13/04/2011

Sobre a família 20

O direito dos pais à educação dos filhos (I)
continuação 
Quando nasce um novo filho, os pais recebem uma nova chamada divina: o Senhor espera deles que o eduquem na liberdade e no amor, que o levem pouco a pouco para Ele. Espera que o filho encontre, no amor e na atenção que recebe dos pais, um reflexo do amor e da atenção que o próprio Deus lhe dedica. Daí que, para um pai cristão, o direito e dever de educar um filho seja irrenunciável por motivos que vão para além de um certo sentido da responsabilidade: é irrenunciável também porque faz parte do respeito à chamada divina recebida com o Baptismo.
Ora bem, se a educação é uma actividade primordialmente paterna e materna, qualquer outro agente educativo é-o por delegação dos pais e subordinado a eles. «Os pais são os primeiros e principais educadores dos seus próprios filhos, e neste campo têm inclusivamente uma competência fundamental:  são educadores por serem pais.  Partilham a sua missão educativa com outras pessoas e instituições, como a Igreja e o Estado. No entanto, isto deve fazer-se sempre aplicando correctamente o princípio da subsidiariedade»[i].


J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] João Paulo II,  Carta às famílias,  2-II-1994, n. 16.

Diálogos apostólicos

Diálogos



Sim...é verdade...

A maior, a mais extraordinária graça que Jesus Cristo nos alcançou com a Sua Morte e Ressurreição é esta:

Que possamos considerar-nos Filhos de Deus porque o somos de facto.














ama, 2011.04.13

Deus que se revela nos outros

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Temos de um modo geral todos nós, uma grande facilidade em julgarmos os outros, em estabelecermos parâmetros e “verdades” sobre os demais, convencendo-nos que eles são exactamente como nós os vemos e sentimos.

Poderíamos olhar para nós verdadeiramente, e logo perceberíamos que, a face que apresentamos não reflecte a maior parte das vezes a nossa interioridade, e muito mais até, quando nos referimos à nossa prática religiosa.

E é bem verdade que devíamos, devemos, ser testemunhas a todo o tempo do dom da Fé que nos foi dado, da alegria da vida que em nós foi criada, da certeza de sabermos, acreditarmos que o nosso Deus está sempre connosco, mas a verdade é que há sempre uma parte da nossa relação com Deus que apenas exprimimos na nossa intimidade com Ele.

Os momentos de oração em que sozinhos com Deus, nos baixamos na nossa fraqueza para subirmos até Ele, (mesmo em momentos de aridez), ficam nos nossos corações, e não somos capazes, a maior parte das vezes, de os transmitir, não só pela incapacidade das palavras, mas também para preservamos em nós essa doce alegria de olharmos humildemente nos olhos de Deus e nos sentirmos profundamente amados, amando-O com o Seu amor.

É assim muito fácil para os outros, (tal como nós fazemos em relação a eles), fazerem juízos sobre nós, sobre os nossos procedimentos, sobre como tantas vezes parece que o que dizemos, que o que apregoamos, não coincide com o que fazemos, com o que praticamos.

E então estabelecemos padrões, considerando que uns são orgulhosos e vaidosos, outros são falsos, outros apenas querem dar nas vistas, outros ainda nada sabem, nem têm conhecimentos, não cuidando de percebermos se essas fraquezas que lhes apontamos não são afinal um “espinho carne” 2 Cor12,7, que eles diariamente confrontam e combatem, por vezes com um esforço heróico que os leva a abdicarem de si, do seu conforto, para entregarem a Deus o seu sacrifício em penitência pelas suas fraquezas.

Sabemos lá nós dos caminhos de amor que Deus coloca a cada um, servindo-se das fraquezas, para fortalecer as forças, servindo-se do orgulho, para lutarmos pela humildade, servindo-se dum feitio adverso, para construir a Sua vontade?

É tão fácil julgar os outros, não sabendo das suas lutas diárias, da sua dedicação e empenho à conversão, das suas desilusões e tristezas quando em determinados momentos perdem essa luta, e têm de recomeçar de novo!

Resta-nos e consola-nos o amor de Deus, que quando caímos nos vai dizendo em cada momento:
«Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.» Jo 8,11

Vem isto tudo a propósito de recentemente ter tido conhecimento, que uma determinada pessoa que muito bem conheci, já falecida, lutava diariamente com as suas fraquezas, com o seu especial modo de ser, e que, num amor profundo aos seus mais chegados, foi capaz de se entregar sem medida para combater as suas fraquezas e para se dar em sofrimento pela salvação dos seus.

