Segunda-Feira
Pequena agenda do cristão
PLANO DE VIDA; (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o
propósito que me propus ontem?
Mês de Maio -
Santíssima Virgem
Meditações
de Maio
Monstra
te esse matrem!
Sim,
mostra que és Mãe, minha Mãe.
Como,
apesar de tudo quanto não sou e deveria ser, tu és minha Mãe e me queres, e me
proteges, e desejas a minha felicidade aqui na terra e, depois, no Céu.
Monstra te esse matrem!
Ajuda-me também a mostrar-me como teu filho, a comportar-me, a conduzir a minha vida como teu filho, e, sobretudo: Recordare Virgo Mater Di, dum steteris in conspectu Domini et loquaris pro me bona. Amen.
Santo Rosário - Meditação sobre o Qinto Mistério Doloroso
Jesus
morre na Cruz
Chegou ao fim o Teu calvário. O
sofrimento, os insultos, o vexame de seres despido em público, o opróbrio de
seres contado entre os salteadores, tudo se consumou.
Inclinas a cabeça gotejante, e expiras.
E o mundo cobre-se de trevas. E muitos
ressuscitaram.
E eu?
Coberto pelas trevas ou ressuscitado?
Inclinado em prostração pelo sacrifício
tremendo, coberto de crepes, as lágrimas correndo, o corpo alquebrado pela angústia
do meu Senhor morto, ou, ao contrário, ressuscitado para a vida que acabas-Te
de dar-me, para a luminosa realidade de Teu filho e irmão, para a felicidade de
finalmente ter sido liberto da minha escravidão ao pecado?
Como pude eu, Senhor, mergulhar nas
trevas?
Como posso eu, Senhor, passear-me
indiferente ao Teu sacrifício?
Como é possível que eu não me transfigure
num homem novo, diferente?
Porquê não começo a caminhar em frente,
para Ti, em vez dos desvios que faço continuamente, das paragens para deter-me
em coisas que não valem nada, nesta minha viagem para me juntar a Ti?
Nessa Cruz onde expiras-Te, caberei eu
também?
Posso, Senhor, juntar-me a Ti de braços
estendidos e participar conTigo?
Porque não quisesTe Senhor, que eu fosse,
ao menos, esse ladrão que levaste conTigo para o Paraíso?
Mais fácil, muito mais fácil teria sido,
sem dúvida. Tu queres de mim, Senhor, toda a minha entrega e, eu, não Te dou
senão bocadinhos de mim, da minha vida e, mesmo esses, de má vontade e sem
determinação.
Posso eu merecer este Teu sacrifício?
Decerto que sim, mas só com a Tua ajuda,
Senhor. Só com a Tua ajuda constante.
Bastará um momento, uma fracção de
segundo, que me falte o Teu apoio e eu sou de novo aquele que Te flagela, que
Te coloca a coroa de espinhos, que Te trespassa o peito com a lança, que Te vê
morrer sem compreender nada, sem fazer nada.
Não podes, Senhor, deixar-me. Tenho de ser
digno da Tua morte, tenho de merecer o Teu calvário, a Tua Cruz.
Protesto eu que a minha cruz é pesada,
difícil e, no entanto, não morro nela. Pelo contrário, constantemente sinto a
Tua mão a ajudar-me a carregá-la, o seu peso descansar também no Teu ombro
dorido. Pois é, Senhor, mas eu não passo de um pobre pecador, desnorteado por
vezes, cheio de ambições, de vaidade e fraquezas. Tenho à minha frente a Tua
cruz, essa enorme cruz onde morresTe por mim.
Inclino-me contristado e com o coração
compungido pela dor de Te ver partir, de Te ver morrer.
Sei porem que ressuscitarás e que estarás
sempre comigo, até que resolvas chamar-me para o pé de Ti.
Nada mais quero, nada mais desejo.
O que for preciso, Senhor, o que for
necessário fazer para merecer esta Tua morte, que eu o faça com a Tua ajuda,
com o alento que sabes dar, com a Tua misericórdia e bondade infinitas.
E então, quando prostrado Te adorar,
quando estiver no Teu seio, dir-Te-ei: Obrigado Senhor, pela Tua morte, sem ela
não estaria aqui gozando a Vida Eterna.
São José Maria textos
Senhor,
com o teu auxílio lutarei
O canto humilde e gozoso de
Maria, no "Magnificat",
recorda-nos a infinita generosidade de Nosso Senhor com os que se fazem como crianças,
com os que se abaixam e sabem sinceramente que não são nada. (Forja,
608)
Não esqueçais que santo não é o
que não cai, mas o que se levanta sempre, com humildade e com santa
persistência. Se no livro dos Provérbios se comenta que o justo cai sete vezes
ao dia, tu e eu – pobres criaturas – não nos devemos estranhar nem desalentar
perante as misérias pessoais, perante os nossos tropeços, porque continuaremos
em frente, se procurarmos a fortaleza n'Aquele que nos prometeu: Vinde a mim
todos os que andais cansados e oprimidos, que eu vos aliviarei. Obrigado,
Senhor, quia tu es, Deus, fortitudo mea,
porque foste sempre Tu, e só Tu, meu Deus, a minha fortaleza, o meu refúgio, o
meu apoio.
Se verdadeiramente desejas
progredir na vida interior, sê humilde. Recorre constantemente, confiadamente,
à ajuda do Senhor e de sua Mãe bendita, que é também a tua Mãe. Com serenidade,
tranquilo, por muito que te doa a ferida ainda não sarada da tua última queda,
abraça de novo a cruz e diz: Senhor, com o teu auxílio lutarei para não parar,
responderei fielmente aos teus convites, sem temer as encostas íngremes, nem a
aparente monotonia do trabalho habitual, nem os cardos e pedras do caminho. Sei
que a tua misericórdia me assiste e que, no fim, acharei a felicidade eterna, a
alegria e o amor pelos séculos sem fim. (Amigos de Deus, 131)
VIRTUDES
REFLEXÃO