Dentro do Evangelho
(Re Lc XXII…)
Meditar sobre esta
passagem do Evangelho que a Liturgia nos
propõe no dia de hoje, ajuda-me a ser forte na minha oração diária.
Sei muito bem que a
oração é um meio fundamental para seguir Jesus como desejo: com toda a minha
alma, com todo o meu coração.
Socorro-me do livro
admirável escrito por D. Javier Echevarría que tem por título “GETSEMANI”, e
sinto-me de facto presente naquele horto de sofrimento.
Aqui começa a Paixão
do meu Salvador. Momentos terríveis de sofrimento indizível tão profundo que O
faz suar sangue!
Suor de sangue, ou
hermatridose, é o resultado de um sofrimento tão intenso e profundo que provoca
o rompimento nos finos vasos capilares periféricos.
O que a ciência
explica faz-me considerar que o sofrimento de Jesus no Horto tem uma magnitude
espantosa; de facto, Ele tem presente não só os sofrimentos que O esperam na
Paixão, mas também o abandono dos Seus amigos e, mais angustiante, a ignorância
voluntária de muitos ao longo dos tempos.
Como poderei eu
contemplar esta cena e não me comover até ás lágrimas sentindo no meu coração
um desejo incontrolável de imitar Jesus no cumprimento da Vontade do Pai?
Reflectindo na Quaresma
Chega este momento da
noite, a hora de jantar - que tanto pode ser às 18.30 como às 21.00 - e aqui
estou eu, sozinho, com esta estranha sensação de estar a assistir a um filme
que vi milhares de vezes e conheço de cor e salteado.
Não tenho remédio nem
solução: vejo o filme uma vez mais!
Há, no entanto, algo
muito bom!
Posso parar a bobina
quando quero e retomar quando me der na gana. Não sou nem director de cena nem
actor ou pelo menos tento não ser, mas – de há dois anos para cá - simples
espectador.
Basta-me.
Penso em tantos que
na mesma situação que eu, não têm nenhum filme para ver, ou não vêem porque é
filme de terror.
O meu não!
É um filme de amor.
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