Segunda 13 Set
Evangelho: Lc 7, 1-10
1 Tendo terminado este discurso ao povo, entrou em Cafarnaum.2 Ora um centurião tinha doente, quase a morrer, um servo que lhe era muito querido. 3 Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus a pedir-Lhe que viesse curar o seu servo. 4 Eles, tendo ido ter com Jesus, pediam-Lhe instantemente, dizendo: «Ele merece que lhe faças esta graça, 5 porque é amigo da nossa nação e até nos edificou a sinagoga». 6 Jesus foi com eles. Quando estava já perto da casa, o centurião mandou uns amigos a dizer-Lhe: «Senhor, não Te incomodes, porque eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto. 7 Por essa razão nem eu me achei digno de ir ter contigo; mas diz uma só palavra, e o meu servo será curado. 8 Porque também eu, simples a outro: Vem! e ele vem; e ao meu servo: Faz isto! e ele faz». 9 Jesus, ao ouvir isto, ficou admirado e, voltando-Se para a multidão que O seguia, disse: «Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel». 10 Voltando para casa os que tinham sido enviados, encontraram o servo curado.
Comentário:
Os anciãos não têm pejo em se aproximarem de Jesus - a Quem se opunham e combatiam ferozmente - quando se trata de agradar a um representante do odiado invasor romano e tornarem-se agradáveis aos seus olhos;
Mais, para conseguir isto nem se importam de, tacitamente reconhecer que Jesus tem, de facto, poderes divinos e pode curar as doenças do corpo ou da alma com o simples exercício desse poder.
Que terá sucedido com estes Anciãos?
Ter-se-ão ''rendido'' ao Senhor e revisto as suas posições no que a Ele respeitavam?
Mesmo sem rectidão de intenção, as boas obras têm um valor que o Senhor não despreza e que pode muito bem ser um primeiro passo na direcção certa. (ama, meditação sobre Lc 7, 1-10, 2008)
A Igreja tem de estar presente nestes agrupamentos humanos por meio dos seus filhos que entre eles vivem ou a eles são enviados. Com efeito, todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Baptismo, e virtude do Espírito Santo por quem na Confirmação foram robustecidos, de tal modo que os outros homens, ao ver nas suas boas obras, glorifiquem o Pai e compreendam mais plenamente o sentido genuíno da Vida Humana e o vínculo universal da comunidade humana.
(Concílio Vaticano II, Decreto Adgentes Divinitus, nr. 11)
Doutrina: CCIC – 399: Temos responsabilidade nos pecados cometidos
por outros?
CIC – 1868
Existe esta responsabilidade, quando culpavelmente neles cooperamos.