Essa pessoa foi capaz de, (depois de ter consultado o seu director espiritual), usar um cilício à volta da cintura, bem como flagelar-se, não como um uso espúrio do sofrimento sem sentido, mas forçosamente para se unir à Paixão de Cristo, como expiação das suas faltas e sobretudo entregando-se pela salvação dos seus.

E eu, no meu íntimo, “julguei” muito essa pessoa, o seu feitio, a sua maneira de ser, e não fui capaz de reconhecer as provações, as dificuldades, que um tal modo de ser acarreta a quem quer fazer e viver a vontade de Deus no dia-a-dia.

Não fui capaz de reconhecer que muito mais do que pedir por uma boa vida, (ao jeito do mundo), para quem se gosta, é pedir uma vida com Deus e para Deus, que dá tudo o que precisamos do mundo, e dá o todo que vai para além do mundo.

Nunca é tarde para percebermos o que devemos mudar em nós.
Nunca é tarde para percebermos que não devemos julgar, porque nunca vemos o todo daquele que julgamos.
Nunca é tarde para reconhecermos que errámos, e pedirmos perdão a Deus e a aquele a quem julgámos, mesmo que já não esteja entre nós.

Dou graças a Deus por me ter revelado este facto, e por ter colocado na minha vida essa pessoa que assim me ensina, ainda, a ser melhor, e a procurar o bem para os outros e para mim, aceitando e tentando dar de mim, tudo o que for da vontade de Deus.



Monte Real, 12 de Abril de 2011
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TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Segui-lo-ás em tudo o que te pedir”


Se de verdade desejas que o teu coração reaja de um modo seguro, aconselho-te que te metas numa Chaga de Nosso Senhor: assim terás intimidade com Ele, pegar-te-ás a Ele, sentirás palpitar o seu Coração... e segui-lo-ás em tudo o que te pedir. (Forja, 755)

Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral relaxada, sem freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com uma disciplina de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que propague contra os que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações falsas, ofensas, maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género.

Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos esconder, sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com esse Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos a elas como as pombas que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das rochas na hora da tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a intimidade de Cristo: e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu rosto formoso, porque os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que receberam a graça do Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida eterna.

Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as paixões se calam definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia de procurar Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do seu amor nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência disso, deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem, Satanás, não se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a alma arde inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais difícil, mas que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que seja em pouco – poderá lançar naquela consciência a grave tentação do desespero.
(Amigos de Deus, nn. 301–303)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Temas para a Quaresma 36


Tempo de Quaresma


Continuação

As formas de penitência não se excluem mas completam-se mutuamente

13. É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade (Normas publicadas com data de 28 de Janeiro de 1985).

Cont./

snl, 2011.04.13

Medicina e Apostolado - Queres ser médico? 5

Medicina e Apostolado
Continuação
Como um médico descrente há-de responder diante de Deus pela sua própria vida, isto é lá com ele. O que é certo é não poder a sociedade e o doente confiar num médico que não sente a responsabilidade em face do Eterno Juiz. Como poderia eu confiar no médico materialista que não crê nem em Deus nem na alma, e que pretende, de acordo com um colega francês materialista, que o “homem é um tubo digestivo aberto nas duas pontas?”. - Quê! Isso é o homem? Isso e nada mais? Como há-de tratar-me semelhante médico? E um médico para quem Deus eterno e a alma não existem tratará com a mesma dedicação os seus doentes ricos e pobres? Não dará ele, em certas circunstâncias, aos seus pacientes conselhos capazes de comprometer a integridade da sua alma, e dos seus costumes?

(tihamer toth, A profissão do Médico) [i]
Cont/


[i] Monsenhor Tihamer Toth nasceu em Szolnok (Hungria) em 1889. Estudou na Universidade de Pázmány, em Budapeste, e foi ordenado sacerdote em 1912.
Em 1916, começou um programa de rádio famoso que se tornou famoso no país. Em 1924, foi nomeado professor de Pedagogia na Universidade de Pázmány e, em 1931, foi escolhido para ser director do seminário de Budapeste. Foi sagrado bispo em 1938, mas faleceu pouco depois, em 1939. Em 1943, iniciou-se o processo para a sua beatificação.

O crocodilo e a vergonha (Afonso Cabral)


Navegando pela minha cidade

Para se encontrar com facilidade a especiaria culinária mais cara do mundo é preciso ir à Rua Cimo de Vila que desce, quase a pique como se fosse uma cascata, da Praça da Batalha até ao entroncamento das ruas do Cativo e Chã. Todos estes nomes são de uma ruralidade antiga; talvez a cidade ainda não chegasse completamente até ali há duzentos ou trezentos anos.

