22/11/2017

Recorramos ao bom pastor

Tu, pensas, tens muita personalidade: os teus estudos (os teus trabalhos de investigação, as tuas publicações), a tua posição social (os teus apelidos), as tuas actividades políticas (os cargos que ocupas), o teu património..., a tua idade – já não és nenhuma criança!... Precisamente por tudo isso, necessitas, mais do que outros, de um Director para a tua alma. (Caminho, 63)

A santidade da esposa de Cristo sempre se provou – e continua a provar-se actualmente – pela abundância de bons pastores. Mas a fé cristã, que nos ensina a ser simples, não nos leva a ser ingénuos. Há mercenários que se calam e há mercenários que pregam uma doutrina que não é de Cristo. Por isso, se porventura o Senhor permite que fiquemos às escuras, inclusivamente em coisas de pormenor, se sentimos falta de firmeza na fé, recorramos ao bom pastor, àquele que – dando a vida pelos outros – quer ser, na palavra e na conduta, uma alma movida pelo amor – àquele que talvez seja também um pecador, mas que confia sempre no perdão e na misericórdia de Cristo.


Se a vossa consciência vos reprova por alguma falta – embora não vos pareça uma falta grave – se tendes uma dúvida a esse respeito, recorrei ao sacramento da Penitência. Ide ao sacerdote que vos atende, ao que sabe exigir de vós firmeza na fé, delicadeza de alma, verdadeira fortaleza cristã. Na Igreja existe a mais completa liberdade para nos confessarmos com qualquer sacerdote que possua as necessárias licenças eclesiásticas; mas um cristão de vida limpa recorrerá – com liberdade! – àquele que reconhece como bom pastor, que o pode ajudar a erguer a vista para voltar a ver no céu a estrela do Senhor. (Cristo que passa, 34)

Reflectindo

Conhecer-se

Dissertar sobre este tema coloca imediatamente uma questão óbvia: quem sou eu?

Daqui parte-se para um dilema que se apresenta como inevitável: sou quem sou ou quem pretendo ser, ou, talvez de outro ângulo: actuo de acordo ou desvio-me como pretendo?

Pode - e talvez seja - mera especulação filosófica muito conveniente para mascarar a realidade. Não estar absolutamente satisfeito com o que se faz parece-me normal e saudável exactamente porque desperta o desejo de melhoria ou, a convicção de não se fazer quanto realmente está ao nosso alcance fazer.

Quem sou eu?

Magna questão cuja resposta tem forçosamente de assentar num profundo e sincero sentimento de humildade sem o qual esta surgirá sempre ou evasiva e incompleta ou, pelo menos, sem grande mérito.
Penso que a resposta não está disponível imediatamente como se estivesse escondida no âmago mais íntimo da nossa idiossincrasia mas, antes, levará a um exercício constante e automático de exame pessoal.

Exame, digo, despido, de emoção ou condicionalismo seja qual for mas animado de uma decidida vontade lógica e simples de análise sem temer as consequências que o "desfecho " ou resultado possam significar.

Quando acima falei em "exercício automático" quis significar exactamente isso: criar o hábito de análise imediata subsequente ao que se pensou, disse ou fez.

O exame é assim um acto contínuo e as correções que se mostrem necessárias mais fáceis de levar a cabo.

Em resumo: caminharemos decidida e seguramente para uma melhoria pessoal e estaremos muito mais próximos de saber quem, de facto, somos.

Qualquer coisa, escrito, ideia, acto, afirmação... o que for emanado do ser humano tem, pelo menos, duas interpretações, duas reacções, dois impactos.
Evidentemente que se conta com o primeiro, isto é, daquele que pensou, disse, fez ou concluiu.
Depois haverá os outros em que dificilmente se encontrarão coincidentes resultados.
A razão parece simples: não há duas pessoas iguais... absolutamente iguais logo, a sua reacção tende a ser diferente.
Isto que parece óbvio tanto que dispensaria mais elucubrações é maior riqueza ou o bem mais notável do ser humano o que no fundo o distingue do irracional.
A idiossincrasia de cada ser está intimamente associada ao progresso da sociedade porque, esta, não é um "bloco" uniforme e indivisível mas sim um conjunto mais ou menos equilibrado de várias idiossincrasias que concorrem para um mesmo resultado: a variedade pluriforme da sociedade humana.
Gregário por natureza o ser humano não se confunde nem se deixa absorver pelo conjunto antes concorre e contribui com o que lhe é próprio para o que é comum.

Tantas vezes se tenta algo diferente do habitual daquilo que ao longo dos dias vamos construindo, às vezes laboriosamente ­ forçado ou não ­ e não conseguimos encontrar o "fio condutor" que nos leve onde não programamos ir mas que ambicionados chegar.
E quem tem por hábito, sina ou feitio escrever sente de forma muito radical por vezes um como que bloqueio inexplicável não conseguindo "arrancar" de dentro de si mesmo o que sente necessidade de expor mas, como não sabe bem o que é, está­lhe ausente e foge do seu controlo.
Escrever por escrever pode se bom e até saudável. Sem esforço, deixando as palavras fluírem livremente acaba por se envolver num processo quase automático de escalpelização íntima como que uma catarse que tem de incluir um esforço muito concreto de não se deixar cair na auto­comiseração, no "esmagamento" do "eu" ­ sempre uma forma fácil de dar guarida ao amor­próprio e orgulho ­ e tentar manter o pensamento lógico e saudável.

Escrever sobre si mesmo não é nem fácil nem difícil se se segue uma regra simples: escrever para si mesmo sem a preocupação ou desejo que outros venham a ler o escrito.
Aliás, penso que só deste modo a escrita tem autenticidade concreta porque se por detrás dela se encontra algum ­ por ténue ou indefinido que seja ­ desejo ou intento de ser lido, é praticamente impossível fugir ao uso da máscara ou disfarce da realidade.
Sem querer, talvez, é­se levado pelo desejo de parecer inteligente, original, interessante mas, depois, ao rever o escrito, fica­se com um sentimento ­ bem amargo por vezes ­ de inutilidade.
O "truque" está numa fórmula muito simples: escrevi o que me apeteceu!
Esta conclusão que não se pretende transformar em corolário, resolve muitos dilemas futuros, como, por exemplo, concluir: já escrevi isto! Não vale a pena repetir!
E, daqui, pode surgir uma nova ideia que leve a uma elaboração diferente de um tema já rebuscado.

Parece-­me aceitável esta conclusão.


(ama, Reflexões, Cascais, 2015.09.29)

Temas para meditar

A força do Silêncio, 41

Cristo viveu durante trinta anos no silêncio.

Depois, durante a sua vida pública, retirou-se para o deserto para escutar e falar com o Pai.

O mundo tem uma necessidade vital dos homens que partem para o deserto.

Porque Deus fala no silêncio.


CARDEAL ROBERT SARAH

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Lc 19, 11-28

11 Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e por eles pensarem que o Reino de Deus ia manifestar-se imediatamente. 12 Disse, pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar. 13 Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: ‘Fazei render a mina até que eu volte.’ 14 Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: ‘Não queremos que ele seja nosso rei.’ 15 Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganho cada um deles. 16 O primeiro apresentou-se e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez minas.’ 17 Respondeu-lhe: ‘Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.’ 18 O segundo veio e disse: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.’ 19 Respondeu igualmente a este: ‘Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.’ 20 Veio outro e disse: ‘Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço, 21 pois tinha medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.’ 22 Disse-lhe ele: ‘Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei; 23 então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.’ 24 E disse aos presentes: ‘Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.’ 25 Responderam-lhe: ‘Senhor, ele já tem dez minas!’ 26 Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado. 27 Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.» 28 Dito isto, Jesus seguiu para diante, em direcção a Jerusalém.

Comentário:

São Lucas conta-nos esta parábola de Jesus com a riqueza de pormenores habitual.

Estamos na presença de um Evangelista que, inspirado pelo Espírito Santos, revela qualidades de escritor – ou se se quiser: repórter – nos deixa autênticos quadros vivos das várias passagens e acontecimentos na vida pública de Jesus.

E é tão bom que assim seja porque com muito mais facilidade nos sentimos como que “dentro” dos acontecimentos que relata e deixamos de ser simples “leitores” para passarmos a “expectadores”.

Assim, e seguindo o conselho de São Josemaria, vivemos por dentro as cenas do Evangelho “como um personagem mais” [i].

(AMA, comentário sobre Lc 19, 11-28, 31.07.2017)










[i] Amigos de Deus, 251

DIÁLOGOS COM O MEU EU (21)

Sentes-te incapaz, sem saber o que escrever ou pensar?
É verdade, sinto-me assim, sem perceber porquê.

