09/06/2011

"Resposta" de São Josemaria

Observando
É conhecida a inimizade de Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) para com a Obra, manifestada logo que acabadas as eleições municipais no protesto do seu secretário geral, Joan Riado, porque em sua opinião a Generalitat de Artur Mas "aumentou as subvenções a escolas do Opus Dei".
A instituição fundada por José Maria Escrivá de Balaguer em 1928 foi nos últimos anos objecto dos ataques de todos os nomes próprios da formação independentista, que faz gala de um laicismo fortemente anti-religioso.


Mas o prato da “vingança” serve-se frio, e São Josemaria pode saboreá-lo depois do 22 de Maio.

Em Gerona, a ERC ficou apenas a um único voto de completar os 5% de sufrágios necessários para entrar no Ayuntamiento. A Junta Electoral Central rejeitou o recurso da ERC, que pedia considerar válido um voto inicialmente considerado nulo porque o cidadão em questão tinha introduzido, junto a o voto, uma estampa de São Josemaria.
A Junta contudo admitiu dois sufrágios à ERC nos quais, além do voto, o votante tinha metido propaganda do mesmo partido, por entender que era um reforço da intenção de voto. No caso da estampa, todavia, segundo a resolução, "a introdução de um elemento com estas características é completamente alheio ao processo eleitoral", pelo que procede a sua nulidade.
O lugar que com os seus 1604 votos ERC disputava será atribuído finalmente a outra formação nacionalista de esquerdas, a Candidatura de Unitat Popular (CUP), que obteve três eleitos.


ReligionenLibertad, 2011.06.07, trad ama

Decenário do Espírito Santo

O Espírito Santo alma da Igreja

Já que a tarefa de nos santificar (que é própria do Amor divino) se atribui ao Espírito Santo por apropriação, é Ele quem nós designamos por alma da Igreja, desta Igreja cuja cabeça é Cristo.

(leo j. trese, A Fé Explicada, Edições Quadrante, S. Paulo, 4ª Ed., nr. 114)

ama, 2011.06.09

Pensamentos inspirados

À procura de Deus

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 74


Se não me deixo encontrar por Ti, como Te posso conhecer!

jma, 2011.06.09

Teresa de Calcutá - Pensamentos 19




Vou passar pela vida uma única vez: por isso qualquer coisa boa que possa fazer, ou alguma amabilidade que possa praticar com algum ser humano, devo fazê-lo agora porque não tornarei a passar por aqui.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O Deus da nossa fé não é um ser longínquo”

Considera o que há de mais formoso e grande na terra..., o que apraz ao entendimento e às outras potências..., o que é recreio da carne e dos sentidos... E o mundo, e os outros mundos que brilham na noite; o Universo inteiro. – E isso, junto com todas as loucuras do coração satisfeitas..., nada vale, é nada e menos que nada, ao lado deste Deus meu! – teu! – tesouro infinito, pérola preciosíssima, humilhado, feito escravo, aniquilado sob a forma de servo no curral onde quis nascer, na oficina de José, na Paixão e na morte ignominiosa e na loucura de Amor da Sagrada Eucaristia. (Caminho, 432)

É preciso adorar devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo que nasceu da Virgem Maria; o mesmo, que padeceu e foi imolado na Cruz; o mesmo, enfim, de cujo peito trespassado jorrou água e sangue.
Este é o sagrado banquete em que se recebe o próprio Cristo e se renova a memória da Paixão e, com Ele, a alma pode privar na intimidade com o seu Deus e possui um penhor da glória futura. Assim, a liturgia da Igreja resumiu, em breve estrofe, os capítulos culminantes da história da ardente caridade que o Senhor tem para connosco.
O Deus da nossa fé não é um ser longínquo, que contempla com indiferença a sorte dos homens, os seus afãs, as suas lutas, as suas angústias. É um pai que ama os seus filhos até ao ponto de enviar o Verbo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, a fim, com a sua encarnação, morrer por nós e nos redimir. É ele ainda o mesmo Pai amoroso que agora nos atrai suavemente para Si, mediante a acção do Espírito Santo que habita nos nossos corações. (Cristo que passa, 84).
Penas? Contradições por aquele acontecimento ou outro qualquer?... Não vês que é o que o teu Pai-Deus que o quer..., e Ele é bom..., e Ele ama-te – a ti só! – mais que todas as mães do mundo juntas podem amar os seus filhos? (Forja, 929)
Mas não esqueçamos que estar com Jesus é seguramente encontrar-se com a sua Cruz. Quando nos abandonamos nas mãos de Deus, é frequente que Ele permita que saboreemos a dor, a solidão, as contradições, as calúnias, as difamações, os escárnios, por dentro e por fora: porque quer conformar-nos à Sua imagem e semelhança e permite também que nos chamem loucos e que nos tomem por néscios.
É a altura de amar a mortificação passiva que vem – oculta, ou descarada e insolente – quando não a esperamos. Chegam a ferir as ovelhas com as pedras que deviam atirar-se aos lobos: quem segue Cristo experimenta na própria carne que aqueles que o deviam amar se comportam com ele de uma maneira que vai da desconfiança à hostilidade, da suspeita ao ódio. Olham-no com receio, como um mentiroso, porque não acreditam que possa haver relação pessoal com Deus, vida interior; em contrapartida, com o ateu e com o indiferente, geralmente rebeldes e desavergonhados, desfazem-se em amabilidades e compreensão.
E talvez Nosso Senhor permita que o Seu discípulo se veja atacado com a arma, que nunca é honrosa para aquele que a empunha, das injúrias pessoais; com lugares comuns, fruto tendencioso e delituoso de uma propaganda massificada e mentirosa... Porque o bom gosto e a cortesia não são coisas muito comuns.
Assim vai Jesus esculpindo as almas dos Seus, sem deixar de lhes dar interiormente serenidade e alegria, porque eles entendem muito bem que – com cem mentiras juntas – os demónios não são capazes de fazer uma verdade: e grava nas suas vidas a convicção de que só se sentirão bem quando renunciarem à comodidade. (Amigos de Deus, 301)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

O EVANGELHO DEVE RESGATAR HOMEM «DISTRAÍDO»

Duc in Altum
Bento XVI pediu «entusiasmo e coragem» ao Conselho Pontifício para a 
Promoção da Nova Evangelização, para anunciar Cristo a uma sociedade secularizada

Numa audiência concedida ao Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, reunido esta semana em assembleia plenária no Vaticano, o Papa recordou que a secularização deixou “uma herança pesada nos países de tradição cristã”.

“Nos séculos passados, ainda era possível encontrar um sentido cristão geral que unificava o sentir de gerações inteiras, desenvolvidas à sombra da fé que tinha marcado a cultura”, apontou Bento XVI, lamentando um cristianismo afectado pelo “drama da fragmentariedade”, algo que o impede, neste momento, de se afirmar como uma “referência unificadora”.

Criado em Junho do ano passado, por ocasião da solenidade de São Pedro e São Paulo, o Conselho Pontifício para a Nova Evangelização tem como desafio responder a um tempo “marcado por uma indiferença generalizada em relação à própria fé cristã, que se tem visto muitas vezes marginalizada da vida pública”.

“Ser cristão não é uma espécie de roupagem que se usa na vida privada ou em ocasiões especiais, mas sim algo vivo e universal, capaz de assumir tudo o que de bom existe na modernidade” avisou o Papa, para quem só a Palavra de Deus poderá “abrir a humanidade a um futuro de esperança forte e segura”.

A todos os cardeais, bispos e sacerdotes que vão participar no encontro daquele Dicastério, o Papa pede por isso “a urgência de um anúncio renovado”, estendida sobretudo às “novas gerações”.

Desafia-os ainda, através de uma “credibilidade genuína”, a reorientarem o estilo de vida dos crentes, recordando as palavras do antigo Papa Paulo VI.

Ele defendia um testemunho de vida baseado na “fidelidade a Jesus, na pobreza, no desapego, na liberdade diante dos poderes deste mundo, ou seja, baseado na santidade”.
Esta missão, no entender de Bento XVI, poderá parecer “algo mais complexa do que no passado” mas, “à imagem dos primeiros apóstolos, deverá manter o mesmo entusiasmo e coragem”.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 2011.06.04

Música e repouso

Peo Kindergreen - J. S. Bach: Air (Classical guitar)



João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

Em diversas audiências, o Papa deu-lhe várias indicações, juntamente com o estímulo para continuar nos trabalhos apostólicos que já se realizavam, por exemplo, a recomendação de que se trabalhasse muito a fundo no apostolado com os intelectuais, especialmente através das pessoas que já se encontram nesses ambientes, procurando alentá-los na sua tarefa, e mostrar-lhes que a fé e a razão não andam por caminhos separados, e muito menos opostos. João Paulo II pensava que os intelectuais eram pessoas chave para a nova evangelização, e preocupava-se de que se lhes prestasse um cuidado pastoral particular. Do mesmo modo considerava prioritária a evangelização das pessoas que desempenham cargos de responsabilidade no âmbito político e económico, porque é a maneira mais eficaz de melhorar a situação de todos, em primeiro lugar dos mais necessitados. Neste sentido, animava os fiéis da Prelatura e muitas outras pessoas que trabalham em escolas de negócios, dizendo: “Se aqueles que estudam estas matérias se tornam cristãos, se se convertem, será mais fácil erradicar a pobreza”.

michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.09

Obediência

Conta, peso e medida


A obediência é um exercício de amor? 



