13/04/2019

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Reflexões ao Sábado

Protecção de Mãe

Quando vou deitar-me à noite tenho por hábito rezar ante a tua imagem as orações que o querido Padre Manuel Martínez me ensinou e que ele próprio rezava: três Ave Marias, beijando o escapulário, a consagração a Nossa Senhora.

Pela minha parte acrescento:

'Sob o teu manto protector, acolhe-me, minha Mãe, durante esta noite'.

Obviamente não pretendo ser imitado mas apenas sublinhar que convém muito ao cristão encomendar-se à Mãe do Céu antes do descanso da noite.

Como quando éramos crianças a nossa mãe não ia descansar sem ir ver se estávamos a dormir, aconchegar-nos a roupa, dar-nos um beijo breve e carinhoso.

E para a nossa Mãe  do Céu o que somos nós - tenhamos a idade que tivermos - senão crianças pequenas?

Tenho a certeza que Ela "vigia" a minha noite como vigiava as do Seu Filho.


(AMA, reflexões ao Sábado, Dez 2018)

Temas para reflectir e meditar

Sofrimento


Devemos oferecer o sofrimento para o bem dos outros, suportá-lo em nome dos outros, devemos suportá-lo com dignidade e, desse, desse modo, tomarmo-nos um modelo de esperança e confiança.

Através do sofrimento assumido­ com dignidade, conseguiremos alcançar um mundo que permanece para sempre.

(viktor e. franklDer mensch vor der Frage nach dem sinn, Munique, 1979, trad ama)


Temas para reflectir e meditar


Graças

Sem eu perceber muito bem como o Senhor concede-me graça após graça de tal forma que fico quase "atordoado".

Quem sou eu para ser alvo de tanta solicitude?

E como agradecer?

Sinto-me abençoado, querido, amado.

Que queres de mim Senhor?

Recebe este pobre coração totalmente entregue ao Teu Amor!

É o que tenho para Te dar.

Faz dele o que bem quiseres.


AMA, reflexões,31.01.2019

Evangelho e comentário



TEMPO DA QUARESMA



Evangelho: Jo 11, 45-56

45 Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele. 46 Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. 47 Os sumos-sacerdotes e os fariseus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos? 48 Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.» 49 Mas um deles, Caifás, que era Sumo-Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada, 50 nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.» 51 Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. 52 E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos. 53 Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte. 54 Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos. 55 Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar. 56 Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?»

Comentário:

Pode dizer-se que a razão principal da morte de Jesus foi política?

Sim, parece haver, nos argumentos do Sumo-Sacerdote, um eminente sentir político de conveniência que tenta justificar.

De facto, ao longo da história da humanidade as tentativas de “politizar” a Fé Cristã, a Igreja, o próprio Magistério, têm tido, não poucas vezes, evidências inegáveis.

Mas, o Senhor nunca interferiu na política do Seu tempo e recusou sempre ser árbitro de questões respeitantes à sociedade e à sua organização.

O que, além do mais, é lógico porque, como Ele mesmo confirmará a Pilatos, sendo, de facto, Rei, o Seu Reino não é deste mundo, está no mundo porque é no mundo que está a sociedade humana, os Filhos de Deus.

Exime-se, portanto, a imiscuir-se no “temporal” porque, a Sua Missão é eminentemente espiritual e Divina.

(AMA, comentário sobre Jo 11, 45-56, 08.04.2017)
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Portadores de Deus em todos os ambientes


Quando tiveres o Senhor no teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-lhe que te esforçarás por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para o levar à multidão que o não conhece, que anda vazia de ideias; que, infelizmente, caminha animalizada. (Forja, 939)

Para que este nosso mundo vá por um caminho cristão – o único que vale a pena –, temos de viver uma amizade leal com os homens, baseada numa prévia amizade leal com Deus. (Forja, 943)

Com frequência, sinto vontade de gritar ao ouvido de tantas e de tantos que, no escritório e no comércio, no jornal e na tribuna, na escola, na oficina e nas minas e no campo, amparados pela vida interior e pela Comunhão dos Santos, têm de ser portadores de Deus em todos os ambientes, segundo o ensinamento do Apóstolo: "glorificai a Deus com a vossa vida e levai-o sempre convosco". (Forja, 945)

Os que temos a verdade de Cristo no coração, temos de meter esta verdade no coração, na cabeça e na vida dos outros. O contrário seria comodismo, táctica falsa.
Pensa de novo: Cristo pediu-te licença, a ti, para se meter na tua alma? Deixou-te a liberdade de o seguir, mas procurou-te Ele, porque quis. (Forja, 946)

Com obras de serviço, podemos preparar a Nosso Senhor um triunfo maior que o da sua entrada em Jerusalém... Porque não se repetirão as cenas de Judas, nem a do Jardim das Oliveiras, nem aquela noite cerrada... Conseguiremos que o mundo arda nas chamas do fogo que veio trazer à terra!... E a luz da verdade – o nosso Jesus – iluminará as inteligências num dia sem fim. (Forja, 947)

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Leitura espiritual


EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL
AMORIS LÆTITIA
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
AOS BISPOS AOS PRESBÍTEROS E AOS DIÁCONOS
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS AOS ESPOSOS CRISTÃOS E A TODOS OS FIÉIS LEIGOS SOBRE O AMOR NA FAMÍLIA 


CAPÍTULO VIII

ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE.

