02/05/2015

NUNC COEPI 2015.05.02








O que pode ver hoje em NUNC COEPI




Para ti estudar é uma obrigação grave - São Josemaria – Textos

Meditações de Maio 2 - AMA - Meditações de Maio – 2015

Evangelho, comentário, L. espiritual (A beleza de ser cristão) - A beleza de ser cristão (Ernesto Juliá), AMA - Comentários ao Evangelho Jo 14 7-14, Ernesto Juliá Diaz

Tratado do verbo encarnado 151 - Suma Teológica - Tratado do Verbo Encarnado - Quest 25 - Art 5, São Tomás de Aquino

Temas para meditar - 435 - Adam de Perseigne, Caminhos, De partu Virginis (Adam de Perseigne)


Pequena agenda do cristão - Agenda Sábado

Para ti estudar é uma obrigação grave

Oras, mortificas-te, trabalhas em mil coisas de apostolado..., mas não estudas. – Então, não serves, se não mudas. O estudo, a formação profissional, seja qual for, entre nós é obrigação grave. (Caminho, 335)

Se tens de servir a Deus com a tua inteligência, para ti estudar é uma obrigação grave. (Caminho, 336)

Frequentas os Sacramentos, fazes oração, és casto... e não estudas... – Não me digas que és bom; és apenas bonzinho. (Caminho, 337)


Pequena agenda do cristão


SÁBADO


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Evangelho, comentário, L. espiritual (A beleza de ser cristão)


Semana IV da Páscoa


Santo Atanásio – Doutor da Igreja

Evangelho: Jo 14 7-14

7 Se Me conhecêsseis, também certamente conheceríeis Meu Pai; mas desde agora O conheceis e já O vistes». 8 Filipe disse-Lhe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta». 9 Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não Me conheces, Filipe? Quem Me viu, viu também o Pai. Como dizes, pois: Mostra-nos o Pai? 10 Não acreditais que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que vos digo, não as digo por Mim mesmo. O Pai, que está em Mim, Esse é que faz as obras. 11 Crede em Mim: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim. 12 Crede-o ao menos por causa das mesmas obras. «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai. 13 Tudo o que pedirdes em Meu nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Se Me pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei.

Comentário:

O que quer dizer Jesus Cristo com esta afirmação: «Em verdade, em verdade vos digo, que aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço. Fará outras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai.»?

Nós, simples seres humanos fazermos obras maiores que as que o próprio Senhor fez? Como será possível?

Não sei explicar porquê, parece-me não há explicação, mas lembro que, noutra altura, Ele disse que se tivéssemos fé um monte obedeceria à nossa ordem de se ir plantar no mar!

Ou seja: a Fé em Jesus Cristo pode tudo porque Ele é que actua por meio de nós.

Que extraordinário!!!

(ama, comentário sobre Jo 14, 7-14, 2014.05.17)


Leitura espiritual

a beleza de ser cristão

PRIMEIRA PARTE



IX – Os Sacramentos.

…/18
A ORDEM SACERDOTAL

Na primeira carta aos Coríntios, apóstolo Paulo escreve umas frases que nos podem ajudar a compreender o sentido do sacramento da Ordem sacerdotal, um dos sete canais instituídos por Cristo para nos conferir a graça, na perspectiva da criação, da redenção e da santificação, que comporta o nascimento da «nova criatura” em Cristo.
Este sacramento acrescenta alguma nova faceta da graça, da «participação na natureza divina”?
Ao inteirar-se das dissensões produzidas na comunidade dos crentes de Corinto, porque uns diziam que «eram de Paulo”, outros, que «eram de Apolo”, São Paulo escreveu; «Quem é Apolo? Quem é Paulo? Ministros por meio dos quais recebestes a fé; cada um segundo a medida que Deus lhe outorgou. Eu plantei. Apolo regou. Mas era Deus quem operava o crescimento. De modo que nem o que planta é algo nem o que rega, mas o que faz crescer, que é Deus”.[i]
Cristo tinha prometido aos apóstolos que estaria com eles até ao fim dos tempos; e tinha feito a promessa no momento em que instituiu o sacramento da Eucaristia.
Nesse mesmo momento e nesse mesmo acto instituiu o sacramento da Ordem sacerdotal, e quis assegurar assim que ficasse claro que é Deus quem faz crescer sempre a graça no cristão.
O Senhor fez a promessa aos apóstolos, depois de lhes ter dado o encargo de continuar fazendo o que Ele acabava de levara a cabo: «fazei isto em minha memória”.
A Eucaristia devia continuar a ser celebrada até ao fim dos tempos e Jesus Cristo não deixaria jamais de estar na terra com os que acreditaram nele.
«A Ordem é o sacramento graças ao qual, a missão confiada por Cristo aso seus apóstolos continua a ser exercida na Igreja até ao fim dos tempos: é, pois, o sacramento do ministério apostólico”.[ii]
A missão incluía não só o celebrar a Eucaristia; ou, melhor dito, consistia em celebrar a Eucaristia e ao mesmo tempo, e precisamente opor e na celebração da Eucaristia, tornar presente Cristo na comunidade de crentes, na Igreja; convertendo-se eles mesmos – os apóstolos, os sacerdotes – em servidores dos demais fiéis, como Cristo estava no meio deles, «como quem serve”.
A partir da perspectiva que estamos seguindo nestas páginas, que é a de mostrar a realidade da «nova criatura em Cristo”, em que todo o cristão se converte pela acção da Graça, podemos agora perguntar-nos: qual é o «serviço” que os sacerdotes devem prestar aos demais fiéis cristãos, em virtude da sua ordenação sacerdotal?
Falando da Graça, assinalámos que a sua acção afecta homem também num plano pessoal.
Assinalámos que o cristão não só pode actuar «in persona Christi”, mas que também se converte no «próprio Cristo”.
Essa conversão, acrescentamos agora, e pela acção do sacramento da Ordem, comporta viver com Cristo, participar com Cristo no e do seu carácter sacerdotal, do único e verdadeiro sacerdócio, que é o de Cristo.
O ser cristão não comporta somente receber de Deus, em Cristo, dons particulares, e especialmente o dom inefável da Graça. Comporta, também, uma união vital com Deus, em Cristo que leva a colaborar com Cristo em todas as acções que veio desenvolver na terra; e o cristão realiza esta colaboração na medida em que vive o «sacerdócio” de Cristo, com Cristo e em Cristo.
«Cristo, sumo-sacerdote e único mediador, fez da Igreja «um Reino de sacerdotes para o seu Deus e Pai”.[iii]
Toda a comunidade de crentes é, como tal, sacerdotal.
Os fiéis exercem o seu sacerdócio baptismal através da sua participação, cada um segundo a sua própria vocação, na missão de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei”.[iv]
Este sacerdócio comum dos fiéis difere essencialmente – como mais adiante veremos -, na Segunda Parte -, e não só de grau, do sacerdócio ministerial dos que receberam o sacramento da Ordem sacerdotal.
E, ao mesmo tempo, como todo o converter-se do cristão em «nova criatura” vai unido ao desenvolvimento do viver o seu sacerdócio comum, com a Ordem sacerdotal, Cristo quis tornar-se presente na Igreja para servir «pessoalmente” cada fiel, na pessoa do sacerdote que actua «na pessoa de Cristo cabeça”)[v].
«O sacerdócio ministerial ou hierárquico dos bispos e dos presbíteros, e o sacerdócio comum de todos os fiéis, ’ainda que a sua diferença seja essencial e não só em grau, estão ordenados um ao outro: ambos, com efeito, participam, cada um de sua forma, do único sacerdócio de Cristo’.[vi]
Em que sentido?
Enquanto o sacerdócio comum dos fieis se realiza no desenvolvimento da graça baptismal (vida de fé, de esperança e de caridade, vida segundo o Espírito), o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, em ordem ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos.
É um dos meios pelos quais Cristo não cessa de construir e conduzir a sua Igreja.
Por isso é transmitido mediante um sacramento próprio, o sacramento da Ordem”.[vii]
Chamei a atenção sobre essas palavras para melhor compreender o significado do sacerdócio ministerial.
A graça que o crente recebe nos outros sacramentos permite que cada cristão seja uma verdadeira ajuda para os demais membros da Igreja e para todos os homens.
Todo o cristão, além do mais, dá testemunho de Cristo com a sua própria vida, coopera com Cristo e em Cristo na criação, na redenção e na santificação, ao viver o seu «sacerdócio comum”, como teremos ensejo de considerar mais adiante.
Com o sacramento da Ordem, com o sacerdócio ministerial, Cristo quis assegurar a sua presença na terra, dando a uns homens o poder de realizar acções que só Ele pode levar a cabo.
E realizá-las, não sendo Ele a ajudar externamente essas pessoas para que consigam levar a cabo o que Ele lhes pede, mas fazendo-se presente Ele próprio na pessoa do sacerdote, quando o sacerdote actua sacramentalmente em Seu nome.
Desta fora, Cristo está sempre presente na sua Igreja, «Quem vos recebe a vós, a mim me recebe, e quem me recebe a mim, recebe Aquele que me enviou”.[viii]
E sempre, com a finalidade de tornar santo todo o Corpo de Cristo, que é a Igreja.
A graça recebida na ordem sacerdotal é uma graça especial do Espírito Santo que «configura com Cristo… a fim de servir de instrumento de Cristo em favor da sua Igreja”.[ix]
Por isso se compreende que, quando um sacerdote, presbítero ou bispo que seja, baptiza, confirma, celebra a Eucaristia, é o próprio Cristo quem actua, independentemente da dignidade ou indignidade do ministro ordenado que leva a cabo a acção litúrgica.
Podemos concluir esta parte dedicada à Graça e aos sacramentos, recolhendo algumas definições do Catecismo, para que nos sirvam de recordatório do dito nas páginas anteriores.

