06/12/2020

Advento 10

 


Advento

 

Esta palavra - Advento - vem do Latim Adventus e significa: Chegada; Vinda; Exaltação; Princípio.

Oitava reflexão: Princípio

1

Advento é Princípio porque se inicia um tempo novo para os cristãos católicos.

Para trás fica um tempo de “consolidação”, para a frente… um tempo de renovação e, renovar, é começar de novo.

 

(AMA, 2020)

Sacramentos

 


1. O que é um sacramento? Quantos são?

 

Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis, com os quais são celebrados os sacramentos, significam e realizam as graças próprias de cada sacramento.

Os sacramentos são sinais sensíveis (palavras e acções), acessíveis à nossa humanidade, através dos quais Cristo atua e nos comunica a sua graça.

Há na Igreja sete sacramentos: Batismo, Confirmação ou Crisma, Eucaristia, Penitência, Unção dos enfermos, Ordem e Matrimónio.

 

(Cf. Catecismo da Igreja Católica nn. 1131, 1084, 1113)

Pequena agenda do cristão

 



DOMINGO

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



[i] Cfr. Lc 1, 38
[ii] AMA, orações pessoais
[iii] AMA, orações pessoais
[iv] AMA, orações pessoais
[v] Btº Álvaro del Portillo (oração pessoal)

Reflexão

 


Família

 

O casamento e a família não são unicamente uma construção humana e sociológica, ligada às condições imutáveis da vida, da cultura, da técnica.

O casamento e a família vêm de Deus.

Por intermédio do casamento e da família, Deus uniu, sabiamente, duas das maiores realidades humanas: a missão de transmitir a vida e amor do homem e da mulher.

 

(Diálogos com São Paulo VI, Jean Guiton)

Dia de Reis

 

*E, abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes de ouro, incenso e mirra. Detenhamo-nos um pouco para entender este passo do Santo Evangelho. Como é possível que nós, que nada somos e nada valemos, ofereçamos alguma coisa a Deus? Diz a Escritura: toda a dádiva e todo o dom perfeito vem do alto. O homem não consegue descobrir plenamente a profundidade e a beleza dos dons do Senhor: se tu conhecesses o dom de Deus... – responde Jesus à mulher samaritana. Jesus Cristo ensinou-nos a esperar tudo do Pai, a procurar antes de mais o Reino de Deus e a sua justiça, porque tudo o resto se nos dará por acréscimo e Ele conhece bem as nossas necessidades.

Na economia da salvação, o nosso Pai cuida de cada alma com amor e delicadeza: cada um recebeu de Deus o seu próprio dom; uns de um modo, outros de outro. Portanto, podia parecer inútil cansarmo-nos, tentando apresentar ao Senhor algo de que Ele precise; dada a nossa situação de devedores que não têm com que saldar as dívidas, as nossas ofertas assemelhar-se-iam às da Antiga Lei, que Deus já não aceita: Tu não quiseste os sacrifícios, as oblações e os holocaustos pelo pecado, nem te são agradáveis as coisas que se oferecem segundo a Lei.

Mas o Senhor sabe que o dar é próprio dos apaixonados e Ele próprio nos diz o que deseja de nós. Não lhe interessam riquezas, nem frutos, nem animais da terra, do mar ou do ar, porque tudo isso lhe pertence. Quer algo de íntimo, que havemos de lhe entregar com liberdade: dá-me, meu filho, o teu coração. Vedes? Se compartilha, não fica satisfeito: quer tudo para si. Repito: não pretende o que é nosso; quer-nos a nós mesmos. Daí – e só daí – advêm todas as outras ofertas que podemos fazer ao Senhor. (Cristo que passa, 35)



LEITURA ESPIRITUAL Dez 06

         Evangelho

 

Mt V, 33 – 48; VI, 1 - 4

 

Juramento

 

33 «Do mesmo modo, ouvistes o que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás diante do Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, digo-vos: Não jureis de maneira nenhuma: nem pelo Céu, que é o trono de Deus, 35 nem pela Terra, que é o estrado dos seus pés, nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. 36 Não jures pela tua cabeça, porque não tens poder de tornar um só dos teus cabelos branco ou preto. 37 Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal.»

 

A nova Lei de Talião

 

 

38 «Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente. 39 Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. 40 Se alguém quiser litigar contigo para te tirar a túnica, dá-lhe também a capa. 41 E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele duas. 42 Dá a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado.» 43 «Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. 45 Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores. 46 Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos? 47 E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? 48 Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.»

 

Pureza de intenção

 

1 «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.

 

Esmola

 

2 Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. 3  Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, 4 a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.»

 

 


JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

2. A graça e a santidade de Cristo

 

d) A plenitude de graça habitual em Cristo

 

    A revelação não só nos diz que Jesus tem a graça habitual ou santificante, como também que estava «cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14), e nos fala da sua «plenitude de graça» (Jo 1,16; cf. Ef 4,13).

    Com efeito, a graça é causada no homem pela presença de Deus nele, tal como a luz do ar é consequência da presença do Sol. A razão da plenitude de graça em Cristo é que a sua humanidade está unida a Deus na humanidade mais estreita imaginável, em unidade de pessoa, pelo que recebe a máxima e mais plena comunicação possível da vida divina.

    Em que consiste esta plenitude de graça? Considerando-a como uma realidade criada que tem o seu sujeito na alma, é evidente que a graça habitual não pode ser infinita em si mesma, mas limitada. Mas Cristo recebeu na sua humanidade a graça no mais alto grau que pode dar-se. Por isso se pode dizer que a graça em Cristo é de certo modo ilimitada ou infinita «sem medida» (Jo 3,34); enquanto a nós se nos dá segundo medida (cf. Ef 4,7). Quer dizer, Jesus possuía a graça com toda a perfeição possível: com todos os efeitos, virtudes, dons e operações que esta pode ter e alcançar.

    Esta plenitude de graça é própria e exclusiva de Cristo, pois foi-lhe conferida para que Ele fosse o princípio universal da justificação de todo o género humano. Todas as graças que os homens tiveram d’Ele provêm, como da sua fonte; e por isso Ele as possui todas, no mais alto grau: «Da sua plenitude todos temos recebido graça por graça» (Jo 1,16). Esta mesma plenitude de graça habitual em Cristo, enquanto é a Cabeça e o princípio da santificação de todos, conhece-se com o nome de «graça capital».

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)