Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Mc XIV…)
Debruço-me
sobre o ombro de São Lucas tentando ler o que escreve; apercebo-me que está a
relatar os acontecimentos que se registaram nos nove meses que antecederam o
Nascimento de Jesus.
Estivera
longas horas conversando a Santíssima Virgem tomando notas, fazendo algumas
perguntas.
A
Senhora acedeu prontamente em revelar quanto «guardava no seu Coração»
porque, estou certo, entendeu que tal seria muito importante para confirmar os
seus filhos, os homens, na Fé no seu Divino Filho.
Como
estou grato a São Lucas por me ter deixado este "testemunho em primeira
mão" que me permite que, uma e outra vez, me detenha na maravilhosa
história da minha salvação maravilhando-me com a "arquitectura",
minúcia e cuidado dos Planos de Deus.
Na
minha memória conservo gráficamente intactas lembranças da minha vida desde a
minha infância, considero tal como um bem inestimável porque, hoje, com esta
idade, posso como que aferir ou comparar quanto me surge como sendo
"novo" com algo similar que já vivi. Quase sempre encontro
referências, porque a vida humana, sei-o bem, não é uma sucessão de factos,
acontecimentos desgarrados mas, antes, os efeitos concretos de actuações
anteriores. O que faço, o que fiz será a causa. Se a causa está correcta então,
o efeito, será correcto.
Volto
ao princípio para considerar que a resposta da Santíssima Virgem ás palavras do
Arcanjo São Gabriel é a causa que encerra toda a maravilha do efeito: Fui salvo
por Jesus Cristo, convertido em Seu irmão, candidato predestinado à Vida Eterna
na contemplação da Santíssima Trindade.
Uma,
talvez, das mais expressivas manifestações do amor estará no acto sexual. No
entanto tal envolve, deve envolver, uma consideração que não pode descartar-se:
a licitude dessa manifestação. Por licitude entendo que o acto sexual só é
licíto entre um homem e uma mulher unidos pelo Matrimónio, ou seja, um casal,
Homem e Mulher, constituídos num só. Tudo resto não passam de corrupções
desta verdade absoluta. Haverá desvios que pretendem justificar outras condutas,
mas não são outra coisa que isso mesmo... desvios, tentativas e pseudo- razões
para justificar o que não é justificável. Dentro deste conceito avulta
particularmente a prática homossexual, ou seja, praticar actos sexuais com
alguém do mesmo sexo. Sei, reconheço, que este será um assunto controverso e
sujeito a interpretações várias, mas a verdade é só uma e, portanto não admite
nem interpretações nem "acomodações" que possam convir a quem seja. O
acto sexual só é licíto entre um casal heterogéneo, um homem e uma mulher,
unidos pelo Sacramento do Matrimónio, tudo resto não é aceitável.
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