24/07/2021

NUNC COEPI: Publicações em Julho 24

 

 


 

Sábado 


PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

 

Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.

Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


REFLEXÃO

 

O nosso tempo não percebe que, se o inferno não existe, então a liberdade humana desaparece, pois todos ficam condenados a serem aquilo que Deus faz deles.

 

(João César das Neves, O Século de Fátima, Principia, 2ª Ed. nr. 143)

 

 


 

LEITURA ESPIRITUAL

 

Evangelho

 

Mt XVIII, 1 – 30

 

1 Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: «Quem é o maior no Reino do Céu?» 2 Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles 3 e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu. 4 Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu. 5 Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.» 6 «Mas, se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, seria preferível que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar. 7 Ai do mundo, por causa dos escândalos! São inevitáveis, decerto, os escândalos; mas ai do homem por quem vem o escândalo! 8 Se a tua mão ou o teu pé são para ti ocasião de queda, corta-os e lança-os para longe de ti: é melhor para ti entrares na Vida mutilado ou coxo, do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, seres lançado no fogo eterno. 9 Se a tua vista é para ti ocasião de queda, arranca-a e lança-a para longe de ti: é melhor para ti entrares com uma só vista na Vida, do que, tendo os dois olhos, seres lançado na Geena do fogo.» 10 «Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu. 11 Porque o Filho do Homem veio salvar o que se tinha perdido. 12 Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada? 13 E, se chegar a encontrá-la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam. 14 Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.» 15 «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão. 16 Se não te der ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. 17 Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja, seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos. 18 Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.» 19 «Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está no Céu. 20 Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles.» 21 Então, Pedro aproximou-se e perguntou-lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» 22 Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. 24 Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25 Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida. 26 O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: ‘Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’ 27 Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: ‘Paga o que me deves!’ 29 O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: ‘Concede-me um prazo que eu te pagarei.’ 30 Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia. 31 Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor. 32 O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; 33 não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’ 34 E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia. 35 Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.

 

Comentário

 

Neste trecho de São Mateus Jesus mostra a Sua predilecção pelas crianças, ou, melhor, por aquilo que as crianças representam: A inocência, a simplicidade!

Pessoas, adultas como nós, têm muita dificuldade em assumir esta posição porque, nomeadamente, a inocência é algo de tão extraordinária grandeza que, atingi-la – ou recuperá-la – será tarefa de uma vida inteira.

Já a simplicidade poderá estar mais ao nosso alcance se formos honestos intelectualmente, se correctos no comportamento, se moderados nos desejos e necessidades.

Por nós próprios, nunca conseguiremos sequer uma pálida “imitação” da inocência e simplicidade de uma criança, mas, com a ajuda do Anjo da Nossa Guarda daremos passos importantes nesse sentido.

Neste exemplo tão gráfico e real que Jesus Cristo nos dá do amor do nosso Pai Deus por cada um dos Seus filhos fica bem expresso o Seu cuidado e gozo quando recupera um que se tenha afastado.

Na Confissão Sacramental temos garantido esse reencontro quando, em nome de Deus, o sacerdote nos manda em paz com a absolvição das nossas faltas.

Mas, a alegria do Pai é também a alegria do filho porque não há maior tristeza que estar de “relações cortadas”, perdido a esmo pelos caminhos da vida, entregue a si mesmo rejeitada a assistência e o amor do Pai por nossa exclusiva culpa!

Jesus Cristo várias vezes fala nas crianças e no “real valor” que têm para Deus.

Digamos que da Sua Obra-Prima – a criação humana – são o exemplo mais puro, inocente e verdadeiro.

Ao desejar que sejamos como crianças é isso mesmo que procura que sejamos: puros, inocentes, verdadeiros.

Assim sendo é natural que sejamos, também nós, predilectos do nosso Pai Deus e que mereçamos da Sua parte uma atenção e carinho muito especiais daí que, nos proteja com especial cuidado e não admita que alguém, a pretexto do que for, conspurque ou avilte esses Seus muito queridos filhos.

A decisão de seguir Cristo não pode nem deve ser tomada de “ânimo leve” ou por um entusiasmo súbito.

Bem ao contrário, deve ser amadurecida e bem avaliada e, depois, uma vez feita a escolha, seguir sem hesitações nem demoras o caminho que Ele nos indica.

Todas as decisões que neste sentido tomarmos serão como que um vínculo, um compromisso pessoal com Nosso Senhor que não nos pressiona nem apressa, antes faz notar as dificuldades e obstáculos com que teremos de contar mas, também, a recompensa que nos espera e a promessa da Sua assistência constante e cuidada.

Percebe-se perfeitamente que se Deus não quer que se perca nenhum dos Seus filhos é porque deseja a salvação de todos e cada um dos homens.

Muitos se “tresmalham” ou afastam do caminho correcto e, Ele, está disposto a tudo fazer para que voltem ao Seu convívio.

Digamos que o Seu Amor é posto à prova pelas inúmeras faltas, ofensas e sacrilégios cometidos pelos homens e, Ele numa atitude expectante vai aguardando que se arrependam, peçam perdão e voltem à casa paterna.

