01/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos



Porque é justíssimo?

Meu caro…então não te parece que o prémio tem de estar de acordo com os méritos que se alcançaram?

Vê bem: alguns por circunstâncias da vida ou de carácter pessoal, têm de fazer algum esforço para conquistar esse direito à herança.

Outros, por iguais motivos, podem ter de fazer um esforço muitíssimo maior, serem sujeitos a duras provas – lembra-te de Job – para o conseguirem.


ama , 2011.04.31

TEXTOS DE S. JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A vossa vocação humana é uma parte da vossa vocação divina”


Jesus, nosso Sehor e nosso modelo, crescendo e vivendo como um de nós, revela- nos que na existência humana - a tua -, as ocupações correntes e vulgares têm ums sentido divino, de eternidade. (Forja, 688)

A fé e a vocação de cristãos afectam toda a nossa existência e não só uma parte dela. As relações com Deus são necessariamente relações de entrega e assumem um sentido de totalidade. A atitude de um homem de fé é olhar para a vida, em todas as suas dimensões, com uma perspectiva nova: a que nos é dada por Deus.
Dás formação
em centros de ensino, em oficinas ou escritórios, tendes exercido durante anos a vossa profissão, estabelecestes relações profissionais e pessoais com os vossos companheiros, participastes na solução dos problemas colectivos das vossas empresas e da sociedade.

Pois bem: recordo-vos, mais uma vez, que nada disso é alheio aos planos divinos. A vossa vocação humana é uma parte, e parte importante, da vossa vocação divina.

Esta é a razão pela qual vos haveis de santificar, contribuindo ao mesmo tempo para a santificação dos outros, vossos iguais, precisamente santificando o vosso trabalho e o vosso ambiente: a profissão ou ofício que enche os vossos dias, que dá fisionomia peculiar à vossa personalidade humana, que é a vossa maneira de estar no mundo: o vosso lar, a vossa família; e a nação em que nascestes e que amais. (Cristo que passa, 46)


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Teresa de Calcutá - Pensamentos 11




Qual é o pior defeito                      


O mau-humor

SANCTA MARIA


SANTA MARIA

Um nome existe, sol de eterno encanto,
que doira a terra e inunda o Céu de luz:
outro não há mais belo nem mais santo,
excepto o do Homem-Deus, o de JESUS.

Nome que estanca a dor e enxuga o pranto,
nome que as almas torna doce a Cruz,
nome que encerra o mais formoso canto:
a Epopeia-Redenção traduz.

Um dia, o Arcanjo que baixou da glória
profere-o, como um hino de vitória,
por sobre a terra imersa em luto e dor,

e, ao ressoar, dos orbes na harmonia,
a vez primeira, o nome de MARIA,
o mundo inteiro estremeceu de amor !

visconde de montelo, Paráfrase da Ladainha Lauretana, 1956


Para ver notas sobre o autor, clicar aqui:

João Paulo II: Beatificação para a história

A beatificação de João Paulo II vai ser presidida pelo seu sucessor, Bento XVI, acontecimento que o Vaticano considerou “sem precedentes”, com paralelo apenas na Idade Média.
Na história da Igreja Católica nunca um Papa beatificou o seu antecessor, ainda que as regras para estas cerimónias, como hoje as conhecemos, tenham sofrido alterações significativas ao longo dos séculos.
Após o anúncio do final do processo de beatificação de João Paulo II, a 14 de Janeiro, o jornal do Vaticano assinalava que “nos últimos dez séculos nenhum Papa elevou às honras dos altares o seu imediato predecessor” e mesmo esses casos aconteceram “em contextos não comparáveis com a decisão de Bento XVI”.
Celestino V foi canonizado em 1313, menos de 20 anos depois da sua morte, e dois séculos antes fora imediatamente reconhecida a santidade de Leão IX e Gregório VII, em 1054 e 1085, acrescentava o «Osservatore Romano».
O último Papa proclamado santo foi Pio X (1835-1914), canonizado em 1954, que se juntou a outros 78 bispos de Roma nessa condição.
Pio IX, falecido em 1878, e João XXIII, que morreu em 1963, foram os dois últimos papas a ser beatificados, ambos por João Paulo II, em 3 de Setembro de 2000.
Nos primeiros séculos do cristianismo, o reconhecimento da santidade acontecia em âmbito local, a partir da fama popular do santo e com a aprovação dos bispos.
Ao longo do tempo e sobretudo no Ocidente, começou a ser solicitada a intervenção do Papa a fim de conferir um maior grau de autoridade às canonizações: a primeira intervenção papal deste tipo foi de João XV em 993, que declarou santo o bispo Udalrico de Augusta, que tinha morrido vinte anos antes.
As canonizações tornaram-se exclusividade papal por decisão de Gregório IX em 1234 e no decorrer do século XVI começou a distinguir-se entre “beatificação”, isto é, o reconhecimento da santidade de uma pessoa com culto em âmbito local, e “canonização”, o reconhecimento da santidade com a prática do culto universal, para toda a Igreja Católica.
Também a beatificação se tornou uma prerrogativa da Santa Sé e o primeiro acto deste tipo refere-se à beatificação de Francisco de Sales, pelo Papa Alexandre VII em 1662.
Hoje em dia todas estas normas encontram-se na constituição apostólica «Divinus perfectionis Magister» (25 de Janeiro de 1983) de João Paulo II e nas normas traçadas pela Congregação para as Causas dos Santos (CCS).
O actual responsável pela CCS, cardeal Angelo Amato, admitiu que a causa de João Paulo II teve tratamento “preferencial”, para não ficar em “lista de espera”, na linha do que fizera o Papa Bento XVI, ao permitir o início do processo antes do prazo canónico, que estipula uma espera mínima de cinco anos após a morte.

