08/04/2013

Evangelho diário e comentário









Tempo de Páscoa II










Anunciação do Senhor

Evangelho: Lc 1, 26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. 28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». 29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. 30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; 31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; 33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». 34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». 35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; 37 porque a Deus nada é impossível». 38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.

Comentário:

O homem passa, assim, a um 'estatuto' extraordinário de filho e irmão de Deus e filho 'adoptivo' de Maria.
Desta forma se integra numa família de nobreza inexcedível e de uma grandeza inultrapassável.

Que honra!

Que responsabilidade!

(ama, comentário sobre, Lc 1, 26-38, 2012.03.26)

Deus e Audácia!


Não sejais almas de via reduzida, homens ou mulheres menores de idade, de vistas curtas, incapazes de abrangerem o nosso horizonte sobrenatural cristão de filhos de Deus. Deus e Audácia! (Sulco, 96).

Ao longo dos anos, apresentar-se-ão – talvez mais depressa do que pensamos – situações particularmente custosas, que vão exigir de cada um muito espírito de sacrifício e um maior esquecimento de si mesmo. Fomenta então a virtude da esperança e, com audácia, faz teu o grito do Apóstolo: Eu estimo, efectivamente, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção alguma com a glória que há-de revelar-se em nós. Medita com segurança e com paz: como será o amor infinito derramado sobre esta pobre criatura?

Chegou a hora de, no meio das tuas ocupações habituais, exercitares a fé, despertares a esperança, avivares o amor. Quer dizer: de activar as três virtudes teologais que nos impelem a desterrar imediatamente, sem dissimulações, sem rebuço, sem rodeios, os equívocos da nossa vida profissional e da nossa vida interior. (Amigos de Deus, 71)

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A comunhão dos Santos 4


1.1. A Igreja é comunhão e sociedade. Os fiéis: hierarquia, leigos e vida consagrada. 3

Os leigos são aqueles fiéis cuja missão é procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus. Respondem assim à chamada à santidade e ao apostolado, que se dirige a todos os baptizados. Como participam do sacerdócio de Cristo, os leigos associam-se, também, à sua missão santificadora, profética e real (cf. Compêndio, 189-191). Participam na missão sacerdotal de Cristo, quando oferecem como sacrifício espiritual, sobretudo na Eucaristia, a própria vida com todas as suas obras. Participam na missão profética, quando acolhem na fé a Palavra de Cristo e a anunciam ao mundo com o testemunho da vida e da palavra. Participam na missão real, porque recebem d’Ele o poder de vencer o pecado em si mesmos e no mundo, por meio da abnegação e da santidade da própria vida, e impregnam de valores morais as actividades temporais do homem e das instituições da sociedade.

Dos fiéis leigos e da hierarquia provêm fiéis que se consagram de modo especial a Deus pela profissão dos conselhos evangélicos, castidade (no celibato ou virgindade), pobreza e obediência. A vida consagrada é um estado de vida, reconhecido pela Igreja, que participa na sua missão mediante uma plena entrega a Cristo e aos irmãos, testemunhando a esperança do Reino celeste (cf. Compêndio, 192 e seg.).

miguel de salis amaral

Bibliografia básica
Catecismo da Igreja Católica, 976-987.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 200-201.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

Tratado dos actos humanos 84

Questão 19: Da bondade do acto interior da vontade.




Art. 9 ― Se a bondade da vontade humana depende da sua conformidade com a divina.

(I Sent., dist. XLVIII, a . 1, De Verit., q. 23, a . 7).

O nono discute-se assim. ― Parece que a bondade da vontade humana não depende da sua conformidade com a divina.