16/03/2018

Deus está aqui

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário...Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima: mais que no estábulo, e que em Nazaré e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A «nossa» Missa, Jesus...). (Caminho, 533)


Por vezes, talvez nos perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.


Permiti que aqui vos recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os homens.



O sacerdote dirige-se para o altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que, juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita. (Cristo que passa, 88)

Temas para meditar e reflectir

Eucaristia


Jesus no Sacramento é uma fonte aberta a todos, onde sempre que queiramos podemos lavar as nossas almas de todas as manchas dos pecados que todos os dias cometemos.


(SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Visitas ao Santíssimo Sacramento, 20)




Evangelho e comentário

Tempo de Quaresma

Evangelho: Jo 7, 1-2. 10. 25-30

1Depois disto, Jesus continuava pela Galileia, pois não queria andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo. 2 Estava próxima a festa judaica das Tendas.
10 Contudo, depois de os seus irmãos partirem para a festa, Ele partiu também, não publicamente, mas quase em segredo.
25 Então, alguns de Jerusalém comentavam: «Não é este a quem procuravam, para o matar? 26 Vede como Ele fala livremente e ninguém lhe diz nada! Será que realmente as autoridades se convenceram de que Ele é o Messias? 27 Mas nós sabemos donde Ele é, ao passo que, quando chegar o Messias, ninguém saberá donde vem.» 28 Entretanto, Jesus, ensinando no templo, bradava: «Então sabeis quem Eu sou e sabeis donde venho?! Pois Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que me enviou, e que vós não conheceis. 29 Eu é que o conheço, porque procedo dele e foi Ele que me enviou.» 30 Procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe deitou a mão, pois a sua hora ainda não tinha chegado.

Comentários:

 Vamos assistindo ao longo deste Capítulo 7 do Evangelho escrito por São João a como que um “crescendo dramático” do confronto entre Jesus e os chefes do povo.

Estes fecham-se obstinadamente nos seus critérios e tradições e recusam qualquer hipótese de avaliar – sequer - se haverá alguma verdade no que Cristo diz e faz.

Não é de todo honesto, sobretudo de quem pretende ser dirigente de outros, não estudar, obter todas as informações possíveis sobre algo que se apresenta como novo – talvez insólito – mas que apoiado em obras constatáveis, milagres extraordinários, deveria merecer, pelo menos, alguma atenção.

Talvez que, na verdade, soubessem intimamente muito mais do que deixavam transparecer e, portanto, saberiam que a “sua época” estava ultrapassada e que uma “nova ordem” estava a chegar e seria imparável.

Motivos políticos? Também, seguramente.

Misturar religião e fé com política nunca dá bom resultado: «A Deus o que é de Deus, a César o que é de César».


(AMA, comentário sobre Jo 7, 1-2; 10, 25-30, 31.03.2017)

Leitura espiritual

RESUMOS DA FÉ CRISTÃ

TEMA 6 A Criação



1. O acto criador

1.1. «A criação é obra comum da Santíssima Trindade» [i]

«Por quem tudo foi feito»

A literatura sapiencial do Antigo Testamento apresenta o mundo como fruto da sabedoria de Deus [ii].
«O mundo não é fruto duma qualquer necessidade, dum destino cego ou do acaso» [iii], mas tem uma inteligibilidade que a razão humana, participando na luz do Entendimento divino, pode captar, não sem esforço e num espírito de humildade e de respeito perante o Criador e a Sua obra [iv].

Este desenvolvimento chega à sua expressão plena no Novo Testamento; ao identificar o Filho, Jesus Cristo, com o Logos [v], afirma que a sabedoria de Deus é uma Pessoa, o Verbo encarnado, por quem tudo foi feito [vi].

São Paulo formula esta relação do criado com Cristo, esclarecendo que todas as coisas foram criadas n’Ele, por Ele e para Ele [vii].
Há, pois, uma razão criadora na origem do cosmos [viii], [ix].

O cristianismo tem desde o início uma grande confiança na capacidade da razão humana para conhecer e uma enorme segurança em que jamais a razão – científica, filosófica, etc. – poderá chegar a conclusões contrárias à fé, pois ambas provêm de uma mesma origem.

