16/04/2013

Pequena agenda do cristão


Terça-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito:

Aplicação no trabalho.


Lembrança: 

Desempregados

Pequeno exame:

Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?

Evangelho do dia e comentário





Tempo de Páscoa


III Semana 











Evangelho: Jo 6, 30-35

30 Mas eles disseram-Lhe: «Que milagre fazes Tu, para que o vejamos e acreditemos em Ti? Que fazes Tu? 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, segundo está escrito: “Deu-lhes a comer o pão do céu”». 32 Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33 Porque o Pão de Deus é Aquele que desceu do céu e dá a vida ao mundo». 34 Então disseram-Lhe: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». 35 Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida; aquele que vem a Mim não terá jamais fome, e aquele que crê em Mim não terá jamais sede.

Comentário:

Será preciso um milagre para acreditarmos em Cristo?

Sem dúvida que é!

A esse milagre chama-se Fé!

Por nós próprios não temos capacidade para a obter, só Deus no-la pode dar. E, este dom, esta dádiva sem qualquer mérito da nossa parte não é, em si mesmo, um milagre?

(ama, comentário sobre Jo 6, 30-35, 2012.04.24)

A Anunciação do Senhor


Como nos encanta o episódio da Anunciação! Maria (quantas vezes o meditámos!) está recolhida em oração...; põe os seus cinco sentidos e todas as suas potências em diálogo com Deus... Na oração conhece a Vontade divina; e com a oração torna-a vida da sua vida. Não te esqueças do exemplo da Virgem! (Sulco 481)

Não esqueças, meu amigo, que somos crianças. A Senhora do doce nome, Maria, está recolhida em oração.

Tu és, naquela casa, o que quiseres ser: um amigo, um criado, um curioso, um vizinho... – Eu, por agora, não me atrevo a ser nada. Escondo-me atrás de ti e, pasmado, contemplo a cena:

O Arcanjo comunica a sua mensagem... – Quomodo fiet istud, quoniam virum non cognosco? – Como se fará isso, se não conheço varão? (Lc 1, 34).

A voz da nossa Mãe traz à minha memória, por contraste, todas as impurezas dos homens..., as minhas também.

E como odeio, então, essas baixas misérias da terra!... Que propósitos!

Fiat mihi secundum verbum tuum.

– Faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc I, 38). Ao encanto destas palavras virginais, o Verbo se fez carne.

Vai terminar a primeira dezena... Ainda tenho tempo para dizer ao meu Deus, antes de qualquer mortal: Jesus, amo-Te (Santo Rosário. Iº mistério gozoso).

Tratado dos actos humanos 92




Questão 21: Das consequências dos actos humanos em razão da bondade ou da malícia deles.



Em seguida devemos tratar das consequências dos actos humanos em razão da bondade ou da malícia deles.

E sobre esta questão quatro artigos se discutem:

Art. 1 ― Se o acto humano, por ser bom ou mau, implica a noção de retitude ou de pecado.
Art. 2 ― Se o acto humano, por ser bom ou mau, é digno de louvor ou de culpa.
Art. 3 ― Se o acto humano, pela sua bondade ou malícia, é meritório ou demeritório.
Art. 4 ― Se o acto do homem, bom ou mau, é meritório ou demeritório perante Deus.

Art. 1 ― Se o acto humano, por ser bom ou mau, implica a noção de retitude ou de pecado.

O primeiro discute-se assim. ― Parece que o acto humano, por ser bom ou mau, não implica a noção de rectitude ou de pecado.

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história 8


4. A Idade Moderna (até 1789, ano do início da Revolução Francesa)

A Idade Moderna inicia-se com a descoberta da América, evento que, juntamente com as explorações em África e na Ásia, originou a colonização europeia de outras partes do mundo. A Igreja aproveitou este fenómeno histórico para difundir o Evangelho nos continentes fora da Europa; assiste-se ao aparecimento de missões no Canadá e Louisiana, colónias francesas, na América espanhola, no Brasil português, no reino do Congo, na Índia, Indochina, China, Japão, Filipinas. Para coordenar estes esforços na propagação da fé, a Santa Sé instituiu em 1622 a Sacra Congregatio de Propaganda Fide.

Entretanto, ao mesmo tempo que o catolicismo se expandia para áreas geográficas onde o Evangelho nunca tinha sido pregado, a Igreja sofria uma grave crise no velho continente: a “Reforma” religiosa propugnada por Martinho Lutero, Ulrico Zwinglio, João Calvino (fundadores das diferentes denominações do protestantismo), juntamente com o cisma provocado pelo rei de Inglaterra, Henrique VIII (anglicanismo), conduziu à separação da Igreja de amplas regiões, Escandinávia, Estónia e Letónia, boa parte da Alemanha, Holanda, metade da Suiça, Escócia, Inglaterra, para além dos respectivos territórios coloniais já na sua posse ou conquistados posteriormente (Canadá, América do Norte, Antilhas, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia). A Reforma Protestante tem a grave responsabilidade de ter quebrado a milenária unidade religiosa no mundo cristão-ocidental, provocando o fenómeno do confessionalização, ou seja, a separação social, política e cultural da Europa e de algumas das suas regiões em dois campos: o católico e o protestante. Este sistema cristalizou na fórmula cuius regio, eius et religio, pelo qual os súbditos estavam obrigados a seguir a religião do príncipe. O afrontamento, entre os dois campos, conduziu ao fenómeno das guerras de religião, que afectou sobretudo a França, os territórios germânicos, Inglaterra, Escócia e Irlanda, e que se pode considerar terminado apenas com a Paz de Westfalia (1648) no continente, e com a capitulação de Limerick (1692) nas Ilhas Britânicas.

carlo pioppi

Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)