01/08/2012

Leitura espiritual para 01 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário









T. Comum – XVII Semana



Stº Afonso Maria de Ligório – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 13, 44-46

44 «O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que, quando um homem o acha, esconde-o e, cheio de alegria pelo achado, vai e vende tudo o que tem e compra aquele campo. 45 O Reino dos Céus é também semelhante a um negociante que busca pérolas preciosas 46 e, tendo encontrado uma de grande preço, vai, vende tudo o que tem e a compra.

Comentário:

Tesouros fabulosos e pérolas de alto preço, estes são dois exemplos que o Senhor dá para descrever o Reino dos Céus.

Quem rejeita um tesouro encontrado?

Quem não ficaria contente com uma pérola de grande valor?

Não é verdade que alguns, talvez muitos, estariam dispostos a qualquer sacrifício para entrarem na plena posse do tesouro ou da pérola?
Isto não por ganância mas porque o bem a alcançar justifica o esforço.

Bem! Se o Reino dos Céus é muito superior àqueles bens, como não fazer tudo ao nosso alcance para o conquistar?

(AMA, comentário sobre Mt 13, 44-46, 2010.07.28)

MIlagres!!!

Há duas semanas, como é sabido, lavraram grandes incêndios na Ilha da Madeira e ao ver as imagens na televisão alguém se deu conta que uma determinada casa estava em perigo eminente.



Algumas pessoas puseram-se imediatamente a rezar a pagela a D. Álvaro del Portillo, pedindo a sua intervenção para que se salvasse a casa






No dia seguinte, viram-se as fotos – de satélite - que se juntam. Nelas se vê claramente que no meio da devastação a casa estava incólume! Um telefonema para a Madeira confirmou o facto:

nem uma única porta ou janela queimadas!

O local antes do incêndio.

Depois!

Incólume!!!


O único comentário possível que me ocorre é: 


Non est abbreviata manus Domini’

O que, em português corrente, se poderia dizer: 

‘O poder de Deus não diminuiu’, ou como o povo: ‘Deus não dorme’.


Toque de finados

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a
O coração é como um sino
Que dobra a finados:
. Três toques para o homem
. Quatro se for mulher
Ficamos a assim informados
Se quem morreu e partiu,
Foi um homem
Ou uma mulher.

(Desde pequeno que sei
Quem acaba de morrer
Quatro toques: foi mulher.)

Se for homem, são três toques
É assim na minha torre.

Ah! quando alguém morre
Lá toca o coração
Como um sino em cantochão.

E a alma corre, corre
Num desenfreado latir.

Quem acaba de partir?
Até posso nem saber
Mas… quatro toques… foi mulher!

Porto, 2012.07.18











Cremação


É coerente com a fé cristã espalhar as cinzas do defunto na natureza?

Converteu-se numa prática frequente. Não é acaso uma expressão panteísta? É a melhor maneira de expressar a fé na ressurreição da carne?

Bento XVI: "Fugi do culto aos ídolos, não deixeis de fazer o bem"

A Conferencia Episcopal Italiana presentou a nova edição em língua italiana do Rito das exéquias, publicada pela Librería Editrice Vaticana, na qual considera que a cremação fica concluída quando se deposita a urna no cemitério, e afirmam que a possibilidade em algumas legislações de espalhar as cinzas produz "não poucas perplexidades sobre a sua plena coerência com a fé cristã".

"Ainda que algumas legislações permitam espalhar as cinzas na natureza ou conserva-las em lugares diversos do cemitério, "estas práticas produzem não poucas perplexidades sobre a sua plena coerência com a fé cristã, sobre todo quando remetem para concepções panteístas o naturalistas", indica o novo ritual.

Mons. Angelo Lameri, membro do Departamento Litúrgico nacional da Conferência Episcopal Italiana, explicou que o tema da cremação se colocou num apêndice à parte para sublinhar que a Igreja, "ainda que não se oponha à cremação dos corpos, quando não se faz in odium fidei, continua a considerar que a sepultura do corpo dos defuntos é a forma mais adequada para expressar a fé na ressurreição da carne assim como para favorecer a lembrança e a oração de sufrágio por parte de familiares e amigos".

Segundo se indica neste capítulo, excepcionalmente, os ritos previstos na capela do cemitério ou ante a tumba podem celebrar-se no próprio lugar da cremação e recomenda-se também o acompanhamento do féretro ao dito lugar, segundo informou o Vaticano.

Partilhar o luto
Esta segunda edição do rito também se refere ao momento da visita à família, que não se contemplava na edição anterior. Mons. Lameri explicou que "para um sacerdote, é um momento para partilhar a dor, escutar aos familiares afectados pelo luto, e conhecer alguns aspectos da vida da pessoa defunta com o fim de oferecer um memorial correcto e personalizado durante a celebração das exéquias".

Também se propõem novos textos para o momento de cerrar o ataúde, adequados a diversas situações: para uma pessoa de idade, para uma pessoa jovem, para quem morreu inesperadamente, etc., e acrescentou-se uma ampla proposta de formulários para a oração dos fiéis.

Mons. Alceste Catella, presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia, assinalou que este livro "atesta a fé dos crentes e o valor do respeito para com os defuntos, o respeito pelo corpo humano inclusive quando já não tem vida". "Testemunha a forte exigência de cultivar a memória, de ter um lugar certo em que depositar o cadáver ou as cinzas, com a certeza profunda de que isto é autêntica fé e humanismo autêntico", concluiu.

Actualizado 3 Abril 2012


(Trad. AMA)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 206


À procura de Deus


Ouvir não é escutar.
Como gostar não é amar.

Aprendei a fazer o bem

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria Escrivá

Quando estiveres com uma pessoa, tens de ver nela uma alma: uma alma que é preciso ajudar, que é preciso compreender, com quem é preciso conviver e que é preciso salvar. (Forja, 573)

Agrada-me citar umas palavras que o Espírito Santo nos comunica pela boca do profeta Isaías: discite benefacere, aprendei a fazer o bem. (...)

A caridade para com o próximo é uma manifestação do amor a Deus. Por isso, ao esforçarmo-nos por melhorar nesta virtude, não podemos fixar nenhum limite. Com o Senhor, a única medida é amar sem medida, pois, por um lado jamais chegaremos a agradecer suficientemente o que Ele tem feito por nós e, por outro, assim se revela o mesmo amor de Deus às suas criaturas: com excesso, sem cálculo, sem fronteiras.

A misericórdia não se limita a uma simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. (Amigos de Deus, 232)