Estás mal habituado, sabes?
Porquê?

Porque normalmente, pegas na escrita ou no pensamento e tudo te sai bem, sem grande esforço.
Pois é. E agora não, porquê?

Porque Ele te quer à Sua procura, com mais empenho, mais dedicação, mais amor, para que nada tomes como garantido.
Parece-me um momento de afastamento. Será que Ele se afasta de mim?

Não, Ele nunca se afasta de ti, como nunca se afasta do homem. Apenas quer que O procures, que Lhe abras a porta e que não O consideres hóspede de ti, mas sim a maior parte de ti, sem a qual não podes viver.
Tens razão! Vou estender-Lhe a mão e como Pedro vou gritar: «Salva-me, Senhor!»*
Salva-me de mim!


* Mt 14, 30

Joaquim Mexia Alves, Monte Real, 15 de Novembro de 2017

Tratado da vida de Cristo 183

Questão 59: Do poder judiciário de Cristo

Em seguida devemos tratar do poder judiciário de Cristo. Da execução do juízo final trataremos mais desenvolvidamente quanto examinarmos o concernente ao fim do mundo. Por agora basta tratarmos só do que respeita à dignidade de Cristo.

E nesta questão discutem-se seis artigos:

Art. 1 — Se o poder judiciário deve ser especialmente atribuído a Cristo.
Art. 2 — Se o poder judiciário convém a Cristo enquanto homem.
Art. 3 — Se Cristo conquistou por seus méritos o poder judiciário.
Art. 4 — Se Cristo tem o poder judiciário sobre todas as coisas humanas.
Art. 5 — Se além do juízo proferido no tempo presente haverá um outro juízo universal.
Art. 6 — Se o poder judiciário de Cristo se estende aos anjos.

Art. 1 — Se o poder judiciário deve ser especialmente atribuído a Cristo.

Parece que o poder judiciário não deve ser especialmente atribuído a Cristo.

1. — Pois, julgar é um poder próprio de quem é senhor, em relação aos seus súbditos. Por isso pergunta o Apóstolo: Quem és tu que julgas o servo alheio. Ora, ter o domínio das criaturas é comum a toda a Trindade. Logo, o poder judiciário não deve ser atribuído especialmente a Cristo.

2. Demais. — Daniel diz: O antigo dos dias se sentou. E acrescenta: Sentou-se o juízo e abriram-se os livros. Ora, pelo Antigo dos dias entende-se o Pai; porque, como diz Hilárío, o Pai é eterno. Logo, o poder judiciário deve ser atribuído antes ao Pai que a Cristo.

3. Demais. — Compete julgar a quem compete arguir. Ora, arguir compete ao Espírito Santo, conforme o diz o Senhor: Ele quando vier, isto é, o Espírito Santo, arguirá o mundo do pecado e da justiça e do juízo. Logo, o poder judiciário deve ser atribuído antes ao Espírito Santo que a Cristo.

Mas, em contrário, a Escritura, referindo-se a Cristo: Ele é o que por Deus foi constituído juiz de vivos e mortos.

