Mês de Maio
História das Aparições de Fátima - 2
Segunda aparição do Anjo
Local:
Quintal da casa de Lúcia, junto ao Poço do Arneiro
Data:
Verão de 1916
«–
Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós
desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e
sacrifícios.
–
Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.
– De
tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em acto de reparação pelos pecados
com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores.
Atraí,
assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de
Portugal. Sobretudo aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor
vos enviar.»
Notas:
Memórias da Irmã Lúcia I. 14.ª ed.
Fátima: Secretariado dos Pastorinhos, 2010 p. 170 (IV Memória)
O escapulário que acalmou
uma tormenta no mar
No
ano de 1845, o navio King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à
Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês
James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve
bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico
adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas
irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não
parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável.
Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer.
Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia.
O
Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que
todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.
Havia
na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John
Mc Auliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário.
Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram
seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do
jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia
lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de
Botany.
Ora,
as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do
escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se
então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão
simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M.
Uma
vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protectora e advogada
é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.
Já
na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela
de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo
magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo Pe. Paulding, mais tarde
arcebispo.
Fonte
ALETEIA
Links
sugeridos:
Evangelho/Biblia
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Mistérios
do Evangelho - Sexto Mistério
Jesus
como Amigo
No
Evangelho consta que Jesus Cristo afirmou aos Seus seguidores mais directos que
já não lhes chamava servos mas amigos.
Acondição
do servo é estar ás ordens do seu Senhor, aquele que detem sobra ele – como era
então – poder quase absoluto de vida e de morte.
O
servo não tinha vontade própria porque em tudo cumpria a vontade do seu senhor.
Um
amigo não!
Faz
o que o seu amigo deseja não para obedecer a uma ordem mas porque quer
agradar-lhe fazendo o que sabe lhe dá gosto, prazer, contentamento.
Ou
seja exerce a sua vontade própria porque quer, por escolha sua e não por
imposição seja qual for.
Os
amigos têm entre si uma intimidade que o o senhor não tem de ter com o seu
servo.
Como
que vivem todos os momentos em uníssuno com o seu amigo, as suas tristezas
ealegrias, os momentos mais defícieis e os mais felizes, os desejos e
aspeirações,partilham planos, juntam esforços, completam-se no que precisam.
A Santíssima Virgem naturalmente como qualquer jovem da sua idade teria amigos e amigas com quem partiçlava as “suas coisas”.
Como
depois faria com os Apóstolos trocariam impressões, ouviria o que eles teriam a
dizer, esclarecendo as dúvidas que pudessem apresentar, dando-lhe um apoio e e
assistência dedicada e interessada. Afinal… era amigos do seu Divino Filho!
Eu
gosto de pensar em Jesus Cristo como um amigo íntimo, embora sabendo como sei
que Ele me conhece muitíssimo melhor que eu me conheço a mim mesmo, estou
constantetemente a contar-lhe coisas da minha vida, sempre na esperança
confiada de que Ele não me faltará ccom o que possa ajudar-me.
Fico
tranquilo, com uma visão mais clara e serena do que me vai acontecendo, esqueço
o que já se passou e não foi tão agradável, sinto-me muito bem.
Mas…
o que talvez contribua mais para aminha felicidade é a certezaque tenho que
este AMIGO nunca me abandonará mesmo que por vezes – muitas vezes – eu o
desiluda com o que penso e faço.
Com
a minha Mãe do Céu… igual tenho-a como a minha maior amiga em quem possaa
confiar inteira e totalmente.
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