Não é infrequente encontrarem-se pessoas que colocam falsas disjuntivas, como por exemplo, entre criação e evolução.

Na realidade, uma adequada epistemologia não só distingue os âmbitos próprios das ciências naturais e da fé, mas, além disso, reconhece na filosofia um elemento necessário de mediação, pois as ciências, com o seu método e objecto próprios, não cobrem a totalidade do âmbito da razão humana e a fé, que se refere ao próprio mundo de que falam as ciências; necessita de categorias filosóficas [x] para se formular e entrar em diálogo com a racionalidade humana.

É, pois, lógico que desde o início, a Igreja procurasse o diálogo com a razão, uma razão consciente do seu carácter criado, pois não se deu a si própria a existência, nem dispõe, completamente, do seu futuro; uma razão aberta ao que a transcende, ou seja, à Razão originária.
 Paradoxalmente, uma razão fechada sobre si, que crê poder encontrar dentro de si a resposta às suas questões mais profundas, acaba por afirmar o sem-sentido da existência e por não reconhecer a inteligibilidade do real (niilismo, irracionalismo, etc.).

«Senhor que dá a vida»

«Acreditamos que ele [o mundo] procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do Seu Ser, da Sua sabedoria e da Sua bondade: “porque Vós criastes todas as coisas e, pela vossa vontade, elas receberam a existência e foram criadas” [xi] [...].

“O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia estende-se a todas as criaturas” [xii]» [xiii].

Como consequência, «saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade (“E Deus viu que isto era bom [...] muito bom”: [xiv].

Porque a criação é querida por Deus como um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada» [xv].

Este carácter de bondade e de dom livre permite descobrir na criação a actuação do Espírito - que «pairava sobre as águas» [xvi] - a Pessoa Dom na Trindade, Amor subsistente entre o Pai e o Filho.

A Igreja confessa a sua fé na obra criadora do Espírito Santo, dador de vida e fonte de todo o bem [xvii].

A afirmação cristã da liberdade divina criadora permite superar as estreitezas de outras visões que, pondo uma necessidade em Deus, acabam por defender o fatalismo ou determinismo.
Não há nada, nem “dentro” nem “fora” de Deus, que o obrigue a criar.
Qual é, então, o fim que O move?
Que pretendeu ao criar-nos?

1.2. «O mundo foi criado para a glória de Deus» [xviii]

Deus criou tudo «não para aumentar a Sua glória, mas para a manifestar e comunicar» [xix].

O Concílio Vaticano I [xx] afirma que «na sua bondade e pela sua força omnipotente, não para aumentar a sua felicidade, nem para adquirir a sua perfeição, mas para a manifestar pelos bens que concede às suas criaturas, Deus, no Seu libérrimo desígnio, criou do nada, simultaneamente, e desde o princípio do tempo uma e outra criatura – a espiritual e a corporal» [xxi].

«A glória de Deus está em que se realize esta manifestação e esta comunicação da sua bondade, em ordem às quais o mundo foi criado. Fazer de nós “filhos adoptivos por Jesus Cristo.

Assim aprouve à sua vontade, para que fosse enaltecida a glória da sua graça” [xxii]:
“Porque a glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus” [xxiii]» [xxiv].

Longe de uma dialéctica de princípios contrapostos – como ocorre no dualismo de traço maniqueu e, também, no idealismo monista hegeliano – afirmar a glória de Deus como fim da criação não implica uma negação do homem, mas um pressuposto indispensável para a sua realização.
O optimismo cristão mergulha as suas raízes na exaltação conjunta de Deus e do homem: «o homem é grande só se Deus é grande» [xxv].

Trata-se de um optimismo e de uma lógica que afirmam a absoluta prioridade do bem, mas que, nem por isso, são cegos perante a presença do mal no mundo e na história.

1.3. Conservação e providência. O mal

A criação não se reduz aos começos.
«Depois da criação, Deus não abandona a criatura a si mesma. Não só lhe dá o ser e o existir, mas a cada instante a mantém no ser, lhe dá o agir e a conduz ao seu termo» [xxvi].

