04/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos
Sim, sim…um "plano" é muito importante.

O tempo de férias é diferente do normal a que estás habituado.

Mil e uma solicitações diferentes, coisas a fazer…enfim, sabes como é...

2011.07.04

8.238 idosos abandonados nos hospitais!

Ainda mal começaram as férias de Verão e os números – frios, assustadores – começam a subir!

Não é possível levar para férias os pais idosos, frágeis, adoentados…assim, abandonam-se num hospital que não terá mais remédio que tratar deles até que acabem as férias e seja conveniente ir buscá-los.

Trata-se de uma brutalidade, uma selvajaria que custa a crer seja praticada por seres humanos.

O que é que a sociedade pode esperar de gente desta?

in Correio da Manhã

Um violino no Fado

Natalia Juskiewicz 

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 34

Jesus de NazaréJesus predisse as perseguições contra os cristãos?



“O anúncio do Evangelho estará sempre sobe o sinal da cruz: i9sto é o que os discípulos de Jesus hão-de de aprender uma e outra vez em cada geração. A cruz é e continua a ser o sinal do ‘Filho do homem’: no fim de contas, a verdade e o amor não têm outra arma na sua luta contra a mentira e a violência que o testemunho do sofrimento”



55 Preguntas e respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 81-82, marc argemí, trad. ama

Grandeza de ânimo

Para lá do Túnel
O meu terceiro exemplo era alguém agora desdenhado de modo impróprio por gregos e troianos. Não entro nas possíveis e até necessárias divergências mas, em questão de horas,   começaram a cavar a sua tumba, com graves impropérios, proferidos por muitos dos que esculpiram o seu monumento verbal. Cabe a desconformidade, mas não deveria confundir-se com o insulto expelido a partir da pequenez da alma. 

Além disso, muitas vezes denegrece-se de modo interessado.
Dizem que a inveja é um defeito nacional. Creio pouco nos defeitos colectivos. Inveja é alegrar-se com o mal alheio ou entristecer-se pelo seu bem, parente dessa acedia do coração pequenino. Li numa rede social que devemos perdoar a todos, excepto a homossexuais e hereges. 
Pelo menos, surpreendente. E, sobretudo, triste, muito triste.

pablo cabellos llorente, trad ama



[i] Doutor em Direito Canónico e Ciências da Educação

Criação, Fé e Ciência

Do Céu à Terra
A evolução do evolucionismo

Evolução e evolucionismo significam o mesmo?

Se a evolução é um facto, o evolucionismo é a sua interpretação. Portanto, não significam o mesmo. Entre todas as interpretações da evolução, a darwinista é – quando muito – a mais aceite, até ao ponto de que evolucionismo e darwinismo costumam confundir-se na linguagem corrente. Mas não deveria ser assim. Como testemunha a Historia Natural, de Buffon, o facto da evolução era conhecido e debatido no âmbito científico desde finais do século XIII, com um importante núcleo na Academia das Ciências de Paris. Ainda que, todavia, em meados do XIX, Darwin e a maioria dos naturalistas europeus pensassem que cada espécie tinha sido criada por Deus de forma independente.

jose ramón ayllón, trad. ama


Cristo suportou todos os sofrimentos?

Parece que Cristo suportou todos os sofrimentos:

1. Com efeito, diz Hilário: “O Unigénito de Deus, para completar o sacramento de sua morte, atesta ter recapitulado em si todo tipo de sofrimento humano, quando, ao inclinar a cabeça, entregou o espírito”. Portanto, parece ter suportado todos os sofrimentos humanos.
2. Além disso, diz Isaías: “Eis que meu servo crescerá, ele será exaltado, elevado, enaltecido grandemente. Da mesma forma que as multidões ficaram horrorizadas a seu respeito, assim sua aparência estava desfigurada entre os homens e sua beleza entre os filhos dos homens(52, 13-14). Ora, Cristo é exaltado por ter toda graça e toda ciência; por isso, as multidões, pasmadas, ficaram horrorizadas a respeito dele. Logo, parece que foi desfigurado ao suportar todos os sofrimentos humanos.
3. Ademais, a paixão de Cristo foi predisposta para libertar o homem do pecado. Ora, Cristo veio libertar os homens de todo género de pecado. Logo, devia sofrer todo género de sofrimento.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz o Evangelho de João: “Os soldados vieram, portanto, e quebraram as pernas do primeiro e a seguir do segundo dos que foram crucificados com ele. Chegando a Jesus, não lhe quebraram as pernas(19, 32-33). Portanto, não suportou todos os sofrimentos humanos.


