11/05/2023

Publicações em Maio 11

  


Mês de Maio

Santo Rosário

 

Mistérios do Evangelho - Sexto Mistério

Jesus é a Luz do mundo

Nas trevas, na ausência de luz que ilumine não posso fazer o que seja. Na escuridão não consigo caminhar para onde for porque não vejo onde colocar os pés. E, esta luz que necessito não pode ser uma luz qualquer, tem de ter brilho, força, alcance suficientes para que veja com clareza o caminho, consiga distinguir os barrancos, evitar os obstáculos e assim caminhar com segurança. E porque tenho de caminhar? Porque se ficar parado no mesmo local não verei como fazer para encontrar os alimentos que necessito para me alimentar, confeccionar a roupa que me é necessária para vestir a minha nudez, encontrar outros com quem conviver.

Sou, de facto, um caminhante! Iniciei uma viagem desde que nasci, primeiro levado pela minha mãe, depois conduzido pelos meus próprios passos. Nas trevas perco-me ierremediavelmente e ninguém consegue encontrar-me para me prestar a ajuda que necessite e, então… morrerrei.

Jesus Cristo intitulou-Se A LUZ DO MUNDO e de facto não há luz comparável à que dEle irradia. É este o mundo  que Ele me deu para viver onde tudo está claramente disiponível para meu uso. Não me é possível outra forma de viver e, por isso, não concebo como poderia o Senhor ter-me dado vida para a viver na escuridão. Assim vou caminhando esforçando-me o melhor que posso e sei para que, fazendo o bem que tenho de fazer, permaneça na Sua Luz.

Realmente, acontece-me por vezes não fazer esse bem e fazendo exactamente o contrário e, então, caio nas trevas de onde não conseguirei sair sem que Ele não me perdoe retirando-me delas.

A Santíssima Virgem, “uma Senhora mais brilhante que O sol”, como lhe chamaram os Pastorinhos em Fátima, está sempre presente em todos os momentos da minha vida e não me é possivel afastar os olhos da sua face materna, do seu olhar que me chama e atrai como íman poderoso a que não quero resistir. Tenho confiança absoluta que ela me guiará até essa luz incomensurável que brilhará para sempre na Eternidade.

 

Publicações em Maio 11

 

Mês de Maio

Memórias de Fátima 

Em princípio de Setembro apresentava-se na nossa casa o Ti António Marto.

Sentava-se num dos bancos de pedra que circundavam as cinco oliveiras à frente de nossa casa, o barrete frígio sobre o ombro esquerdo, as mãos nodosas apoiadas no cajado de pastor.

Vinha, dizia ele... ver o "doentico" que era eu, portador de leucemia avançada para a qual, na época, não havia cura.

Ficava-mos ali os dois a conversar e, eu lembro-me de ele me dizer que lhe fazia lembrar o "Francisquito" que o Senhor tinha chamado com a minha idade.

Claro que, hoje... passados todas estas dezenas de anos, consigo finalmente entrozar a extraordinária bênção que recebi.

Para o Pai de um Santo , eu, lembrava-lhe o filho... Santo!

E... agora... sim hoje... que faço?

Confesso... não posso mais que entregar-me ás mãos carinhosas fa minha Mãe do Céu para que me ajude a agradecer tantas e tão extraordinárias graças com que me tem cumulado ao longo da minha vida.

 

História das Aparições de Fátima - 3

 

Terceira aparição do Anjo

 

Local: Loca do Cabeço

 

Data: Outono de 1916

 

«[…] trazendo na mão um cálice e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálice, algumas gotas de sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:

 

– Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os Sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores.

 

Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo:

 

– Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.

 

De novo se prostrou em terra e repetiu connosco mais três vezes a mesma oração.

 

– Santíssima Trindade… etc.»

 

Notas:

Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed. Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010, p. 170-171 (IV Memória).

 

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