A Sagrada Escritura compara esta actuação de Deus na história com a acção criadora [xxvii].

A literatura sapiencial explicita a acção de Deus que mantém na existência as suas criaturas.
«E como poderia subsistir algo se não o quisésseis ou conservar-se aquilo que Vós não tivésseis chamado?» [xxviii].

São Paulo vai mais longe e atribui esta acção conservadora a Cristo: «Ele é antes de todas as coisas e todas as coisas subsistem por Ele» [xxix].

O Deus cristão não é um relojoeiro ou um arquitecto que, após ter realizado a sua obra, se desinteressasse dela.
Estas imagens são próprias duma concepção deísta, segundo a qual Deus não se imiscui nos assuntos deste mundo.
Mas isto supõe uma distorção do autêntico Deus criador, pois separam drasticamente a criação da conservação e do governo divino do mundo [xxx].

A noção de conservação “faz de ponte” entre a acção criadora e o governo divino do mundo (providência).
Deus não só cria o mundo e o mantém na existência, mas além disso «conduz as suas criaturas para a perfeição última, à qual Ele as chamou» [xxxi].

A Sagrada Escritura apresenta a soberania absoluta de Deus e testemunha constantemente o seu cuidado paterno, tanto nas coisas mais pequenas como nos grandes acontecimentos da história [xxxii].
Neste contexto, Jesus revela-Se como a providência “encarnada” de Deus, que atende, como Bom Pastor, as necessidades materiais e espirituais dos homens [xxxiii] e ensina-nos a abandonarmo-nos ao seu cuidado [xxxiv].

Se Deus cria, mantém e dirige tudo com bondade, donde provém o mal?
«A esta questão, tão premente quanto inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta questão [...]. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, resposta ao problema do mal» [xxxv].

A criação não ficou acabada no princípio, mas Deus fê-la in statu viae, ou seja, dirigida a uma perfeição última ainda por alcançar.
Para a realização dos Seus desígnios, Deus serve-se do concurso das criaturas e concede aos homens uma participação na sua providência, respeitando a sua liberdade mesmo que façam o mal [xxxvi].

O realmente surpreendente é que Deus «na sua omnipotente providência pode tirar um bem das consequências de um mal» [xxxvii].

É misteriosa, mas é uma enorme verdade que «todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus» [xxxviii], [xxxix].

A experiência do mal parece manifestar uma tensão entre a omnipotência e a bondade divinas na sua actuação na história. Aquela recebe resposta, certamente misteriosa, no evento da Cruz de Cristo, que revela o “modo de ser” de Deus e é, portanto, fonte de sabedoria para o homem (sapientia crucis).

(cont)

Santiago Sanz

Notas:




