Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
28/07/2017
Primeira condição: trabalhar, e trabalhar bem!
Se queremos de verdade santificar o
trabalho, é preciso cumprir iniludivelmente a primeira condição: trabalhar, e
trabalhar bem!, com seriedade humana e sobrenatural. (Forja,
698)
Na vossa ocupação profissional, corrente
e ordinária, encontrareis a matéria – real, consciente, valiosa – para realizar
toda a vida cristã, para corresponder à graça que nos vem de Cristo.
Nas vossas ocupações profissionais,
realizadas face a Deus, pôr-se-ão em jogo a Fé, a Esperança e a Caridade. Os
incidentes, as relações e os problemas que o vosso trabalho traz consigo
alimentarão a vossa oração. O esforço por cumprirdes os vossos deveres
correntes será o modo de viverdes a Cruz, que é essencial para o Cristão. A
experiência da vossa debilidade e os fracassos que existem sempre em todo o
esforço humano dar-vos-ão mais realismo, mais humildade, mais compreensão com
os outros. Os êxitos e as alegrias convidar-vos-ão a dar graças e a pensar que
não viveis para vós mesmos, mas para o serviço dos outros e de Deus.
Para viver assim, para santificar a
profissão, é necessário, primeiro que tudo, trabalhar bem, com seriedade humana
e sobrenatural. (…) O milagre que o Senhor vos pede é a perseverança na nossa
vocação cristã e divina, a santificação do trabalho de cada dia: o milagre de
converter a prosa diária em decassílabos, em verso heróico, pelo amor com que
realizais a vossa ocupação habitual. Aí vos espera Deus para que sejais almas
com sentido de responsabilidade, com zelo apostólico, com competência
profissional. (Cristo que passa, nn. 49–50)
Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Ámen.
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mt 13, 18-23
18 «Escutai,
pois, a parábola do semeador. 19 Quando um homem ouve a palavra do Reino e não
compreende, chega o maligno e apodera-se do que foi semeado no seu coração.
Este é o que recebeu a semente à beira do caminho. 20 Aquele que recebeu a
semente em sítios pedregosos é o que ouve a palavra e a acolhe, de momento, com
alegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo, é inconstante: se vier a tribulação ou
a perseguição, por causa da palavra, sucumbe logo. 22 Aquele que recebeu a
semente entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo e a
sedução da riqueza sufocam a palavra que, por isso, não produz fruto. 23 E
aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a palavra e a
compreende: esse dá fruto e produz ora cem, ora sessenta, ora trinta.»
Comentário:
Esta parábola do semeador,
na realidade não necessita de qualquer comentário pois o próprio Senhor Se encarrega de o fazer com a explicação que dá aos Seus discípulos.
Assim, não nos fica qualquer
dúvida nem se nos levanta qualquer questão, tão só concluímos que, de facto, o
que Jesus quer é que demos fruto e fruto abundante,
(AMA,
comentário sobre Mt 13, 18-23, 20.03.2017)
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Reflexão para férias
Ainda bem!
O pior e que, alguns, “deixam Cristo em casa”, isto é, também a prática da fé fica de férias.
Não pode ser!
Um cristão tem de dar o exemplo - sempre - e, considerar, que talvez as férias sejam uma ocasião soberana para o fazer e, também, apostolado a sério, consistente.
‘A que Missa vão no Domingo?’
Esta, uma pergunta apostólica que urge fazer e, claro, ter a informação pronta para dar:
‘As missas no Domingo, são em tal parte e a tais horas.
Eu vou esta, porque não vamos juntos?’
Doutrina – 353
Compêndio
PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO
DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO
DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, O
FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS
CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»
130. Qual o sentido e a importância da
Ressurreição?
A
Ressurreição é o culminar da Encarnação. Ela confirma a divindade de Cristo, e
também tudo o que Ele fez e ensinou, e realiza todas as promessas divinas em
nosso favor. Além disso, o Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, é o
princípio da nossa justificação e da nossa Ressurreição: a partir de agora, Ele
garante-nos a graça da adopção filial que é a participação real na sua vida de
Filho unigénito; depois, no final dos tempos, Ele ressuscitará o nosso corpo.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 39
A VOZ DOS SANTOS
«Saí,
pois, filhas de Sião, diz a Esposa no Cantar dos Cantares, e olhai para o Rei
Salomão com a coroa com que o coroou a Sua Mãe no dia dos seus esponsais e no
dia da alegria do seu coração.
Almas
piedosas e que amam Cristo, largai agora todos os cuidados e negócios do mundo
e, recolhidos todos os vossos pensamentos e sentidos, ponde-vos a contemplar o
verdadeiro Salomão, pacificador de céus e terra, não com a coroa com que O
coroou o Seu Pai quando o gerou eternamente e lhe comunicou a glória da Sua
divindade, mas com a que O coroou Sua Mãe quando o teve temporalmente e o
vestiu da nossa humanidade.
Vinde
ver o Filho de Deus, não no seio do Pai, mas nos braços da Mãe; não entre os
coros dos anjos, mas entre uns vis animais; não sentado à destra da Majestade
nas alturas, mas reclinado numa manjedoura de animais; não trovejando nem
relampejando no céu, mas chorando e tremendo de frio num estábulo.
Vinde
celebrar este dia dos seus esponsais, donde já sai do tálamo virginal desposado
com a natureza humana com tão estreito vínculo de matrimónio, que nem na vida
nem na morte se há-de desatar.
Este
é o dia da alegria secreta do Seu coração, quando chorando exteriormente como
menino, se alegrava interiormente pelo nosso remédio como verdadeiro Redentor».
Frei
Luis de Granada (século XVI), Vida de Jesus Cristo, cap. 4.
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