PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
DOMINGO
PLANO DE VIDA; (Coisas muito simples,
curtas, objectivas)
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um
espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para
a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e
escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
FAMÍLIA
3.
Deveres dos filhos para com os pais
Os filhos hão-de respeitar e honrar os pais, procurar dar-lhes alegrias, rezar por eles e corresponder lealmente ao seu sacrifício: para um bom cristão, estes deveres são um dulcíssimo preceito.
A paternidade divina é a fonte da paternidade humana (cf. Ef 3,14); é o fundamento da honra devida aos pais (cf. Catecismo, 2214). O respeito pelos pais (piedade filial) é feito de reconhecimento àqueles que, pelo dom da vida, pelo seu amor e seu trabalho, puseram os filhos no mundo e lhes permitiram crescer em estatura, sabedoria e graça. “Honra o teu pai de todo o teu coração e não esqueças as dores da tua mãe. Lembra-te de que foram eles que te geraram. Como lhes retribuirás o que por ti fizeram?” (Sir 7, 27-28); (Catecismo, 2215).
O respeito filial manifesta-se na docilidade e obediência. “Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isto é agradável ao Senhor” (Cl 3, 20). Enquanto estão sujeitos aos seus pais, os filhos devem obedecer-lhes no que disponham para o seu bem e o da família. Esta obrigação cessa com a emancipação dos filhos, mas não cessa nunca o respeito que devem aos seus pais (cf. Catecismo, 2216-2217).
O quarto mandamento lembra aos filhos adultos as suas responsabilidades para com os pais. Tanto quanto lhes for possível, devem prestar-lhes ajuda material e moral, nos anos da velhice e no tempo da doença, da solidão ou do desânimo (Catecismo, 2218).
Se os pais mandarem alguma coisa oposta à Lei de Deus, os filhos estão obrigados a antepor a vontade de Deus aos desejos dos pais, tendo presente que “é necessário obedecer antes a Deus que aos homens” (Act 5, 29). Deus é mais Pai do que os nossos pais: d’Ele procede toda a paternidade (cf. Ef 3,15).
REFLEXÃO
Uma
das razões pelas quais os homens são tão propensos a louvar-se, a sobrestimar o
seu próprio valor e os seus próprios poderes, a ressentir-se e qualquer coisa
que tenda a rebaixa-los na sua própria estima e na dos outros, é porque não vêm
mais esperança para a sua felicidade que eles próprios. Por isso são amiúde tão
susceptíveis, tão ressentidos quando são criticados, tão desagradáveis para
quem os contradiz, tão insistentes em sair-se com "a sua", tão ávidos
de ser conhecidos, tão ansiosos de louvor, tão determinados a governar o seu
meio ambiente. Confiam em si mesmos como náufrago se agarra a uma palha. E a
vida prossegue, e estão cada vez mais longe da felicidade.
(E. Boylan, El
amor supremo, vol. II, nr. 81)
MÁRTIRES
El
yihadismo convierte Nigeria en un gran cementerio de cristianos: 43.000
asesinados en doce años.
SÃO JOSEMARIA – textos
Meter Cristo entre os pobres
Pelo
"caminho do justo descontentamento" têm ido e estão a ir-se embora as
massas. Dói... Quantos ressentidos temos fabricado entre os que estão
espiritual ou materialmente necessitados! É preciso voltar a meter Cristo entre
os pobres e entre os humildes: precisamente entre esses é que Ele se sente
melhor. (Sulco,
228)
"Os
pobres – dizia aquele amigo nosso – são o meu melhor livro espiritual e o
motivo principal das minhas orações. Dói-me a sua dor, e dói-me o sofrimento de
Cristo neles. E, porque me dói, compreendo que O amo e que os amo". (Sulco,
827)
Jesus
Nosso Senhor amou tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu
em contacto diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e
velhos, com gentios e judeus. Dialogou constantemente com todos: com os que
gostavam dele e com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas
palavras, para o condenar. – Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja,
558)
–
Não ficas contente por sentir tão de perto a pobreza de Jesus?... Que bonito
carecer até do necessário! Mas como Ele: oculta e silenciosamente. (Forja,
732)