Ecclesia, 2011.04.28

João Paulo II, mestre do século XXI

O magistério de Wojtyla apostou no homem e na sua dignidade

É o Papa cuja missão foi a de plasmar na vida da Igreja os grandes ensinamentos do Concilio Vaticano II.


«Quando João Paulo II foi nomeado Papa em 1978, havia 757 milhões de católicos no mundo. Quando morreu em 2005 já eram 1.115 milhões. Quer dizer: a Igreja cresceu em 358 milhões de pessoas que cresceram bebendo do seu magistério, os jovens «João Paulo II» que acudiram aos seminários, hoje são sacerdotes. Alguns já começam a ser bispos. À data da sua morte, sete de cada dez bispos do mundo tinham sido designados por ele. Fica clara a sua influência doutrinal. Além disso, o seu magistério escrito, extensíssimo, continuará dando frutos inumeráveis.

Dois livros essenciais

João Paulo II encomendou e supervisionou o primeiro catecismo universal da Igreja em vários séculos. Foi apresentado em 1992. Tem mais citações do Papa polaco que de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho ou do Concilio Vaticano II. Outro livro chave da Igreja actual, o Compendio da Doutrina Social, de 2004, inclui 10 páginas com listas de citações do Magistério conciliar e pontifício: metade dessas citações são de João Paulo II.
Estes dois livros que a Igreja usa para formar milhões de católicos de todo o mundo e sem data de caducidade, sistematizam, sem esgotar, os escritos de ensinamentos do «Papa dos recordes», a saber: 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas, 45 cartas apostólicas, e uma infinidade de mensagens, audiências generais e discursos.

Três das suas encíclicas centraram-se na teologia Redemptor Hominis», «Dives in Misericordia», «Dominum et vivificantem»), outras três em doutrina social Laborem exercens»; «Sollicitudo rei socialis» e «Centesimus Annus»); com «Veritatis Splendor» combateu o relativismo e o niilismo; com «Evangelium Vitae»  defendeu os não nascidos, os enfermos, anciãos e condenados; «Ut unum sint» foi o seu mapa do caminho para as relações com outras confissões cristãs. A urgência missionária ficou plasmada em «Redemptoris missio» e a sua doutrina sobre a Virgem em «Redemptoris mater». Por último, em «Ecclesia de Eucharistia», insistiu na tripla dimensão do eucarístico: a presença de Deus, o sacrifício e o banquete.

Bomba teológica e sexual

As suas catequeses tiveram uma profunda influencia. Tornaram-se famosas as que dedicou ao céu, ao inferno e ao purgatório, recordando que são reais, mas que não estão localizados no mundo material.   De 1979 a 1984, dedicou mais de 130 catequeses a falar sobre o sexualidade, o noivado, o matrimónio, a espiritualidade do corpo humano e a regulação natural da fertilidade. Trata-se de um corpus que se chamou «a Teologia do Corpo de João Paulo II».