X. A SANTIFICAÇÃO

VIDA DE FÉ, DE ESPERANÇA, DE CARIDADE.

         Até agora considerámos a realidade do ser humano como criatura e como cristão. Com criatura e filho de Deus antes de depois do pecado; e como «nova criatura”, «filho de Deus em Cristo”, depois da Redenção. Cabe-nos agora analisar a sua realidade como santo: ou seja, a consequência de viver na sua pessoa a Redenção.
        A plenitude da eficácia da obra redentora comporta a acção da Graça - «certa participação da natureza divina”, não o esqueçamos – em todas as faculdades do ser humano.
É o homem na sua plenitude de criatura, na totalidade da sua pessoa, que se converte em «filho de Deus em Cristo”; que está chamado a ser santo, precisamente, sendo e por ser «filho de Deus”.
Ser «santo”, podemos dizer, é – intimativamente – e será – praticamente – a consequência de ser «filho”.
        A pessoa humana desenvolve-se segundo a sua natureza quando as suas actuações se originam nas faculdades que servem de canal que para a natureza e a liberdade fiquem entrelaçadas entre si e actuem como verdadeiros suportes constitutivos da unidade pessoal e originem o verdadeiro afazer humano.
Na perspectiva do nosso trabalho, podemos afirmar que estas qualidades-faculdades são as três comummente admitidas: a inteligência, a memória, a vontade.
Ou seja, o actuar humano pessoal é livre, consciente e histórico.
        Para se desenvolver como tal e manifestar-se plenamente ser humano, ao homem não lhe basta possuir a natureza humana: necessita que essa natureza disponha dos canais necessários para se expressar e que esses canais se mantenham expeditos.
        Uma criança, um doente físico ou mental, por causas objectivamente diferentes em cada caso, não se encontram nas condições adequadas para exercer a sua liberdade e, portanto, para expressar toda a riqueza do seu ser pessoa humana.
Num será a idade que não permitiu que a natureza chegue a um processo de maturidade suficiente para se saber e sentir livre e capaz; noutro, serão os transtornos nervosos os que o impedem de tomar uma decisão ou pensar com uma certa lógica.
        Nem a idade, nem a doença nem nenhuma outra possível circunstância, privam o homem da condição de pessoa.
Podem, todavia, impedi-lo de se desenvolver e manifestar como tal e impossibilita-lo, também, de ser plenamente responsável pelos seus actos.
(cont)

ernesto juliá, La belleza de ser cristiano, trad. ama)





