02/02/2013

Leitura espiritual para 02 Fev


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.


Evangelho diário e comentário


   

T. Comum – III Semana










Evangelho: Lc 2, 22-40 

22 Depois que se completaram os dias da purificação de Maria, segundo a Lei de Moisés, levaram-n'O a Jerusalém para O apresentar ao Senhor 23 segundo o que está escrito na Lei do Senhor: “Todo o varão primogénito será consagrado ao Senhor”, 24 e para oferecerem em sacrifício, conforme o que também está escrito na Lei do Senhor: “Um par de rolas ou dois pombinhos”. 25 Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem era justo e piedoso; esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. 26 Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte sem ver primeiro o Cristo do Senhor. 27 Foi ao templo conduzido pelo Espírito. E, levando os pais o Menino J esus, para cumprirem as prescrições usuais da Lei a Seu respeito, 28 ele tomou-O nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 «Agora, Senhor, podes deixar o teu servo partir em paz segundo a Tua palavra; 30 porque os meus olhos viram a Tua salvação, 31 que preparaste em favor de todos os povos; 32 luz para iluminar as nações, e glória de Israel, Teu povo». 33 O Seu pai e a Sua mãe estavam admirados das coisas que d'Ele se diziam. 34 Simeão abençoou-os e disse a Maria, Sua mãe: «Eis que este Menino está posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição. 35 E uma espada trespassará a tua alma. Assim se descobrirão os pensamentos escondidos nos corações de muitos». 36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada. Tinha vivido sete anos com o seu marido, após o seu tempo de donzela, 37 e tinha permanecido viúva até aos oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia com jejuns e orações. 38 Ela também, vindo nesta mesma ocasião, louvava a Deus e falava de Jesus a todos os de Jerusalém que esperavam a redenção. 39 Depois que cumpriram tudo, segundo o que mandava a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. 40 O Menino crescia e fortificava-Se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com Ele.

Comentário:

Também nós, cristãos, fomos apresentados a Deus no Templo. Ao colo dos nossos pais, com o testemunho dos nossos padrinhos e outras pessoas, familiares e amigos, fomos entregues ao Criador, foi-nos dado um nome e assinalados com o sinal da Cruz convertemo-nos em familiares de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
A nossa alma purificada, alvíssima, pela acção da água baptismal, passou a brilhar cintilante junto dos santos de Deus.
É tão grande, tão extraordinária a acção deste Sacramento que só se recebe uma vez na vida e o carácter que imprime perdura para sempre.

(ama, comentário sobre Lc 2, 22-40, 2012.02.02)

Tratado dos actos humanos 20


Art. 4 ― Se a vontade é movida por algum objecto exterior.




(1, q. 105, a . 4, q. 106, a . 2, q 111, a . 2, Infra, q. 80, a . 1, q. 109, ª 2, ad 1, III Cont. Gent., cap. LXXXIX, De Verit., q. 22, a . 9, De Malo, q. 6, Quod., I, q. 4, a . 2).

O quarto discute-se assim. ― Parece que a vontade não é movida por nenhum objecto exterior.



Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 44


44. Essas palavras de S. Josemaria ajudam-nos a enfrentar com generosidade as mortificações habituais. Todos necessitamos de nos purificar sem vacilações: só assim estaremos em condições de sanear, com o júbilo próprio dos filhos de Deus, o ambiente em que estamos inseridos. «Expiação e, além da expiação, o Amor. – Um amor que seja cautério: que abrase a imundície da nossa alma, e fogo que incendeie, com chamas divinas, a miséria do nosso coração» 83. Sugiro-vos também que, se nalgum momento, nos sentirmos cobardes, contemplemos Jesus nas horas da sua Paixão por nosso amor. «Depois... serás capaz de ter medo à expiação?» 84


Através destas coordenadas da conduta cristã, fomentemos nos outros a urgência duma ação apostólica concreta e constante com os jovens e os mais velhos, com os sãos e os doentes, ou com aqueles de quem nos aproximamos por motivos do trabalho profissional ou pelas relações de amizade, parentesco, gostos, etc., que compõem o tecido da nossa participação no ambiente em que habitualmente estamos inseridos. Peçamos à Santíssima Virgem que nos aumente o zelo apostólico nos próximos meses, para sermos propagadores do júbilo da fé em Deus, e que actuemos sempre assim; roguemos-lhe também que envie abundantes graças do seu Filho, para que muitos homens e mulheres abram os corações à graça de Deus, sem hermetismos, e se decidam a caminhar com Cristo pela senda que conduz à felicidade plena, que Ele mesmo preparou para cada um, desde toda a eternidade.


Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
83 S. Josemaria, Santo Rosário, IV Mistério gozoso.
84 S. Josemaria, Santo Rosário, II Mistério doloroso.

A riqueza da fé


Não sejas pessimista. – Não sabes que tudo quanto sucede ou pode suceder é para bem? – O teu optimismo será a consequência necessária da tua fé. (Caminho, 378)


No meio das limitações inseparáveis da nossa situação presente, porque o pecado ainda habita em nós de algum modo, o cristão vê com nova clareza toda a riqueza da sua filiação divina, quando se reconhece plenamente livre porque trabalha nas coisas do seu Pai, quando a sua alegria se torna constante por nada ser capaz de lhe destruir a esperança.

Pois é também nesse momento que é capaz de admirar todas as belezas e maravilhas da Terra, de apreciar toda a riqueza e toda a bondade, de amar com a inteireza e a pureza para que foi criado o coração humano.

Também é nessa altura que a dor perante o pecado não degenera num gesto amargo, desesperado ou altivo porque a compunção e o conhecimento da fraqueza humana conduzem-no a identificar-se outra vez com as ânsias redentoras de Cristo e a sentir mais profundamente a solidariedade com todos os homens. É então, finalmente, que o cristão experimenta em si com segurança a força do Espírito Santo, de tal maneira que as suas quedas pessoais não o abatem; são um convite a recomeçar e a continuar a ser testemunha fiel de Cristo em todas as encruzilhadas da Terra, apesar das misérias pessoais, que nestes casos costumam ser faltas leves, que apenas turvam a alma; e, ainda que fossem graves, acudindo ao Sacramento da Penitência com compunção, volta-se à paz de Deus e a ser de novo uma boa testemunha das suas misericórdias.

Tal é, em breve resumo que mal consegue traduzir em pobres palavras humanas a riqueza da fé, a vida do cristão, quando se deixa guiar pelo Espírito Santo. (Cristo que passa, 138)