Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
11/06/2019
Evangelho e comentário
São Barnabé - Apóstolo
Evangelho:
Mt 10, 7-13
7 Pelo caminho, proclamai
que o Reino do Céu está perto. 8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.
9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; 10 nem alforge
para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador
merece o seu sustento. 11 Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes, procurai
saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes.
12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13 Se essa casa for digna, a vossa paz
desça sobre ela; se não for digna, volte para vós.
Comentário:
Como um excelente “director
espiritual” Jesus Cristo não só dá instruções precisas de como actuar como,
além disso, recomenda a postura correcta que o apóstolo deve ter.
A nossa iniciativa pessoal fica assim
enformada por estas instruções e não teremos que “inventar” nada para
cumprirmos o que nos propomos.
Vamos – todos os homens devem ir –
apresentar algo que não é nosso mas do Senhor é natural, portanto, que usemos
as Suas instruções com o rigor possível e adequado a cada circunstância.
Se assim procedermos, estamos certos
que o nosso trabalho apostólico dará frutos.
(AMA, comentário sobre Mt 10, 7-13,
20.03.2019)
Temas para reflectir e meditar
Comunicação social
Uma aplicação de tal princípio, (moderação, jejum) pode levar-se a cabo oportunamente no referente aos meios de comunicação de massas.
Estes meios têm uma utilidade indiscutível, mas não devem enganar-nos e ‘apropriar-se’ da nossa vida.
Em quantas famílias o televisor parece substituir, mais que facilitar, o diálogo entre as pessoas!
Um certo "jejum" também neste âmbito pode ser saudável, seja para destinar mais tempo à reflexão e oração, seja para cultivar as relações humanas.
Uma aplicação de tal princípio, (moderação, jejum) pode levar-se a cabo oportunamente no referente aos meios de comunicação de massas.
Estes meios têm uma utilidade indiscutível, mas não devem enganar-nos e ‘apropriar-se’ da nossa vida.
Em quantas famílias o televisor parece substituir, mais que facilitar, o diálogo entre as pessoas!
Um certo "jejum" também neste âmbito pode ser saudável, seja para destinar mais tempo à reflexão e oração, seja para cultivar as relações humanas.
(são JOÃO paulo II, Angelus, 1986.03.10)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Que eu não volte a voar pegado à terra
– Meu Senhor Jesus: faz com que sinta, que secunde de tal modo a
tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o enchas Tu, meu Amigo, meu
Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor! (Forja, 913)
Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de
árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um
dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa
modesta, que não era propriamente um arranha-céus...
Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o
julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o
passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes
nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda,
até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe:
anda, voa!...
– Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja
sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu
voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! (Forja, 39)
Leitura espiritual
HAURIETIS AQUAS
DO SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII
AOS VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS, PRIMAZES,
ARCEBISPOS E BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE O CULTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
III
PARTICIPAÇÃO
ACTIVA E PROFUNDA QUE TEVE
O
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NA MISSÃO SALVADORA
DO
REDENTOR
4) O sagrado coração de
Jesus, símbolo do seu tríplice amor a humanidade na vida gloriosa do céu
40.
Depois que o nosso Salvador subiu ao céu com Seu corpo glorificado, e sentou-Se
à direita de Deus Pai, não tem cessado de amar a Sua esposa, a Igreja, com
aquele amor inflamado que palpita no Seu coração.
Traz
nas mãos, nos pés e no lado os esplendentes sinais das Suas feridas, troféus da
Sua tríplice vitória: contra o demónio, contra o pecado e contra a morte.
E
traz no Seu coração, como em preciosa arca aqueles imensos tesouros de méritos,
frutos dessa tríplice vitória, os quais Ele com largueza distribui ao género
humano.
É
essa uma verdade consoladora, ensinada pelo Apóstolo das gentes quando escreve:
"Ao subir para o alto, levou consigo cativa uma grande multidão de cativos
e derramou seus dons sobre os homens... Aquele que desceu, esse mesmo foi o que
ascendeu sobre todos os céus, para dar cumprimento a todas as coisas"[1].
5) Os dons do Espírito
Santo também são dons do coração adorável de Jesus
41.
A missão do Espírito Santo junto dos discípulos é o primeiro e esplêndido sinal
do Seu amor munificente, depois da sua subida triunfal à direita do Pai.
Aos
dez dias, o Espírito Paráclito, dado pelo Pai celestial, baixou sobre eles,
reunidos no cenáculo, segundo a promessa que ele lhes fizera na última ceia:
O
qual Espírito Paráclito, sendo, como é, o amor mútuo pessoal com que o Pai ama
o Filho e o Filho ama o Pai, por ambos é enviado, e, sob forma de línguas de
fogo, infunde na alma dos discípulos a abundância da caridade divina e dos
demais carismas celestes.
Esta
infusão da caridade divina brotou também do coração de nosso Salvador, "no
qual estão encerrados todos os tesouros da sabedoria e da ciência"[3].
Essa
caridade é, portanto, dom do Coração de Jesus e do Seu Espírito.
A
esse comum Espírito do Pai e do Filho deve-se o nascimento e a propagação
admirável da Igreja no meio de todos os povos pagãos, contaminados pela
idolatria, pelo ódio fraterno, pela corrupção de costumes e pela violência.
Foi
essa divina caridade, dom preciosíssimo do Coração de Cristo e do Seu Espírito,
que deu aos apóstolos e aos mártires aquela fortaleza com que eles lutaram até
uma morte heróica, para pregarem a verdade evangélica e testemunhá-la com o seu
sangue;
Foi
ela que deu aos doutores da Igreja aquele zelo intenso por ilustrar e defender
a fé católica;
Foi
ela que alimentou as virtudes nos confessores e os excitou a levarem a cabo
obras admiráveis e úteis, para a própria santificação, para a salvação eterna e
temporal do próximo;
E,
finalmente, foi ela que persuadiu as virgens a espontânea e alegremente
renunciarem aos gozos dos sentidos e se consagrarem inteiramente ao amor do
esposo celeste.
A
essa divina caridade, que transborda do coração do Verbo encarnado e por obra
do Espírito Santo se difunde nas almas de todos os crentes, o Apóstolo das
gentes entoou aquele hino de vitória que exalta a um tempo o triunfo de Jesus
Cristo cabeça e o triunfo dos membros do seu corpo místico, sobre todos quantos
de algum modo obstam ao estabelecimento do reino divino de amor entre os
homens:
"Quem
poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação? Ou a angústia? Ou a fome?
Ou a nudez? Ou o risco? Ou a perseguição? Ou o cutelo?... Por meio de todas
essas coisas triunfamos por virtude daquele que nos amou. Pelo qual estou
seguro de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as
virtudes, nem o presente, nem o futuro, nem a força, nem o que há de mais alto,
nem de mais profundo, nem outra criatura, poderá jamais separar-nos do amor de
Deus que se funda em Jesus Cristo nosso Senhor"[4].
PIO PP. XII.
(Revisão da versão
portuguesa por AMA)
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