04/10/2011

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA (1)


1 – Uma visão da juventude




Este trabalho será sobretudo a minha visão e vivência diária, pessoal e em Igreja, do Sacramento da Penitência.



Quando era mais novo, e mesmo na adolescência, este sacramento era conhecido sobretudo, como Sacramento da Confissão.



Se, por um lado esse nome “assustava”, pois parecia focar mais o aspecto do pecado do que da misericórdia de Deus, por outro ainda, parecia dar-nos também uma perspectiva de que, “listando”, confessando os pecados a um sacerdote, tudo ficava resolvido.
Claro que sabíamos e era-nos ensinado que o arrependimento e o propósito de emenda eram necessários, mas parecia quase, que esses “factores” eram matéria adquirida ao confessarmos os nossos pecados.
Corria-se ainda o “risco” de se constituir uma “lista de pecados”, que depois consultada, bastaria colocar um “x” naqueles que considerássemos, com prejuízo nítido para um verdadeiro exame de consciência.
(Talvez que ainda hoje, e em certos meios populares e não só, esta não seja uma visão tão ultrapassada.)



Lembro-me bem que o “ter” que se confessar, era algo que não desejávamos, porque a carga negativa de termos pecado, (termos feito coisas erradas), era bem mais forte, parecia-nos, que o fim alcançado, ou seja o perdão de Deus.
A reconciliação com Deus era um valor que não aflorava desse sacramento, e como tal, parecia-nos a nós jovens, (pelo menos a mim), que a Confissão tinha muito mais a ver com algo a que a Igreja nos ia “obrigando”, do que propriamente uma necessidade de nos reconciliarmos com Deus.



Resumindo esta parte introdutória, diria que a Confissão era para nós, jovens, muito mais um peso, uma “dor”, do que um alivio, uma “cura”.
Se o refiro aqui e agora, é pela sensação que tenho, (talvez por culpa nossa catequistas), de que os jovens de hoje, ainda, de algum modo, vêem assim este extraordinário sacramento, o que tem de forçosamente ser modificado, pois não corresponde minimamente à realidade dos efeitos extraordinários na vida de cada um, que uma boa confissão nos concede pela graça de Deus.



Havia ainda o receio, para nós jovens, de que os nossos pais viessem a saber das nossas faltas e também, da imagem que o sacerdote, (normalmente o pároco que nos conhecia), iria fazer de cada um, o que, curiosamente, passados todos estes anos, ainda encontro nalguns catequizandos adolescentes, o que significa que há ainda muito caminho para percorrer no ensino deste sacramento, mormente na enfatização do segredo inviolável da Confissão, e para além deste, no facto de que nenhum sacerdote pretende fazer juízos de valor sobre aqueles que a ele se confessam.



Costumo dizer aos meus catequizandos que Deus concede aos sacerdotes um “dom de esquecimento” dos pecados confessados, sobretudo na ligação e atribuição destes àqueles que se confessaram, de um modo geral, claro está.



Hoje a Igreja, (e os fiéis mais lentamente), chama a este sacramento, Sacramento da Penitência e por vezes também, Sacramento da Reconciliação.



Um e outro nome me parecem redutores da dimensão extraordinária deste sacramento, porque se a penitência poderá ter uma conotação de “expiação”, quase “castigo”, a reconciliação apenas refere uma parte, importante sem dúvida, deste sacramento, mas não o seu todo, toda a sua dimensão, que abarca libertação e cura, como veremos adiante.



De qualquer modo, Sacramento da Penitência, talvez seja o nome mais correcto, porque como nos diz o Catecismo, penitência indica conversão, mudança de vida, começar de novo, pois a chamada à penitência está intimamente ligada, ao «arrependei-vos, convertei-vos, acreditai no Evangelho», que é a pregação que percorre todos os Evangelhos e Escritos do Novo Testamento.

JMA

Nota:
Publicação de excertos de um pequeno trabalho sobre o Sacramento da Penitência, que fiz para a disciplina de Sacramentologia, do Curso Geral de Teologia, que concluí no Seminário Diocesano de Leiria.


Miles Davis


Navegando pela minha cidade
Faz hoje[1] vinte anos que morreu Miles Davis, um dos maiores músicos de Jazz 
de sempre. E porque só muito tardiamente me apaixonei pelo Jazz precisamente por causa da música dele, estou de luto como se ele tivesse morrido hoje, porque há vinte anos não o conhecia.

Dizem os psiquiatras que é muito importante “viver-se o luto” ou “fazer luto”, caso contrário, a dor fica atravessada no coração e é muito difícil depois engolir as coisas da vida. E a vida acaba por nos matar antes de morrermos.