Os sofrimentos humanos podem ser considerados sob dois aspectos. Quanto à espécie. Sob este ponto de vista, não era oportuno Cristo suportar todos os sofrimentos, porque muitas espécies de sofrimento são mutuamente exclusivas, como a combustão pelo fogo e a submersão na água. Na verdade, estamos falando dos sofrimentos que vêm de fora, pois os sofrimentos que vêm de dentro, como as doenças do corpo, não convinha que ele os sofresse.Mas quanto ao género, suportou todos os sofrimentos humanos. De três modos podem eles ser considerados.
Primeiro, por parte dos homens. Sofreu por parte dos gentios e dos judeus; dos homens e das mulheres, como, por exemplo, das criadas que acusavam Pedro. Sofreu também por parte das autoridades, de seus ministros e do povo, conforme o que diz o Salmo 2: “Por que se agitaram e meditaram coisas vãs? Os reis da terra insurgem-se, e os príncipes se uniram contra o Senhor e contra seu Cristo(1-2). Sofreu também por parte dos amigos e conhecidos, como, por exemplo, de Judas, que o traiu e de Pedro, que o negou.
Segundo, o mesmo se diga por parte dos sofrimentos por que o homem pode passar. Com efeito, sofreu Cristo em seus amigos, que o abandonaram; no nome, pelas blasfémias ditas contra ele; na reputação e na honra, pelo deboche e injúrias a ele dirigidas; nos pertences, pois até das vestes foi privado; na alma, pela tristeza, tédio e medo; no corpo, pelos ferimentos e açoites.
Terceiro, quanto aos membros do corpo. Pois suportou uma coroa de pungentes espinhos na cabeça; nas mãos e nos pés, a perfuração dos pregos; no rosto, tapas e cuspo; e no corpo todo, açoites. Também sofreu em todos os sentidos corporais: no tacto, por ser flagelado e perfurado com pregos; no paladar, por ser dessedentado com fel e vinagre; no olfacto, por ser posto num patíbulo em lugar fétido pelos cadáveres dos que ali eram mortos, chamado calvário; na audição, insultado pela gritaria dos que blasfemavam e riam dele; na visão, por presenciar as lágrimas de sua mãe e do discípulo que ele amava.
Suma Teológica III, 46, 5.

Quanto às objecções iniciais, portanto:

1. Deve-se dizer que as palavras de Hilário devem ser entendidas a respeito de todos os géneros de sofrimento, mas não quanto a todas as espécies.
2. A semelhança se verifica não quanto ao número dos sofrimentos e das graças, mas quanto à grandeza de ambos, pois como se elevou sobre os demais nos dons da graça, foi lançado abaixo deles pela ignomínia da paixão.
3. Em termos de suficiência, o menor sofrimento de Cristo bastava para redimir o género humano de todos os pecados. Mas segundo a conveniência, o suficiente era suportar todo gênero de sofrimento, como já se disse.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Um grande Amor te espera no Céu”

Cada vez estou mais persuadido: a felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. (Forja, 1005) 

Escrevias: "'simile est regnum caelorum', o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro... Esta passagem do Santo Evangelho caiu na minha alma lançando raízes. Tinha-a lido tantas vezes, sem captar o seu âmago, o seu sabor divino".
Tudo..., tudo há-de vender o homem prudente, para conseguir o tesouro, a pérola preciosa da Glória! (Forja, 993)

Pensa quão grato é a Deus Nosso Senhor o incenso que se queima em sua honra; pensa também no pouco que valem as coisas da terra, que mal começam logo acabam...
Pelo contrário, um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enfastiar: saciar-te-á sem saciar. (Forja, 995) 

Não há melhor senhorio que saber-se ao serviço: ao serviço voluntário de todas as almas!