Os exemplos dados por Jesus reflectem bem a “preocupação” de Deus Criador por cada um dos seres por Ele criados.

Cada ser humano é único e irrepetível e tem impressa na sua alma a própria imagem de Deus.

Como poderia o Senhor “desligar-se” ou ignorar a existência de cada um independentemente de quem é, o que faz ou que posição tem na sociedade.

Noutra ocasião Jesus dirá que se deve “rezar no segredo”.

Estão as duas recomendações em contradição?

Evidentemente, não. Porque se neste caso Cristo garante: «aí estou Eu no meio deles», no outro afirma que: «teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa» (Mt 6, 6)

Ambas as formas de rezar têm o seu tempo circunstancial. A oração em comum é necessária porque todos os cristãos pertencem a uma mesma família, têm um Pai comum, logo, resulta evidente a vantagem de em assembleia comunitária se pedirem coisas que interessam a todos.

A oração privada é um colóquio da pessoa com Deus, directamente.

Diria, uma conversa privada sobre assuntos pessoais, que nos dizem directamente respeito e que, Deus Nosso Senhor, escuta sempre com agrado.

Choca-nos a crueza dos factos que São Mateus relata neste trecho do evangelho que escreveu.

Mas, infelizmente, esse “choque” advém mais da constatação da actualidade do que ali se relata.

Custa-nos muito perdoar e, sobretudo, esquecer.

“Eu perdoar… perdoo, mas… esquecer não esqueço”!

Quantas vezes se ouve esta sentença terrível?

Alguém que guarda agravos, ofensas, dívidas com cuidadosa contabilidade como um acervo importantíssimo a que dão o nome de “experiência”.

E não interessa se é muito ou de escasso valor, importante ou sem grande relevância, toma-se nota, guarda-se e retém-se no coração. E… a misericórdia? Onde está?

Bom… a misericórdia… “quem mas faz paga-mas”!

Não há outra palavra para descrever estas pessoas: têm coração de pedra e intransigente comportamento. Se, ao menos, lhes ocorresse que o Senhor poderia usar o mesmo critério para com eles?

Mas… se um talento equivale a uns vinte quilos de prata… a dívida perdoada tinha um valor extraordinário!

E, a dívida exigida era de cem talentos, o correspondente ao salário de cem dias de trabalho!

Como pode este homem ser tão cego, insensível, mesquinho avaro? Claro que pode… porque é um homem sem misericórdia, sem coração, cego e empedernido.

Quantos talentos devemos nós – cada um de nós – a Deus Nosso Senhor? E não é verdade que, constantemente, Ele nos perdoa a dívida sempre crescente? Então?

Este trecho do Evangelho é uma "imagem" da misericórdia de Deus.

Ao longo da nossa vida vai concedendo bens e graças sem fazer "contabilidade", com generosa largueza atingindo proporções que dificilmente podemos retribuir.

Mas o Senhor vai ainda mais além, se não podemos devolver o recebido está disposto a esquecer e a perdoar toda a dívida.

O que espera, isso sim, é que procedamos de igual modo para com o nosso próximo a quem, de uma forma ou outra, devemos sempre algo.

Esta parábola tem - infelizmente - uma actualidade gritante.

Constata-se que a sociedade de hoje está mergulhada num pantanal de egoísmo que não se quer saber dos outros para nada a não ser na medida em que poderão ser de alguma forma vantajosa.

Não se perdoa, não se esquece, guarda-se tudo num acervo interminável de ofensas - pretensas ou verdadeiras - esquecendo as próprias.

O outro, o meu irmão, que é Filho de Deus como eu, não passa de alguém com quem tenha de preocupar-me, não tenho tempo, não possuo qualquer resquício de misericórdia.

Mas, se um dia me acontece algo sei clamar bem alto por auxílio, amparo, protecção sem sequer pensar que é muito possível que me "paguem" de igual forma.

Sim, recorro a Deus, à Santíssima Virgem implorando, pedindo, gemendo e chorando sem me lembrar que só o faço porque me sinto só, desamparado, sem recursos.

Não é honesto, este comportamento! Não é séria esta postura!

Cuidado, pois, não venha Ele dizer-nos como no Evangelho: «Não te conheço».

Segundo Jesus Cristo o Pai celeste é, sem qualquer dúvida, misericordioso e está sempre disposto a perdoar mesmo que o erro seja enorme, colossal, como a dívida de dez mil talentos, cerca de meia tonelada de prata!

Mas, a Sua misericórdia não impede, nem poderia, dada a Sua Perfeição absoluta, a Sua Justiça.

Não se pode, pois, esperar, que o Senhor use de misericórdia para connosco quando além de não sermos misericordiosos para com os outros ainda por cima somos injustos.

