01/05/2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima :Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Luciano Pavarotti




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.





Recorre com confiança a Nossa Senhora

Quando te vires com o coração seco, sem saber o que hás-de dizer, recorre com confiança a Nossa Senhora. Diz-Lhe: "Minha Mãe Imaculada, intercede por mim!". Se a invocares com fé, Ela far-te-á saborear – no meio dessa secura – a proximidade de Deus. (Sulco, 695)


Contemplemos agora a sua Mãe bendita, também nossa Mãe. No Calvário, junto ao patíbulo, reza. Não é uma atitude nova em Maria. Assim se conduziu sempre, cumprindo os seus deveres, ocupando-se do seu lar. Enquanto estava nas coisas da terra, permanecia pendente de Deus. Cristo, perfectus Deus, perfectus homo, quis que também a sua Mãe, a criatura mais excelsa, a cheia de graça, nos confirmasse nesse afã de elevar sempre o olhar para o amor divino. Recordai a cena da Anunciação: desce o arcanjo para comunicar a divina embaixada – a mensagem de que seria Mãe de Deus – e encontra-a retirada em oração. Maria está totalmente recolhida no Senhor, quando S. Gabriel a saúda: Deus te salve, oh cheia de graça! O Senhor é contigo. Dias depois, irrompe na alegria do Magnificat – esse cântico mariano que nos transmitiu o Espírito Santo pela delicada fidelidade de S. Lucas – fruto da intimidade habitual da Virgem Santíssima com Deus.


A nossa Mãe meditou longamente as palavras das mulheres e dos homens santos do Antigo Testamento, que esperavam o Salvador, e os acontecimentos de que foram protagonistas. Admirou o cúmulo de prodígios e o excesso da misericórdia de Deus com o seu povo, tantas vezes ingrato. Ao considerar esta ternura do Céu, incessantemente renovada, brota o afecto do seu Coração imaculado: a minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador. Porque lançou os olhos para a baixeza da sua escrava. Os filhos desta boa Mãe, os primeiros cristãos, aprenderam com Ela, e nós também podemos e devemos aprender. (Amigos de Deus, 241)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Mt 13, 54-58

54Tendo chegado à sua terra, ensinava os habitantes na sinagoga deles, de modo que todos se enchiam de assombro e diziam: «De onde lhe vem esta sabedoria e o poder de fazer milagres? 55Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?56Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde lhe vem, pois, tudo isto?» 57E estavam escandalizados por causa dele. Mas Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua pátria e em sua casa.» 58E não fez ali muitos milagres, por causa da falta de fé daquela gente.

Comentário:

Parece normal que se tenha algum pudor ou até vergonha de falar das coisas de Deus, fazer apostolado, com pessoas que nos são próximas, familiares ou amigos íntimos.

Afinal conhecem-nos bem e poderão estranhar ou não levar muito a sério a nossa atitude.

É normal, repito, mas nem por isso deixa de ser uma manifestação de respeito humano.

Pensemos que se de facto são nossos amigos e nos conhecem poderão estranhar que não lhes falemos do que nos move na nossa vida de cristãos.

(AMA, comentário sobre Mt 13, 54-58, 2015.07.31)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XII

CAPÍTULO XXI

Impiedade dos que afirmam que as almas que já participaram da verdadeira e suma beatitude devem voltar ciclicamente aos mesmos trabalhos e às mesmas misérias.

Depois de toda uma vida cheia de tantas e tão grandes calamidades se é que se lhe pode chamar vida em vez de morte — e tanto mais perigosa quanto, por amor desta morte, chegamos a temer a morte que dela nos liberta), depois de tamanhos males, tão numerosos e tão horríveis,

expiados e chegados a seu termo esses males mercê da religião e da sabedoria, chega-se finalmente à visão de Deus

e entra-se na bem-aventurança pela contemplação da luz incorpórea, graças à participação na imutável imortalidade d’Aquele que ardentemente desejamos possuir;

mas há que necessariamente abandonar um dia essa bem-aventurança e aqueles que se arrancam daquela imortalidade, daquela verdade, daquela felicidade atiram-se para a miséria infernal, para a torpe estupidez, para a execrável miséria onde se perde a Deus, onde se detesta a verdade, onde a felicidade se procura em imundas iniquidades

