20/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


As suas páginas no FACEBOOK e no Tweeter têm mais de 15.000 "amigos" e "seguidores" regulares.


É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Acabar bem as tarefas


A santidade compõe-se de heroísmos. Por isso, no trabalho pede-se-nos o heroísmo de rematar bem as tarefas que nos cabem, dia após dia, embora se repitam as mesmas ocupações. Se não, não queremos ser santos! (Sulco, 529)

Perguntaste-me o que podes oferecer ao Senhor. Não necessito de pensar na resposta: as mesmas coisas de sempre, mas mais bem acabadas, com um remate de amor, que te leve a pensar mais n'Ele e menos em ti. (Sulco, 495)

Ao retomar as tuas ocupações normais, escapou-te uma espécie de grito de protesto: sempre a mesma coisa!
E eu disse-te: – Sim, sempre a mesma coisa. Mas essa actividade vulgar, igual à dos teus companheiros de profissão, há-de ser para ti uma oração contínua, com as mesmas palavras íntimas, mas cada dia com música diferente.
É missão muito nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica. (Sulco, 500)

Coloca na tua mesa de trabalho, no teu quarto, na tua carteira... uma imagem de Nossa Senhora, e dirige-Lhe o olhar ao começar as tuas tarefas, enquanto as realizas, e ao terminá-las. Ela te alcançará – eu to garanto – a força necessária para fazeres da tua ocupação um diálogo amoroso com Deus. (Sulco, 531)


THALITA KUM 44


THALITA KUM 44 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Às vezes – quantas vezes! – parece que estamos sozinhos no mundo.
Rodeados de pessoas, no afã da vida diária, no corre-corre de todos os dias, mesmo assim, estamos sozinhos.
Sentimo-nos “individuais” como se, no mundo, não existisse mais ninguém senão nós. Rezamos e, a oração sai insípida, árida. Sentimo-nos desconfortáveis, achamos que “não vale a pena” e… deixamo-nos ir. Logo entra o desânimo, o descoroçoamento e, a tempo, a tristeza.

«Clamei bem alto e não me ouvias! No denso nevoeiro da doença, mergulhado num mar povoado de estranhos seres, sem saber se estava acordado ou adormecido, sem ter a noção onde começava e acabava o meu corpo: a cabeça... os pés... as mãos...; “aparafusado” numa cama que fazia parte de mim... os calcanhares...? (como é possível doerem tanto, os calcanhares?!...), clamei por Ti e não me ouvias! E, eu, mergulhava outra vez naquele oceano de perdição e voltava à superfície e de novo me perdia. Havia uma espécie de estratificação dos pensamentos, tinha tudo ordenado, muito bem organizado na minha cabeça: azuis, encarnados, verdes... dois azuis, três verdes... não... agora é um verde e depois... três ou quatro doutra cor qualquer. (decidi que as cores não eram importantes)[i]. Nada fazia sentido, estava vivo...?; morto...?; moribundo...? calado...?; aos gritos...? e o ar? Sim o ar: era solene, composto, digno ou, pelo contrário tinha a boca retorcida num esgar, os olhos vítreos esbugalhados, o gesto descontrolado?

 Ne timeas!’ Ouvi-te, finalmente!

Percebi, então, só então, que estava tão preocupado com a minha doença, o meu sofrimento, que ficara incapacitado para Te ouvir...
Tranquilo, fui repetindo até adormecer: Ofereço..., ofereço..., ofereço!
Faça-se, cumpra-se a Tua Justíssima e Amabilíssima Vontade sobre todas as coisas. Ámen. Ámen.»

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[i] Sinestesia

Temas para reflectir e meditar

Reflexões no Advento – 4

Santíssima Virgem

Não se pode dissociar a Santíssima Virgem das reflexões sobre o Advento.
Com o seu "Fiat! - Faça-se! - torna-se a Mãe do Salvador cujo Nascimento ansiosamente esperamos.

Ela é, portanto, figura fulcral e incontornável na história da salvação humana.

É a Mãe de Jesus Cristo nosso Irmão e, portanto, a nossa Mãe.

Junto do teu coração amantíssimo esperamos cheios de alegre expectativa o momento sublime do teu parto na gruta de Belém.

(AMA, Reflexões no Advento, 2015.01.04) 

Temas para reflectir e meditar

Reflexões no Advento – 3

Acolhimento

Está a chegar o Salvador do Mundo!