O seu biógrafo, George Weigel, considera-a uma «bomba de tempo teológica»: à medida que expluda, que a Igreja a desenvolva, revolucionar-se-á a família cristã e reforçar-se-á uma visão do sexo que inclui a comunicação íntima dos esposos (o prazer, a relação mútua) e a abertura à vida, aos filhos e à entrega ao outro. Em tempos de pensamento débil, o Papa insistiu além disso em que «o bem da pessoa consiste em estar na Verdade e realizar a Verdade» («Veritatis Splendor»).
Também falou com clareza pedindo a abolição da pena de morte. As Filipinas da presidenta Gloria Macapagal oscilaram entre a moratória e a abolição desta pena pelas pressões do Papa e a Igreja. 
Inclusive ganhou batalhas depois de morto: em Abril de 2005, uma semana depois da sua morte, Guatemala anunciou que aboliria este castigo para «cumprir com os desejos do Papa João Paulo II». Também foi muito claro na sua oposição ao aborto e à experimentação que causa dano aos embriões humanos. Pregou sempre que causar dano ao ser humano antes do nascimento prejudicaria toda a sociedade.
Também insistiu na sua oposição às guerras  (incluindo a resposta ocidental à invasão iraquiana do Kuwait): «a guerra é sempre uma derrota, a violência e as armas não podem resolver nunca os problemas». Mas não aceitava uma paz feita de mera resignação sob a opressão: «não há verdadeira paz se não vem acompanhada de equidade, verdade, justiça e solidariedade».

Mulheres sábias

«Esperança» e «confiança» eram as palavras mais comuns de um Papa que começou o seu Pontificado dizendo «não tenhais medo».  
Difundiu em todo o mundo a mensagem de confiança na Divina Misericórdia da sua compatriota Faustina Kowalska, a quem canonizou: «Jesus, confio em ti». Não é casualidade que seja beatificado precisamente no dia da Divina Misericórdia. Mas houve outras mulheres que o marcaram. Nomeou doutora da Igreja Santa Teresa de Lisieux, e canonizou Santa Teresa Benedicta da Cruz, a filósofa judia Edith Stein, mártir em Auschwitz e autora de extensos escritos. 
Afinal, toda a sabedoria de Edith Stein, como a de João Paulo II, remetia sempre à Cruz, um ensinamento que nunca quis ocultar.

pablo ginés/A Razón, trad ama, 2011.04.28

Sobre a família 38

Pais de Família: a melhor escola de sexualidade

A sociedade actual foi duramente atacada pelo excesso do factor sexual. Entre os muitos grupos sociais que se viram afectados, o mais vulnerável foi o da juventude.

Prova disso são os numerosos casos de gestações precoces a nível mundial. A taxa anual de gestações precoces em adolescentes entre os 15 e os 17 anos, em Espanha, ronda os 18.000 casos.
A quarta parte dos adolescentes espanhóis, entre os 15 e os 17 anos, reconhecem ser sexualmente activos. Anualmente, cerca de 100.000 britânicas, menores de 20 anos, ficam grávidas. Como consequência lógica, a estas gravidezes une-se também uma elevada percentagem de abortamentos. A taxa de 2008 era de 19,6 abortamentos por cada 1.000 mulheres entre os 15 e os 44 anos.

As causas que permitiram estes acontecimentos são várias. É necessário analisar a raiz do problema. Os adolescentes desenvolvem a as suas vidas em áreas comuns: família, escola, ambiente social. As três possuem uma influência notável, mas nenhuma como a família. É por isso que a falta de educação sexual a nível familiar se converte numa primeira má impressão.

Convém perguntar quais foram as razões pelas quais não se deu uma adequada educação sexual dentro da família. Antes de tudo, destaca-se o conteúdo escabroso do tema que impede, de certa forma, um diálogo aberto. Antes de tudo, o recurso de alguns casais é confiar a dita educação a instituições e, noutros casos, à experiência da vida. Em certos casos as ditas instituições apresentam o tema a partir de um ponto de vista crítico, mas não faltam aquelas que o fazem sob uma visão reducionista e construtivista. Devemos recordar, como um exemplo, as palavras de Miren Larrazábal, presidente da Federação Espanhola das Sociedades de Sexologia (FESS) : “ É necessário que se baseie ( a educação sexual) em conhecimentos científicos, não em ideologias, moral ou religião “.