A emissão de um juízo exige três condições. Primeiro, o poder de governar súbditos, donde o dizer a Escritura: Não pretendas ser juiz se não tens valor para romperes com esforço por entre as iniquidades. Em segundo lugar é necessário a rectidão do zelo, isto é, não devemos proferir o juízo por ódio ou inveja, mas por amor da justiça, segundo diz Escritura: Porque o Senhor castiga aquele a quem ama e acha nele a sua complacência como um pai a seu filho. Terceiro, é necessária a sabedoria, fundada na qual formamos o juízo, donde o dizer a Escritura: O juiz sábio fará justiça ao seu povo. Ora, as duas primeiras condições o juízo exige-as préviamente; mas na terceira é que propriamente se funda a sua forma, pois, a razão própria do juízo é a lei da sabedoria ou da verdade, segundo a qual julgamos. — E como o Filho é a Sabedoria gerada e a Verdade procedente do Pai, que perfeitamente o representa, por isso o poder judiciário é atribuído como próprio ao Filho de Deus. Por isso diz Agostinho: Esta é aquela Verdade incomutável, acertadamente chamada a lei de todas as artes e a arte do Artífice omnipotente. Pois, assim como nós e todas as almas racionais julgamos com rectidão os nossos inferiores, fundados na Verdade, assim só a Verdade é quem nos julga, quando estamos a ela unidos. Mas julgá-la a ela nem o Pai o pode, pois não é menor que ele. Por isso, o que o Pai julga, por meio dela é que julga. E depois conclui: Portanto o Pai não julga a ninguém, mas deu ao Filho todo poder de julgar.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — A razão aduzida prova que o poder judiciário é comum a toda a Trindade; o que é verdade. Contudo e por uma certa apropriação, o poder judiciário é atribuído ao Filho, como dissemos.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Como diz Agostinho, ao Pai é atribuída à eternidade para pôr em evidência o princípio, implicado na ideia de eternidade. Assim, no mesmo lugar diz ainda, que o Filho é a arte do Pai. Donde, a autoridade de julgar é atribuída ao Pai enquanto princípio do Filho; mas a função própria de julgar é atribuída ao Filho, que é a arte e a sabedoria do Pai. De modo que, assim como o Pai faz tudo pelo Filho, como a sua arte que é, assim também tudo julga pelo Filho, por ser este a sua sabedoria e a sua verdade. Tal é o significado das palavras de Daniel, quando diz que o Antigo dos dias se sentou, acrescentando depois, que o Filho do homem chegou até o Antigo dos dias e lhe deu o poder e a honra e o reino. Dando assim a entender, que a autoridade de julgar é própria do Pai, de quem o Filho recebe o poder de julgar.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Como explica Agostinho, quando Cristo disse que o Espírito Santo arguirá o mundo do pecado, é como se tivesse dito: Ele difundirá nos nossos corações a caridade. E é assim que, livres do temor, tereis a liberdade de arguir. Donde, ao Espírito Santo é atribuído o juízo, não quanto à sua essência, mas quanto ao desejo de julgar, que os homens têm.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.

Perguntas e respostas

A CONFISSÃO

5. Basta confessar-se a sós com Deus?



É bom pedir perdão a Deus com frequência e o Senhor pode perdoar-nos os pecados, assim o deseje. 

Mas Ele disse que perdoará os pecados se o sacerdote os perdoa e não o fará no caso contrário: 

"Aqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; aos que os retiverdes, lhes serão retidos" (Jn 20, 23).

Hoy el reto del amor es apostar por amar en tres detalles pequeños

LUEGO...


Tengo que reconocerlo: mi celda ya no parecía una leonera. Creo que esta vez ha alcanzado el grado de "cueva de bandidos".

Evidentemente no se llega a esta situación de catástrofe en un sólo día, pero sí con una sola frase: "Luego lo hago".

Luego guardo la ropa, luego ordeno, luego recojo... Y, a fuerza de acumular "luegos", ¡poco más y tengo que ir con pico y pala a buscar mi cama!

Ayer Lety me dio tiempo para poner paz en mi celda. Calculé que en diez minutos terminaría... ¡pero tendré que pedir mucho tiempo extra!

Qué fácil es decir un no a algo pequeño, y no cuesta convencerse de que, más tarde, en unos pocos minutos, todo estará resuelto. Sin darnos cuenta, restamos valor a las cosas pequeñas... olvidándonos de que muchos pequeños granitos juntos, ¡acaban formando una montaña!

Para el Señor, cada acto, por pequeño que sea, tiene un gran valor. ¡Más aún si se trata de amar! Además, nos advirtió desde el principio que "la mies es abundante"... ¡el amor no puede esperar!

Lo impresionante es que el Señor es el primero que se pone manos a la obra. En el momento en que le necesitas, ¡siempre le encuentras a tu lado! Cristo permanece contigo para escucharte, levantarte, animarte... ¡lo suyo sí que es disponibilidad 25 horas al día!

Y, a su vez, Cristo te invita a amar. Puede que no te sientas tan grande como para hacer heroicidades... pero, muchas pequeñas gotitas de amor, ¡acaban formando un mar!

Hoy el reto del amor es apostar por amar en tres detalles pequeños. Pídele al Señor que hoy no se te pasen desapercibidas esas ocasiones sencillas que Él te pone delante, en las que cuenta contigo para que seas Su instrumento. Tirar la basura, recoger algo del suelo, cambiar el rollo del papel higiénico, atender con cariño a esa persona que te pide atención...¿Acogerás esa ocasión para amar... o lo dejarás para luego? ¡Feliz día!


VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?