sevillana "rociera".
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
28/11/2010
Bom Dia! 60
Dizer a verdade é uma obrigação mas que pode não ser conveniente se a sua revelação constituir um mal ou um perigo considerável.
Nestes casos não se podendo mentir porque é um mal e não se pode evitar um mal com outro mal, mas pode omitir-se a verdade, sobretudo se o outro não tem direito a ela.
Que direito pode ter alguém a saber se outro é ou não católico praticante?
Em princípio não tem nenhum direito a essa informação que pertence ao foro mais íntimo e, o inquirido, não mentindo, pode, legitimamente não responder se considerar que a pergunta pode ter um fim mau.
O segredo, aquilo que alguém nos revela em confidência, não deve ser revelado a outrem mesmo que, aparentemente, pareça ter direito a essa informação. Realmente aquilo de que tomamos conhecimento resultado de um desabafo que alguém nos fez circunstâncias de confidência, não nos pertence porque somos, tão só, fiéis depositários desse conhecimento sendo-nos vedada a sua publicidade ou revelação seja a que título for.
Existe como que uma generalizada curiosidade mórbida sobre as pessoas que por esta ou aquela circunstância têm alguma notoriedade pública.
Tal curiosidade é explorada até níveis inaceitáveis, desprezando em absoluto o facto de essas pessoas terem um nome que é comum a outros, principalmente família, que têm direito a que a sua privacidade não seja invadida.
Tema para breve reflexão - 2010.11.28
Comunhão Eucarística 1
Há que recordar ao que livremente comunga o mandato: Que se examine cada um a si mesmo (1 Cor 11, 28). E a prática da Igreja declara que é necessário este exame para que ninguém, consciente de pecado mortal, por contrito que se creia, se aproxime da Sagrada Eucaristia sem que tenha precedido a Confissão sacramental.
(paulo VI, Instrução Eucharisticum Mysterium, 37)
Textos de Reflexão para 28 de Novembro
ADVENTO
Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...)
A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior.
(Bíblia Sagrada, anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, Comentário, Lc 3, 4-6)
Começa o ano litúrgico e o intróito da Missa propõe-nos uma consideração intimamente relacionada com o princípio da nossa vida cristã: a vocação que recebemos. Vias tuas, Domine, demonstra mihi et semitas tuas edoce me, mostra-me Senhor os teus caminhos e ensina-me as tuas veredas. Pedimos ao Senhor que no guie, que nos deixe ver os seus passos, para que possamos aspirar à plenitude dos seus mandamentos que é a caridade.
Julgo que vós, tal como eu, ao pensar nas circunstâncias que acompanharam a vossa decisão de vos esforçardes por viver integralmente a fé, dareis muitas graças ao Senhor e tereis a convicção sincera - sem falsas humildades - de que não há mérito algum da vossa parte. Geralmente, aprendemos a invocar Deus desde a infância, dos lábios de pais cristãos. Mais adiante, professores, companheiros e simples conhecidos ajudaram-nos de muitas maneiras a não perder de vista Jesus Cristo.
Um dia (não quero generalizar; abre o coração ao Senhor e conta-lhe tu a história) talvez um amigo, um cristão normal e corrente como tu, te tenha feito descobrir um panorama profundo e novo e ao mesmo tempo tão antigo como o Evangelho. Sugeriu-te a possibilidade de te empenhares seriamente em seguir Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenhas perdido então a tranquilidade e não a terás recuperado, convertida em paz, até que, livremente, "porque muito bem te apeteceu" - que é a razão mais sobrenatural - respondeste a Deus que sim. E veio a alegria, vigorosa, constante, que só desaparece quando te afastas d'Ele.
Não me agrada falar de escolhidos nem de privilegiados. Mas é Cristo quem fala disso, quem escolhe. É a linguagem da escritura: elegit nos in ipso ante mundi constitutionem - diz S. Paulo - ut essemus sancti, escolheu-nos antes da criação do mundo para sermos santos. Eu sei que isto não te enche de orgulho, nem contribui para que te consideres superior aos outros homens. Essa escolha, raiz do teu chamamento, deve ser a base da tua humildade. Costuma levantar-se porventura algum monumento aos pincéis dum grande pintor? Serviram para fazer obras-primas mas o mérito é do artista. Nós - os cristãos - somos apenas instrumentos do Criador do mundo, do Redentor de todos os homens.
(S. Josemaria, Homilia pronunciada no dia 2 de Dezembro de 1951, 1º Domingo do Advento, Cristo que Passa, 1)
37 Assim como aconteceu nos dias de Noé, assim será também a segunda vinda do Filho do Homem. 38 Nos dias que precederam o dilúvio os homens comiam e bebiam, casavam-se e casavam os seus filhos, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39 e não souberam nada até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem. 40 «Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e o outro será deixado. 41 De duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e a outra deixada. 42 «Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor.43 Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria arrombar a sua casa. 44 Por isso estai vós também preparados, porque virá o Filho do Homem na hora em que menos pensais.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Comentário:
Estar preparado, vigiar… recomendações que se repetem no Evangelho das últimos semanas. O Senhor quer deixar bem gravado em todos esta necessidade urgente de não adiar nem por um momento esta necessidade de preparação séria, completa para a chegada do Reino de Deus. As pessoas têm de se convencer que não comandam de modo nenhum a hora da morte e que esta depende única e exclusivamente da Vontade Soberana de Deus. Não há “últimos momentos”, não podemos contar com eles!
Agora! Agora é o tempo certo.
(ama, comentário sobre Mt 24, 37-44, 2010.10.26)
Doutrina: CCIC – 573: Quais as objecções à oração?
CIC – 2726-2728; 2752-2753
Para lá das formas erróneas de conceber a oração, muitos pensam que não têm tempo para rezar ou então que seja inútil. Os que rezam podem desanimar perante as dificuldades e os insucessos aparentes. Para vencer estes obstáculos são necessárias a humildade, a confiança e a perseverança
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