O que vamos fazer para O acolher como merece?

Quando nos visita alguém de estatura especial - humana, social ou outra – não poupamos esforços para que a recepção do personagem seja o mais condigna possível.

Mas, neste caso, é bem de ver, que Cristo não espera - nem deseja - que façamos coisas extraordinárias e espectaculares.

Ele deseja e quer a nossa simplicidade mais sincera, o nosso desejo mais puro de O recebermos na nossa vida, que o acolhamos - como de facto É - Alguém da nossa família mais íntima e concreta.

(ama, Reflexões no Advento 2015.11.30) 

Evangelho e comentário

          
Tempo do Advento


Evangelho: Lc 1, 26-38

Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, da descendência de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim». Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?» O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».

Comentário:

O maior acontecimento da história humana parece - narrado pelo génio literário de S. Lucas -, uma história simples desprovida de qualquer grandiosidade.

E, de facto, assim é.

Deus Nosso Senhor é, Ele próprio, a simplicidade e a Santíssima Virgem não é mais que uma jovem e simples rapariga da Galileia.

Nós, homens, apreciamos os discursos elaborados, a oratória grandiloquente sem as quais os acontecimentos não têm relevância.

Perdemo-nos nas palavras e esquecemos a substância.

Não nos esqueçamos nunca de agradecer ao Senhor todas as maravilhas que Ele operou.


(AMA, comentário sobre Lc 1, 26-38, 20.12.2017)

Leitura espiritual


Carta aos Filipenses

Fl 3

1 De resto, meus irmãos, alegrai-vos no Senhor. Escrever-vos as mesmas coisas, a mim não me custa, e a vós torna-vos firmes.

IV. O APÓSTOLO MODELO DA COMUNIDADE (3,2-4,1)

Os falsos mestres e o Apóstolo –

2 Cuidado com esses cães, cuidado com esses maus trabalhadores, cuidado com os falsos circuncisos! 3 Porque nós é que somos pela circuncisão: nós, os que prestamos culto pelo Espírito de Deus, nos gloriamos em Cristo Jesus e não confiamos na carne – 4 ainda que eu tenha razões para, também eu, pôr a confiança precisamente nos méritos humanos. Se qualquer outro julga poder confiar nesses méritos, eu posso muito mais: 5 circuncidado ao oitavo dia, sou da raça de Israel, da tribo de Benjamim, um hebreu descendente de hebreus; no que toca à Lei, fui fariseu; 6 no que toca ao zelo, perseguidor da Igreja; no que toca à justiça - a que se procura na lei - irrepreensível. 7 Mas, tudo quanto para mim era ganho, isso mesmo considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, considero que tudo isso foi mesmo uma perda, por causa da maravilha que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor: por causa dele, tudo perdi e considero esterco, a fim de ganhar a Cristo 9 e nele ser achado, não com a minha própria justiça, a que vem da Lei, mas com a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus e que se apoia na fé. 10 Assim posso conhecê-lo a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformando-me com Ele na morte, 11 para ver se atinjo a ressurreição de entre os mortos. 12 Não que já o tenha alcançado ou já seja perfeito; mas corro, para ver se o alcanço, já que fui alcançado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, não me julgo como se já o tivesse alcançado. Mas uma coisa faço: esquecendo-me daquilo que está para trás e lançando-me para o que vem à frente, 14 corro em direcção à meta, para o prémio a que Deus, lá do alto, nos chama em Cristo Jesus. 15 Todos nós, os perfeitos, tenhamos, pois, estes sentimentos! E, se porventura tiverdes sentimentos diferentes, Deus vos há-de esclarecer sobre este assunto. 16 De qualquer modo, aquilo a que chegámos, é por isso que nos devemos orientar. 17 Sede todos meus imitadores, irmãos, e olhai atentamente para aqueles que procedem conforme o modelo que tendes em nós. 18 É que muitos - de quem várias vezes vos falei e agora até falo a chorar - são, no seu procedimento, inimigos da cruz de Cristo: 19 o seu fim é a perdição, o seu Deus é o ventre, e gloriam-se da sua vergonha -esses que estão presos às coisas da terra. 20 É que, para nós, a cidade a que pertencemos está nos céus, de onde certamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 21 Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao seu corpo glorioso, com aquela energia que o torna capaz de a si mesmo sujeitar todas as coisas.




Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?