É assim que se ganham as grandes honras: as da terra e as do Céu. (Forja, 1045)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Tema para breve reflexão

Reflectindo
A Virgem Santíssima e o Pentecostes

A Mãe de Deus recebeu no Pentecostes a pleni­tude do Espírito Santo, e esse amor divino na alma comunicou-o àqueles que estavam a seu lado; eram, pelo seu amor a Deus, o empenho e o motivo da sua vida.

federico delcaux, Santa Maria nos escritos de s. josemaria , Rei dos livros, nr. 96

A Lei Natural

Conta, peso e medida


Pode “saltar-se” a lei natural?



O homem pode actuar contra a lei natural - e contra leis biológicas - mas com más consequências. Por exemplo, uma mãe pode matar o seu filho (aborto), mas a sua consciência diz-lhe que não actua bem.





Ideasrapidas, trad ama

2011.07.04

Os milagres geram milagres

Milagres
Possivelmente a ressurreição de Lázaro, que não foi a única que o Senhor realizou, 
é a que teve mais difusão e importância social no mundo judeu, pois, realizou-se nas proximidades de Jerusalém, em período de festas e teve uma enorme difusão. E todavia, nem toda a gente se converteu nem reconheceu ou aceitou o milagre, mais, foram bastantes os que correram a Jerusalém, mais que para notificar o facto, denunciá-lo ao Sinédrio, como se o Senhor tivesse cometido um delito. Então, muitos dos judeus que tinham ido visitar Maria e Marta, vendo o que Jesus fizera, acreditaram n'Ele. Porém, alguns deles foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Os pontífices e os fariseus reuniram-se então em conselho e disseram: «Que fazemos, já que Este homem faz muitos milagres? Se O deixamos proceder assim, todos acreditarão n'Ele; e virão os romanos e destruirão a nossa cidade e a nossa nação!». Mas um deles, chamado Caifás, que era o Sumo-sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada, nem considerais que vos convém que morra um homem pelo povo e que não pereça toda a nação! (Jn 11,45-50). Como vemos a ressurreição de Lázaro, não só não converteu o Sinédrio como que foi o detonador da morte do Senhor.

juan del carmelo, trad ama 

Evangelho do dia e comentário

Santa Isabel de Portugal






T. Comum– XIV Semana




Evangelho: Mt 9, 18-26

18 Enquanto lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga se aproxima e se prostra diante d'Ele, dizendo: «Senhor, morreu agora minha filha; mas vem, põe a Tua mão sobre ela, e viverá». 19 Jesus, levantando-Se, seguiu-o com os Seus discípulos. 20 E eis que uma mulher que padecia de um fluxo de sangue havia doze anos, se chegou por detrás d'Ele, e tocou na orla do Seu vestido. 21 Dizia para si mesma: «Ainda que eu toque somente o Seu vestido, serei curada». 22 Voltando-Se Jesus e, olhando-a, disse: «Tem confiança, filha, a tua fé te salvou». E ficou sã a mulher desde aquele momento. 23 Tendo Jesus chegado a casa do chefe da sinagoga viu os tocadores de flauta e uma multidão de gente que fazia muito barulho. 24 «Retirai-vos, disse, porque a menina não está morta, mas dorme». Mas riam-se d'Ele. 25 Tendo-se feito sair a gente, Ele entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26 E divulgou-se a fama deste milagre por toda aquela terra.

Comentário:

Doze anos! É muitíssimo tempo de sofrimento físico, moral, social!
E o pecúlio gasto com médicos, remédios!

E, no entanto, o remédio era simples, gratuito e acessível: Cristo!

O Médico Divino que não se faz rogado, não cobra, não precisa de "marcação" especial porque está sempre disponível; este Médico Divino continua a curar as mazelas do homem, a de ordem espiritual mas, também, as do corpo.

Que diferença sofrer as agruras da doença com atitude humana, lutando por vencê-la, recorrendo aos meios disponíveis e lícitos, e, também, por Cristo!

Esta atitude dá à doença, ao sofrimento, um papel redentor que aproveita a toda a Igreja, à sociedade inteira.

Cristo é muito sensível ao sofrimento humano.
Confiemos no Seu Coração.
Entreguemos-lhe as nossas dores.

(ama, comentário sobre Mt 9, 18-26, 2010.07.05)