A obediência relaciona-se com o amor enquanto contribui para o bem comum e amar é desejar o bem a alguém; aqui o bem da família, a empresa, a equipa, etc. Pode obedecer-se por medo, mas a obediência dirige-se mais a obter um bem e assim vai unida ao amor.







Ideasrapidas, trad ama

2011.06.09

Teologia do Corpo e “Pureza Amadurecida”


Doutrina

Para conseguir a castidade ou a pureza, são necessárias duas coisas: 

1) um conveniente entendimento do significado e motivo da sexualidade, e 


2) o ordenamento das paixões de acordo com esse entendimento. 


Na teologia do corpo, João Paulo II estabelece primariamente a correcta compreensão da sexualidade, diz muito pouco sobre o que é necessário para conseguir a “Pureza Amadurecida” 

A sua descrição a propósito como “uma combinação das virtudes da temperança e da piedade, um dom do Espírito Santo”, dá a orientação.

janet e. smith, [i] "Theology of the Body and 'Mature Purity'." National Catholic Register, 2011.03.09, (trad ama).


[i] janet e. smith lecciona a Cátedra “Father Michael J. McGivney of Life Ethics” no Seminário Maior do Sagrado Coração em Detroit.

Criação, Fé e Ciência

Observando
A debilidade do relativismo 

8. Três falhas fatais do relativismo moral e cultural


Sob este enunciado, Gairdner aponta três faltas de esses dois relativismos.

A. Segundo o relativismo, todas as crenças e práticas são aceitáveis. Se tal é sustentado, então nada há que dizer sobre a bondade ou a verdade das coisas e todas as culturas e sistemas de moral se encontram numa posição óptima que não admite a ideia de melhoria.
Nada existiria que uns pudessem aprender de outros pois tudo atingiu o ponto da perfeição.

B. O relativismo afirma que a moralidade está determinada pelas crenças culturais e suas práticas. Se se defende isso, deve concluir-se que o canibalismo pode ser mau aqui e agora, mas que foi bom noutro momento ou é bom noutro local.
Quer dizer, o que num lugar ou num momento se crê tem o poder de alterar a natureza do objecto. E, mais ainda, a verdade e a moral dependerão do número de pessoas que creiam em algo.

C. Segundo o relativismo, todas as culturas são igualmente boas. Se isto se sustenta, então chega-se a conclusões que são absurdas: considerar como desejáveis e positivos costumes como a escravidão, os sacrifícios humanos, os genocídios, se é que essas práticas são parte da cultura num momento e lugar.

eduardo garcía gaspar, conoZe, 2011.04.13, trad ama


Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 9

Jesus de NazaréO que acontece a Jesus no horto de Getzemani que seja dramaticamente importante para as pessoas de todos os tempos?



“Jesus experimentou aqui a última solidão, toda a tribulação do ser homem. Aqui o abismo do pecado e do mal chegou até ao fundo da alma. Aqui estremeceu ante a morte iminente. Aqui o beijou o traidor. Aqui todos os discípulos o abandonaram. Aqui Ele lutou também por mim”.





55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Sobre a família 77

Matrimónio: Um com uma 11

Porque permitir que o casamento homossexual enfraqueça a instituição do casamento como um todo? Dois homens que se casam não me ameaçam, nem ao meu casamento.





Mudando a definição de casamento para remover os elementos de macho e fêmea mudará profundamente a nossa cultura. “Alargando” o significado de casamento para incluir casais do mesmo sexo ignora o que é único e belo na doação de uma mulher e na doação de um homem.
Homens e mulheres são criados com um propósito e específico desenho de amor, e somos chamados a lutar para conseguir preenchê-lo tanto quanto poder-mos, não obstante as nossas fraquezas físicas, emocionais e espirituais.
Consentir que dois homens ou duas mulheres se “casem” envolveria uma mudança fundamental na nossa compreensão sobre o casamento, de uma doação de vida e união sexual complementar para uma relação pessoal, romântica onde não existe uma comunicação verdadeira ou ligação relativamente à procriação.

mary joseph,[i]  MercatorNet, 2011.03.09, trad ama





[i] Mary Joseph is a project officer at the Life, Marriage and Family Centre of the Catholic Archdiocese of Sydney.