Na Estrada da Circunvalação, no fim de uma curva de quem nela entra vindo do nó onde se inicia a Via Norte houve há anos um acidente em que morreu uma pessoa. Não sei quem foi, mas suponho que tenha sido um jovem ou uma jovem.
No exacto local onde se deu o acidente que deixou marcas durante muito tempo no separador metálico, alguém continua a pôr flores em frascos com água, até hoje.

As flores vão murchando e vão sendo substituídas por outras. E elas são como que um memorial; uma evocação; um ramo de desespero de quem não admite que ele seja quebrado porque se o for é que o seu filho (ou a sua filha) morre mesmo.
E assim ainda não morre, porque vive na dor absoluta como brasas permanentemente atiçadas pelo vento do tempo que se quer parado. Porque não o fazer seria uma traição ou mesmo um homicídio.
E as palavras que não se disseram enquanto havia tempo para as dizer vão lentamente ficando cheias de feridas e úlceras putrefactas acabando por infectar todas as outras que ainda têm de ser ditas.

Conheci um homem que andava sempre vestido de preto e que um dia me disse num arranco aos solavancos: … estava em casa a limpar a pistola… e ela disparou-se … e matei a minha filha … tinha cinco anos!
Este acidente tinha sido há mais de vinte anos. Era impossível ele desculpar-se e isso obrigava-o a vestir-se sempre de preto para que nunca se esquecesse ou se perdoasse.

Estas duas situações são exemplares do que é não se “fazer luto” ou não se “viver o luto”. E não o fazer é não aceitar a realidade porque ela é insuportável.
Se ao Homem não lhe tivesse sido dado o dom do choro e das lágrimas, não seria um ser humano. Porque é através desses dons que ele se purifica no altar da dor e da angústia existencial. Porque a tristeza é aliada do inimigo.
E também quanta dor pode existir por trás de uma gargalhada!

Pois é, eu hoje estou de luto pelo Miles Davis que morreu há vinte anos. Porque o luto faz-se, não se cultiva. Não se deve cultivar.
Era um homem tão apaixonado pela música que disse: “Tenho calafrios, uma mancha no pulmão, duas hérnias por causa do esforço físico e um nervo comprimido nas costas. A minha mão formiga quando fumo. Tenho muitos problemas, inclusive diabetes, mas se pudesse estar em palco o ano todo não pararia de tocar”[2].

E agora – em sua memória - vou ouvir Bye Bye Blackbird do Miles Davis Quintet with Jonh Coltrane.

Afonso Cabral


[1] 28 de Setembro de 2011
[2] In Artigo de Vítor Belanciano – Jornal Público de 28.09.2011

Música e oração


    IL DIVO - Amazing Grace 


selecção JMA 

A nossa coroação 4

Para lá do Túnel
Ninguém tem, desde logo, a salvação assegurada a 100%, salvo no caso de uma revelação privada do Senhor, e se estritamente nos reportarmos às palavras de São Pedro na sua primeira epístola, o tema torna-se muito inquietante, por ser muito pouco consoladoras as suas palavras quando escreve: “E se o justo se salva a duras penas, que será do ímpio e do pecador?”. (1Pe 4,18). E sem todavia São Paulo mais em linha com o que antes escrevemos, diz-nos: “Não têm que temer ser condenados os que estão unidos a Cristo e não vivem segundo os desejos da carne” (Rm 8,1). E noutra epístola a os Gálatas, São Paulo diz-nos: “O que alguém semeie isso colherá. O que semeia para a carne, dela colherá corrupção; o que semeia para o espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Ga 6,7b-8). Por outras palavras, existe o aforismo, que diz: Tal como se vive assim se morre.

Juan del Carmelo, trad ama

Princípios filosóficos do cristianismo

A Fé e a Razão

Filósofo
Rembrandt
Se esta Igreja na qual estamos é a que Cristo fundou, ou para usar uma expressão do Vaticano II /LG8), «a Igreja que Cristo fundou subsiste na Igreja Católica», esta tem que apresentar umas credenciais ou sinais que a tornem identificável e reconhecível como a Igreja que Cristo fundou.

(jose ramón ayllón, trad. ama)

Em Deus há acidentes?

Tratado De Deo Uno


Questão 3: Da simplicidade de Deus

 

Art. 6 — Se em Deus há acidentes.

(I Sent., dist. 8, q. 4, a. 3; Cont. Gent. I, 23; De Pot., q. 7, a. 4; Compend. Theol., c. 23.)

O sexto discute-se assim. Parece que em Deus há acidentes.

1. — Pois, a substância em nenhum ser é acidente [i]. Ora, o que num é acidente não pode ser substância em outro. Assim, prova-se que o calor, sendo acidente em outros seres, não pode ser a forma substancial do fogo. Ora, a sabedoria, a virtude e qualidades semelhantes, que são acidentes em nós, atribuem-se a Deus. Logo, há nele acidentes.