São abundantes os benefícios que advêm de uma correcta aprendizagem sexual começada já no lar familiar. Reduzir-se-ia o índice de pessoas que praticam a masturbação. Igualmente baixariam os números de consumidores de pornografia. E diminuiria o número de gravidezes em adolescentes.

É natural que os pais não possuam amplos conhecimentos para ministrar uma adequada educação sexual. Apesar disso, os pais de família são os que melhor conhecem o momento e a forma para introduzir os seus filhos neste mundo que se abre ante os seus olhos. É necessário recorrer a uma visão equilibrada . Quer dizer, não reduzir o acto sexual a uma visão infantil ( o relato da cegonha ) mas tampouco ao de uma “ falsa previsão “ ( uso de pílulas, profilácticos, entre outros ) o que é sinónimo de falta de maturidade e perda do sentido original da união sexual.

Não há melhor visão do acto sexual do que aquela que respeita a dignidade da pessoa, sem a reduzir a um mero objecto de prazer. A união sexual vai muito mais além do gozo momentâneo, dado que é a maior demonstração de entrega e amor que uma pessoa pode fazer a outra.

juan fidel medina, in Fluvium, trad als

O Dia da Mãe em 1938


D. Manuel Gonçalves Cerejeira

A vossos pés estamos, Ó Virgem Maria como representantes das mães de Portugal, a implorar a vossa protecção. Bem sabeis, Senhora, quanto necessitamos do vosso celeste amparo, nesta hora em que doutrinas depravadas pretendem arrastar os lares portugueses para longe da luz e da 
vida, que brotam do Evangelho do Vosso Divino Filho. Não permitais ó Mãe, que nos arranquem o que temos de mais precioso sobre a terra: a fé dos nossos filhos; conservai-os bons cristãos para serem bons portugueses.


Uma onda de orgulho e impureza parece querer avassalar o mundo inteiro. A lição do Vosso Filho: «Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração», foi esquecida, e a sensualidade corruptora ameaça-nos de morte. Dai-nos, ó Mãe Puríssima, uma geração casta, querida de Deus e dos homens. Dai-nos filhos revigorados, no corpo e na alma, pelo sangue do Cordeiro Imaculado que lava os pecados do mundo, para que a nossa Pátria querida seja de novo transformada em terra bendita de heróis e de santos.

Imprimatur
Lisbona, 8 Dec. 1938
+ M. Card. Pat.

Evangelho do dia e comentário

Evangelho: Jo 20, 19-31

19 Chegada a tarde daquele mesmo dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, por medo dos judeus, foi Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!». 20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor. 21 Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós». 22 Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. 23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». 24 Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei». 26 Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, colocou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». 27 Em seguida disse a Tomé: «Mete aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos, aproxima também a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas fiel!». 28 Respondeu-Lhe Tomé: «Meu Senhor e Meu Deus!». 29 Jesus disse-lhe: «Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que acreditaram sem terem visto». 30 Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de Seus discípulos, que não foram escritos neste livro. 31 Estes, porém, foram escritos a fim de que acrediteis que Jesus é o Messias, Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em Seu nome.

Comentário:

“Ver para crer, como São Tomé”, é algo que se ouve constantemente.

O que pode “desculpar-se” ao Apóstolo não se aplica ao homem de hoje que, assim, pretende justificar a sua falta de fé, pela simples razão que, o Apóstolo, não tinha outras referências que os relatos dos seus companheiros. Talvez pudéssemos dizer que, Tomé, foi pragmático.

Mas o homem de hoje não pode invocar as mesmas razões porque tem todo um manancial de testemunhos acima de toda a dúvida e, por isso, absolutamente credíveis, à sua disposição. Se não sabe é porque não quer informar-se e, se não se informa, é porque não tem verdadeiro interesse em saber.

Além disso, “a fé, no fundo, é um dom, não um mérito, e como todo dom não pode viver-se mais que na gratidão e na humildade” [i] há que portanto ter a humildade necessária para procurar a confirmação do que se deseja saber.

Com toda a propriedade se pode dizer que “ninguém nasce ensinado” e, quem não procura realmente as fontes de ensino jamais alcançará o conhecimento que necessita.

Depois, é fundamental ter bom espírito e recta intenção sem os quais é impossível, seja a quem for por mais culto que possa ser, consegui-lo e, ainda mais, a disposição para pedir a Deus a graça da fé o que se faz com actos concretos de desejo e petição.

(ama, meditação sobre Jo 20, 28, 2011.)


[i] (raniero cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, Roma, 2006.04.23)