Mês de Maio
Santo
Rosário
Mistérios
do Evangelho - Sexto Mistério
Jesus é a Luz do mundo
Nas
trevas, na ausência de luz que ilumine não posso fazer o que seja. Na escuridão
não consigo caminhar para onde for porque não vejo onde colocar os pés. E, esta
luz que necessito não pode ser uma luz qualquer, tem de ter brilho, força,
alcance suficientes para que veja com clareza o caminho, consiga distinguir os
barrancos, evitar os obstáculos e assim caminhar com segurança. E porque tenho
de caminhar? Porque se ficar parado no mesmo local não verei como fazer para
encontrar os alimentos que necessito para me alimentar, confeccionar a roupa
que me é necessária para vestir a minha nudez, encontrar outros com quem
conviver.
Sou,
de facto, um caminhante! Iniciei uma viagem desde que nasci, primeiro levado
pela minha mãe, depois conduzido pelos meus próprios passos. Nas trevas
perco-me ierremediavelmente e ninguém consegue encontrar-me para me prestar a
ajuda que necessite e, então… morrerrei.
Jesus
Cristo intitulou-Se A LUZ DO MUNDO e de facto não há luz comparável à que dEle
irradia. É este o mundo que Ele me deu
para viver onde tudo está claramente disiponível para meu uso. Não me é
possível outra forma de viver e, por isso, não concebo como poderia o Senhor
ter-me dado vida para a viver na escuridão. Assim vou caminhando esforçando-me
o melhor que posso e sei para que, fazendo o bem que tenho de fazer, permaneça
na Sua Luz.
Realmente,
acontece-me por vezes não fazer esse bem e fazendo exactamente o contrário e,
então, caio nas trevas de onde não conseguirei sair sem que Ele não me perdoe
retirando-me delas.
A
Santíssima Virgem, “uma Senhora mais brilhante que O sol”, como lhe
chamaram os Pastorinhos em Fátima, está sempre presente em todos os momentos da
minha vida e não me é possivel afastar os olhos da sua face materna, do seu
olhar que me chama e atrai como íman poderoso a que não quero resistir. Tenho
confiança absoluta que ela me guiará até essa luz incomensurável que brilhará
para sempre na Eternidade.
Publicações em Maio
11
Mês de Maio
Memórias
de Fátima
Em
princípio de Setembro apresentava-se na nossa casa o Ti António Marto.
Sentava-se
num dos bancos de pedra que circundavam as cinco oliveiras à frente de nossa
casa, o barrete frígio sobre o ombro esquerdo, as mãos nodosas apoiadas no
cajado de pastor.
Vinha,
dizia ele... ver o "doentico" que era eu, portador de leucemia
avançada para a qual, na época, não havia cura.
Ficava-mos
ali os dois a conversar e, eu lembro-me de ele me dizer que lhe fazia lembrar o
"Francisquito" que o Senhor tinha chamado com a minha idade.
Claro
que, hoje... passados todas estas dezenas de anos, consigo finalmente entrozar
a extraordinária bênção que recebi.
Para
o Pai de um Santo , eu, lembrava-lhe o filho... Santo!
E...
agora... sim hoje... que faço?
Confesso...
não posso mais que entregar-me ás mãos carinhosas fa minha Mãe do Céu para que
me ajude a agradecer tantas e tão extraordinárias graças com que me tem cumulado
ao longo da minha vida.
História das Aparições de Fátima - 3
Terceira aparição do Anjo
Local:
Loca do Cabeço
Data:
Outono de 1916
«[…]
trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do
cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar,
prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:
–
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e
ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios
e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu
Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos
pobres pecadores.
Depois,
levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim
e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao
mesmo tempo:
–
Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos
homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.
De
novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração.
–
Santíssima Trindade… etc.»
Notas:
Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima:
Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 170-171 (IV Memória).
Links
sugeridos:
Evangelho/Biblia
Santa Sé