2. Demais. — Em cada género há um primeiro termo. Ora, muitos são os géneros de acidentes. Se, portanto, os termos primeiros desses géneros não existem em Deus, haverá muitos seres primeiros além de Deus, o que é inadmissível.

Mas, em contrário, todo acidente existe num sujeito. Ora, Deus não pode ser sujeito, porque não pode sê-lo a forma simples, como diz Boécio [ii]. Logo, não há nele acidentes.

SOLUÇÃO. — Do que dissemos, claramente resulta que, em Deus, não pode haver acidentes. — Primeiro, porque o sujeito está para o acidente como a potência para o ato; pois, em relação ao acidente, o sujeito é, de certo modo, actual. Ora, em Deus não há absolutamente nada de potencial, conforme se conclui do que já dissemos [iii].

Segundo, porque Deus é o seu ser. Ora, como diz Boécio, embora o que existe seja susceptível de acréscimo, contudo, o ser em si de nenhum modo o é [iv]. Assim, um corpo cálido pode ter algo de estranho à calidez, como a brancura; mas, no calor mesmo, nada mais há além dele próprio.

Terceiro, porque tudo o que existe por si mesmo é anterior ao que tem existência acidental. Donde, sendo Deus o ser absolutamente primeiro, nada pode ter de acidental; nem mesmo os acidentes próprios, — como o de risível, no homem — podem nele existir. Porque todos os acidentes são causados pelos princípios do sujeito, e, em Deus, causa primeira, nada pode ser causado. Donde se conclui, que em Deus, não há nenhum acidente.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJEÇÃO. — A virtude e a sabedoria não se atribuem univocamente a Deus e a nós, como a seguir se dirá [v]. — Donde se não segue que os acidentes existam em Deus como em nós.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Sendo a substância anterior aos acidentes, os princípios destes se reduzem aos daquela, como ao que lhes é anterior. Mas, para que todos os seres dependam de Deus, não é necessário que ele seja o primeiro no género da substância, senão, o primeiro, fora de todo género, relativamente ao ser total.


[i] I Physic., c. 3
[ii] De Trin., c. 2
[iii] Art. 1
[iv] de Hebdomad.
[v] Q. 13, a. 5

Evangelho do dia e comentário

S. Francisco de Assis [i]












T. Comum– XXVII Semana




Evangelho: Lc 10, 38-42

38 Indo em viagem, entrou numa aldeia, e uma mulher, chamada Marta, recebeu-O em sua casa. 39 Esta tinha uma irmã, chamada Maria que, sentada aos pés do Senhor, ouvia a Sua palavra. 40 Marta, porém, afadigava-se muito na contínua lida da casa. Aproximando-se, disse: «Senhor, não Te importas que a minha irmã me tenha deixado só com o serviço da casa? Diz-lhe, pois, que me ajude». 41 O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, tu afadigas-te e andas inquieta com muitas coisas 42 quando uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».

Comentário:

Ao meditar neste trecho do Evangelho poderemos ser levados a considerar o que se passa neste mundo em que vivemos.
Atarefados como andamos – a maior parte – nos trabalhos próprios de cada um, envolvidos por vezes numa espécie de competição exacerbada pelas dificuldades crescentes dos tempos modernos, não temos muito tempo para contemplações e meditações. Sem dúvida que nos faz muita falta porque da contemplação e da meditação brotam os sentimentos e propósitos necessários a uma boa estrutura de vida.
E também não nos lembramos com frequência daquelas que, imitando Maria, passam os dias em contemplação e colóquio ardentes com Jesus Cristo a Quem têm por Esposo. 
Podemos estar certos que esta nossa terra se apoia nestas almas santas para continuar, não obstante todas as vicissitudes, a ser um mundo onde se possa viver.


(ama, comentário sobre Lc 10, 38-42, 2011.08.29)


[i] São Francisco de Assis

 Carta a todos os Fiéis, escrita por São Francisco de Assis.

 Primeira redação

Estas são as palavras da vida e da salvação: quem as ler e praticar, tem a vida e a salvação do Senhor

I. Os que fazem Penitência

Em nome do Senhor!