   As circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral.

Para se entender adequadamente por que é possível e necessário um discernimento especial nalgumas situações chamadas «irregulares», há uma questão que sempre se deve ter em conta, para nunca se pensar que se pretende diminuir as exigências do Evangelho. A Igreja possui uma sólida reflexão sobre os condicionamentos e as circunstâncias atenuantes. Por isso, já não é possível dizer que todos os que estão numa situação chamada «irregular» vivem em estado de pecado mortal, privados da graça santificante. Os limites não dependem simplesmente dum eventual desconhecimento da norma. Uma pessoa, mesmo conhecendo bem a norma, pode ter grande dificuldade em compreender «os valores inerentes à norma» ou pode encontrar-se em condições concretas que não lhe permitem agir de maneira diferente e tomar outras decisões sem uma nova culpa. Como bem se expressaram os Padres sinodais, «pode haver factores que limitam a capacidade de decisão».

E São Tomás de Aquino reconhecia que alguém pode ter a graça e a caridade, mas é incapaz de exercitar bem alguma das virtudes, pelo que, embora possua todas as virtudes morais infusas, não manifesta com clareza a existência de alguma delas, porque a prática exterior dessa virtude está dificultada: «Diz-se que alguns Santos não têm certas virtudes, enquanto experimentam dificuldade em pô-las em acto, embora tenham os hábitos de todas as virtudes»[i].

A propósito destes condicionamentos, o Catecismo da Igreja Católica exprime-se de maneira categórica: «A imputabilidade e responsabilidade dum acto podem ser diminuídas, e até anuladas, pela ignorância, a inadvertência, a violência, o medo, os hábitos, as afeições desordenadas e outros factores psíquicos ou sociais». E, noutro parágrafo, refere-se novamente às circunstâncias que atenuam a responsabilidade moral, nomeadamente « a imaturidade afectiva, a força de hábitos contraídos, o estado de angústia e outros factores psíquicos ou sociais».

Por esta razão, um juízo negativo sobre uma situação objectiva não implica um juízo sobre a imputabilidade ou a culpabilidade da pessoa envolvida.

No contexto destas convicções, considero muito apropriado aquilo que muitos Padres sinodais quiseram sustentar: «Em determinadas circunstâncias, [ii] João Paulo II, ao criticar algumas leituras da categoria «opção fundamental», reconhecia que «podem, sem dúvida, verificar-se situações muito complexas e obscuras sob o ponto de vista psicológico, que influem na imputabilidade subjectiva do pecador» as pessoas encontram grandes dificuldades para agir de maneira diferente. (...) O discernimento pastoral, embora tendo em conta a consciência rectamente formada das pessoas, deve ocupar-se destas situações. As próprias consequências dos actos praticados não são necessariamente as mesmas em todos os casos»[iii].

A partir do reconhecimento do peso dos condicionamentos concretos, podemos acrescentar que a consciência das pessoas deve ser melhor incorporada na práxis da Igreja em algumas situações que não realizam objectivamente a nossa concepção do matrimónio. É claro que devemos incentivar o amadurecimento duma consciência esclarecida, formada e acompanhada pelo discernimento responsável e sério do pastor, e propor uma confiança cada vez maior na graça. Mas esta consciência pode reconhecer não só que uma situação não corresponde objectivamente à proposta geral do Evangelho, mas reconhecer também, com sinceridade e honestidade, aquilo que, por agora, é a resposta generosa que se pode oferecer a Deus e descobrir com certa segurança moral que esta é a doação que o próprio Deus está a pedir no meio da complexidade concreta dos limites, embora não seja ainda plenamente o ideal objectivo. Em todo o caso, lembremo-nos que este discernimento é dinâmico e deve permanecer sempre aberto para novas etapas de crescimento e novas decisões que permitam realizar o ideal de forma mais completa.[iv]


As normas e o discernimento.

É mesquinho deter-se a considerar apenas se o agir duma pessoa corresponde ou não a uma lei ou norma geral, porque isto não basta para discernir e assegurar uma plena fidelidade a Deus na existência concreta dum ser humano. Peço encarecidamente que nos lembremos sempre de algo que ensina São Tomás de Aquino e aprendamos a assimilá-lo no discernimento pastoral: «Embora nos princípios gerais tenhamos o carácter necessário, todavia à medida que se abordam os casos particulares, aumenta a indeterminação (…). No âmbito da acção, a verdade ou a rectidão prática não são iguais em todas as aplicações particulares, mas apenas nos princípios gerais; e, naqueles onde a rectidão é idêntica nas próprias acções, esta não é igualmente conhecida por todos. (...) Quanto mais se desce ao particular, tanto mais aumenta a indeterminação».

