Por dentro do Evangelho
(Re
Mc X, 2-12)
O
divórcio é um mal em si mesmo porque, como penso, provém de um mal terrível: a falta de respeito!
Frequentemente
na origem do divórcio assenta na infidelidade de um dos cônjuges.
A
infidelidade é, intrínsecamente, uma falta de respeito pelo outro e por si
mesmo.
Considerando
que não me respeito a mim mesmo quando deixo que as paixões dominem o meu ser,
fico como que condicionado a não respeitar o outro.
A
extensão do mal que o divórcio causa é incalculável sobretudo se há
descendência. Os filhos dos divorciados, quando são jovens ou, sobretudo, muito
jovens, passam a ser como que um juguete dos progenitores, de um lado para
outro, sem estabilidade e, até, corrompidos pela satisfação dos seus desejos e
vontades.
Tudo
isto marca-os como ferrete e, infelizmente acontece que irão pela vida fora
arrastando uma culpa que não é deles.
Ao
pensar no Matrimónio, o homem e a mulher têm de avaliar muito bem se o que
sentem pelo outro é Atracção, Paixão ou Amor. Só neste último caso o Respeito
pode existir.
Reflectindo
Com o passar dos anos por vezes assalta-me a
desagradável sensação que a vida é complicada em extremo, com incidentes sem
explicação, temores, dúvidas...
Quando tal me assalta é porque me esqueço dos dias
tranquilos, pacíficos, em que me considerei feliz e contente por viver.
Os meus longos anos dizem-me a verdade: só me lembro
de coisas boas, algumas muito boas, de momentos felizes, cheios, repletos.
Assim, concluo, que é preferível controlar as memórias
que permitir que elas me controlem a mim.
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