A especiaria mais cara do mundo é o açafrão. Trata-se de estigmas de flores e para se ter um quilo são necessárias mais de cem mil. Assim, um quilo de Spanish Saffron na Rua Cimo de Vila, é vendido por três mil e quinhentos euros. E foi lá que o fui comprar. Claro que é vendido em caixinhas de plástico com um grama por três euros e cinquenta cêntimos e comercializado por indianos que o compram à P.&B (FOODS) LTD – PLANETREES ROAD - BRADFORD – ENGLAND.
Um pouco mais abaixo desta lojeca de especiarias exóticas encontra-se a CASA CROCODILO – Há mais de meio século – vende solas e cabedais. Hoje as lojas comerciais vendem produtos com Certificados de Origem e de Qualidade que ninguém controla, como muito menos se controla a intensa e obscena exploração de crianças e adultos que em regime de escravatura manufacturam tais produtos na Índia, na China e em outros países asiáticos. Esta, que vende solas e cabedais há mais de meio século, tem um Certificado de Origem e de Qualidade genuíno e que não engana ninguém: um enorme crocodilo embalsamado com cinco metros de comprimento, de boca aberta e duas fileiras de terríveis dentes brancos, sobrevoa e impõe-se a qualquer cliente. Pendurado do tecto e vindo, há mais de cinquenta anos da Amazónia, atesta com a sua imponente presença a melhor qualidade das solas e dos cabedais.
Quase em frente o SUPER RÁPIDO – MANUEL SAPATEIRO – anuncia a sua qualidade em verso: 
                                 P’RA CALÇADO CONSERTAR
                                 CASACOS, CARTEIRAS,PINTAR
                                 ESTE RÁPIDO, É O PRIMEIRO
                                 NÃO DECIDA NO ESCURO!...
                                 QUER UM TRABALHO SEGURO?
                                 VENHA AO “MANEL SAPATEIRO”!!!

O que é extraordinário é a coincidência do último e recentíssimo Prémio Literário Correntes d’ Escritas (22 de Fevereiro 2011) ter sido atribuído a Pedro Tamen pela sua obra de poesia O Livro do Sapateiro[1]. Como o próprio disse é a metáfora do poeta que escreve para os outros, os outros que não conhece, com a obscura esperança de que aquilo sirva…como o sapato que vai encaixar num pé desconhecido[2].
Mais a menos a meio da rua, do lado esquerdo no sentido descendente ergue-se uma magnífica fachada rococó em granito da Igreja da Ordem do Terço (séc. XVIII). O enorme portão verde estava fechado. Porque vinha a pensar nos certificados de origem e no crocodilo gigantesco recordei, ao chegar aquele templo fechado, que “Deus não tem necessidade de pôr uma marca de origem nas coisas, porque todas elas têm uma só origem”[3]. Nas escadas de acesso à Igreja cerca de trinta homens e algumas mulheres conversavam e parecia que esperavam que a porta se abrisse. A enorme porta do templo não se abriu, mas às onze horas em ponto abriu-se uma pequena porta lateral em que ainda nem tinha reparado. Silenciosamente aquelas pessoas foram entrando e, por último, entrei eu atrás delas. Subi um lanço de escadas e encontrei-me numa sala com mesas e cadeiras onde já vários homens comiam uma sopa e um prato de arroz com carne. Atrás de um balcão uma senhora de bata branca ia dando os tabuleiros com esta refeição. A sala era branca. Um pequeno crucifixo pontuava uma das paredes. O silêncio, o respeito e atenção na refeição eram tais que me pareceu que ali havia algo de sagrado. E havia. Ali não se escrevia para os outros, ali servia-se e alimentava-se os outros. Ali fazia-se poesia sacra.
Por me sentir como que um ateu numa Igreja retirei-me devagarinho, para nada profanar com a minha presença. Já cá fora, na loja em frente perguntei ao dono que estava à porta: “Sabe-me dizer se ali também servem jantares? Qualquer pessoa pode ir ali almoçar?” O dono da loja olhou para mim serenamente e com enorme delicadeza respondeu: O senhor vá lá se precisa, olhe que não é vergonha; por estar limpo não tenha vergonha de lá ir; ninguém pergunta nada.