É verdade que as normas gerais apresentam um bem que nunca se deve ignorar nem transcurar, mas, na sua formulação, não podem abarcar absolutamente todas as situações particulares. Ao mesmo tempo é preciso afirmar que, precisamente por esta razão, aquilo que faz parte dum discernimento prático duma situação particular não pode ser elevado à categoria de norma. Isto não só geraria uma casuística insuportável, mas também colocaria em risco os valores que se devem preservar com particular cuidado[v].

Por isso, um pastor não pode sentir-se satisfeito apenas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações «irregulares», como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que muitas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja «para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas».

Na mesma linha se pronunciou a Comissão Teológica Internacional: «A lei natural não pode ser apresentada como um conjunto já constituído de regras que se impõem a priori ao sujeito moral, mas é uma fonte de inspiração objectiva para o seu processo, eminentemente pessoal, de tomada de decisão».
Por causa dos condicionalismos ou dos factores atenuantes, é possível que uma pessoa, no meio duma situação objectiva de pe- 348 Referindo-se ao conhecimento geral da norma e ao conhecimento particular do discernimento prático, São Tomás chega a dizer que, «se existir apenas um dos dois conhecimentos, é preferível que este seja o conhecimento da realidade particular porque está mais próximo do agir»[vi]

À procura duma ética universal: um novo olhar sobre a lei natural

O discernimento deve ajudar a encontrar os caminhos possíveis de resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites. Por pensar que tudo seja branco ou preto, às vezes fechamos o caminho da graça e do crescimento e desencorajamos percursos de santificação que dão glória a Deus. Lembremo-nos de que « um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correcta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades».352 A pastoral concreta dos ministros e das comunidades não pode deixar de incorporar esta realidade.

Em toda e qualquer circunstância, perante quem tenha dificuldade em viver plenamente a lei de Deus, deve ressoar o convite a percorrer a via caritatis. A caridade fraterna é a primeira lei dos cristãos[vii]. Não esqueçamos. Em certos casos, poderia haver também a ajuda dos sacramentos. Por isso, «aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor»[viii]
E de igual modo assinalo que a Eucaristia «não é um prémio para os perfeitos, mas um remédio generoso e um alimento para os fracos»[ix] a promessa feita na Sagrada Escritura: «Acima de tudo, mantende entre vós uma intensa caridade, porque o amor cobre a multidão de pecados»[x]; «redime o teu pecado pela justiça; e as tuas iniquidades, pela piedade para com os infelizes»[xi]; «a água apaga o fogo ardente, e a esmola expia o pecado»[xii]. O mesmo ensina também Santo Agostinho: «Tal como, em perigo de incêndio, correríamos a buscar água para o apagar (...), o mesmo deveríamos fazer quando nos turvamos porque, da nossa palha, irrompeu a chama do pecado; assim, quando se nos proporciona a ocasião de uma obra cheia de misericórdia, alegremo-nos por ela como se fosse uma fonte que nos é oferecida e da qual podemos tomar a água para extinguir o incêndio».

(cont)

(revisão da versão portuguesa por AMA)


[i] João Paulo II, Exort. ap. Familiaris consortio (22 de Novembro de 1981), 33: AAS 74 (1982), 121. 340 Relatio Finalis 2015, 51. 341 Cf. Summa theologiae I-II, q. 65, art. 3, ad. 2; De malo, q. 2, a. 2.
[ii] Summa theologiae I-II, q. 65, art. 3, ad. 3. 343 N. 1735. 344 N. 2352; cf. Congr. para a Doutrina da Fé, Decl. sobre a eutanásia Iura et bona (5 de Maio de 1980), II: AAS 72 (1980), 546.
[iii] [Exort. ap. Reconciliatio et paenitentia (2 de Dezembro de 1984), 17: AAS 77 (1985), 223]. 345 Cf. Pont. Conselho para os Textos Legislativos, Decl. sobre A admissibilidade à Sagrada Comunhão dos divorciados que voltaram a casar (24 de Junho de 2000), 2.
[iv] Relatio Finalis 2015, 85.
[v] Summa theologiae I-II, q. 94, art. 4.
[vi] [Sententia libri Ethicorum, VI, 6 (ed. Leonina, t. 47, 354)]. 349 Francisco, Discurso no encerramento da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (24 de Outubro de 2015): L’Osservatore Romano (ed. semanal portuguesa de 29/X/2015), 9.
[vii] (cf. Jo 15, 12; Gal 5, 14)
[viii] [Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium (24 de Novembro de 2013), 44: AAS 105 (2013), 1038].
[ix] [Ibid., 47: o. c., 1039]. 352 Ibid., 44: o. c., 1038-1039
[x] (1 Ped 4, 8)
[xi] (Dn 4, 24)
[xii] (Sir 3, 30)

Doutrina


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


CAPÍTULO PRIMEIRO

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

O SACRAMENTO DO BAPTISMO


Pergunta:

262. É possível ser salvo sem o Baptismo?

Resposta:

Porque Cristo morreu para a salvação de todos, podem ser salvos mesmo sem o Baptismo os que morrem por causa da fé (Baptismo de sangue), os catecúmenos, e todos os que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Baptismo de desejo). Quanto às crianças, mortas sem Baptismo, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus.