04/06/2020

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Orar é falar com Deus. Mas de quê?

Escreveste-me: "Orar é falar com Deus. Mas de quê?". De quê?! D'Ele e de ti; alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas; e acções de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te – ganhar intimidade! (Caminho, 91)


Uma oração ao Deus da minha vida. Se Deus é vida para nós, não deve causar-nos estranheza que a nossa existência de cristãos tenha de estar embebida de oração. Mas não penseis que a oração é um acto que se realiza e se abandona logo a seguir. O justo encontra na lei de Iavé a sua complacência e procura acomodar-se a essa lei durante o dia e durante a noite. Pela manhã penso em ti; e, durante a tarde, dirige-se a ti a minha oração como o incenso. Todo o dia pode ser tempo de oração: da noite à manhã e da manhã à noite. Mais ainda: como nos recorda a Escritura Santa, também o sono deve ser oração.

(...) A vida de oração tem de fundamentar-se, além disso, em pequenos espaços de tempo, dedicados exclusivamente a estar com Deus. São momentos de colóquio sem ruído de palavras, junto ao Sacrário sempre que possível, para agradecer ao Senhor essa espera – tão só! – desde há vinte séculos. A oração mental é diálogo com Deus, de coração a coração, em que intervém a alma toda: a inteligência e a imaginação, a memória e a vontade. Uma meditação que contribui a dar valor sobrenatural à nossa pobre vida humana, à nossa vida corrente e diária.

Graças a esses tempos de meditação, às orações vocais, às jaculatórias, saberemos converter a nossa jornada, com naturalidade e sem espectáculo, num contínuo louvor a Deus. Manter-nos-emos na sua presença, como os que estão enamorados dirigem continuamente o seu pensamento à pessoa que amam, e todas as nossas acções – inclusivamente as mais pequenas – encher-se-ão de eficácia espiritual.

Por isso, quando um cristão se lança por este caminho de intimidade ininterrupta com o Senhor – e é um caminho para todos, não uma senda para privilegiados – a vida interior cresce, segura e firme; e o homem empenha-se nessa luta, amável e exigente ao mesmo tempo, por realizar até ao fim a vontade de Deus. (Cristo que passa, 119)

Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã – 125

A beleza do perdão - 2


Parece descabida esta reflexão?

Talvez... mas será que nunca nos aconteceu pensar que não termos nenhum pecado para confessar?

O que fazer então?

Se depois de um exame sério não encontramos matéria para confessar digamo-lo com toda a simplicidade ao Confessor e, depois, sujeitamos à confissão todos os pecados da vida passada nomeadamente aqueles que por esquecimento involuntário ou omissão possam ter existido deixando um "lastro" que é sempre um peso e, sobretudo, um reato de pena por saldar.

A Confissão adquire assim a sua verdadeira dimensão de perdoar os pecados e pacificar a consciência.



(ama, reflexões, 2015)

LEITURA ESPIRITUAL

COMENTANDO OS EVANGELHOS


São Marcos

Cap. XIII


1 Ao sair do templo, um dos discípulos disse-lhe: «Repara, Mestre, que pedras e que construções!» 2 Jesus respondeu: «Vês estas grandiosas construções? Não ficará delas pedra sobre pedra; tudo será destruído.» 3 E, estando sentado no Monte das Oliveiras frente ao templo, Pedro, Tiago, João e André perguntaram-lhe em particular:  4«Diz-nos quando tudo isto acontecerá e qual o sinal de que tudo está para acabar.» 5 Jesus começou a dizer-lhes: «Acautelai-vos para que ninguém vos iluda. 6 Surgirão muitos com o meu nome, dizendo: ‘Sou eu’. E seduzirão a muitos. 7 Quando ouvirdes falar de guerras e de rumores de guerras, não vos alarmeis; é preciso que isso aconteça, mas ainda não será o fim. 8 Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino; haverá terramotos em vários lugares, haverá fome. Isto apenas será o princípio das dores.» 9 «Tomai cuidado convosco! Hão-de entregar-vos aos tribunais, sereis açoitados nas sinagogas e comparecereis diante dos governadores e dos reis por minha causa, para dar testemunho diante deles. 10 Mas, antes disso, deve proclamar-se o Evangelho a todas as nações. 11 Quando vos levarem para serdes entregues, não vos inquieteis com o que haveis de dizer; dizei o que vos for dado nessa hora, pois não sereis vós a falar, mas sim o Espírito Santo. 12 O irmão entregará à morte o seu irmão, e o pai, o seu filho; os filhos hão-de erguer-se contra os pais e causar-lhes a morte. 13 E sereis odiados por todos, por causa do meu nome; mas quem perseverar até ao fim será salvo.» 14 «Quando virdes a abominação da desolação instalada onde não deve estar - entenda quem lê! - então os que estiverem na Judeia fujam para os montes; 15 quem estiver no terraço não desça nem entre a tomar coisa alguma da sua casa. 16 E quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a capa. 17 Ai das que estiverem grávidas e das que andarem a amamentar nesses dias! 18 Orai para que isto não suceda no Inverno, 19 pois nesses dias a angústia será tal, como nunca houve desde que Deus criou o mundo até agora, nem voltará a haver. 20 E se o Senhor não abreviasse esses dias, nenhuma criatura se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou esses dias.» 21 «Então, se alguém vos disser: ‘Aqui está o Messias’ ou: ‘Ei-lo ali’, não acrediteis; 22 pois surgirão falsos messias e falsos profetas que farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os eleitos. 23 Portanto, ficai atentos; de tudo vos preveni.» 24 «Mas nesses dias, depois daquela aflição, o Sol vai escurecer-se e a Lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. 26 Então, verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens com grande poder e glória. 27 Ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra à extremidade do céu.» 28 «Aprendei, pois, a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o Verão está próximo. 29 Assim, também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que Ele está próximo, às portas. 30 Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. 31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32 Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.» 33 «Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento. 34 É como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, delegou a autoridade nos seus servos, atribuiu a cada um a sua tarefa e ordenou ao porteiro que vigiasse. 35 Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; 36 não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. 37 O que vos digo a vós, digo a todos: vigiai!»

Comentários:

         O que se tem escrito e comentado sobre a parusia e, nomeadamente, estas palavras de Cristo! A seriedade do tema e, consequentemente, das palavras não deve ser considerada mais que isso: o tema é sério logo, as palavras são sérias. Dramatizar este anúncio é o que o demónio deseja para que, os fracos e temerosos desviem a atenção do verdadeiramente importa:  estar preparados para o que vier e quando vier. Não saber nem o dia nem a hora é muito conveniente para uns e para outros. Quer dizer, para os que gostam de deixar tudo para o fim, a última hora, como para os que se precipitam numa ânsia de que lhes falte o tempo. Estar atento, vigilante, prevenido é que se nos pede e o que nos convém.
        Sem dúvida que o grande mistério da morte acompanha toda a vida do homem. Parece um paradoxo – vida e morte – mas de facto não é porque a morte não existe de facto, a vida, sim. O corpo nasce e morre; a alma, não! Criada por Deus desde o primeiro instante da concepção, permanecerá para sempre sem conhecer a degradação porque não é física mas, puramente espiritual. Tendo os necessários cuidados com o corpo, com a saúde, o que na verdade nos deve importar é cuidar da alma e do “bom estado” em que se encontra para, em qualquer momento, se encontrar face a face com Quem a criou.
         Como estar preparado? É uma pergunta de fácil resposta porque a encontramos no Evangelho: Fazer, em tudo, a Vontade de Deus! Mas...não é lógico e absolutamente compreensível? A cada” novo momento”  da nossa vida existem sempre duas opções: Fazer o que nos apraz, ou o que Deus deseja que façamos. Como somos livres, liberdade que o Criador nos concede, podemos, de facto, eleger e, portanto, o mais seguro e conveniente, é pedirmos insistentemente ao Senhor que nos ensine e guie a compaginar a nossa vontade com a Sua. A Sua Graça, que nunca nos faltará, conseguiremos e, assim, estaremos a salvo. Não se trata de abdicar da nossa vontade, nem de uma “submissão”, bem pelo contrário, trata-se de  colocar nas Mãos Divinas a nossa vida inteira, com os nossos desejos e anseios, decisões e obras, como, quando crianças, fazíamos o que o nosso Pai nos indicava. E que somos nós – todos os homens – senão filhos pequenos de um Deus Imenso e Universal?




El reto del amor

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?