As crianças continuam a ser, como no tempo de Jesus, objecto de notícias e atenções quase sempre pelos piores motivos. Quando deveriam viver no sossego da vida familiar, na alegria do presente e na esperança do futuro, vêm-se amiúde feridas na sua dignidade mais elementar, usadas e manipuladas como moeda de troca de paixões, interesses e conveniências por parte de quem mais seria de esperar protecção e carinho.

Aflige-me pensar nas "pesadas contas" que estes terão de prestar!

Pelos piores motivos – quase sempre – as crianças são notícia comum.

Vejamos: a vida de uma criança inocente tem maior valor que a de um adulto?

Não! Uma vida é – qualquer vida humana - é criada por Deus com a Sua imagem impressa no seu ser.

Tem um valor intrínseco e inviolável.

Então… porquê este “barulho” sobre as crianças?

Naturalmente – e com toda a razão - porque se presume a sua incapacidade de defesa, a sua dependência dos mais velhos e, naturalmente, a sua inocência que Jesus Cristo tantas vezes dá como exemplo concreto aos que O escutam.

Torna-se difícil comentar este trecho do Evangelho de tal forma nos choca a atitude daquele homem a quem tudo tinha sido perdoado – uma quantia enorme – e foi incapaz de se compadecer de um companheiro que lhe devia coisa tão pouca.

Garantimos – no nosso íntimo – que nós não somos assim!

Será?

Exigimos o que nos devem sem nos recordarmos das dívidas que nos perdoaram?

Sim, façamos um exame sério e honesto não nos esquecendo que a medida que usarmos para com os outros poderá muito bem ser a medida que usarão para connosco.

O que o Senhor quer dizer na resposta a Pedro contando a parábola que acabámos de ler, é que devemos perdoar como Deus Nosso Senhor nos perdoa.

Isto é… SEMPRE!

Não interessa nem a gravidade da ofensa nem a repetição da mesma – ou outras – de qualquer importância.

O cristão ofendido está pronto a perdoar até para que o que diz no Pai-Nosso seja verdadeiro e coerente.

A oração comunitária tem um valor e importância manifesta.

Reunidos em oração os filhos de Deus - que somos todos os homens - como que se suportam e apoiam uns aos outros formando como que uma única voz que se levanta ao Pai comum.

Qual é o Pai que não gosta de ver os seus filhos reunidos à sua volta?

Jesus Cristo apresenta uma autêntica regra de conduta do cristão quando é ofendido.

Neste caso, infere-se que a ofensa respeita exactamente ao facto de ser cristão, tem a ver com a Fé que professa.

A sós, primeiro, e, depois, com testemunhas para que fique claro quem tem razão.

A Igreja – Jesus Cristo – não compele ninguém assim como o apostolado não deve empregar outros meios que a persuasão pela palavra e pelo exemplo.

Mas, há de facto, um limite e, que é, a vontade soberana de cada um em permanecer como está sem reconhecer ou arrepender do erro.

Aqui o zelo apostólico nada tem a fazer, apenas se deve rezar pedindo ao Senhor que ilumine a mente obscurecida.

Discutir sobre matérias de fé ou, que de algum modo, digam respeito à nossa santa religião, é sempre delicado e não pode ser levado de “ânimo leve”.

Evidentemente que o que cristão não pode – não deve – transigir naquelas matérias que são absolutamente certas ou, de algum modo, permitir interpretações de mero critério pessoal.

Muitas vezes essa discussão nem deve ter lugar porque a pessoa que pretende discutir pode não ter nem conhecimentos nem bases para sustentar o que afirma.

Sem ceder – como se disse – deve tentar-se catequizar, isto é, pôr as coisas no seu devido lugar, mas, se há renitência e recusa de aceitação deve deixar-se o outro “a falar sozinho” e, nós, irmos falar com o Senhor para que nos ilumine e guie.

A inocência das crianças pode classificar-se de várias formas.

A primeira será, talvez, a completa e total ausência de mal.

Como segunda é a natural inclinação para seguir o que pratica o bem e, a terceira, a confiança sem preconceitos ou condições em quem se reconhece inteira credibilidade.

Um Pai nunca enganará deliberadamente um filho, daí que, o filho confie absolutamente no pai.

 


 

 

SÃO JOSEMARIA – textos

 

Serenidade. – Por que te zangas?

Serenidade. – Por que te zangas, se zangando-te ofendes a Deus, incomodas os outros, passas tu mesmo um mau bocado... e por fim tens de te acalmar? (Caminho, 8)

Isso mesmo que disseste, di-lo noutro tom, sem ira, e ganhará força o teu raciocínio e, sobretudo não ofenderás a Deus. (Caminho, 9)

Não repreendas quando sentes a indignação pela falta cometida. – Espera pelo dia seguinte, ou mais tempo ainda. – E depois, tranquilo e com a intenção purificada, não deixes de repreender. – Conseguirás mais com uma palavra afectuosa, do que ralhando três horas. – Modera o teu génio. (Caminho, 10)

Sendo para bem do próximo, não te cales, mas fala de modo amável, sem destemperança nem aborrecimento. (Forja, 960)