremos depois do “final dos tempos” em que os nossos corpos se unirão ás nossas almas para sempre.

Sabemos que não é o único, Elias foi directamente arrebatado ao Céu num carro de fogo, a Santíssima Virgem foi assumpta – verdade de Fé – em corpo e alma e muitos outros.

No Apocalipse São João menciona Pessoas completas – corpo e alma - e Espíritos – almas.

Tudo isto só o conseguimos entender com a insinuação do Espírito Santo na nossa alma, não nos seria possível, só com a nossa inteligência ou entendimento, alcançar esse conhecimento.

Daqui que, uma vez mais, se destaca a verdadeira e imprescindível acção do Divino Espírito Santo nas nossas almas para podermos apaziguar as dúvidas ou “sossegar” as apreensões quanto à Vida Eterna.

Evidentemente que muitas questões nos podem acorrer como, por exemplo, com que corpo nos uniremos ás nossas almas. De homem jovem na força da vida, adulto, no final da vida terrena… ou logo após o nascimento?

Mas… essas sendo interrogações “legítimas” não devem ser consentidas porque, parece evidente, são questões sugeridas pelo tentador para nos desviar do caminho correcto a que nos conduz a Fé nas Verdades que Jesus nos revelou e a Santa Igreja nos ensina.

 

VIRTUDES

Em geral, “a virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem”. (Cf. Catecismo, 1803)

As virtudes teologais referem-se directamente a Deus e dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. (Cf. Catecismo, 1812).

São infundidas por Deus na alma dos fiéis para os tornar capazes de proceder como filhos seus. (Catecismo, 1813)

As virtudes teologais são três: fé, esperança e caridade (cf. 1 Cor 13, 13).

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou, e que a santa Igreja nos propõe para acreditarmos. (Cf. Catecismo, 1814) Pela fé o homem entrega-se completa e livremente a Deus, e esforça-se por conhecer e fazer a vontade de Deus (cf. Rm 1, 17).

O discípulo de Cristo, não somente deve guardar a fé e viver dela, como também professá-la, dar testemunho dela e propagá-la. (Cf. Catecismo, 1816; cf. Mt 10, 32-33)

A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos céus e a vida eterna como nossa felicidade, pondo toda a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos, não nas nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. (Cf. Catecismo 1817).

A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. (Cf. Catecismo, 1822).

 

REFLEXÃO

A minha cruz de todos os dias

 

A minha cruz de todos os dias, aquela que tenho de carregar – quer queira quer não – sobre os meus ombros e que me pesa e causa dor!

Que cruz é esta?

Reflicto e chego à triste conclusão que a maior parte das vezes sou o primeiro e principal responsável pela sua existência.

Poderia aplicar-me com toda a propriedade aquela máxima de São Filipe de Néri: Sou carpinteiro das minhas próprias cruzes.

Não me orgulho, bem pelo contrário, desta minha “profissão” na qual me envolvo de forma tão contumaz que me espanta.

Vejo com clareza que não tenho outra “saída” que pedir ao Crucificado que me ajude a transportá-las de forma digna e meritória.