Santíssima Virgem Glória e Graça
Santíssima Virgem - Santo Rosário - Mistérios do Evangelho
Compaixão de Jesus
A
cada passo constato no Evangelho demonstrações da Compaixão de Jeus Cristo
pelos outros.
Como
Homem Verdadeiro que É, tem esse sentimento e demonstra-o sem rebuço.
Um
doente grave, cego de nascença um paralítico que não pode mover-se sem ajuda
que nem sempre tem, uma Mãe angustiada pela morte do filho único; estas, talvez
as mais “comuns” e correntes ocasiões em que o Seu Coração Misericordioso Se
sente como compelido a atender quem necessita.
Mas
não só; também Se compadece de muitos milhares de pessoas que O seguem e como o
próprio Evangelho refere: «Tenho compaixão desta gente que Me segue há três
dias sem tomar alimento».
Os
humildes e carenciados merecem a Sua especial antenção mas, também todos os
outros, como pessoas de elevado nível social e meios de fortuna, esmagados pelo
infortúnio com são os casos do Centurião e de Jairo.
Compreendo
muito bem que, para Jesus Cristo, os homens são todos iguiais na sua dignidade
humana.
Desde
a Sua tenra infância via como a Sua
Santíssima Mãe atendia quantos batiam à porta da modesta casa de Nazareth em
busca de auxílio urgente.
Nunca
deixava de dar o que podia dos parcos haveres familiares para atender esses
pedidos.
Lembra-Se
como Ela, em Caná, lhe dissera com urgência: «Filho… não têm vinho…».
A
Compaixão de Cristo só tem paralelo na Compaixão da Sua Santíssima Mãe sempre
pronta e disponível a socorrer quem dela solicite auxílio.
Em
tantos lugares do mundo, como muito particularmente em Fátima, ela está ali
sempre disponível e dando provas da sua acompaixão pelos seus filhos os homens.
Ah
Mãe!
Ensina-me
a ser como tu a estar atento ás necessidades e carências dos outros, a não
permanecer indiferente quando posso – e posso sempre – fazer algo por eles e,
se acaso o que tenho a fazer ultrapassa as minhas capacidades, a recorrer a ti
pondo nas tuas mãos compassivas esse encargo.
Jesus Cristo Mestre
O
Mestre é aquele que ensina e guia os que não sabem e possam estar perdidos no
caminho.
E
Ele ensina de nunca alguém ensinou, em primeiro lugar com o seu exemplo – façam
como Eu faço – e depois com sem longas teorias ou explicações.
Serve-Se
de imagens simples que todos podem compreender, imagens da vida corrente de
todos os dias, factos com que cada um se vai deparando ao longo da vida.
Quando
me detenho a pensar o que fazer em determinadas circusntâncias encontro no Evangelho
a resposta: Jesus diz-me como semear a para difundir a Sua Palavra, mostra-me
como devo orar e, até me ensina uma Oração que contém quanto necessito dizer.
O
Pai-Nosso é a minha oração por excelência que procuro rezar com convicção e
concentração pensando bem nas palavras que digo.
Os
contemporâneos de Cristo comentam que nunca tinha ouvido falar assim de forma
tão clara e acessível.
A
Santíssima Virgem também é Mestra de Oração.
No Evangelho constam as muito poucas palavras que terá pronunciado e, de facto,
penso que a vida de Nossa Senhora é toda ela uma oração, já que a estreita e
contínua união com o seu Filho não precisava de palavras para se afirmar.
Quero
ser assim, rezar assim!
Ajuda-me
Mãe a unir-me de tal modo ao teu Filho que possa sempre, em qualquer
circunstância, falar com Ele de tudo quanto me ocorre, que penso que preciso,
com a certeza absoluta que Ele não desprezará uma só palavra que Lhe diga.