e isto acontece e voltará a acontecer em intervalos fixos de séculos, da mesma maneira, sempre da mesma maneira, sem termo nem no passado nem no futuro

e a razão destas eternas idas e voltas em círculos definidos, através das nossas falsas beatitudes e das nossas reais misérias, alternadas sim, mas intermináveis no seu incessante retorno, a razão disto é permitir que Deus conheça as suas obras, porque Ele não pode cessar de actuar nem, pela sua ciência, explorar o infinito,

— quais serão, na verdade, os ouvidos piedosos que suportam uma coisa destas? Quem poderá ouvi-lo? Quem poderá crê-lo? Quem poderá suportá-lo? Se isso fosse verdade, seria mais prudente calá-lo; e até (para melhor dizer o que pretendo) seria mais sensato ignorá-lo. Porque se lá, na outra vida, não conservamos mais a recordação de tudo isto para assim sermos felizes, porquê agravar cá na Terra a nossa miséria, conhecendo-a? Mas se é preciso conhecê-lo lá, ignoremo-lo pelo menos cá, para que a expectativa do sumo bem nos torne mais felizes que a sua posse. Cá, tem-se pelo menos a esperança de conseguir um a vida eterna — e lá, descobre-se que essa felicidade não é eterna pois se fica a saber que um dia se perderá.

Se, porém, disserem que ninguém poderá alcançar aquela felicidade sem conhecer nesta vida aqueles ciclos em que alternam a felicidade e a desgraça — com o é que afirmam que, quanto mais cada um amar a Deus, tanta maior facilidade terá em chegar à felicidade ao mesmo
tempo que ensinam doutrinas que entorpecem esse amor? E quem não sentirá que o seu amor a Deus se debilita e se apaga ao pensar que terá de o abandonar irremediavelmente e ao sentir-se em oposição à sua vontade e à sua sabedoria? E isto precisam ente quando tinha chegado ao pleno conhecimento de Deus (tanto quanto disso é capaz) graças à própria perfeição que a bem-aventurança dá? Pois, se ninguém é capaz sequer de amar facilmente um amigo quando sabe que se há-de tornar seu inimigo! Oxalá não sejam verdadeiras estas doutrinas que nos ameaçam dum a verdadeira desgraça que jamais acabará e não será interrompida vezes e vezes sem fim a não ser por falsas felicidades! Que é que há de mais falso, de mais falaz que essa beatitude em que, em tamanha luz de verdade, ignoramos que nos havemos de tornar uns desgraçados ou, no mais alto da suma felicidade, não deixarem os de ter receio? Se lá temos que ignorar as nossas futuras tribulações — então cá a nossa miséria tem mais luz pois conhecemos a nossa futura felicidade. Mas se lá não ignoram os a desgraça que nos ameaça, a alma encontrará cá mais felicidade num a miséria que se abre para a beatitude do que numa beatitude que desembocará na miséria. Desta forma haverá uma esperança feliz no meio da infelicidade e no meio da felicidade uma esperança infeliz. Segue-se que, sofrendo cá dos males presentes, temendo lá os que nos ameaçam, temos mais possibilidades de sermos sempre infelizes do que de sermos felizes alguma vez.

Mas tudo isto é falso. Proclama-o a piedade, demonstra-o a Verdade (esta, com efeito, promete-nos sinceramente a verdadeira felicidade cuja segurança é garantida para sempre e não deve ser interrompida por desgraça alguma). Sigamos, pois, o verdadeiro caminho que para nós é Cristo, com Ele, com o guia e Salvador, afastemos a nossa inteligência e o caminho da nossa fé do vão e inepto ciclo dos ímpios. O platónico Porfírio não quis seguir a opinião dos seus, acerca destes ciclos de infindas e alternantes idas e voltas das almas, impressionado pela vacuidade da hipó­tese ou respeitando já os tempos cristãos. Com o já contei no livro décimo, preferiu sustentar que a alma é enviada para o Mundo para conhecer os males para que, um a vez libertada e purificada, regresse ao Pai sem ter que voltar a sofrer tais provas. Quanto mais não devemos nós detestar e evitar estas falsidades inimigas da fé cristã!