[i] Catecismo, 292
[ii] cf. Sb 9, 9
[iii] Catecismo, 295
[iv] cf. Jb 42, 3; cf. Catecismo, 299
[v] cf. Jo 1, 1 ss
[vi] Jo 1, 3
[vii] Col 1, 16-17
[viii] cf. Catecismo, 284
[ix] Este ponto aparece com frequência nos ensinamentos de Bento XVI, por exemplo, Homilia em Regensburg, 12-IX-2006; Discurso em Verona, 19-X-2006; Encontro com o clero da diocese de Roma, 22-II-2007; etc
[x] Tanto o racionalismo cientificista como o fideísmo acientífico necessitam de uma correcção da filosofia. Além disso, há-de evitar-se também a falsa apologética de quem vê forçadas concordâncias, procurando nos dados que a ciência traz uma verificação empírica ou uma demonstração das verdades de fé, quando, na realidade, como dissemos, se trata de dados que pertencem a métodos e disciplinas distintas.
[xi] Ap 4, 11
[xii] Sl 145, 9
[xiii] Catecismo, 295
[xiv] Gn 1, 4.10.12.18.21.31
[xv] Catecismo, 299
[xvi] Gn 1, 2
[xvii] cf. João Paulo II, Carta Encíclica Dominum et Vivificantem, 18-V-1986, 10.
[xviii] Concílio Vaticano I
[xix] São Boaventura, Sent., 2, 1, 2, 2, 1
[xx] 1870)
[xxi] DS 3002; cf. Catecismo, 293
[xxii] Ef 1, 5-6
[xxiii] Santo Ireneu de Lião, Adversus haereses, 4, 20, 7
[xxiv] Catecismo, 294
[xxv] Bento XVI, Homilia, 15-VIII-2005.
[xxvi] Catecismo, 301
[xxvii] cf. Is 44, 24; 45, 8; 51, 13
[xxviii] Sb 11, 25
[xxix] Cl 1, 17
[xxx] O deísmo implica um erro na noção metafísica de criação, pois esta, enquanto doação de ser, leva consigo uma dependência ontológica por parte da criatura, que não é separável da sua continuação no tempo. Ambas constituem um mesmo acto, mesmo quando possamos distingui-las conceptualmente: «a conservação das coisas por Deus não se dá por alguma acção nova, mas pela continuação da acção que dá o ser, que é certamente uma acção sem movimento e sem tempo» (São Tomás, Summa Theologiae, I, q. 104, a. 1, ad 3).
[xxxi] Compêndio, 55
[xxxii] cf. Catecismo, 303
[xxxiii] Jo 10, 11.14-15; Mt 14, 13-14, etc.
[xxxiv] Mt 6, 31-33
[xxxv] Catecismo, 309
[xxxvi] cf. Catecismo, 302, 307, 311
[xxxvii] Catecismo, 312
[xxxviii] Rm 8, 28
[xxxix] Em continuidade com a experiência de tantos santos da história da Igreja, esta expressão paulina encontrava-se frequentemente nos lábios de São Josemaria, que vivia e animava assim a viver numa gozosa aceitação da vontade divina (cf. São Josemaria, Sulco, 127; Via Sacra, IX, 4; Amigos de Deus, 119). Por outro lado, o último livro de João Paulo II, Memória e Identidade, constitui uma profunda reflexão sobre a actuação da providência divina na história dos homens, segundo aquela outra asserção de São Paulo: «Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem» (Rm 12, 21).

El reto del amor de hoy es acercarte a una persona desde algo que nunca hayas hecho

AMA Y PREDICA

Ayer fue un día de Cielo; algo impresionante sucedió en nuestros corazones y en nuestras almas: fue la presencia total de Cristo entre nosotros.

De todo lo vivido y escuchado ayer, me quedo con una frase que dijo Chus en la homilía: "Una manera de amar es predicar". Esta frase se me clavó como una saeta en el corazón. Porque es verdad, de lo que tiene tu corazón habla tu boca. Pero me preguntaba que dónde tenemos la fe, si en la cabeza o en el corazón.

Sabemos muchas cosas de Jesús, pero a Él en persona... ¿le conocemos? ¿Hemos tenido un encuentro real y vivo con Cristo para poder anunciar que Cristo está Resucitado y vive con nosotros? Sin este encuentro es muy difícil predicar, porque los respetos humanos llegan, la vergüenza... porque casi ni nosotros sabemos en quién creemos.

Hoy te digo a ti, que me estas leyendo, que Cristo ha muerto y ha resucitado por ti para que tu corazón salte de alegría, para que puedas amar, perdonar, reír, disfrutar de todo. Sólo tienes que creer en Él y acogerle en tu vida; entonces sí predicarás.

A veces a los más cercanos no les podemos hablar de lo que nos quema en el corazón, como es Cristo. Pero el arma que hoy Cristo te da es el Amor. Hoy tu manera de predicar va a ser el amor, hacer un acto de amor que no sea nada de lo que estás acostumbrado a hacer. Algo que sea distinto, que sorprenda al que tengas contigo.

Con ese gesto de amor Cristo va a abrir el corazón de la persona, que luego te preguntará por qué lo has hecho; entonces llegará el momento de hablar y contarle que tu fe en una Persona es el motivo de todo. Y le podrás compartir tu fe viva.

El reto del amor de hoy es acercarte a una persona desde algo que nunca hayas hecho para sorprenderla en el amor y luego compartir tu fe. Si amas, tienes que predicar. Feliz día.


VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?