 Afonso Cabral


[1] Pedro Tamen – O Livro do Sapateiro – D. Quixote
[2] Público – 1 de Março de 2011 – Cartas à Directora – pág. 38
[3] Jacques Leclercq – Diálogo do Homem e de Deus – Colecção Éfeso – 1965 – pág. 45

Bento XVI e a religiosidade popular

Duc in altum
PAPA DESTACA IMPORTÂNCIA DE DIMENSÕES POPULARES DA RELIGIOSIDADE

Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que as práticas populares de religiosidade cristã não podem ser consideradas como “algo secundário” na vida da Igreja Católica.

O Papa falava diante dos membros da Comissão Pontifícia para a América Latina (CPAL), no final da sua assembleia plenária, este ano dedicada ao tema «A incidência da piedade popular no processo de evangelização da América Latina».

Para Bento XVI esta é uma área que se constitui como “espaço de encontro com Jesus Cristo” e “uma forma de exprimir a fé da Igreja”.

“Para levar a cabo a nova evangelização na América Latina, dentro de um processo que impregne todo o ser e agir do cristão, não se podem deixar de lado as múltiplas demonstrações da piedade popular”, sublinhou o Papa.

Bento XVI disse mesmo que “todas” as demonstrações da religiosidade popular, se “bem canalizadas e devidamente acompanhadas, propiciam um frutífero encontro com Deus, uma intensa veneração do Santíssimo Sacramento, uma profunda devoção à Virgem Maria”.

“Que tudo isso sirva também para evangelizar, para comunicar a fé, para aproximar dos sacramentos os fiéis, para fortalecer os elos de amizade e de união familiar e comunitária, assim como para incrementar a solidariedade e o exercício da caridade”, desejou.

O Papa pediu ainda que a piedade popular “não se reduza a uma simples expressão cultural de uma determinada região”, pelo que “tem de estar em estreita relação com a sagrada liturgia, a qual não pode ser substituída por nenhuma outra expressão religiosa”.

“Não se pode negar que existem certas formas desviadas de religiosidade popular que, longe de fomentar uma participação activa na Igreja, pelo contrário, criam confusão e podem favorecer uma prática religiosa meramente exterior, desligada de uma fé bem enraizada e interiormente viva”, alertou.

O objectivo geral do encontro da CPAL foi reflectir sobre o significado e o alcance da piedade popular nos cinco séculos de cristianismo na América Latina, juntando cerca de quarenta participantes entre membros e consultores do organismo do Vaticano.


 INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 12.04.2011

ORAÇÃO E MÚSICA

The Lord is My Shepherd (Psalm 23)  - bsanby29



Evangelho do dia e comentário

Quaresma - V Semana


Evangelho: Jo 8, 31-42

31 Jesus disse então aos judeus que creram n'Ele: «Se vós permanecerdes na Minha palavra sereis verdadeiramente Meus discípulos, 32 conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres». 33 Eles responderam-Lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravosde ninguém; como dizes Tu: Sereis livres?». 34 Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35 Ora o escravo não fica para sempre na casa, mas o filho é que fica nela para sempre. 36 Por isso, se o Filho vos livrar, sereis verdadeiramente livres. 37 Bem sei que sois descendentes de Abraão, mas procurais matar-Me porque a Minha palavra não penetra em vós.38 Eu digo o que vi em Meu Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai». 39 Eles replicaram: «O nosso pai é Abraão». Jesus disse-lhes: «Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão. 40 Mas agora procurais matar-Me, a Mim, que vos disse a verdade que ouvi de Deus. Abraão nunca fez isto.41 Vós fazeis as obras do vosso pai». Eles disseram-Lhe: «Nós não somos filhos da prostituição, temos um pai que é Deus». 42 Jesus disse-lhes: «Se Deus fosse vosso pai, certamente Me amaríeis porque Eu saí e vim de Deus. Não vim de Mim mesmo, mas foi Ele que Me enviou

Meditação:

Mas, que fez Ele?

Ele, a única coisa que fez foi dizer a verdade. Por isso O acusam, por ter dito a verdade.

Mas é que eles não sabem o que é a verdade. Nem o Pretor romano, homem culto, sabe o que é a verdade.

Para mim, a verdade, és Tu, Senhor, a única, a completa, a definitiva verdade.
Ouvindo-te oiço a Verdade; seguindo-te sigo a Verdade; mantendo-me junto de Ti, tendo-te na minha alma em graça, também eu, por Tua graça, estou com a Verdade.


Vale a pena estar do Teu lado.


É o lado vencedor e da verdadeira liberdade: a Verdade triunfará, a Verdade tornar-vos-á livres!


(ama, meditação sobre Jo 8, 31-42, 2010.03.25)