A todos os que amam o Senhor com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento, com todas as suas forças (Mt 12, 30), e amam o seu próximo como a si mesmos (Mt 22, 39); e aborrecem seus próprios corpos com seus vícios e pecados; e recebem o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo; e fazem dignos frutos de penitência; Oh! quão felizes e benditos são os homens e mulheres que praticam estas coisas e perseveram nelas! porque repousará sobre eles o espírito do Senhor (Is 11, 2) e neles estabelecerá a sua morada e mansão (Jo 14, 23);   e são filhos do Pai celeste (Mt 5, 45), cujas obras fazem; e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 12, 50).
Somos esposos, quando pelo Espírito Santo a alma se une a nosso Senhor Jesus Cristo. Somos seus irmãos, quando cumprimos a vontade de seu Pai que está nos céus (Mt 12, 50); somos suas mães, quando o levamos no coração e no corpo (1Cor 6, 20) pelo divino amor e pela pura e sincera consciência, e quando o damos à luz pelas santas obras, que devem brilhar aos olhos de todos para seu exemplo (Mt 5, 16).
Oh! Como é glorioso ter no céu um Pai santo e grande! Oh! como é santo ter um tal esposo, consolador, belo e admirável! Oh! Como é santo e amável ter um tal irmão e um tal filho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e mais que tudo desejável, Nosso Senhor Jesus Cristo, que deu a vida pelas suas ovelhas (Jo 10,15) e orou ao Pai, dizendo:
Pai santo, guarda em teu nome (Jo 17, 11) aqueles que me deste no mundo; eram teus e tu mos deste (Jo 17, 6). As palavras que me deste a eles as dei, e eles receberam-nas e reconheceram que, na verdade, eu vim de ti e reconheceram que tu me enviaste (Jo 17, 8). Rogo por eles, não rogo pelo mundo (Jo 17, 9). Abençoa-os e santifica-os (Jo 17, 17); também eu me santifico a mim mesmo por eles (Jo 17, 19). Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão-de crer em mim (Jo 17, 20), para que sejam perfeitos na unidade (Jo 17, 23), assim como nós o somos (Jo 17, 11). E quero, Pai, que, onde eu estiver estejam eles também comigo, para que vejam a minha glória (Jo 17, 24) no teu reino (Mt 20, 21). Ámen.

II. Os que não fazem Penitência

Porém todos aqueles que não vivem em penitência; e não recebem o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo; e sustentam vícios e pecados; e correm atrás das más concupiscências e maus desejos da sua carne e não guardam o que prometeram ao Senhor; e com o seu corpo são escravos do mundo pelos desejos carnais, pelas solicitudes deste século e pelas preocupações desta vida; seduzidos pelo diabo, de quem são filhos e cujas obras praticam (Jo 8, 41), todos esses são cegos, porque não vêem a luz verdadeira, que é nosso Senhor Jesus Cristo.
Não possuem a sabedoria do espírito, porque não têm em si o Filho de Deus, que é a verdadeira sabedoria do Pai. Destes foi dito: A sua sabedoria desvaneceu-se (Sl 106, 27); e: Malditos aqueles que se afastam dos teus mandamentos (Sl 118, 21). Vêem e conhecem, sabem e fazem o mal, e deliberadamente perdem as suas almas.
Olhai, ó cegos, que andais enganados pelos vossos inimigos, a carne, o mundo e o diabo, porque ao corpo agrada cometer o pecado e repugna servir a Deus; pois que todos os vícios e pecados brotam e procedem do coração do homem, como diz o Senhor no Evangelho (Mc 7, 21).
E nada tendes neste século nem no vindouro.
Pensais possuir por muito tempo as vaidades deste mundo, mas estais enganados, porque virão o dia e a hora que não suspeitais, que desconheceis e ignorais. E então o corpo debilita-se, aproxima-se a morte, e assim se morre de morte amarga.
E onde, quando e como quer que o homem morra em pecado mortal sem penitência e sem satisfação, e, podendo satisfazer o não faz, o diabo arrebata-lhe a alma do corpo com tão grande angústia e tribulação, que ninguém pode conhecê-las, a não ser quem as experimenta.
E todos os talentos e poder, ciência e sabedoria, que julgavam ter, lhes serão tirados (Lc 8, 18; Mc 4, 25).
E deixam os bens aos parentes e amigos, que os levam e dividem e depois dizem: Maldita seja a sua alma, porque mais nos pudera ter deixado e ter ganhado mais do que ganhou.
O corpo torna-se pasto dos vermes e, assim, perdem corpo e alma nesta vida que é breve, e cairão no inferno, onde eternamente serão atormentados.

III. Última recomendação

A todos aqueles a quem chegar esta carta, rogamos, pela caridade que é Deus (1Jo 4, 16), que benignamente acolham as sobreditas odoríferas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo. E aqueles que não sabem ler, peçam a outros que lhas leiam com frequência; e tenham-nas sempre presentes até ao fim mediante a prática de obras santas, porque são espírito e vida (Jo 6, 64).
E os que assim não fizerem terão de prestar contas, no dia do juízo (Mt 12, 36), perante o tribunal de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 14, 10). (Franciscanos, coligido por ama)