Mas uma vez suprimidos estes ciclos ilusórios, já nada nos obriga a crer que o género humano não teve começo no tempo sob o pretexto de que, graças a eles, nada de novo acontece no Universo que não tenha sido no passado e que não tenha de ser no futuro. Porque se a alma, livre de ter que voltar às desgraças, é libertada como nunca antes o fora, produz-se então nela algo que antes jamais tivera lugar, e algo de muito importante, quero dizer, um a felicidade que jamais acabará, porque é eterna. Mas se numa natureza imortal se verifica uma tão grande novidade que não é repetida nem tem que ser repetida em ciclo nenhum — porque é que se pretende negar esta possibilidade nos seres mortais? Se disserem que a alma não é a sede de um a beatitude nova porque ela apenas volta de novo ao estado que sempre fora o seu — então a sua libertação torna-se nova pois que é libertada duma desgraça em que jamais se tinha encontrado; a pró­pria desgraça é nela uma novidade, não suportada antes.

Se esta novidade escapa ao governo da Divina Providência e mais não é que efeito do acaso — que acontece a esses ciclos determinados e mensurados nos quais nada de novo se produz, nos quais tudo o que foi se repete? Mas se esta novidade não é excluída da ordem providencial, quer a alma tenha sido dada ao corpo, quer neste tenha ela caído) — em tal caso podem surgir novidades que antes não tinham surgido e, todavia, não derrogam a ordem do Universo. E se a imprudência da alma lhe pôde causar um a nova desgraça que a Divina Providência previu para a incluir também na ordem do Universo e, não sem previsão, dela libertar a alma — por que vã temeridade ousaremos negar à Divindade o poder de criar as novas coisas, novas não para Deus, mas para o Mundo, jamais criadas antes e nunca excluídas da sua previsão?

Dir-se-á que as almas libertadas já não voltarão ao seu estado de desgraça — mas isso nada traz de novo ao mundo porque, primeiro umas e depois outras, sempre foram libertadas, são-no e sê-lo-ão. Têm pelo menos que concordar que há novas almas para quem a desgraça é nova e nova a libertação. Dirão talvez que as almas são antigas e, no seu passado, eternas: delas provêm, todos os dias, novos homens e, se viverem com sabedoria, serão libertadas do corpo desses homens para jamais voltarem ao estado de desgraça e, por consequência, dirão, são em número infinito. Efectivamente, por muito grande que seja o número de almas, não seria suficiente para abastecer o infinito número de séculos precedentes para que deles provenham incessantemente homens cujas almas incessantemente seriam libertadas da mortalidade para jamais a esta regressarem.

Não saberão também explicar, como é que, nos seres criados, que, no seu entender, têm que ser finitos em número para que Deus os possa conhecer, é infinito o número de almas.

É por isso que são rejeitados esses ciclos em que, segundo se julgava, a alma terá necessariamente de voltar às mesmas desgraças. Que é que há de mais conforme com a religião do que crer que a Deus não é impossível fazer novos seres que nunca antes fizera — e, numa presciência inefável, não mudar de vontade? Mas se o número das almas libertadas que já não voltarão ao seu estado de desgraça, poderá aumentar sempre — pergunte-se àqueles cujos subtis raciocínios mais não pretendem que excluir a infinidade das Coisas! Quanto a nós, concluímos a nossa demonstração por esta alternativa:

Ou esse número pode aumentar sempre — e então porque negar a possibilidade de que seja criado o que nunca ainda fora criado, já que o número das almas libertadas que antes não existiam, não somente não foi produzido uma vez por todas, mas também o número de almas não cessa de aumentar?

ou então é preciso que um certo número de almas libertadas e que já não regressarão à desgraça, seja fixado e que não aumente doravante: — então, não há dúvida, também esse número, seja ele qual for, não existia no passado porque não poderia, com certeza, crescer e chegar ao seu termo se não tivesse tido um começo que antes não existia. Para que este existisse, foi, portanto, criado um homem antes que nenhum outro tenha existido.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)


