Oh pobre coração
o meu,
que se atém a tantas coisas,
e afinal só Uma interessa.
Oh pobre coração,
o meu,
que sonha com tantas riquezas,
que afinal são só pobrezas.
Oh pobre coração,
o meu,
que se enche de orgulho e vaidade,
e afinal só se encontra,
na humilde simplicidade.
Oh pobre coração,
o meu,
que dos outros faz julgamentos
quando deveria arrepender-se,
apenas dos seus lamentos.
Oh pobre coração,
o meu,
que se quer já tão adulto,
e deveria ser tão criança.
Oh pobre coração,
o meu,
que se atormenta em desesperos,
quando deveria viver na fé,
confortar-se na esperança.
Oh pobre coração,
o meu,
tão cheio de mágoas e dores,
quando deveria viver no perdão,
e estar cheio de louvores.
Oh pobre coração,
o meu,
que fala sem nada dizer,
quando deveria prostrar-se
entregue em oração.
Oh pobre coração,
o meu,
que caminha cego o caminho,
quando deveria ver
que Ele nunca o deixa sozinho.
Oh pobre coração,
o meu,
encerrado na fatalidade,
quando deveria viver,
apenas e só na verdade.
Oh pobre coração,
o meu,
que bate neste meu peito,
que se pensa tão correcto,
e apenas é imperfeito.
Oh rico coração,
o meu,
que apesar do seu horror,
foi chamado a ser morada,
de Jesus Cristo,
o Senhor.
Monte Real, 3 de Novembro de 2010
Publicado por JMA em http://queeaverdade.blogspot. com/2010/11/oh-pobre-coracao. html
o meu,
que se atém a tantas coisas,
e afinal só Uma interessa.
Oh pobre coração,
o meu,
que sonha com tantas riquezas,
que afinal são só pobrezas.
Oh pobre coração,
o meu,
que se enche de orgulho e vaidade,
e afinal só se encontra,
na humilde simplicidade.
Oh pobre coração,
o meu,
que dos outros faz julgamentos
quando deveria arrepender-se,
apenas dos seus lamentos.
Oh pobre coração,
o meu,
que se quer já tão adulto,
e deveria ser tão criança.
Oh pobre coração,
o meu,
que se atormenta em desesperos,
quando deveria viver na fé,
confortar-se na esperança.
Oh pobre coração,
o meu,
tão cheio de mágoas e dores,
quando deveria viver no perdão,
e estar cheio de louvores.
Oh pobre coração,
o meu,
que fala sem nada dizer,
quando deveria prostrar-se
entregue em oração.
Oh pobre coração,
o meu,
que caminha cego o caminho,
quando deveria ver
que Ele nunca o deixa sozinho.
Oh pobre coração,
o meu,
encerrado na fatalidade,
quando deveria viver,
apenas e só na verdade.
Oh pobre coração,
o meu,
que bate neste meu peito,
que se pensa tão correcto,
e apenas é imperfeito.
Oh rico coração,
o meu,
que apesar do seu horror,
foi chamado a ser morada,
de Jesus Cristo,
o Senhor.
Monte Real, 3 de Novembro de 2010