Meu querido Joaquim:
Não sei que te diga e muito menos que escrever comentando este teu belíssimo escrito sobre o nosso Irmão Zézinho.
Gostaria de o ter escrito eu, o que é vaidade da minha parte, bem sei, mas, também sei, que não te importas que faça minhas, as tuas palavras.
Falámos os dois tantas vezes nas semanas anteriores à morte do Zézinho com a preocupação sempre latente da sua saúde – que adivinhávamos irremediável – e, muito mais, com a sua alma.
Estou, como tu, muito feliz pelo que fizemos, que, acho, foi de uma importância fundamental para o ‘sossego’ que agora sinto de que morreu como devia: na Graça e Misericórdia de Deus.
O nó que insiste em fechar-se no meu peito está, assim, menos ‘apertado’, já que percebo com meridiana clareza, que somos cada vez mais felizes: ‘Diminui’ a nossa família na terra mas ‘aumenta’ a nossa família no Céu.
E, por isso mesmo, não me canso de repetir: OMNIA IN BONUM!
O Senhor sabe mais, e tudo, absolutamente, faz bem!
Peço-lhe que nós, os que ainda aqui estamos, saibamos merecer os que já partiram.
Um enormíssimo abraço