Epístolas de São Paulo – 62

Carta aos Filipenses


Cristo e Igreja: modelo de amor familiar e social

- 1Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois é isso que é justo: 2Honra teu pai e tua mãe - tal é o primeiro mandamento, com uma promessa: 3para que sejas feliz e gozes de longa vida sobre a terra. 4E vós, pais, não exaspereis os vossos filhos, mas criai-os com a educação e correcção que vêm do Senhor. 5Escravos, obedecei aos senhores terrenos, com o maior respeito, na simplicidade do vosso coração, como a Cristo: 6não para dar nas vistas, como quem procura agradar aos homens, mas como escravos de Cristo, que fazem a vontade de Deus, do fundo do coração; 7servi de boa vontade, como se servísseis ao Senhor e não a homens, 8sabendo que cada um, escravo ou livre, será recompensado pelo Senhor, conforme o bem que fizer. 9E vós, os senhores, fazei o mesmo para com eles: deixai-vos de ameaças, sabendo que o Senhor, que o é tanto deles como vosso, está nos Céus e diante dele não há acepção de pessoas.

As armas do cristão

- 10Finalmente, tornai-vos fortes no Senhor e na sua força poderosa. 11Revesti-vos da armadura de Deus, para terdes a capacidade de vos manterdes de pé contra as maquinações do diabo. 12Porque não é contra os seres humanos que temos de lutar, mas contra os Principados, as Autoridades, os Dominadores deste mundo de trevas, e contra os espíritos do mal que estão nos céus. 13Por isso, tomai a armadura de Deus, para que tenhais a capacidade de resistir no dia mau e, depois de tudo terdes feito, de vos manterdes firmes. 14Mantende-vos, portanto, firmes, tendo cingido os vossos rins com a verdade, vestido a couraça da justiça 15e calçado os pés com a prontidão para anunciar o Evangelho da paz; 16acima de tudo, tomai o escudo da fé, com o qual tereis a capacidade de apagar todas as setas incendiadas do maligno. 17Recebei ainda o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. 18Servindo-vos de toda a espécie de orações e preces, orai em todo o tempo no Espírito; e, para isso, vigiai com toda a perseverança e com preces por todos os santos, 19e também por mim; que, quando abrir a minha boca, me seja dada a palavra, para que, corajosamente, dê a conhecer o mistério do Evangelho, 20de que sou embaixador em cadeias; que, nele, eu possa falar aberta e corajosamente, tal como é meu dever.

Notícias e saudação final

- 21Mas, para que também vós, no que me diz respeito, saibais como vou, de tudo vos informará Tíquico, o irmão querido e servidor fiel no Senhor. 22Foi para isso mesmo que eu vo-lo enviei: para que tomeis conhecimento do que é feito de nós e console os vossos corações. 23Paz aos irmãos, bem como amor e fé da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. 24A graça esteja com todos os que amam Nosso Senhor Jesus Cristo, com um amor inalterável.

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte

Pergunto:

Quais as características da ofensa?

Respondo:

Não é necessário que o ofendido sofra. Pode ser feito nas suas costas. Por exemplo, a troça sobre uma foto ou imagem de alguém é uma ofensa - que os assistentes reconhecem -, ainda que o interessado nunca o saiba.
Só há ofensa se há injustiça. Há pessoas que se sentem afectadas pela a mais mínima desatenção; estes casos não são ofensas reais mas, orgulho real. Para que seja una ofensa há de ser algo injusto.

O perdão de uma ofensa exige por si mesma una reparação. O ofendido pode perdoar, mas a justiça exige alguma reparação que restaure o dano ocasionado. Por isso, quem ofende alguém não se conforma com pedir desculpas, mas, sente-se devedor e deseja compensar de algum modo a sua acção.

Bento XVI – Pensamentos espirituais 143

Docilidade



Para conseguir um «coração dócil» (cfr. l Rs 3, 91) o segredo está em cultivar um coração capaz de escutar.



Mensagem para a XXI Jornada Mundial da Juventude, (22.Fev.06)

(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Pequena agenda do cristão



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?