[i] 1 Co 3, 5-7
[ii] Catecismo n. 1536
[iii] Ap 1, 6
[iv] Catecismo, n. 1546
[v] cfr. Catecismo, n. 1548
[vi] Lumen gentium n. 10
[vii] Catecismo n. 1547
[viii] Mt 10, 40
[ix] Catecismo n. 1581

Tratado do verbo encarnado 151

Questão 25: Da adoração de Cristo

Art. 5 — Se à Mãe de Deus deve ser prestada a adoração de latria.

O quinto discute-se assim. — Parece que à Mãe de Deus deve ser prestada a adoração de latria.

1. — Pois, a mesma é a honra prestada à mãe do rei, que ao rei. Donde o dizer a Escritura: Pôs-se um trono para a mãe do rei, a qual se assentou à sua mão direita. E Agostinho: No trono de Deus, no tálamo do Senhor do céu e no tabernáculo de Cristo é também digna de estar a mãe de Deus. Ora, a Cristo é devida a adoração de latria. Logo, também à sua mãe.

2. Demais. — Damasceno diz que a honra da mãe é referida ao Filho. Ora, ao Filho é devida a adoração de latria. Logo, também à Mãe.

3. Demais. — A Mãe de Cristo é-lhe mais chegada, que a cruz. Ora, à cruz é tributada adoração de latria. Logo, à Mãe de Cristo deve ser tributada a mesma adoração.

Mas, em contrário, a Mãe de Deus é uma pura criatura. Logo, não lhe é devida a adoração de latria.

Sendo a latria devida só a Deus, não o é à criatura; não o é, no sentido em que a venerássemos em si mesma. Mas, embora as criaturas insensíveis não sejam em si mesmas dignas de veneração, a criatura racional é. Por isso, não devemos o culto de latria a nenhuma criatura racional como tal. Sendo, porém, a bem-aventurada Virgem uma criatura racional, em si mesma, não lhe devemos a adoração de latria, mas só a veneração de dulia. De maneira mais eminente, contudo, que às outras criaturas, por ser Mãe de Deus. E por isso dizemos que lhe é devida, não qualquer dulia, mas a hiperdulia.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — A mãe do rei não é devida honra igual à que é ao rei; mas, é-lhe devida uma honra semelhante, em razão de certa excelência. E é o que querem dizer as autoridades citadas.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A honra de Maria é referida ao Filho, porque a mãe deve ser adorada por causa do Filho. Mas não do modo pelo qual a honra da imagem é referida ao exemplar, pois, a imagem, considerada em si mesma como uma determinada coisa, não deve ser venerada de nenhum modo.

RESPOSTA À TERCEIRA. — A cruz não é digna de veneração considerada em si mesma, como dissemos. Mas a Santa Virgem é em si mesma digna de veneração. Logo, a comparação não colhe.


Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Meditações de Maio 2

Salve Rainha


Mãe de misericórdia


Interpela o teu Divino Filho para que use a Sua Misericórdia infinita para com este filho teu.


(ama, meditações de Maio, Salve Rainha, 2015)

Temas para meditar - 435

Santíssima Virgem


A Virgem Maria é o caminho da vida, por ele veio até nós o Rei das virtudes; e é, ao mesmo tempo, para nós o caminho que nos conduz a Ele.

Feliz caminho!

Seguindo-o não nos perderemos.

O que ama a Maria com um amor perseverante, não perecerá.


(adam de perseigne, De partu Virginis, PL 211, 715, trad ama